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UNIDADE I

Embriologia
e Reprodução Humana

Profa. Dra. Roberta Yamaguchi


Órgãos e Funções do Sistema Reprodutor Masculino

 Produção de testosterona.
 Produção, maturação e
transporte dos
espermatozoides. Bexiga
Osso púbico

Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Male_an
atomy_en.svg#/media/File:Male_anatomy_pt.svg Pênis
Corpo
cavernoso
Glande
Prepúcio
Orifício da
uretra
Órgãos e Funções do Sistema Reprodutor Masculino

Vesícula seminal
Ducto ejaculatório
Fonte: Próstata
https://commons.wikimedia.org/wiki/Fil
e:Male_anatomy_en.svg#/media/File: Glândula
Male_anatomy_pt.svg
bulbouretral
Ducto deferente
Epidídimo
Testículo
Escroto
Espermatogênese

 Definição: Produção de espermatozoides a partir de células germinativas masculinas.

Túbulos
seminíferos

Fonte: JUNQUEIRA, L. C. U.;


CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e
atlas. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004, p. 416 e 418. Espermatócitos

Albugínea Espermatogônias
Células de
Sertoli Células
mioides
Espermatogênese

 Célula de Sertoli:
Pontes citoplasmáticas
barreira hemato-testicular
Espermiogênese avançada Espermátides iniciais

Espermiogênese inicial Espermatócitos


Célula de secundários
Sertoli
Meiose
Fonte: JUNQUEIRA, L. C.; Célula de
CARNEIRO, J. Histologia Básica: Sertoli Espermatócitos
xto e atlas. 10. ed. Rio de Janeiro: primários
Guanabara Koogan, 2004, p. 417.
Lâmina basal Espermatogônias

Fibroblasto

Células intersticiais
Fases da Espermatogênese

 Espermatocitogênese: aumento da população de espermatogônias a partir de mitoses


sucessivas.

 Espermatidogênese: diferenciação das espermatogônias em espermatócitos primários e


pela meiose dessas células, originando as espermátides iniciais.

 Espermiogênese: processo que acarreta a formação do acrossomo e do flagelo nas


espermátides, dando origem aos espermatozoides.
Espermatocitogênese e Espermatidogênese

Espermatogônias tipo A
(células de reserva )

Espermatogônias tipo B
(células progenitoras)

Fonte: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO,


J. Histologia Básica: texto e atlas. 10. Mitoses
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, sucessivas
2004, p. 419 (com adaptações).

Espermatócitos primários ➔ meiose I

Espermatócitos secundários ➔ meiose lI

Espermátides iniciais
Espermiogênese

 Espermátides ➜ Espermatozoides.
 Importância
Grânulo acrossômico Vesícula acrossômica Capuz acrossômico Acrossomo
do acrossomo.
Golgi
Núcleo Núcleo

Peça
intermediária
Fonte: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J.
Histologia Básica: texto e atlas. 10. ed. Rio de Centríolos Mitocôndria
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004, p. 420.

Corpos residuais
Mitocôndrias Acrossomo

5µm 50 µm 5 µm 5 µm
Peça final Peça principal Peça intermediária Cabeça
Maturação do espermatozoide no epidídimo

 Espermatozoides são liberados na luz do túbulo seminífero.

 Ductos eferentes: reabsorção de água.

 Epidídimo: adquirem a capacidade de se movimentar para frente e de fertilizar o ovócito.


Ejaculação

 Duas etapas: emissão e expulsão.


 Emissão: nervo do pudendo (SNS) ➜ contração da musculatura lisa ➜ espermatozoide é
impulsionado em direção à uretra.

SNP ➜ vasodilatação e armazenamento de sangue nos corpos esponjosos e


cavernosos do pênis.
 Sêmen: 60% fluido seminal
10% fluido prostático
5% fluido das glândulas bulbouretrais
Ejaculação

 Expulsão: uretra ➜ contração dos músculos bulbocavernoso e bulboesponjoso ➜ contração.

 Sêmen segue em direção à parte externa da uretra.

 Expulsão do sêmen em jorros sucessivos.


Hormônios masculinos e o controle da fertilidade

Fonte: Profa. Dra. Marília Patrão


Interatividade

Qual a função do acrossomo?

a) Reconhecimento do gameta feminino.


b) Formação da Barreira hemato-testicular.
c) Secreção de testosterona.
d) Digestão das glicoproteínas que revestem o gameta feminino.
e) Formação do sêmen.
Resposta

Qual a função do acrossomo?

a) Reconhecimento do gameta feminino.


b) Formação da Barreira hemato-testicular.
c) Secreção de testosterona.
d) Digestão das glicoproteínas que revestem o gameta feminino.
e) Formação do sêmen.
Órgãos e funções do sistema reprodutor feminino

 Produção e a maturação dos gametas femininos;


 A produção dos hormônios femininos (estrógenos e progesterona);
 A ovulação;
 A fertilização do ovócito;
 A gestação; Ovários
 O parto.

Fonte: By Jmarchn - Own work, CC BY-SA 3.0,


https://commons.wikimedia.org/w/index.php?c
urid=75961186
Ovogênese

 Produção do gameta feminino, o ovócito, a partir de células precursoras denominadas


ovogônias.
Túnica Folículos
 Epitélio germinativo Epitélio albugínea primordiais
 Túnica albugínea germinativo
Artérias
 Córtex e veias Folículo
pré-ovulatório
 Medula
Fonte: JUNQUEIRA, L. C.;
CARNEIRO, J. Histologia Básica:
texto e atlas. 10. ed. Rio de Janeiro: Região
Guanabara Koogan, 2004, p.433.
medular

Região
cortical
Folículos em
Corpo crescimento
Corpo albicans
lúteo
Ovogênese

 Etapas:
Fase de multiplicação

Fase de crescimento

Fase de maturação

Fonte:
https://commons.wikimedia.
org/wiki/File:Oogenesis.svg
 Zona pelúcida: camada de glicoproteínas que revestem o ovócito.
 ZP1, ZP2, ZP3

Fonte: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: texto e atlas.


10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004, p. 434 (com adaptações).
Foliculogênese
Hipotálamo
Hormônio liberador de gonadotrofinas

Hipófise

Hormônios gonadotróficos
FSH LH
Fonte: Moore, K. Embriologia Clínica.
10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. Folículo
Ovulação Corpo lúteo em Corpos lúteos
Folículo em maduro desenvolvimento em degeneração
crescimento
Folículo
primário

Oócito Teca
Progesterona
primário Estrogênio folicular e
Oócito estrogênio
secundário
Ciclo ovariano e menstrual

Folículo
primário

Oócito Teca Progesterona


primário Estrogênio folicular e
Oócito estrogênio
secundário

Fase Isquemia Fase


Fase proliferativa Fase secretora
menstrual menstrual
Dias 1 5 14 27 28

GUYTON, A. Tratado de fisiologia médica. 9. Moore, K. Embriologia Clínica. 10. ed. Rio de
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 787. Janeiro: Elsevier, 2016.

 Fase folicular: a primeira fase do ciclo


sexual.
 Ovulação (LH).
 Fase lútea: a segunda fase do ciclo sexual.
Métodos de contracepção

 Métodos de Barreira
 Métodos Hormonais
A associação de dois métodos é
recomendada

Principal associação: contraceptivo hormonal e


preservativo, masculino ou feminino

IST (infecções sexualmente transmissíveis)


Métodos de barreira

 Preservativo masculino e preservativo feminino

Fonte:
https://biologiaparaavida.com/2018/09/17/
metodos-contraceptivos-diafragma/

Fonte: https://www.news-medical.net/health/Male-Condom-versus-Female-Condom.aspx
Métodos de barreira

 Dispositivo intrauterino (DIU)

Fonte:
https://www.febrasgo.org.br/pt/notici
as/item/40-diu-longa-acao-e-
menos-preocupacao-no-dia-a-dia
Métodos hormonais

 Contraceptivo oral combinado


 Derivado estrogênico e de um derivado progestagênico.
 Via oral (mesmo horário).

Fonte: https://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/pilula-anticoncepcional/
Métodos hormonais

 Anel vaginal

Fonte: https://www.mims.co.uk/new-
contraceptive-vaginal-ring-
launched/contraception/article/1578225
Métodos hormonais

 Contraceptivo hormonal de emergência (Pílula do dia seguinte)


 derivado da progesterona
 inibir a ovulação,
 torna o muco cervical inviável
 utilizado após o ato sexual

Fonte: https://epoca.globo.com/saude/check-up/noticia/2017/08/pilula-do-dia-seguinte-
aumenta-o-risco-de-trombose.html
Interatividade

Quais são os hormônios que estão aumentados durante a ovulação?

a) LH e estrógeno.
b) FSH e estrógeno.
c) Estrógeno e progesterona.
d) LH e FSH.
e) Inibina e FSH.
Resposta

Quais são os hormônios que estão aumentados durante a ovulação?

a) LH e estrógeno.
b) FSH e estrógeno.
c) Estrógeno e progesterona.
d) LH e FSH.
e) Inibina e FSH.
Transporte dos espermatozoides

Fecundação
Período pré-embrionário Capacitação
Período embrionário
Período fetal

Fonte:
http://www.ansci.wisc.edu/j
jp1/ansci_repro/lec/lec_17
_fert/lec17_images.html
Fecundação

 Local: ampola da tuba uterina Reação Acrossômica


 Importância ZP3 Carona Zona
radiata Membrana
pelúcida
 Acrosina (1) Espermatozoide capacitado do ovócito
atravessa a corona radiata

Flagelo Núcleo Acrossomo


(2) Espermatozoide liga-se à
zona pelúcida
Fonte:
https://commons.wikimedia.
org/wiki/File:Acrosome_Rea (3) Reação acrossômica
ction.jpg (com adaptações).

(4) Digestão da zona pelúcida


pelas enzimas do acrossomo

(5) Fusão das membranas do


espermatozoide e do ovócito;
liberação do núcleo do
espermatozoide
Fecundação

 Fusão dos pronúcleos.


♀ Pronúcleo feminino

Fuso meiótico
Zona pelúcida
♂ Pronúcleo masculino
Corona radiata
Degeneração da
causa do
espermatozoide
Primeiro e segundo
Segundo corpo polar corpos polares
Oócito secundário
Primeiro corpo polar B C
A
Fuso de clivagem

Cromossomos

Zigoto

Lise das
membranas
D pronucleares E

Fonte: MOORE, K. Embriologia Clínica. 10. ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2016.
Primeira semana do desenvolvimento embrionário

Eventos:
1. Clivagem do zigoto
2. Diferenciação das células
3. Nidação

Estágio de duas células Estágio de 8 células Mórula

GRAY, Henry. Anatomy of the Human Body. Philadelphia: Lea & Febiger,
1918; Bartleby.com, 2000. www.bartleby.com/107/. [Date of Printout].
Primeira semana do desenvolvimento embrionário

Eventos:
1. Clivagem do zigoto
2. Diferenciação das células
3. Nidação

Zona pelúcida

C Estágio de oito células D Mórula

MOORE, K. Embriologia Clínica. 10. ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2016.
Embrioblasto
(massa celular interna)
Zona pelúcida
em degeneração

Cavidade
blastocística

Trofoblasto

E Blastocisto inicial F Blastocisto tardio


Primeira semana do desenvolvimento embrionário

 Eventos:
Glândula endometrial
1. Clivagem do zigoto Tecido
conjuntivo
2. Diferenciação das células endometrial

3. Nidação Capilar
endometria
Secreção
glandular

Epitélio Sinciciotrofoblasto
Polo endometrial
5-6 dias após embrionário Embrioblasto
a fecundação Embrioblasto
Citotrofoblasto
Clavidade
blastocística
Hipoblasto
Trofoblasto
A B
B Cavidade
blastocística

MOORE, K. Embriologia Clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.


Segunda semana do desenvolvimento embrionário

 Implantação do embrião Glândula uterina Capilar endometrial Citotrofoblasto


Âmnio

Glândula
uterina

Sincicio-
trofoblasto Sangue
materno
nas lacunas

Cavidade Âmnio Disco


amniótica Vesícula embrionário
Epiblasto Epitélio umbilical bilaminar
Cavidade
exocelômica Citotrofoblasto endometrial primitiva
Mesoderma Epitélio endometrial
Membrana Hipoblasto B extraembrionário
A exocelômica
MOORE, K. Embriologia Clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Segunda semana do desenvolvimento embrionário

 7º dia: secreção de beta-hCG


 Disco Bilaminar Âmnio Sinciciotrofoblasto
Glândula Sangue Rede Cavidade
 Epiblasto: erodida materno lacunar amniótica Glândula
uterina
células colunares Capilar
endometrial
 Hipoblasto: Espaço
celômico
Rede
células cuboides lacunar
extraembrionário

Epiblasto Endoderma
extraembrionário
Citotrofoblasto que reveste
a vesícula umbilical
(saco vitelino)

Vesícula Tampão Hipoblasto Mesoderma


A umbilical extraembrionário Disco embrionário
primitiva B Citotrofoblasto

Saco Vitelínico: formação das hemácias

MOORE, K. Embriologia Clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.


Segunda semana do desenvolvimento embrionário

 Saco coriônico: estrutura que reveste o Sangue materno Vilosidade coriônica primária

embrião. Trofoblasto + mesoderme somática


+ pela cavidade coriônica.
Pedículo
de conexão

 Pedúnculo embrionário: cordão umbilical.

Vesícula
umbilical
secundário
(saco vitelino)
Placa
pré-cordal
B Remanescente Epitélio Mesoderma somático
da vesícula endometrial extraembrionário
umbilical primária

Âmnio Epiblasto Hipoblasto

Disco
embrionário
MOORE, K. Embriologia bilaminar
Clínica. 10. ed. Rio de
Placa pré-cordal
Janeiro: Elsevier, 2016.
Terceira semana do desenvolvimento embrionário

 Surgimento da linha
Nó primitivo
primitiva.
Linha primitiva
 Gastrulação: ectoderme, o
Epiblasto
mesoderme e o endoderme.
Amnioblastos

Vesícula
Hipoblasto vitelínica

Células mesodérmicas invaginando

SADLER, T. W. Langman: embriologia. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. p. 50.
Terceira semana do desenvolvimento embrionário

 Notocorda, dos somitos e do tubo neural, Vesícula umbilical coberta pelo


mesoderma extraembrionário Pregas neurais
estruturas que darão origem ao sistema Espaços Mesoderma somático
celômicos intraembrionário
nervoso central. Prega neural
Nível da
Área cardiogênica
secção D

Placa neural Primeiro


Mesoderma Mesoderma Sulco neural somito
Sulco neural intermediário paraxial Somito
Pedículo de Mesoderma
Prega neural Ectoderma embrionário conexão esplâncnico
Nível da
C D intraembrionário
Celoma
secção B Âmnio intraembrionário
Celoma
Espaços
pericárdico
celômicos Pregas neurais prestes
Canal
Somito a se fundirem para Somatopleura
Borda cortada Mesoderma lateral pericárdio-
formar o tubo neural
do ânimo peritoneal
B Celoma peritoneal
Espaços celômicos (cavidade)

Nível da
secção F

Celoma intraembrionário

E F Esplancnopleura

MOORE, K. Embriologia Clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.


Terceira semana do desenvolvimento embrionário

 Desenvolvimento do sistema Cavidade Vilosidade


Coração
circulatório do embrião. amniótica
Âmnio
 Primeiras seis semanas:
hemácias são produzidas
na vesícula vitelínica.
Vaso
sanguíneo
 Da sexta à oitava semana: fígado. Alantoide
Pedúnculo
Cavidade
embrionário
pericárdica
Cavidade Cório
da vesícula
vitelínica Vaso
sanguíneo
Ilhota Vesícula
sanguínea vitelínica

SADLER, T. W. Langman: embriologia. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. p. 50.
Terceira semana do desenvolvimento embrionário

Fonte:
https://commons.wikimedia.
org/wiki/File:9-
Week_Human_Embryo_fro
m_Ectopic_Pregnancy.jpg
Interatividade

Qual dos eventos abaixo não ocorre na terceira semana de gestação?

a) Formação do disco bilaminar.


b) Gastrulação.
c) Aparecimento da linha primitiva.
d) Formação do tubo neural.
e) Desenvolvimento do sistema circulatório do embrião.
Resposta

Qual dos eventos abaixo não ocorre na terceira semana de gestação?

a) Formação do disco bilaminar.


b) Gastrulação.
c) Aparecimento da linha primitiva.
d) Formação do tubo neural.
e) Desenvolvimento do sistema circulatório do embrião.
Terceiro mês

 Cabeça ainda é muito maior do que o restante do corpo.


 Formação das estruturas do rosto é finalizada (pálpebras, posição dos olhos e das orelhas,
formato dos lábios).
 Comprimento dos membros aumenta e ocorre a diferenciação dos dedos das
mãos e dos pés.
 Tubo digestório e os rins começam a funcionar.
 Genitália externa já sofreu diferenciação, porém ainda não é possível distinguir o sexo do
feto por ultrassonografia.
 Feto mede aproximadamente 10 cm e pesa cerca de 30 g.
Quarto mês

 Cabeça se torna mais proporcional.


 O sexo do feto já é possível de ser identificado a partir de exames de ultrassonografia.
 É possível identificar os batimentos cardíacos com maior precisão.
 O desenvolvimento muscular faz com que a movimentação do feto seja notada pela mãe.
 A formação da lanugem, uma fina camada de pelos que envolve o feto, é iniciada.
 Ao final da quarta semana, o feto mede aproximadamente 16 cm e pesa cerca de 150 g.
Quinto mês

 Os batimentos cardíacos do feto passam a ser detectados com um fetoscópio.

 Ocorre a substituição da lanugem por cabelo verdadeiro e o crescimento das


sobrancelhas é iniciado.

 Os movimentos do feto evoluem e já é possível identificar períodos de atividade e períodos


de repouso.

 Ao final da quinta semana, o feto mede aproximadamente 25 cm e pesa cerca de 250 g.


Sexto mês

 O feto começa a reagir aos ruídos externos, chupa frequentemente o polegar e, por vezes,
tem soluços.
 A cabeça torna-se mais proporcional, o pescoço mais evidente e o rosto afina.
 A pele começa a ser revestida de vérnix caseoso, substância que protege o feto do contato
contínuo com o líquido amniótico.
 Inicia-se a produção de surfactante pulmonar, uma lipoproteína que diminui a tensão
superficial dos alvéolos, preparando-os para a respiração.
 Ao final do sexto mês, o feto mede 32 cm e pesa cerca de 600 g.
Sétimo mês

 Maturação significativa do sistema nervoso central.


 Feto já fecha e abre os olhos e reage a estímulos externos com bastante intensidade.
 Feto gira e fica com a cabeça apontada para baixo, em direção ao colo uterino, posição
favorável para o nascimento.
 A partir do sétimo mês, a chance de o feto sobreviver ao nascimento prematuro
é significativa.
 Fetos do sexo masculino: ocorre a descida dos testículos do abdome para o escroto.
 Feto mede cerca de 40 cm e pesa entre 1,2 a 1,4 kg.
Oitavo mês

 Amadurecimento dos pulmões é finalizado e os alvéolos já estão completamente


revestidos de surfactante.

 A camada de gordura subcutânea aumenta, o que possibilita um melhor controle da


temperatura corporal.

 Ao final do oitavo mês, o feto mede cerca de 47 cm e pesa entre 2 e 2,5 kg.
Nono mês

 O organismo do feto já está preparado para o nascimento.


 O desenvolvimento dos ossos é acelerado.
 A maturação da pele é finalizada: a mesma se torna mais resistente e a lanugem tende a
desaparecer completamente.
 O feto apresenta forte reflexo de sucção, que é essencial para a amamentação.
 A cabeça do feto encaixa na pelve materna, de maneira a possibilitar o parto.
 Ao final do nono mês, o feto mede aproximadamente 50 cm e pesa de 3 a 3,5 kg.
Placentação

 É o ponto de ligação entre a mãe e o feto.


 Transportar nutrientes e oxigênio da circulação materna para o feto e resíduos metabólicos e
gás carbônico da circulação fetal para a mãe.
 Transportar hormônios e anticorpos maternos, além de outras substâncias, para
o sangue fetal.
 Barreira placentária.
 Sintetizar hormônios importantes para a manutenção da gestação (gonadotrofina coriônica
humana, estrógeno e progesterona) e para o crescimento gestacional e produção inicial de
leite (somatotrofina coriônica humana ou hormônio lactogênico placentário).
Placentação

Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:F
etalMembranes1L.jpg (com adaptações)
Placentação
Decídua parietal
Veia umbilical Artérias umbilicais
(sangue rico em O2) (sangue pobre em O2) Córion liso
Membrana amniocoriônica Circulação fetal Âmnio
Espaço interviloso
Placa coriônica Base da vilosidade
Vilosidade-tronco
tronco principal
principal
Não existe mistura do sangue
fetal com o materno. Ramificações
das vilosidades

MOORE, K. Embriologia Clínica. 10. ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2016.

Septo placentário
Vilosidade
Decídua basal de ancoragem
Artéria
espiralada Capa citotrofoblástica
Miométrio
Veias Artérias
endometriais endometriais

Circulação materna
Placentação
Produtos Residuais Maternal
Dióxido de carbono, água, Pulmões
ureia, ácido Úrico, bilirrubina Rins
Outras Substâncias
Antígenos do hemácias
Hormônios Membrana
placentária
Artéria da via
Sistema nervoso

Espaço interviloso
umbilical Veias
endometriais materno
Capilar
fetal

Veia da via Artérias espiraladas


umbilical endometriais
Oxigênio e Nutrientes Substâncias Nocivas
MOORE, K. Embriologia Clínica. 10. ed. Rio de Água Drogas (p. ex., álcool)
Janeiro: Elsevier, 2016. Carboidratos Venenos e monóxido
Aminoácidos de carbono
Lipídios rubéola e
Eletrólitos Vírus
Hormônios citomegalovírus
Vitaminas Toxoplasma gondii
Ferro
Oligoelementos
Outras Substâncias
Anticorpos, IgG e vitaminas

Substâncias Não Transferíveis


Bactérias, heparina, IgS e IgM
Interatividade

A partir de qual mês o amadurecimento dos pulmões é finalizado?

a) 4º mês.
b) 5º mês.
c) 6º mês.
d) 7º mês.
e) 8º mês.
Resposta

A partir de qual mês o amadurecimento dos pulmões é finalizado?

a) 4º mês.
b) 5º mês.
c) 6º mês.
d) 7º mês.
e) 8º mês.
ATÉ A PRÓXIMA!

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