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INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO

CAMPUS BOM JESUS DA LAPA


CURSO ENGENHARIA AGRONÔMICA
SILVICULTURA
Grupo: Mata Atlântica
Discentes: Lucas Gabriel Lopes, Rafael Lopes, Raiany Trindade e Simara Dias
Docente: Prof. Emerson Alves dos Santos

LEVANTAMENTO DENDRIOMÉTRICO

Dendrologia é uma importante área do conhecimento da silvicultura, e está dedicada à análise das plantas lenhosas,
especialmente as que são relevantes para a economia. Com as informações geradas é possível obter vários conhecimentos sobre
as espécies, possibilitando a estimação de recursos florestais de um único indivíduo ou população, seja para fins comerciais ou de
pesquisa. Na tabela abaixo estão contidas as principais informações relacionadas às espécies de árvores do Bioma Mata
Atlântica. Avaliação do Componente Curricular – Silvicultura.
Espécie: Nome Comum Pau-Brasil
Caesalpinia echinata Clima: Tropical, ambientes úmidos;
Solo: Ocorre naturalmente nos tabuleiros do Pliopleistoceno do Grupo Barreiras. Esses solos
geralmente apresentam baixa fertilidade química natural, são bem drenados e apresentam textura
que varia de arenosa a franca.
Características Distribuição geográfica: Abrange os estados: do Rio de Janeiro, Espirito Santo, Bahia, alagoas,
Gerais Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Estádio sucessional: Espécie Clímax.

Tronco:Geralmente curto, tortuoso e aculeado. Fuste geralmente curto, atingindo


excepcionalmente 15 m de comprimento na floresta primária, com pequenas sapopemas na base.
Raízes: Tabular.
Folhas: Compostas, alternas, com 6 a 10 pares de pinas alternas, com 10 a 20 folíolos sésseis e
Características presença de espinhos abaixo da ráquis.
Morfológicas
Flores:Amarelo-douradas, perfumadas, a pétala maior com mancha vermelho-escura no centro,
reunidas em panículas terminais.
Frutos: Vagem capsulada pardo-avermelhada, que medem 5 a 8 cm de comprimento por 2,5 cm
de largura, coberta externamente de múltiplas cerdas curtas e rígidas, com deiscência explosiva e
1 a 2 sementes.
Sementes: Elíptica, lisa, chata, de contorno irregular, medindo, em média, 17 mm de comprimento
por 15 mm de largura, de coloração castanha, com pontuações de diferentes tonalidades.

Aspectos madeireiros: Usada em construção civil, em ripa, caibro, tabuado; carpintaria, móveis,
tornearia, mourões e em dormentes. Atualmente, sua madeira é muito utilizada na fabricação de
instrumentos musicais, principalmente, na confecção de arco de violino, por apresentar muita
flexibilidade; é uma espécie altamente promissora na produção de energia, proporcionando lenha
de boa qualidade.
Uso
Aspectos não madeireiros: Produz importante tintura, denominada Brasil ou brasileto, cor de
vinho, usada em tinturaria. Suas favas dão cerca de 48% de tanino.Apresenta propriedades
medicinais, sendo o lenho adstringente, corroborante e secante, odontálgico e tônico.
Muito usada em paisagismo de parques, praças, jardins e em arborização urbana, além de ser
usada em reflorestamento para reconstituição de ecossistemas degradados.
Valor (R$ m³/ 10.000,00.
madeira)
Espécie: Nome Comum Pinheiro-do-Paraná
Araucaria angustifolia
Clima: Temperado úmido, subtropical úmido e subtropical de altitude;
Solo: Os solos ideais são aqueles com horizonte A bem desenvolvido, com alto conteúdo de cálcio
e magnésio, ou alta porcentagem de saturação de bases, profundos, friáveis, porosos, bem
drenados, com boa capacidade de retenção de água e de textura franca a argilosa, são condições
ideais para o desenvolvimento dessa espécie.
Características Distribuição geográfica: Ocorre de forma natural no Brasil e em pequenas manchas no extremo
Gerais nordeste da Argentina, na Província de Misiones e no leste do Paraguai, no Departamento de Alto
Paraná e No Brasil, sendo encontrada no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e ainda no
sul do Estado de São Paulo, até o sul de Minas Gerais.
Estádio sucessional: Espécie secundária longeva, mas de temperamento pioneiro.

Tronco: Reto, colunar e quase cilíndrico. Fuste com até 20 m ou mais de comprimento.
Raíz: Seu sistema radicular depende do tipo do solo. Quando em latossolos a planta produz uma
raiz axial (ou pivotante) de cerca de 1,8 m de profundidade, mas cresce como sistema fasciculado
em litossolos ou solos muito úmidos, com crescimento lateral mais pronunciado.
Folhas: Simples, alternas, espiraladas, lineares a lanceoladas, coriáceas, com até 6 cm de
comprimento por 10 mm de largura.
Características
Morfológicas Flores: Dióicas; as masculinas em amento cilíndrico alongado, de 10 a 22 cm de comprimento, por
2 a 5 cm de diâmetro, com escamas coriáceas. Flores femininas em estróbilo (chamado de pinha)
ou cone subarredondado.
Frutos: Pseudofrutos reunidos em estróbilo feminino ou pinha (ovário), com 10 a 25 cm de
diâmetro, composto de 700 a 1.200 escamas, com número variável de sementes (5 a 150) e com
até 4.700 g de peso. As pinhas são encontradas nos galhos, entre 1 a 2 em cada ramo. Contudo, o
maior número de pinhas encontradas num galho foi de 14.
Sementes: São carnosas, conhecidas como pinhões, tendo 3 a 8 cm de comprimento, por 1 a 2,5
cm de largura e peso médio de 8,7 g, obovadas-oblongas, com ápice terminando com um espinho
achatado e curvo para a base.

Aspectos madeireiros: Amadeira é indicada para construções em geral, caixotaria, móveis,


laminados e vários outros usos, entre os quais tábuas para forro, ripas, caibros, fôrmas para
Uso
concreto, palitos de fósforo, lápis, carpintaria comum, marcenaria, tanoaria, molduras, guarnições,
compensado, mastros de navios, pranchões, postes, cabos de vassoura, tabuinhas para telhados,
entre inúmeros usos O uso da madeira de pinho para tábua de ressonância dos pianos é
praticamente insubstituível.
Aspectos não madeireiros: É excelente combustível de poderoso efeito calorífico, excedendo a 8
mil calorias. A casca de indivíduos adultos é indicada para energia, principalmente nos fogões
domésticos, pois queima facilmente.
Produz celulose de fibra longa, que garante papel de excelente qualidade. A resina destilada
fornece alcatrão, óleos, terebintina, breu, vernizes, acetona e ácido pirolenhoso para variadas
aplicações industriais e outros produtos químicos.
O pinhão é alimento para inúmeros animais silvestres, que também são seus dispersores. Além
disso, é uma importante fonte de proteína, sendo alimento nutritivo e fortificante, na alimentação
humana, de animais domésticos e da fauna silvestre. Pode ser consumido cru, cozido em água ou
leite, ou assado. O nó-de-pinho é aproveitado em obras de torno, de ornamentação para artefatos
caseiros e muito utilizado em peças artesanais e artística, em virtude da coloração e das formas
atraentes.
O pinhão combate a azia, a anemia e a debilidade do organismo. O cozimento das folhas é
eficiente contra a anemia e tumores. A casca, em infusão no álcool, cura cobreiros, reumatismos,
varizes e distensões musculares. O nó, a casca do caule e os brotos são usados, no tratamento
das afecções do reumatismo, dores causadas por quedas durante a gravidez, contusão ocular,
catarata, cortes, feridas, dor nos rins e doenças sexualmente transmissíveis.
Valor (R$ m³/ Entre 250 a 600 reais a depender do beneficiamento.
madeira)

Espécie: Nome Comum Angico


Piptadenia paniculata
Clima: Tipos climáticos (Koeppen): tropical (Af e Am), subtropical úmido (Cfa), mais raro em Tunas
do Paraná, PR.
Precipitação pluvial média anual: desde 1.100 mm no Estado do Rio de Janeiro a 2.000 mm no
Paraná.
Características
Solos: É considerada padrão de solos de fertilidade química baixa, vegetando naturalmente em
Gerais solos úmidos e de drenagem lenta e com textura de arenosa a franca.
Distribuição geográfica: Ocorre de forma natural no Brasil, nos seguintes Estados: Bahia,
Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Estádio sucessional: Espécie secundária inicial.

Tronco: Geralmente tortuoso, com acúleos dispersos e ralos. Fuste curto com até 8 m de
comprimento.
Raiz: A planta jovem forma tubérculos lenhosos pequenos na raiz principal, que é pivotante e
acentuada em relação às laterais. Na planta adulta não se encontra mais tubérculos e as raízes
superficiais são mais desenvolvidas.
Folhas: Compostas, com 3 a 4 pares de pinas, folíolo mais raquis de 6 a 15 cm de comprimento,
folíolo relativamente grande de 1 a 2,5 cm de comprimento por 0,5 a 1 cm de largura, com grossa
glândula séssil, orbicular na base superior do pecíolo e uma menor nos extremos raquial e pinar.
Características Pinas com ráquis pubérulo no bordo superior, com 6 a 10 pares de folíolos.
Morfológicas
Flores: Pequenas, sésseis, brancas ou bege, perfumadas, em inflorescências em espigas
filiformes, delgadas, reunidas em panículas apicais ou subapicais de até 10 cm de comprimento,
que ultrapassam a folhagem.
Fruto: Legume não moniliforme, com margens retas, compresso-achatado, de deiscência bivalve,
com 10 a 20 cm de comprimento, de coloração marrom.
Semente: Castanha achatada, elíptico-oval, sem asa, transversal, sem endosperma e embrião
com plúmula diferenciada em pinas.

Aspectos madeireiros:Geralmente uso local, em tabuado, carpintaria, marcenaria, obras


externas, esteios, mourões, vigas e cabos de ferramentas; é uma espécie recomendada para
produção de lenha.
Uso
Aspectos não madeireiros: Fornece pólen e néctar em pequenas quantidades. Recomendada
para a recuperação de solos de baixa fertilidade química e revegetação de áreas
degradadas.

Valor (R$ m³/ 600 reais o m³ à tora, e serrada 1500,00.


madeira)

Espécie: Nome Comum Jacatirão-Açu


Miconia
Clima:Tropical; subtropical de altitude e subtropical úmido.
cinnamomifolia
Precipitação pluvial média anual: desde 1.100 mm no Estado do Rio de Janeiro a 2.700 mm no
Estado de São Paulo.
Solo:Ocorre naturalmente em vários tipos de solos, entre os quais em areia quartzosa.
Características
Normalmente, os solos apresentam boa drenagem e textura que varia de arenosa a areno-
Gerais argilosa.
Distribuição geográfica:Ocorre de forma natural no Brasil, nos Estados: Espírito Santo, Minas
Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo.
Grupo sucessional:O fato da espécie produzir banco de sementes no solo a caracterizaria como
pioneira, mas a forma de crescimento situa a espécie como secundária inicial. Ocorre nas
associações mais evoluídas da vegetação secundária: capoeirões e florestas secundárias situados
nas encostas enxutas e íngremes, principalmente em altitudes de até 200 m. é uma espécie
especialista de pequenas clareiras. Como árvore rara, pode ser encontrada também nas clareiras
da floresta primária.

Tronco: Reto e levemente cônico, geralmente curto. Fuste com até 12 m de comprimento.
Características Raiz: Suas raízes desenvolvem associação simbiótica com fungos arbusculares, apresenta sstema
Morfológicas radicular profundo em solos de textura média à arenosa, sendo bastante agressivo.
Folhas: Opostas, simples, ovais a elípticas, lâmina foliar com 5 a 12 cm de comprimento, por 4 a 5
cm de largura, coriáceas, com pecíolo de 1 a 2,5 cm de comprimento, com pseudo-estípulas
interpeciolares; base aguda levemente decorrente, ápice agudo curtamente acuminado, nervuras
finamente reticuladas, margem levemente revoluta e espessa; nas folhas maduras, ambas as faces
são glabras.
Flores: Pequenas, brancas viçosas, em panícula densa terminal e multifloral, com até 10 cm de
comprimento, perfumadas; o ovário é tri-locular.
Fruto: Pequena baga com coloração atro-violácea-escura, com quase dez sementes por lóculo.
Semente: Muito pequena, de cor avermelhada.

Uso Aspectos madeireiros: Pode ser usadas em construção civil, ripas, sarrafos, suportes de lajes e
alinhamentos, carpintaria, tabuado em geral e em obras internas; mourões de cerca, dormentes,
postes e laminação. Potencialmente apta para conversão em carvão vegetal e para lenha.
Aspectos não madeireiros: Adequada para celulose de fibra curta. A casca produz matéria
tintorial de cor preta, usada em Santa Catarina, para tingir as redes de pesca, quando eram feitas
de algodão. Apresenta tanino na casca, usada em curtume.
A forragem apresenta 10,5% de proteína bruta e 7% de tanino, sendo utilizada na alimentação
animal. É uma planta melífera, com produção de pólen e néctar, sendo muito utilizada e atividade
apícola.
Recomendada para parques e arborização urbana, além de ser recomendada para revegetação,
devido ao papel que desempenha na sucessão secundária como espécie rústica e colonizadora,
com expressivo significado para recuperação de áreas degradadas, principalmente em solos
recentemente revolvidos.
Valor (R$ m³/ Após o beneficiamento, cerca de R$ 380,00/m³.
madeira)

Espécie: Nome Comum Jacarandá-da-Bahia

Dalbergia nigra Clima: Tropical, litoral da Bahia, semi-árido subtropical de altitude.


Solo: Em solos de baixa fertilidade química (tabuleiros) e com pH superior a 5,2, ocorrem solos
argilosos e argilo-arenosos, profundos e de boa drenagem. Nos solos mais férteis, onde a floresta
é mais densa, ocorre menor número de árvores e com fuste mais fino. Não é exigente em fósforo
Características (P) e prefere solos com baixo teor de alumínio (Al). Foi introduzido com sucesso na Amazônia, em
Gerais solos com textura argilosa a muito argilosa – Latossolo Amarelo distrófico (Latossolo Amarelo
distrófico) e no Paraná, em solo argiloso – Latossolo Vermelho distroférrico (Latossolo Roxo
distrófico).
Distribuição geográfica: É encontrada de forma natural no Brasil, nos seguintes Estados: Bahia
Espírito Santo, Minas Gerai, Rio de Janeiro e São Paulo.
Estádio sucessional: Espécie secundária tardia.

Tronco: Tortuoso e irregular. Fuste com até 10 m de comprimento.


Raiz: Pivotante profunda;
Folhas: Compostas, alternas, paripinadas, com 10 a 20 folíolos, com 0,7 a 2,5 cm de comprimento
por 0,4 a 1,0 cm de largura; os folíolos quando jovens, apresentam-se pilosos, e quando adulto,
glabros.
Características
Flores: Branco-amareladas, perfumadas, com 0,5 a 1,0 cm de comprimento, reunidas em cachos
Morfológicas
axilares de até 6 cm de comprimento, dando origem a panículas de até 20 cm.
Fruto: Sâmara elíptica ou oblonga, plana, membranácea, indeiscente, com 3 a 8 cm de
comprimento e 18 a 22 mm de largura, estipe com 3 a 5 mm de comprimento, em geral com uma
semente, mas podendo também conter até duas sementes centrais.
Sementes: Castanhas, lisas, reniformes, achatadas e pequenas, de testa delgada,
membranáceas. Pormenores morfológicos e anatômicos das sementes dessa espécie são
encontrados em Paoli (1991).

Aspectos madeireiros: A madeira do, é indicada para fabricação de móveis de luxo, folhas
faqueadas decorativas para painéis, revestimento de móveis, caixas de rádio e de televisor (até há
algum tempo), peças torneadas, cabos de escovas, cabos para peças de cutelaria, para entalhe,
marchetaria, peças de adorno, mesas de bilhar, carroçaria; em construção civil (caibro, forro, ripa,
Uso tabuado, taco e vigamento). É usada, também, na fabricação de instrumentos musicais e de caixas
de pianos.
Aspectos não madeireiros: Tem uso medicinal, pois foram encontrados dalbergiones
especialmente. R-3,4-dimethoxydalbergione e seu quinol são responsáveis pelos efeitos
sensibilizantes, foram encontrados, ainda, compostos fenólicos nas amêndoas e nos tegumentos
dessa espécie. É tradicionalmente usada na confecção de várias peças artesanais. Além disso, é
bastante usada em arborização de praças, parques e de avenidas. É recomendada na
recuperação do solo, por depositar razoável camada de folhas.

Valor (R$ m³/ Cerca de US$ 5 mil dólares o metro cúbico serrado.
madeira)

Nome Comum Ipê-amaralo-miudo


Espécie:
Tabebuia
Clima: Tropical chuvoso, com verão seco a estação chuvosa se adiantando para o outono.Tropical
chrysotricha
úmido de savana, com inverno seco.Subtropical úmido, com verão quente, temperado sempre
úmido, com verão suave e inverno com geadas freqüentes. Subtropical úmido, de inverno seco e
verão quente e chuvoso esubtropical de altitude, com verões chuvosos e invernos frios e secos.
Precipitação pluvial média anual: de 800 mm, no Estado do Rio de Janeiro, a 2.100 mm.
Solos: Ocorre em vários tipos de ambiente, principalmente em sítios baixos, com solos úmidos e
Características profundos, com drenagem boa a regular e com textura que varia de franca a argilosa. Em plantios,
Gerais cresce melhor em solos com fertilidade química adequada, bem drenado e com textura argilosa.
Distribuição geográfica: Ocorre de forma natural no nordeste da Argentina. No Brasil, essa
espécie ocorre nos estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco,
Paraná e Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Estádio sucessional: Espécie secundária tardia ou clímax exigente de luz.

Tronco: Geralmente é tortuoso, com seção cilíndrica e base normal. O fuste mede até 10 m de
comprimento.
Raiz: O sistema radicular apresenta raiz pivotante.
Folhas: São opostas, cruzadas, compostas, digitadas, com 3 a 7 folíolos membranosos, dotados
de pecíolo longo e médio, obovados, apiculados no ápice, obtusos na base, com bordos inteiros na
metade inferior e serreados na metade superior, verdes, rugosos, piloso estrelado em ambas as
Características faces; variam de 2 a 10 cm de comprimento por 1,5 a 6 cm de largura. Apresentam nervação
Morfológicas peninérvea, com nervuras geralmente denso-piloso-estreladas em ambas as faces; são impressas
na face ventral e salientes na face dorsal.
Flores: São de cor amarelo-ouro e campanuladas, medindo de 6 a 7 cm de comprimento.
Fruto: É uma cápsula deiscente, medindo de 11 a 38 cm de comprimento e 0,8 a 2 cm de largura,
de cor ocrácea; as valvas são densamente ferrugíneo-tomentosas com pêlos ramosos e
glabrescentes com a idade.
Sementes: São pequenas, medindo de 6 a 9 mm de comprimento e 1,7 a 3,5 mm de largura, com
corpo castanho-escuro e asas pálido-sujas e membranáceas de cor castanho-esbranquiçadas ou
quase brancas, com corpo cinzento.

Aspectos madeireiros: A madeira é utilizada no fabrico de cabos de ferramentas e com múltiplas


aplicações em construção civil, obras (expostas ou externas), carpintaria, marcenaria, mastros de
barcaça, dormentes, esquadrias, vigas, forro, hidráulica, mourões, móveis, postes, tabuados e
vigamentos.
Uso Aspectos não madeireiros: É recomendada para produção de carvão. Suas flores do ipê-
amarelo-miúdo são melíferas. Da casca, obtém-se um corante para tingir tecidos como a seda e
quando em cozimento, a casca dessa espécie possui propriedades adstringentes, sendo
empregada em gargarejos contra inflamações bucais.Trata-se de um dos ipês-amarelos mais
utilizados em paisagismo, sendo muito utilizado na ornamentação de ruas.Utilizados também em
plantios em recuperação e restauração ambiental sendo recomendada para restauração de
ambiente ripário em locais não sujeitos a inundação.

Valor (R$ m³/ O valor do m³ entre R$ 4.500 e R$ 6.500.


madeira)

Espécie: Nome Comum Guapuruvu


Schizolobium
Clima: Tropical; subtropical de altitude e, no litoral de Santa Catarina ao nordeste do Rio Grande
parahybae
do Sul, subtropical úmido.
Solo: Apresenta pouca exigência no que concerne à fertilidade química do solo, já que essa
espécie ocorre naturalmente em todo o Vale do Paraíba, onde as terras são pobres em nutrientes,
deficiência causada, em parte, pela exaustão conseqüente das culturas que datam dos tempos
coloniais. Entretanto, em plantios, o guapuruvu cresce melhor em solos de fertilidade química boa,
profundos e úmidos, bem drenados e com textura que varia de franca a argilosa. Solos rasos, de
baixa fertilidade, de textura arenosa ou demasiadamente secos são inadequados para essa
Características espécie.
Gerais Distribuição geográfica:Ocorre de forma natural no Brasil, nos seguintes Estados: Bahia, Espírito
Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo.
Estádio sucessional: Espécie pioneira a secundária inicial.

Tronco: Cilíndrico, marcado por cicatrizes da afixação das folhas, podendo apresentar
sapopemas. Fuste com até 15 m de comprimento.
Raiz: As raízes são profundas, em solos permeáveis.
Folhas: Alternas, compostas, de até 1 m de comprimento, bipinadas, com até 22 pares de pinas e
pecíolo de até 15 cm.
Características Flores: Grandes, vistosas, de pétalas vivamente amarelas, reunidas em racemos terminais de até
Morfológicas 30 cm de comprimento.
Fruto: Criptosâmara deiscente, obovado-oblongo, séssil, achatado, glabro, coriáceo ou
sublenhoso, de coloração bege a marrom, quando completamente maduro e esverdeado quando
imaturo, bivalvado, com valvas espatuladas, delgadas, lisas ou rugosas por fora e reticuladas na
face interna, lembrando minúscula raquete de tênis, com 8,5 a 16 cm de comprimento e 3 a 6 cm
de largura. Na maturidade, as valvas se abrem, liberando a semente envolta pelo meso-endocarpo
alado. Contém geralmente uma semente, às vezes duas.
Semente:Lisa, brilhante, oblonga-achatada, com tegumento duro, geralmente solitária, apical,
envolta por envelope papiráceo de endocarpo (asa grande), medindo 2 a 3 cm de comprimento e
1,5 a 2 cm de largura. Na parte basal lateral, encontra-se o hilo, a micrópila, um pequeno estrofíolo
e a rafe. As sementes, semelhantes a fichas, justificam o nome popular ficheira, atribuído à árvore,
em certas regiões do País.

Aspectos Madereiros: A madeira do guapuruvu pode ser usada como miolo de painéis
compensados e na fabricação de portas, brinquedos, saltos para calçados, embalagens leves,
aeromodelismo, pranchetas, embalagem de frutas; palitos para fósforos e lápis, peças para interior,
taipa e piroga (canoa de um só tronco) para alto mar; na construção civil, pode ser usado também
como forro, tabuado e obras a eficiência de chapas de compensado e laminados produzidos com a
madeira dessa espécie, com possibilidades de emprego em móveis, fôrmas de concreto, caixotaria
pesada e leve (geladeiras, congeladores, etc). Segundo os autores, o baixo peso específico do
material não representou queda proporcional nas propriedades mecânicas.
Aspectos não madereiros: A madeira é considerada excelente para fabricação de polpa e papel
de fibra curta, levando ainda a vantagem de possuir madeira quase branca e mole. O comprimento
da fibra varia de 1,10 mm a 1,59 mm. No entanto, para a fabricação de papelão, há necessidade
de se misturar a fibra com fibras mais longas de outras espécies, evitando, assim, queda de
resistência e comprometimento do produto final. Das sementes do guapuruvu se obtém uma goma
Uso
endospérmica que possui um grupo de galactomananas com diversas proporções
manose/galactose. O guapuruvu contém tanino na casca, muito usado em curtume, para curtir
couro. A forragem dessa espécie apresenta 17% a 24% de proteína bruta e 5% a 9% de tanino. As
flores do guapuruvu fornecem pólen e néctar, com 29% de açúcar e o mel é fluído e perfumado. A
casca tem propriedade terapêutica adstringente, sendo usada na medicina popular. A espécie é
utilizada em parques, praças, jardins e na arborização de ruas, em passeio central amplo.
Valor (R$ m³/
o valor da madeira do Guapuruvu in natura, sem realização do desdobro, é de R$ 440,00 o m³,
madeira)
madeira simplesmente serrada, acima de 40cm de espessura e 2m de comprimento R$ 462,00 m³.
Espécie: Nome Comum Mogno
Swietenia
macrophylla Clima: tropical;.
Solo: Na área de ocorrência natural variam entre aqueles típicos de áreas sujeitas a alagamentos
periódicos (hidromórficos) e os solos de área de terra firme (Espodosolos), típicos da região onde
ocorrerem. Solos francos, roxos de terra firme e com textura argilosa. As condições de solo
tolerável para o mogno são variáveis, desde solos profundos pobremente drenados, solos
argilosos ácidos e pantanosos, até solos alcalinos bem drenados, oriundos de planaltos calcários,
incluindo-se solos derivados de rochas ígneas e metamórficas. Essa espécie cresce em solos
muito pobres, mas sua melhor performance é em solos profundos, férteis e bem drenados, com pH
de 6,5 a 7,5.
Características Distribuição geográfica: Essa espécie ocorre, de forma natural, em vários locais como: Belize, na
Gerais Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana Francesa, Honduras, México, Nicarágua,
Panamá e na Venezuela. E No Brasil encontra Na Amazônia, Acre, Amazonas, Maranhão;é clímax
tolerante à sombra.

Tronco: É ereto, levemente acanalado e com raízes tabulares na base. O fuste é retilíneo e
cilíndrico, e sem ramos, até 27 m de comprimento. Apresenta expansões laterais bem formadas na
base do tronco, medindo de 2 a 3 m de comprimento, raízes tabulares ou sapopemas.
Raiz: Tabular ou sapopemas.
Folhas: São compostas, arranjadas em espiral nos ramos, paripinadas, medindo de 25 a 45 cm de
comprimento. Apresentam 8 a 12 folíolos que medem de 7 a 15 cm de comprimento por 3,5 a 6 cm
de largura. Esses folíolos são opostos, ás vezes alternos, oblongos-elípticos ou oblongo- -ovados,
glabros, ondulados com margem inteira (sendo o ápice filamentoso e de consistência
membranácea ou subcoriácea, acuminado), fortemente assimétricos na base (que é mais ou
menos arredondada), sem estipulas. Quando secos, são negro-azulados. Em cima, são oliváceos,
nitídulos e levemente reticulados. Embaixo, são acastanhados e com retículo obsoleto. Os
peciólulos medem de 1 a 2 cm de comprimento e o pecíolo, 7 a 9 cm.
Características
Morfológicas Flores: São unissexuais, mas com vestígios bem desenvolvidos de sexos opostos. Apresentam
flores de ambos os sexos, na mesma inflorescência. As flores masculinas são mais abundantes
que as femininas e têm perfume bastante agradável. São também actinomorfas, medindo de 6 a 8
mm de diâmetro. O cálice é verde-amarelado e muito pequeno. Já as flores femininas são muito
parecidas com as masculinas, mas com as anteras muito pequenas, indeiscentes e sem pólen. As
flores dessa espécie são frágeis, facilmente destacáveis e caem, espontaneamente, em grande
quantidade.
Fruto: É uma cápsula lenhosa e ovóide, medindo de 10 a 22 cm de comprimento e 6 a 10 cm de
largura. É ereta e seca, com deiscência septifraga e de coloração marrom, semelhante à de
Cedrela, mas muito maior. É grossa, pentacapsular e provida de crassíssima coluna central
prismática, contendo aproximadamente 40 sementes. Válvulas capsulares (seções lenhosas)
podem ser encontradas, com freqüência, embaixo das árvores.
Sementes: São aladas, vermelho-pardacentas, leves, quase do comprimento do fruto, medindo de
8 a 25 mm de comprimento, 8 a 10 mm de largura e 3 a 4 mm de espessura (sem asa), com
núcleo seminífero basal.

Aspectos madeireiros: Devido ao conjunto de qualidades que reúne: cor variando do chocolate
muito claro ao chocolate-escuro, com freqüência desenhada, grande resistência ao apodrecimento,
mesmo dentro d’água, resistência ao fendilhamento e ao empenamento, madeira moderadamente
pesada e de notável trabalhabilidade – o mogno é uma das mais reputadas madeiras do mercado
mundial, utilizada na fabricação de mesas, cadeiras amplamente respeitado no segmento.
Equivalente ao mogno verdadeiro das Antilhas (Swietenia mahogany), o mogno-brasileiro
apresenta a mesma utilidade, sendo uma das madeiras mais procuradas para exportação e
empregada, no País, na fabricação de mobiliário de luxo e portas entalhadas. É também usado em
lambris, compensados e construção civil, decoração de interiores, painéis, réguas de cálculo,
objetos de adorno, esquadrias, folhas faqueadas decorativas e laminados, contraplacados
especiais, instrumentos científicos de alta precisão, acabamentos internos em construção civil
como guarnições, venezianas, rodapés, molduras, assoalhos, indústria de aviação, e para fazer
instrumentos musicais, especialmente pianos.
Aspectos não madeireiros:A casca do mogno é usada como tintura de roupas e em curtume.A
árvore é muito ornamental, podendo ser usada, com sucesso, na arborização de parques e de
grandes jardins. O mogno tem sido utilizado na arborização urbana de Brasília, DF. Nessa área,
Uso
alguns indivíduos já ultrapassam a altura de um prédio de seis andares. Plantios para recuperação
e restauração ambiental: na América Tropical, o mogno está entre as espécies pioneiras usadas
para reocupar terras degradadas pela agricultura.

A depreciação do valor comercial da tora do mogno-brasileiro, atualmente cotada em torno de US$


Valor (R$ m³/
900,00 o metro cúbico, pela perda de dominância apical, quando atacado pela lagarta Hypsipyla
madeira)
grandella, sob condições de monocultivo, é fato bastante conhecido. Sendo de R$ 5.000 a R$
10.000 o m³ (o valor pode variar de acordo com o corte que desejar).

Espécie: Nome Comum Imbuia


Ocotea porosa 
Clima: subtropical úmido; temperado úmido.
Solos: Ocorre naturalmente em diversos tipos de solos. Em solos de baixa fertilidade química, com
altos teores de alumínio (Al) e em solos com fertilidade química entre média e elevada. Em plantios
experimentais, tem crescido melhor em solos com propriedades físicos adequadas, como férteis,
profundos, bem drenados e com textura argilosa;
Distribuição geográfica: Ocorre de forma natural no Brasil, nos seguintes estados, Goiás, Minas
Características Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo;
Gerais
Estádio sucessional: Secundária tardia ou clímax tolerante à sombra.

Tronco: Tortuoso, irregular, com excrescências globosas típicas, “os-papos-de-imbuia”. Fuste


comumente curto, normalmente até 6 m de comprimento e excepcionalmente até 11 m.
Raiz: O sistema radicular, inicialmente, desenvolve-se mais que a parte aérea, diferença que vai
reduzindo-se gradativamente com o crescimento da plântula.
Folhas: Simples, alternas, oblongo-lanceoladas, coriáceas, inteiras, com 6 a 10 cm de
comprimento e 2 a 4 cm de largura. As nervuras maiores são basais. As folhas apresentam 2 ou 3
domácias alongadas em forma de bolsa, na face inferior, na inserção das nervuras secundárias
Características
Morfológicas
basais.
Flores: Pequenas, branco-amareladas, com o cálice densamente revestido de pêlos dourados,
dispostos em racemos simples axilares, com 2 a 4 cm de comprimento.
Fruto: Drupa globosa ou baga elíptico-globosa, unilocular, monospérmica, com superfície lisa
lustrosa, de cor roxo-escura a vermelho-arroxeada, com pequenos pontos vermelhos a roxos, com
ápice mucronado, base arredondadas, e com cicatriz circular. Cúpula carnosa em forma de disco,
reduzida, com as bordas recortadas, de 13 a 17 mm de diâmetro.
Semente: Castanha com superfície lisa, contendo numerosas estrias, medindo 12 a 20 mm de
diâmetro. A amêndoa divide-se em duas metades semiglobulosas.

Aspectos madeireiros: Muito utilizada no ramo dos mobiliários de luxo servindo para fazer
móveis, assoalhos, portas e janelas, e, na construção civil, para fazer pontes e mourões das
estradas de ferro. Ainda hoje é comum ver nas casas das propriedades rurais a forma como os
cernes de Imbuia foram utilizados na construção de cercas, além de encontrar troncos
abandonados que servem como peças ornamentais.
Uso Aspectos não madeireiros:Apresentalenha de boa qualidade. O oleo por destilação, se extrai um
fixador para perfumaria, considerado superior ao próprio sândalo. A forragem da imbuia apresenta
13% a 16% de proteína bruta e 5% a 8% de tanino, sendo utilizada na alimentação animais. As
flores da imbuia são muito atrativas para as abelhas, o que confere a essa espécie, também, a
qualidade de essência melífera, sendo utilizadas em atividades apícolas.
Essa espécie pode ser usada em arborização urbana. Utilizada ainda no reflorestamento para
recuperação ambiental, recomendada para restauração de mata ciliar, em locais sem inundação.
Os frutos da imbuia são apreciados por aves e formigas, que deixam a semente livre da casca
carnosa, fazendo sua disseminação.
Valor (R$ m³/
Em torno de 1.200,00 à 1.700,00 reais;
madeira)
Nome Comum Canela-preta
Espécie:
Clima: tropical; subtropical úmido;
Ocotea
catharinensis Mez
Solo: Ocorre naturalmente em solos ricos em matéria orgânica, profundos e bem drenados, com
textura de franca a argilosa.
Distribuição geográfica: Ocorre de forma natural no Brasil nos estados: Minas Gerais, Paraná,
Características Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo.
Gerais
Estádio sucessional: Espécie clímax.

Tronco: Pode ser reto, geralmente um pouco tortuoso, raramente cilíndrico, apresentando quinas
ou reentrâncias. Nas encostas da Serra do Mar, pode apresentar-se curvo e inclinado. Fuste com
até 20 m de comprimento.
Raiz: robusta e ligada ao tronco.
Características Folhas: Simples, inteiras, coriáceas, oblongo-lanceoladas ou lanceoladas, bem acuminadas, com
Morfológicas 6 a 10 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura. Nas axilas das nervuras basais, existem tufos de
pêlos em forma de bolsinhos (domácias), abaulados na face superior, e na inferior são cobertos de
pêlos alvacentos conspícuos. Pecíolo curto, medindo cerca de 1 cm de comprimento.
Flores: Verde-amareladas, pequenas, reunidas em racemos pequenos axilares de 1 a 3 cm de
comprimento.
Fruto: Bacáceo (Barroso et al., 1999), elipsóide, pardo-escuro, com 25 mm de comprimento por 15
mm de largura, envolto pela cúpula hemisférica negra, até perto da metade; cúpula com 10 a 18
mm de diâmetro, lisa ou com verrúculas esparsas.
Semente:Marrom, com estrias escuras.

Aspectos madeireiros: Por possuir valores de retratibilidade e resistência médios e por


apresentar desenhos atraentes, a madeira pode ser usada em marcenaria (uso interior e exterior),
em construção civil e naval, vigas, tacos, móveis, assoalhos; em laminação, painéis,
compensados, dormentes e mourões.
Aspectos não madeireiros: Foram identificados dez componentes do óleo essencial da casca de
Uso
Ocotea catharinensis, sendo o linalol (95,7%) o principal componente. Esse produto é um óleo de
grande importância econômica, apreciado por seu aroma de rosa e utilizado em perfumaria, na
fabricação de cosméticos. A canela-preta é adstringente nas diarréias e disenterias. Usam-se a
casca e a raiz no combate à azia, gases intestinais e enjôos. Apresenta a presença de lignanas e
neolignanas, que apresentam atividade antitumoral. Recomenda-se seu uso para reconstituição de
ecossistemas degradados.

Valor (R$ m³/


madeira) Em torno de 900,00
Nome Comum Pau-de-andrade

Clima: Aw (tropical úmido de savana, com inverno seco), no oeste de Minas Gerais. Cfa
(subtropical úmido, com verão quente), no Paraná. Cfb (temperado sempre úmido, com verão
Características suave e inverno seco, com geadas freqüentes), no Paraná, no Rio Grande do Sul, em Santa
Espécie:Persea Gerais Catarina e naRegião de Campos do Jordão, SP. Cwa (subtropical, de inverno seco não rigoroso e
com verão quente e moderadamente chuvoso), em Minas Gerais e no Estado de São Paulo. Cwb
pyrifolia (subtropicalde altitude, com verões chuvosos e invernos frios e secos), no sul de Minas Gerais e no
Estado de São Paulo.
Solo:O pau-de-andrade ocorre, naturalmente, em diversos tipos de solos, desde secos a úmidos.
Distribuição geográfica: Persea pyrifolia ocorrede forma natural no Brasil, nas seguintes
Unidades da Federação (Mapa 48):
Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Estado do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, estado de São Paulo.
Estádio sucessional:Secundaria, sobosque.

Tronco:É reto e o fuste apresenta seção cilíndrica e base reforçada.


Características
Morfológicas Raiz:Axiais, pivotante.

Folhas:São simples, alternas e espiraladas. Apresentam consistência membranácea a papirácea,


com muitos tricomas ou pêlos, principalmente na face abaxial. A lâmina foliar mede de 12 a 28 cm
de comprimento e 3,5 a 11,5 cm de largura. Essa lâmina é obovada a elíptica, com ápice agudo a
obtuso e base aguda a obtusa. As nervuras são bem desenvolvidas, salientes em baixo e de cor
amarelada. As nervuras secundárias são subopostas ou subalternas, num total de 14 a 20 pares
que, junto com a nervura principal, formam ângulos de 45º a 55º. Os pecíolos medem de 1,5 a 4
cm de comprimento.
Cada flor apresenta gema axilar caduca, deixando cicatriz que sugere gema grande, globosa, larga
e livre. Apresenta, também, venação reticulada.
Flores: Apresentam coloração esverdeada.
Frutos:É uma drupa com endocarpo esclerosado, presa a um pedicelo engrossado. Essa drupa é
globosa e achatada no ápice, medindo 8 mm de diâmetro.
Sementes: É ovóide, envolta pelo endocarpo, com tegumento membranáceo e de coloração
amarelada, medindo de 4 a 7 mm de diâmetro.
Uso
Aspectos madeireiros: Madeira serrada e roliça: madeira própria para construção civil,
marcenaria, construção de móveis e até canoas escavada em tronco inteiro, tabuados em geral e
desdobro. A madeira dessa espécie produz lenha de boa qualidade.
Aspectos não madeireiros: Medicinal: apresenta princípio ativo com propriedade adstringente e
como depurativo do sangue. O decocto da casca serve para lavar feridas e fazer gargarejos.
Na medicina popular, o emplastro da casca é empregado para cicatrizar ferimentos. O essa
espécie é ornamental e indicada em paisagismo.
Valor (R$ m³/ Baixo valor comercial.
madeira)
Nome Comum Sapopema

Clima: Cfa (subtropical úmido, com verão quente), no Paraná e no Estado de São Paulo. Cfb
(temperado superúmido, com verão suave e inverno seco, com geadas freqüentes), no Paraná, no
Características Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e na Região de Campos do Jordão, SP. Cwa (subtropical,
Gerais quente, com inverno seco não rigoroso e verão moderadamente chuvoso), no Distrito Federal, em
Minas Gerais e no Estado de São Paulo. Cwb (subtropical de altitude, com verões chuvosos e
Espécie:Sloanea invernos frios e secos), no sul de Minas Gerais.
monosperma Solo:Ocorre, naturalmente, em solos bastante úmidos e em solos secos.
Distribuição geográfica: Sloanea monosperma ocorre, de forma natural, no Brasil, nas seguintes
Unidades da Federação (Mapa 56): Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul,
Santa Catarina.
Estádio sucessional:Climax
Tronco:É cilíndrico, geralmente tortuoso e achatado, com sapopemas na base (raízes tabulares
Características com arestas côncavas) muito desenvolvidas, às vezes aparecendo raízes superficiais.
Morfológicas
Raiz:Extensa, achatada e ligada ao tronco.
Folhas:São polimorfas, curto-pecioladas, opostas e alternas, ovais ou elípticas, não raro obovadas
e medem de 2,5 a 7,5 cm de comprimento e 2 a 4 cm de largura. São também coriáceas e glabras
(às vezes barbadas nas axilas), com base atenuada, ápice emarginado e estípulas caducas.
Flores: São pequenas, chegando a medir até 8 mm de diâmetro. São pediceladas e branco--
amareladas.
Frutos:É uma cápsula globosa de deiscência loculicida, com quatro valvas. Apresenta exocarpo
densamente coberto de cerdas ou espinhos flexíveis mais ou menos duros, medindo até 7 mm de
comprimento, com uma semente.
Sementes:É de cor marrom-clara, ovalada, medindo de 0,3 a 0,4 cm de comprimento por
0,2 cm de diâmetro, pendente, de funículo mais ou menos alongado, carnoso e de coloração
alaranjada.
Uso
Aspectos madeireiros: Madeira serrada e roliça: a madeira da sapopema é utilizada em
construção civil, assoalhos, carpintaria, cabos de ferramentas, vigas, caibros e obras expostas
como mourões e pranchas para pontes. Essa espécie produz lenha de boa qualidade.
Aspectos não madeireiros: Alimentação animal: a forragem da sapopema apresenta 18,6% de
proteína bruta e 15% de tanino. Contudo, a presença de 15% de tanino limita seu uso como
forrageira.
Valor (R$ m³/ 315,00 m³ de cavaco.
madeira)
Nome Comum Sapucaia
Clima: Af (tropical superúmido), no litoral sul da Bahia, no sul do Estado do Rio de Janeiro e no
litoral norte do Estado de São Paulo. Am (tropical chuvoso, com chuvas do tipo monção, com uma
Características estação seca de pequena duração), nas serras do Ceará, na Paraíba, no Amapá, no Amazonas e
Gerais no Pará. As (tropical chuvoso, com verão seco, a estação chuvosa se adiantando para o outono),
em Alagoas, no Rio Grande do Norte e em Sergi-pe. Aw (tropical úmido de savana, com inverno
Espécie:Lecythis seco), no nordeste do Espírito Santo, no Piauí, no nordeste do Estado do Rio de Janeiro e em
Tocantins. Cwa (subtropical, com inverno seco não rigoroso e verão quente e moderadamente
pisonis chuvoso), em Minas Gerais.
Solo: A sapucaia ocorre, preferencialmente, em áreas de baixada, em solos férteis, com alta
umidade e ricos em matéria orgânica.
Distribuição geográfica: Lecythis pisonis ocorre de forma natural no Brasil, nas
seguintesUnidades da Federação (Mapa 57):Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito
Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba,Pernambuco, Piauí, Estado do Rio de Janeiro.
Estádio sucessional:Secundária inicial.

Características Tronco:É reto e muito forte, com ou sem presença de sapopemas. O fuste mede até 15 m
Morfológicas decomprimento. As raízes são superficiais e grossas.
Raiz:Extensa, profunda, do tipo pivotante.
Folhas:São alternas, ovadas a elípticas, com a base obtusa ou arredondada e o ápice acuminado.
As margens são crenuladas, cartáceas quando jovens, tornando-se coriáceas e glabras, com
nervação delicadamente impressa e nervuras secundárias com 10 a 20 pares. A lâmina mede de 5
a 18 cm de comprimento por 3 a 8 cm de largura.
O pecíolo é subalado, medindo de 4 a 12 mm de comprimento. As folhas novas são vermelhas ou
verde-suaves, depois tornando-se verde-brilhante-escuro.
Flores: São de coloração azul-escura ou violeta, medindo cerca de 2 cm de comprimento. As
pétalas, em número de seis, medem de 17 a 35 mm de comprimento por 14 a 27 mm de largura,
examinando árvores dessa espécie no sul da Bahia, constataram que a produção total de flores
oscilou entre 682 e 61.254 por indivíduo.
Frutos:É um pixídio lenhoso e deiscente, com o opérculo ou tampa abaulada por fora, provido
internamente de uma coluna cônica. O lado externo do pixídio tem a região calicinar larga e
declivosa. O pixídio é unilocular, com uma coluna central, à qual são aderidas as sementes, com
funículo carnoso grosso.
Sementes:É angulosa e dura, mas de testa mais mole que as da castanha-do-brasil
(Berthollethiaexcelsa). É lisa, reniforme escura e fusiforme, com 6 a 12 sulcos, brilhante, mede de
4 a 6 cm de comprimento e 2,5 a 3 cm de largura, tem as extremidades atenuadas na base, os
restos do funículo descoloridos e é envolta em arilo polposo e esbranquiçado, que se abre na parte
superior. A amêndoa é comestível, oleaginosa e de sabor agradável.
Uso
Aspectos madeireiros: Madeira serrada e roliça: a madeira da sapucaia é indicada para
construções externas em estruturas expostas como postes, estacas, esteios, mourões e
dormentes; na construção civil, é usada como vigas, caibros, ripas, tacos e tábuas para assoalhos,
marcos de portas e de janelas; é também utilizada em peças torneadas ou em peças flexíveis; na
fabricação de carrocerias, como cabos de ferramentas e implementos agrícolas. É usada, também,
em construção naval, carpintaria, marcenaria, em estacas de fundação, em obras internas imersas
e expostas, como mastros e como arcos de instrumentos musicais. A madeira dessa espécie é
indicada para a produção de carvão.
Aspectos não madeireiros: As sementes da sapucaia são oleaginosas e procuradas como fonte
de alimento. São colhidas e vendidas em mercados locais e tidas como afrodisíacas (JENRICH,
1989). São tão deliciosas e nutritivas como as da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa), mas
não alcançam a importância econômica desta porque são muito procuradas pelos animais,
especialmente macacos e morcegos, e por serem de difícil colheita.
Valor (R$ m³/
madeira) 975,00/m³.

Nome Comum Pau-de-Tucano


Clima: tropical úmido de savana, com inverno seco, subtropical úmido, com verão quente.
Solos: O pau-de-tucano é indiferente às condições físicas e químicas do solo, característica dos
Características Cerrados pobres e de textura arenosa.
Gerais
Distribuição geográfica: No Brasil, essa espécie ocorre nos seguintes estados: Bahia, Distrito
Espécie:Vochysia Federal, Espírito Santo, Góias, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo.
tucanorum
Estádio sucessional:Essa espécie é pioneira a secundária inicial.

Características Tronco: É cilíndrico e reto. O tronco principal bifurca-se em vários troncos secundários que se
Morfológicas estendem até a copa.
Raiz:Extensa e achatada.
Folhas: São simples e verticiladas, com quatro folhas em cada verticilo (raramente três).
Geralmente o limbo é espatulado, medindo de 4 a 12 cm de comprimento e 1,5 a 5 cm de largura,
com ápice obtuso-arredondado e truncado. A base é atenuada, com margem não-revoluta ou
pouco revoluta. O pecíolo é delgado e mede de 6,8 a 11 mm de comprimento.
Flores: São numerosas, vistosas, amarelas, medindo de 1,2 a 2,5 cm de comprimento e 0,2 cm
de largura, irregulares, com três pétalas desiguais, bilabiadas e com esporas, apresentando
pedúnculo e pedicelo delgados, ambos medindo de 0,5 a 1 cm de comprimento.
Fruto: É uma cápsula lenhosa oblonga ou cilíndrica, trígona, com superfície verruculosa. As
valvas são oblongas, medindo cerca de 2 a 3 cm de comprimento por 1 a 1,5 cm de diâmetro, de
coloração verde a castanho, com numerosas sementes.
Sementes: São ovóides, com ala formada por pêlos longos e sedosos (uma por lóculo) e
medindo cerca de 1 a 2 cm de comprimento.
Uso
Aspectos madeireiros: A madeira dessa espécie é interessante para revestimentos decorativos,
pela coloração atrativa que possui. É utilizada, também, em caixotaria.
Aspectos não madeireiros: A madeira dessa espécie fornece lenha de boa qualidade. Celulose
e papel: essa espécie pode ser usada na fabricação de pastas celulósicas (LOPEZ et al., 1987).
Alimentação humana: na Região Sudeste, a seiva dessa espécie é colhida pelos nativos e, após
fermentação, fornecem uma espécie de vinho, bastante apreciado.
Valor (R$ m³/
madeira) 375/m³.
Nome Comum Peroba-Vermelha
Clima: tropical úmido de savana, com inverno seco; subtropical úmido, com verão quente..
Solos: Trata-se de espécie indiferente, ou seja, sem afinidades pronunciadas por condições
Características edáficas especiais, crescendo indiferentemente, tanto no fundo dos vales, na meia encosta, como
Gerais no alto da mesma.
Distribuição geográfica: No Brasil, essa espécie ocorre nos seguintes estados: Acre,
Espécie:Aspidosperm
Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Góias, Mato Grosso, Minas Gerais,
a olivaceum Pará, Paraná. Pernambuco, Rio Grande do Sul, Roraima, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São
Paulo.
Estádio sucessional: Espécie secundária inicial, secundária tardia (AGUIAR et al., 2001) ou
clímax exigente em luz.

Características Tronco: É reto e cilíndrico, com leves sapopemas na base. O fuste mede até 20 m de
Morfológicas comprimento.
Raiz: Raízes grossas e longas.
Folhas: São alternas ou opostas, muito variáveis no formato, desde oblanceoladas a
amplamente oval-obovadas, com ápice agudo a arredondado, base agudamente cuneada,
medindo de 3 a 10 cm de comprimento e de 1 a 5 cm de largura. São também discolores,
subcoriáceas a membranáceas. A face superior é glabra, com nervura mediana impressa a
imersa, nervuras laterais e reticulação obscuras. A face inferior também é glabra, com nervura
mediana saliente, nervuras laterais imersas e reticulação subobscura. O pecíolo mede de 1 a 2
cm de comprimento.
Flores: São gamopétalas, com pedicelo medindo de 1 a 2 cm de comprimento. A corola é cinza-
-esverdeada ou amarelada e finamente pilosa. O tubo mede de 5 a 5,5 mm de comprimento.
Fruto: é um folículo elíptico-piriforme, com corpo medindo de 3 a 6 cm de comprimento por 2 a 3
cm de largura, com uma nervura central mais ou menos definida, gradualmente estreitado para
um estipe de 1 a 2 cm de comprimento.
Sementes: São ovaladas, aplanadas e ovais, medindo de 2 a 4 cm de comprimento por
aproximadamente 2,5 cm de largura, apresentando ala concêntrica, contendo cerca de 8 a 10
sementes por folículo.
Uso
Aspectos madeireiros: A madeira da peroba-vermelha é indicada para confecção de móveis
finos, revestimentos e parquetes. Na Região de Luminárias, MG, e na Região Metropolitana de
Curitiba, PR, essa espécie é usada na fabricação de cabos de ferramentas ou de utensílios
domésticos.

Aspectos não madeireiros: Energia: a lenha dessa espécie é de boa qualidade. Celulose e
papel: Aspidosperma olivaceum é inadequada para esse uso. Apícola: as flores da peroba-
vermelha são melíferas e de interesse apícola. Na medicina popular, a casca da árvore tem
aplicações como remédio contra a malária. Essa espécie pode ser empregada em paisagismo e
em arborização de praças e ruas. Em arborização, é utilizada mesmo em cidades de clima frio,
como em Curitiba, PR. Plantios em recuperação e restauração ambiental: essa espécie é
recomendada para restauração de ambientes ripários e áreas de preservação permanente.
Valor (R$ m³/ 975,00/m³
madeira)
Nome Comum Miguel-Pintado

Clima: tropical úmido de savana, com inverno seco; subtropical úmido, com verão quente;
temperado sempre úmido, com verão suave e inverno seco, com geadas freqüentes, no Paraná,
Características no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Gerais Solos: ocorre, naturalmente, em diversos tipos de solos. Desde os de fertilidade química baixa,
onde normalmente apresentam baixos teores de cátions trocáveis, altos teores de alumínio e pH
Espécie:Matayba
baixo. Ocorre, também, em solos úmidos e em solos profundos e bem drenados, não ocorrendo
elaeagnoides nos solos muito enxutos ou de muito rápida drenagem.
Distribuição geográfica: ocorre nos seguintes estados: Distrito Federal, Espírito Santo, Mato
Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Estádios sucessionais:Essa espécie é secundária inicial,secundária tardiaou clímax exigente
em luz.

Características Tronco: Geralmente é um pouco tortuoso e semicilíndrico. O fuste é curto, medindo até 6 m de
Morfológicas comprimento. No tronco, observam-se, não raro, anéis circulares na casca externa, produzidos
por insetos.
Raiz:Bem distribuídas no solo e resistentes.
Folhas: São compostas, alternas, pinadas, imparipinadas a paripinadas, medindo de 8 a 25 cm
de comprimento, com 4 a 13 folíolos elípticos ou elíptico-oblongos, medindo de 2,5 a 10 cm de
comprimento por 1,1 a 3,4 cm de largura, coriáceos, glabros e com margem inteira. O ápice é
obtuso a agudo, com base cuneada e venação pouco impressa na face adaxial, com o pecíolo
curto.
Flores: São diminutas, medindo de 2 a 5 mm de comprimento, de coloração verde-
esbranquiçada, pilosas e com cinco pétalas. Fruto: é uma cápsula ovóide triangular e pilosa,
curtamente estipitada com cálice persistente, medindo de 7 a 14 mm de comprimento por 5 a 12
mm de largura. Apresenta 1 a 2 sementes.
Sementes:São elipsóides e cobertas com arilo acima de dois terços. São negras e lustrosas,
medem 1 cm de comprimento e apresentam testa denegrida.

Aspectos madeireiros: Geralmente, o fuste é curto, limitando as possibilidades comerciais


dessa espécie. Contudo, é utilizada em construções civis, em obras internas e ripas.
Aspectos não madeireiros: Essa espécie fornece ótima lenha para caldeiras e é muito
Uso empregada para fazer carvão no Rio Grande do Sul e no Paraguai. O miguel-pintado é uma
espécie inadequada para esse uso. Alimentação animal: a forragem dessa espécie tem de 9,3%
a 12,6% de proteína bruta e de 6,5% a 7,2% de tanino.
Valor (R$ m³/
madeira) 120/m³.

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