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Biossegurança, Controle e Garantia da Qualidade do diagnóstico

microbiológico.

Biossegurança é caracterizada por um conjunto de ações destinadas a previnir,


controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes as atividades que possam
comprometer a saúde humana, animal, vegetal e ao ambiente.

 Todo material biológico é considerado como infeccioso.


 Trabalhar com atenção e se tensão
 Conhecer os riscos: biológicos, radioativos, químicos, tóxicos e ergonômicos.

No laboratório de microbiologia o reforço da segurança deve-se de interesse, pois


devido ao reconhecimento de novos agentes infecciosos, emergência de cepas e
microbiota e novos métodos de diagnostico e tratamento.

É de responsabilidade de empresa ou do laboratório:

1. Fornecer equipamentos de segurança


2. Estabelecer prática apropriadas (manual de segurança).
3. Utilizar todas as medidas preventivas necessárias (treinamento de profissionais).
4. NR 32 dede 2005.

O laboratório deve desenvolver seu próprio manual de segurança, normas de química


básica, biossegurança, prevenção de incêndios, uso de EPIs, mapeamento de risco
(elétrico), condutas de limpeza e desinfecção das áreas e equipamento.

Para que serve o descarpack?


Qual a diferença de descartar em saco branco e preto?
As maiores causas de acidente em laboratório são espetar agulha na borracha do tubo
(na tampa?) e (re)encapar agulha após a coleta.

O laboratório deve exigir as vacinas daqueles profissionais que ali trabalham, conforme
a NR 32. As vacinas obrigatórias são: hepatite B, sendo as 3 doses (2ª após 30 dias e 3ª
após 180 dias); tétano administrada na infância e reforço a cada 10 anos.

NÍVEIS DE SEGURANÇA

A RDC nº50 da ANVISA regulamenta os níveis de segurança no Brasil.


CDC e NIH

Nível de segurança 1

 Envolve agentes que não causam doenças e com baixo risco para o homem e pra
o meio ambiente.
 Não necessita de equipamentos específicos.
 Laboratório de escolas.

Nível de segurança 2

 Risco moderado para o homem e o meio ambiente.


 Vírus da Hepatite B e bactérias gastrointestinais.(são manipulados?)
 Laboratórios de microbiologia

Nível de segurança 3

 Risco infeccioso elevado


 Podem causar doenças sistêmicas
 Mycobacterium tuberculosis e fungos sistêmicos.
 Ventilação especial, capela de fluxo laminar e acesso restrito são necessários.
 Exemplo:

Nível de segurança 4

 Nível máximo de segurança.


 Transmissão organismo manipulado ocorre pelo ar.
 Descarte de resíduos especiais, sendo totalmente isolado.
 Cabine de fluxo laminar III
 Vírus Ebola e da COVID-19
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a


integridade física dos colaboradores no exercício de suas funções.

Vantagens: são eficientes, práticos e tem boa disponibilidade.


Desvantagens: não elimina o risco, são desconfortáveis, exigem manutenção ou troca
constante, exigem treinamento para o uso correto.

Obs: as lentes de contato devem ser evitadas e bolsas, cadernos e canetas devem
permanecer longe da bancada.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Cabines de segurança biológica (CSB): proteger o operador; impedir contaminação do


ambiente externo à cabine; proteger os materiais manipulados de substancias externas.

Capela de exaustão para produtos químicos ≠ cabine de segurança biológica ou fluxo


laminar (uso do filtro HEPA).
Fluxo laminar: o ar é captado, processado no filtro HEPA e enviado para o meio interno,
que seria o laboratório.

CLASSE II

 Tipo A: 70% no interior da cabine e 30% para o filtro HEPA e retorna para o
laboratório.
 Tipo B1: 30% no interior da cabine e 70% para o filtro HEPA e vai ser liberado
para fora do laboratório.
 Tipo B2: 100% do ar para o exterior pelo filtro HEPA e o ar retorna para o
laboratório.
 Tipo B3: 70% no interior da cabine e 30% para o filtro HEPA e vai ser liberado
para fora do laboratório.

CSB I -> NB1 E NB2


CSB II TIPO A OU B1 -> NB2
CSB II TIPO B3 OU B3 -> NB3
CSB III -> NB4
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CONTROLE MICROBIANO

Métodos físicos: calor, radiação, remoção mecânica e filtração.


Métodos químicos: antissépticos, desinfetantes, antibióticos, esterilizastes químicos.

Esses métodos geral remoção ou destruição do microrganismo.


Para superfícies: como mobiliários, pisos, paredes, equipamentos, bancadas usadmos as
seguintes termologias

MÉTODOS QUÍMICOS

PARA SUPERFÍCIES:

Limpeza: simples remoção mecânica de sujidade (remove possíveis substratos que


podem proporcionar o crescimento microbiano ou o excesso de micro-organismos).

Pré desinfecção ou descontaminação: gera resultados momentâneos que podem


remover, matar ou inibir micro-organismos. Limita-se aos micro-organismos presentes
no momento da execução. Exemplo: Vapor de água entre 70ºC e 90ºC.

Desinfecção: uso de substancia química capaz de destruir o microorganismo na


formado vida vegetativa (com viabilidade biológica e que desempenha funções de
crescimento). Possui um efeito residual, pois a população de micro-organismos fica
diminuída no local desinfetado por determinado período. Exemplo: Hipoclorito de
sódio.

PARA PELE (materiais vivos):

Degermação: remoção mecânica de determinada área. Pode e star associado a


saponáceas e na apresenta efeito residual. Exemplo: lavar a mão com água e sabão.

Anti-sepsia: uso de substancia química em tecidos vitalizado. Devem apresentar baixo


ou nenhum efeito tóxico, lesivo ou alergênico. Apresentam efeito residual. Exemplo:
álcool 70%

Assepsia: é um conjunto de medidas que visam minimizar a entrada de micro-


organismos num sítio dito asséptico. Exemplo: Centro Cirúrgico

Saneante: semelhante ao antisséptico, porém menos irritativo ou tóxico e pode ser


usado em mucosas (antisséptico oral).

Obs: nenhum dos métodos são 100%, ou seja, destroem as formas vegetativas
de vida dos micro-organismos em sua totalidade (esporos).
Pré-desinfecção ~degermacao e desinfecção ~anti-sepsia.

Esterilização: maneira definitiva de destruição dos micro-organismos; sob um objeto


perfeitamente limpo; ocorre somente em materiais inanimados;

A esterilização pode ocorrer por métodos físicos (calor ou radiação no material) e


métodos químicos (gás, glutaraldeído ou formaldeído).
MÉTODO FÍSICO

Calor, podendo ser calor seco (oxidação das proteínas ou incineração de micro-
organismos) ou calor úmido (inativação proteica na autoclave).

A estufa temperatura ideal é após atingir a desejada, sendo 160º a 180ºC de 30 a 180
minutos). Porém gasta muito tempo e energia.
A autoclave é mais rápida e tem baixo custo.

1. Escolher um procedimento adequado dependendo do tipo de material


2. Limpeza do material, removendo sujidades
3. Montagem adequada do material para que fique no ponto de uso.
4. Condições ótimas de tempo, temperatura, concentração do agente e etc

Tipos de autoclave

Gravitacional: o ar no momento de fechar o sistema escapa por um válvula.


Pré-vácuo: a saída do ar ocorre por uma válvula conectada a uma bomba de vácuo.

O seu princípio seria usar o vapor d’água sob alta pressão


O efeito biocida ocorre na coagulação de proteínas.

T 121ºC de 15min a 30min

Controle de qualidade da autoclave

Indicador químico

Fita adesiva zebrada com riscos amarelo, ela muda de cor quando a autoclave atinge
121ºC

Indicador físico

Um lote de meio de cultura confeccionado no laboratório é autoclavado. Retira-se uma


placa (100 placas) e coloca na estufa a 37ºC por 24h, caso não cresça nenhuma colônia a
autoclave funcionou.

Indicados biológico

Bacillus stearothermophilus – incubar a 56ºC e realizar a leitura após 48h, caso não
mude de cor a autoclave funcionou.

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