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UNIDADE I

Biossegurança

Profa. Dra. Simone Costa


Conceitos

 Biossegurança: área multidisciplinar – condição de segurança alcançada por um conjunto de


ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que
possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente.
Fonte: Hirata (2002).

 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): condição de segurança alcançada por um


conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às
atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente.
Fonte: Brasil (2010).

 Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou


eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços, visando à saúde do homem, dos animais, à
preservação do meio ambiente e à qualidade dos resultados.
Fonte: Teixeira; Valle (2010).
Níveis de Biossegurança

 Quatro níveis – considerando maior grau de  Símbolo de risco biológico colocado em


contenção e complexidade do nível portas de laboratório.
de proteção.

 Ações e técnicas aliadas às barreiras físicas Risco biológico:


para garantir proteção integral para as
 Entrada permitida somente para pessoal
pessoas e para o ambiente.
autorizado. Nível de segurança
biológica:..........
 Profissional responsável:..................
 Em caso de emergência, chamar por:
 Telefone interno:
 Telefone residencial:
 A permissão para entrar no laboratório deve
ser solicitada ao responsável acima.
Fonte: adaptado de: http://tiny.cc/8emnuz. Acesso em: 17 jan. 2022.
Níveis de Biossegurança

 Nível de Biossegurança 1 (NB-1): agentes biológicos de classe de risco 1 – não descritos


como causadores de doença – baixo risco individual, coletivo ou ambiental – ex.: lab. ensino.
 Boas Práticas Laboratoriais – Obrigatoriedade de Equipamentos de Segurança;
1. Barreiras primárias: Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – proteção de olhos,
luvas, máscaras, aventais de manga longa etc.;
2. Barreiras secundárias: cabines de segurança biológica (CSB) e fluxo laminar não são
exigidas nesse nível de biossegurança;
3. Estrutura física: não separada, sem ventilação, pias, lava-olhos e chuveiro de emergência.

Fonte:
http://www.fcf.usp.br/arquivos/gestaoa
mbiental/imgEvento/imgSimposio/Sim
posio_2014/Laura_Sichero_2014.pdf
Níveis de Biossegurança

 Nível de Biossegurança 2 (NB-2): agentes biológicos associados a doenças humanas – risco


moderado. Ex.: laboratórios clínicos e de diagnóstico.
1. Barreiras primárias: EPIs – proteção de olhos, luvas, máscaras, aventais de manga
longa etc.;
2. Barreiras secundárias: obrigatoriedade de capela de segurança biológica – agente
infeccioso com possibilidade de formação de aerossóis e respingos;
3. Estrutura física: bancadas impermeáveis, cantos entre paredes, piso e teto devem ser
arredondados, superfícies facilmente laváveis, revestimento não poroso, portas trancáveis,
localização separada, ventilação direcionada, ar deve ser filtrado e descartado longe de
casas e de locais de circulação de pessoas.

Fonte:
http://www.fcf.usp.br/arquivos/gestaoa
mbiental/imgEvento/imgSimposio/Simp
osio_2014/Laura_Sichero_2014.pdf
Níveis de Biossegurança

 Nível de Biossegurança 3 (NB-3): agentes biológicos associados a doenças humanas com


possibilidade de graves enfermidades – risco individual elevado e baixo risco para a
comunidade. Ex.: lab. clínicos, diagnósticos, pesquisa ou de produção.

1. Barreiras primárias: EPIs – proteção de olhos, luvas, máscaras, aventais de manga longa,
mais máscaras de proteção respiratória = Pff2 S Mod N95.

Fonte:
Fonte: https://io2.convertiez.com.br/m/primecirurg
https://th.bing.com/th/id/OIP.AICgLEU0kI ica/shop/products/images/7324/large/masc
vYaT2e_ekV1AHaE3?pid=ImgDet&rs=1 ara-respirador-n95-hospitalar-
inmetro_9215.jpg
Níveis de Biossegurança

 Nível de Biossegurança 3 (NB-3)


2. Barreiras secundárias: capela de segurança biológica requisitos de controle e segurança
mais rígidos. Laboratório Instituto Biológico (IB) –
fundado em 2016 – SP

Fonte:
https://web.unican.es/not
icias/PublishingImages/P
aginas/2021/02_2021/20
210211_LaboratorioP3_I
BBTEC_foto1_800.jpg

Fonte: https://www.labnetwork.com.br/wordpress/wp-
content/uploads/2016/05/InstitutoBiologico-300x204.jpg
Níveis de Biossegurança

 Nível de Biossegurança 3 (NB-3) – funcionários com experiência em NB-2 – equipe treinada


para manejo de agentes patogênicos – supervisão por profissional altamente qualificado,
com grande experiência.
 Manutenção: empresas especializadas.

Fonte: https://www.megavig.com.br/wp-
content/uploads/2020/03/hospitalar-
768x480.jpg

 Estrutura física: prédio separado ou em uma área completamente isolada, ventilação e


sistemas de gerenciamento de lixo evitam a liberação de agentes viáveis no meio ambiente,
sistemas de ar condicionado com pressão do ar negativa dentro do prédio.

Fonte:
https://th.bing.com/th/id/OIP.aoYdZdJEhcJ
VrqXBB48LbgHaFj?pid=ImgDet&rs=1
Níveis de Biossegurança

 Nível de Biossegurança 3 (NB-3)

 Laboratórios com antessala com portas duplas, fechaduras de segurança, janelas herméticas
para desinfecção gasosa, se necessário, acessos ao laboratório com pias com torneiras de
acionamento automático, sistemas de água e esgoto apresentam válvulas antirrefluxo,
esgoto tratado antes de ser lançado no sistema público.

Laboratorio de Contención Biológica de Nivel 3 –


Centro de Investigación Lascaray – UPV/EHU

Fonte: acervo pessoal.


Níveis de Biossegurança

 Nível de Biossegurança 4 (NB-4): agentes biológicos com classe de risco 4 – causam graves
doenças – risco individual e coletivo elevado. Ex.: lab. com agentes altamente infecciosos e
que se propagam facilmente podendo levar à morte, como o vírus Ebola, entre outros.

 **Difícil tratamento em caso de contágio – isolamento do


ambiente e dos trabalhadores deve ser completo.

 **Exposição respiratória aos aerossóis infecciosos,


exposição da membrana mucosa ou da pele.

 Obrigatoriedade: cabine de
segurança biológica e/ou com
um macacão individual suprido
com pressão de ar positivo.

Fonte: acervo pessoal.


Interatividade

Sobre as normas de biossegurança e risco biológico, assinale a alternativa correta segundo as


definições dos níveis de laboratórios:

a) Existem cinco níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3, NB-4 e NB-5.


b) O nível NB-1 é o que apresenta maior grau de contenção e complexidade do nível
de proteção.
c) Os patógenos considerados de maior risco para o pessoal do laboratório e para o meio
ambiente são aqueles cuja transmissão ocorre por via cutânea.
d) O nível de biossegurança 2 (NB-2) é o mínimo adequado
para trabalhar com patógenos que causem doença ao
homem ou aos animais.
e) Independente do nível de biossegurança do laboratório, as
janelas deste devem ser sempre mantidas abertas,
facilitando a circulação do ar.
Resposta

Sobre as normas de biossegurança e risco biológico, assinale a alternativa correta segundo as


definições dos níveis de laboratórios:

a) Existem cinco níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3, NB-4 e NB-5.


b) O nível NB-1 é o que apresenta maior grau de contenção e complexidade do nível
de proteção.
c) Os patógenos considerados de maior risco para o pessoal do laboratório e para o meio
ambiente são aqueles cuja transmissão ocorre por via cutânea.
d) O nível de biossegurança 2 (NB-2) é o mínimo adequado
para trabalhar com patógenos que causem doença ao
homem ou aos animais.
e) Independente do nível de biossegurança do laboratório, as
janelas deste devem ser sempre mantidas abertas,
facilitando a circulação do ar.
Boas práticas – Perigo X Risco

 Perigo: qualquer agente que cause danos à saúde ou à integridade física das pessoas –
classificado, quanto à severidade, em baixo, médio ou alto.
 Risco: refere-se à probabilidade de ocorrência do perigo – classificado em baixo, médio
ou alto.
 Portaria n. 25/1994, do Ministério do Trabalho, regulamenta a elaboração do Mapa de Riscos
em cinco categorias de riscos: agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes (mecânicos).
1. Riscos físicos
a) Temperaturas extremas: alta ou baixa – equipamentos instalados corretamente – EPIs.
b) Radiação – ionizante: raios X, iodo 31, tratamento
de doenças com Césio-136; ou não ionizante:
UV (radiação solar).
c) Umidade: risco de contaminação por bactérias e fungos.
d) Ruídos e vibrações: até 60 decibéis – protetores auriculares.
e) Perfurocortante: descarte correto.
Boas práticas – Perigo X Risco

2. Riscos químicos: Portaria n. 25/1994 – substância com capacidade de penetrar no


organismo ou que apresente risco de explosão e incêndios. Ex.: gases (asfixia), vapores
(d’água), névoas (sprays, aerossóis, produtos de ebulição), poeiras.
 Perigo químico – é avaliado de acordo com suas características físico-químicas, reatividade,
toxicidade, condições de manipulação, possibilidade de exposição e vias de penetração no
organismo (BINSFELD, 2004).
1. Difusividade no ar: capacidade de uma substância de se espalhar pelo ar;
2. Inflamabilidade: capacidade de o produto químico se incendiar;
3. Toxicidade é a capacidade de um produto químico produzir
efeitos nocivos, tanto no meio ambiente quanto nos
organismos vivos – Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) 14725;
4. Ecotoxicidade: ação dos produtos químicos quando liberados
no meio ambiente, sobre os constituintes vivos dos
ecossistemas – Ibama, Portaria n. 84 de 1996.
Boas práticas – Perigo X Risco

3. Riscos biológicos: causam infecções, caracterizadas pela invasão e multiplicação de


organismos indesejáveis no objeto de trabalho ou no próprio trabalhador. Ex.: animais,
bactérias, fungos, parasitas.
 Manual de Segurança em Laboratório, da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2004),
sugere parâmetros na avaliação dos perigos biológicos:

1. Patogenicidade do agente: capacidade de o microrganismo causar doenças; virulência


associada à mortalidade causada por esse agente;
2. Dose infecciosa: quantidade mínima inoculada de um
microrganismo capaz de provocar uma doença;
3. Via de exposição: os mecanismos mais comuns são a
inoculação direta (por acidentes com agulhas), a inalação de
aerossóis (quando alguém espirra ou tosse), o contato com
membranas ou mucosas e a ingestão;
Boas práticas – Perigo X Risco

4. Concentração do agente: grande quantidade a ser manipulada – grande concentração =


maior risco de contaminação;

5. Informação disponível: agentes infecciosos exóticos ou pouco conhecidos implicam


riscos maiores;

6. Tipo de atividade executada: a atividade executada, por exemplo: o uso de ultrassom gerar
aerossóis, o risco de contaminação e o raio de ação do agente são maiores;

7. Disponibilidade de profilaxia: os que possuem tratamento ou


vacina apresentam menores riscos que os microrganismos
cujas doenças não possuem tratamento.
Boas práticas – Perigo X Risco

Classificação dos microrganismos:

a) Classe 1: não apresentam nenhum risco de causar doenças;

b) Classe 2: não causam doenças graves em humanos ou animais – doenças possuem um


tratamento eficaz, e o risco de a infecção se alastrar é pequeno;

c) Classe 3: causam doenças graves que podem levar à morte, a propagação é limitada –
existem tratamentos e medidas de prevenção;

d) Classe 4: causam doenças graves, com risco de morte,


são transmitidos facilmente, principalmente por via aérea.
Boas práticas – Perigo X Risco

4. Riscos ergonômicos: Normativa-17 (NR9-17) – Ministério do Trabalho – Ergonomia:


objetivo: “estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente” (BRASIL, 2021).
 Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças osteomusculares relacionadas ao
trabalho (Dort): fadiga muscular, dor, mal-estar, processos inflamatórios em tendões,
ligamentos etc.
 Causas: excesso de horas trabalhadas, mobiliários baixos
ou altos, ruídos, temperaturas, ambiente de trabalho
precário e insalubre.
 ** Importante: doenças de
notificação obrigatória.

Fonte:
https://th.bing.com/th/id/R.18e0772eb81a22f45728a46
566d67c8f?rik=P7YuWscMZ80SKA&riu=http%3a%2f%
2fcerestprudente.com.br%2fnoticias%2flerdort%2f1.JP
G&ehk=8mNPqWZXwwZm2toSNv%2f5LmdScTlEBkA
yewrz%2baNfqr4%3d&risl=&pid=ImgRaw&r=0
Interatividade

Em um laboratório, um pesquisador utiliza nitrogênio líquido para armazenar suas amostras e a


autoclave para esterilizar seus materiais. O pesquisador está se expondo a qual tipo de risco?

a) Risco químico.
b) Risco ergonômico.
c) Risco biológico.
d) Risco ambiental.
e) Risco físico.
Resposta

Em um laboratório, um pesquisador utiliza nitrogênio líquido para armazenar suas amostras e a


autoclave para esterilizar seus materiais. O pesquisador está se expondo a qual tipo de risco?

a) Risco químico.
b) Risco ergonômico.
c) Risco biológico.
d) Risco ambiental.
e) Risco físico.
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

 Brasil é regulamentado pela NR-6, da Portaria n. 3.214/1978, do Ministério do Trabalho e


Emprego.
 Lei n. 6.514, de 2 de dezembro de 1997 – obrigatoriedade do empregador: fornecer/repor
gratuitamente aos funcionários, instruir, treinar e fiscalizar seu uso.
 EPI: todo meio ou dispositivo de uso pessoal destinado a proteger a integridade física do
trabalhador durante a atividade de trabalho.
 Função: neutralizar ou atenuar um possível agente agressivo contra o corpo do trabalhador;
evitar lesões ou minimizar sua gravidade em casos de acidente ou exposição ao risco;
proteger o corpo contra substâncias tóxicas, alérgicas ou agressivas.
 Norma Regulamentadora n. 6 do Ministério do Trabalho –
obrigação do empregado: usar e conservar os EPIs.
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Touca descartável Óculos de segurança Máscara descartável Protetor facial Máscara filtrante

Fonte: acervo pessoal.


 ***Importante: procedimentos com risco de geração de aerossol nos pacientes com infecção
suspeita ou confirmada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2019): deve-se utilizar a máscara
de proteção respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de
partículas de até 0,3 (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3) (BRASIL, 2020d).

Fonte:
https://www.agendaa.com.br/vgmidia/resize
/1200/630/imagens/12219_ext_arquivo.jpg
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Avental para proteção Avental descartável Avental para lavagem Jaleco médico
contra radiação de vidrarias

Fonte: acervo pessoal. Fonte: acervo pessoal. Fonte: Fonte:


https://http2.mlstatic.com/avental-de- https://maconequi.vteximg.com.br/ar
vinil-transparente-impermeavel- quivos/ids/166313-547-547/jaleco-
longo-com-ca-D_NQ_NP_556715- feminino-branco-manga-longa-
MLB25306611683_012017-F.jpg wm.jpg?v=636957724458170000

 Portaria n. 3.214/78, do Ministério do Trabalho (NR6) – Lei n.


14.466, de 8 de junho de 2011, do Estado de São Paulo,
proíbe o uso de EPIs (jalecos/aventais) fora do ambiente de
trabalho – punição: multa.
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)

 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC): dizem respeito ao coletivo, devendo proteger


todos os trabalhadores expostos a determinado risco.

 EPCs essenciais aos laboratórios: extintores de incêndio, capela, coletores de resíduos,


chuveiro de emergência, lava-olhos e saída de emergência.

*Extintores
de incêndio

*Capela para
exaustão de gases

*Chuveiro de emergência
Fonte: e lava-olhos
https://cdn.iset.io/assets/39158/produtos/
4284/coletor-de-perfuro-cortante-3l-
sharp-box---descarpack.jpg Fonte: acervo pessoal.
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)

 EPCs – capela de fluxo laminar: promove a recirculação de 100% do ar, criando áreas de
trabalho estéreis para o manuseio de materiais biológicos que não podem sofrer
contaminação do meio externo, garantindo a proteção das amostras manipuladas.

Capela de fluxo laminar

Fonte: acervo pessoal.


 EPCs – Cabine ou Cabine de Segurança Biológica (CSB) é utilizada para promover proteção
tanto dos usuários quanto das amostras manipuladas e do meio externo, com renovação de
100% do ar.
 Esse processo acontece porque a cabine opera com pressão negativa, evitando a saída do
ar contaminado para o ambiente.
 Vale destacar que esse efeito é possível apenas com substâncias de baixo e moderado risco
biológico, não comportando o manuseio de produtos tóxicos ou voláteis.

Capela de segurança
biológica Fonte: acervo pessoal.
Interatividade

 Marque a opção que apresenta apenas equipamentos de proteção de uso coletivo (EPCs)
obrigatórios nos laboratórios.

a) Sinalização de segurança, protetor facial, óculos, luvas e sensores de presença.


b) Chuveiro de emergência, lava-olhos, extintor, mangueira, baldes, esfregões e caixa de
primeiros socorros.
c) Proteção contra incêndios, proteção contra descargas atmosféricas, jaleco e luvas.
d) Sistemas de ventilação/exaustão, proteção de máquinas, luvas e cortinas contra
luminosidade intensa.
e) Capela (cabines para manuseio de produtos químicos),
proteção contra vibrações, máscara, jaleco e proteção
de máquinas.
Resposta

 Marque a opção que apresenta apenas equipamentos de proteção de uso coletivo (EPCs)
obrigatórios nos laboratórios.

a) Sinalização de segurança, protetor facial, óculos, luvas e sensores de presença.


b) Chuveiro de emergência, lava-olhos, extintor, mangueira, baldes, esfregões e caixa de
primeiros socorros.
c) Proteção contra incêndios, proteção contra descargas atmosféricas, jaleco e luvas.
d) Sistemas de ventilação/exaustão, proteção de máquinas, luvas e cortinas contra
luminosidade intensa.
e) Capela (cabines para manuseio de produtos químicos),
proteção contra vibrações, máscara, jaleco e proteção
de máquinas.
Legislação em biossegurança

 Fundamento básico da biossegurança: assegurar o avanço dos processos tecnológicos e


proteger a saúde humana e animal e o meio ambiente.

 Década de 1970: definição pela Organização Mundial da Saúde: “práticas preventivas para o
trabalho com agentes patogênicos para o homem” (WHO apud COSTA; COSTA, 2002).

 Nos anos 1990: seminário em Paris – inclusão de temas como ética em pesquisa, meio
ambiente, animais e processos envolvendo tecnologia de DNA recombinante (COSTA;
COSTA, 2002).
 Lei n. 8.794, de 5 de janeiro de 1995 – primeira lei
brasileira – tecnologias derivadas de DNA ou RNA
recombinantes. REVOGADA

 Lei n. 11.105, de 24 de março de 2005 – inclusão do uso


terapêutico de células-tronco embrionárias e o uso comercial
de alimentos transgênicos.
Legislação em biossegurança

 Lei n. 11.105/2005: estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a


construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação,
a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no
meio ambiente e o descarte de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)
e seus derivados.

 Lei n. 11.105/2005 – criação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) –


acompanhar o desenvolvimento e progresso técnico/científico nas áreas de biossegurança,
biotecnologia e bioética – aumentando a proteção da saúde humana, animais e
meio ambiente.

 Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS): analisar, a


pedido da CTNBio, os pedidos de liberação para uso comercial
de OGM e seus derivados de interesse nacional.
Boas Práticas de Laboratório (BPL) e Procedimento Operacional
Padrão (POPs)
 BPL: conjunto de normas, procedimentos e atitudes de segurança – objetivo: minimizar
acidentes graves, lesões e contaminações que possam comprometer a saúde das pessoas
em ambiente laboratorial, aumentando assim a segurança no local de trabalho.

 Avaliar o potencial de riscos e o nível de toxidade dos produtos visando à promoção à saúde
humana, animal e ao meio ambiente.

 POP – documento – planejamento do trabalho. Objetivos: padronizar e minimizar a


ocorrência de erros durante as atividades – garantir que a qualidade da atividade prestada
seja a mesma em todas as etapas do processo, em qualquer momento.

 Itens: listagem dos equipamentos, peças e materiais utilizados


na tarefa; descrição dos procedimentos da tarefa por
atividades críticas e de operação; roteiro de inspeção periódica
dos equipamentos.
Interatividade

Considerando os fundamentos básicos legislativos de Biossegurança, analise as assertivas


abaixo e assinale a correta:
a) Consistem exclusivamente na lavagem das mãos e uso de luvas de látex como proteção
durante a execução de tarefa na saúde.
b) Consistem num conjunto de ações voltadas para a prevenção, a minimização
ou a eliminação de riscos inerentes apenas à saúde do ser humano.
c) Resumem-se às ações voltadas à limpeza, à desinfecção e à esterilização do ambiente
de trabalho.
d) Compreendem o conjunto de ações voltadas à prevenção, à
minimização de eliminação de riscos inerentes às atividades
de pesquisa, produção, insumo, desenvolvimento tecnológico
e prestação de serviços, objetivando a saúde dos homens e
dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade
dos resultados.
e) Compreendem ações que dizem respeito exclusivamente aos
profissionais da área da saúde.
Resposta

Considerando os fundamentos básicos legislativos de Biossegurança, analise as assertivas


abaixo e assinale a correta:
a) Consistem exclusivamente na lavagem das mãos e uso de luvas de látex como proteção
durante a execução de tarefa na saúde.
b) Consistem num conjunto de ações voltadas para a prevenção, a minimização
ou a eliminação de riscos inerentes apenas à saúde do ser humano.
c) Resumem-se às ações voltadas à limpeza, à desinfecção e à esterilização do ambiente
de trabalho.
d) Compreendem o conjunto de ações voltadas à prevenção, à
minimização de eliminação de riscos inerentes às atividades
de pesquisa, produção, insumo, desenvolvimento tecnológico
e prestação de serviços, objetivando a saúde dos homens e
dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade
dos resultados.
e) Compreendem ações que dizem respeito exclusivamente aos
profissionais da área da saúde.
Referências

 Filmes:
 EPIDEMIA. Direção: Wolfgang Petersen. Estados Unidos: Warner Bros, 1995 (127 min).
 SARS-CoV-2: O Tempo da Pandemia. Direção: Eduardo Escorel. Brasil: Arteplex Filmes,
2021 (87 min).
 VÍRUS. Direção: David Pastor. Estados Unidos: PlayArte Pictures, 2007 (84 min).

Sites de interesse:
 www.biosegurança.com
 www.riscobiologico.org
 www.fiocruz.br/biossegurança
 www.anvisa/gov.br
ATÉ A PRÓXIMA!

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