Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Didáctica como teoria da Educação e do Ensino

Juelma Joaquim: 708223022

CURSO: Português

Disciplina: Praticas Pedagógicas I

1o Ano

Docente: Hericulano Selestino Roroje

Nampula, Junho, 2022

Folha de feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Prestação Nota Subtotal
máxima do
tutor
 Capa 0,5
 Índice 0,5
 Introdução 0,5
Aspectos
Estrutura organizacionais  Discussão 0,5

 Conclusão 0,5

 Bibliografia 0,5
 Contextualização
(Indicação clara do 1,0
problema)
Introdução  Descrição dos 1,0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2,0
do trabalho
 Articuladores e
domínio do discurso
Conteúdo académico 2,0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e discussão coesão textual
 Revisão bibliográfica 2,0
nacional e
internacionais
relevante na área de
estudo
 Exploração dos 2,0
dados
Conclusão  Contributos teóricos 2,0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação paragrafo, 1,0
espaçamento entre
linhas
Referencias Normas APA 6ª  Rigor e coerência das
Bibliográfic edição em citações citações/refecias 4,0
as e bibliografia bibliográficas
Índice

Introdução ................................................................................................................................... 0

Objectivos do relatório ............................................................................................................... 0

Metodologia do trabalho ............................................................................................................. 0

CAPÍTULO I - Historial e localização da Escola Secundária de Napipine ............................... 2

1.1. Breve historial da Escola Secundária de Napipine .............................................................. 2

1.2. Localização geográfica da Escola Secundária de Napipine ................................................ 2

CAPÍTULO II – Descrição das infra-estruturas da Escola Secundária de Napipine ................. 2

2.1. Composição física da escola ................................................................................................ 2

2.2. Condições favoráveis da escola ........................................................................................... 3

2.3. Condições de segurança interna da Escola .......................................................................... 3

2.4. Outros aspectos observados na Escola ................................................................................ 3

CAPÍTULO III - Descrição da área pedagógica da Escola Secundária de Napipine ................. 4

3.1. Composição da direcção da escola ...................................................................................... 4

3.2. Mapas estatísticos ................................................................................................................ 4

3.2.1. Número total de efectivos no ano 2018 na Escola Secundária de Napipine .................... 4

3.3. Regulamento de avaliação ................................................................................................... 6

3.4. Concentração ....................................................................................................................... 7

3.5. Horários de toques ............................................................................................................... 7

3.6. Directores de Classes ........................................................................................................... 7

3.7. Livros de Turmas ................................................................................................................. 8

3.8. Delegados de disciplinas ..................................................................................................... 8

3.9. Grupos de Disciplinas.......................................................................................................... 9

3.9.1. Director de Turma ............................................................................................................ 9

3.9.2. Representação do Organograma da Escola Secundária de Napipine ............................. 10

CAPÍTULO IV -Descrição da área administrativa da Escola Secundária de Napipine ........... 10

4.1. Processos dos: funcionários e Alunos ............................................................................... 10

4.3. Entrada de documentos na Secretária ................................................................................ 10

4.4. Número total de professores .............................................................................................. 11

4.5. Bens móveis e imóveis ...................................................................................................... 11

CAPÍTULO V - Descrição da área sociocultural da Escola Secundária de Napipine ............. 11

5.1. Comissão de Pais ............................................................................................................... 11

5.2. Plano de actividades .......................................................................................................... 12

5.3. Segurança interna e Cantina escolar .................................................................................. 12

5.5. Acidentes de viação; datas comemorativas; clube escolar ................................................ 12

O Problema destacado na Escola Secundária de Napipine....................................................... 12

Conclusão ................................................................................................................................. 13

Sugestões do problema ............................................................................................................. 13

Limitações ................................................................................................................................ 13

Bibliografia ............................................................................................................................... 14

ANEXOS .................................................................................................................................. 15

APÊNDICE .............................................................................................................................. 16
Introdução

O presente relatório faz uma abordagem de todo processo educativo, que acompanha todo o
funcionamento da Escola Secundária de Napipine. Portanto, para a descrição dos dados
colhidos, baseou-se nos conhecimentos fornecido pelo docente da cadeira de Prática
Pedagógica Geral (PPG), no decorrer das aulas.Partindo das aulas tidas na aula, foram
destacados vários aspectos notórios que auxiliam no processo de recolha de dados
nomeadamente o roteiro de observação, onde obteve-se a instrução que no processo de
recolha de dados devemos observar e descrever no relatório os aspectos que tem a ver com a
infra-estrutura escolar, área administrativa (normativa), área pedagógica e os aspectos
socioculturais do local onde se realizará a Prática Pedagógica Geral. No entanto, durante a
recolha de dados não dividimo-nos em grupo no local da Prática, pois fez-se de uma forma
colectiva para evitar erros ou seja equívocos no acto de observação e prestação de
informações entre colegas.

Objectivos do relatório

Geral

 Conhecer sobre o funcionamento da escola em suas diferentes vertentes

organizacionais.

Específicos

 Identificar os documentos que regem o funcionamento da escola;

 Descrever diferentes actividades realizadas em cada sector escolar;
 Apresentar a estrutura organizacaional/organograma e respectivas funções;
 Descrever as condicoes da infra-estrutura escolar.

Metodologia do trabalho

Para a colecta de dados na Escola Secundária de Napipine utilizou-se os seguintes métodos:

 Entrevista direccionada aos membros da direcção da escola com vista para melhor no
acto da informação sobre o funcionamento da escola, situação relativa a material
escolar e documentação relativamente existente;
 Observação direita que permitiu a discrição de todo meio ambiente circunscrito a
escola os materiais existente nos diversos gabinetes e estudo documental foi feita em
conjunto, sendo a elaboração do relatório em grupo.
CAPÍTULO I - Historial e localização da Escola Secundária de Napipine

1.1. Breve historial da Escola Secundária de Napipine

A Escola Secundária de Napipine foi fundada em 1986. Foi inaugurada em 1988 pela Ministra
de Educação, Graça Machel, nesse período, a escola funcionou como estatuto de EP1. Anos
depois, esta foi elevada para o estatuto de EP2, funcionando no período de tarde a 6ª e 7ª
classe e no período da manha funcionava turmas anexas do Instituto Médio Pedagógico.
Segundo os dados dos nossos informadores, passados 15 anos de funcionamento em Abril de
2003 a escola beneficiou-se do trabalho de reabilitação levados a cabo pela empresa de
telefonia móvel Moçambique Celular (MCEL), em colaboração com as Telecomunicações de
Moçambique (TDM), tendo sido entregue as estruturas da educação em Agosto do mesmo
ano.

Feita a reabilitação nos fins de 2003 remeteu-se o pedido a Direcção Provincial de Educação,
solicitando a elevação da escola primária completa para escola secundária. Sem atrasos, o
pedido foi acedido e em 2004, a escola abre o ano lectivo com, estatuto de Escola Secundária,
leccionando a 8a classe. Passou deste modo a chamar-se Escola Secundária de Napipine. No
mesmo ano, vendo-se a necessidade de abarcar um número considerável de alunos, construiu-
se um novo edifício do tipo uma água com três salas de aula, resultando deste modo, na
introdução da 9a e 10a classe. No ano 2007 foi limitada a área da mesma que é de
aproximadamente 100 m2 por um muro feito de cimento e areia.

1.2. Localização geográfica da Escola Secundária de Napipine

A Escola localiza-se no Posto Administrativo de Napipine, nos arredores da Paroquia S.

Pedro de Napipine. Na zona periférica da cidade de Nampula. Ela apresenta os seguintes
limites: Norte - posto de saúde de Napipine, Sul - Continuação do bairro de Napipine, Este -
Rio Napipine, mas encostada à casa das irmãs Salesianas, Oeste - Universidade Pedagógica
Delegação de Nampula.

CAPÍTULO II – Descrição das infra-estruturas da Escola Secundária de Napipine

2.1. Composição física da escola

Segundo MINED (2003), as escolas classificam-se em 3 tipos: A, B, e C, esta classificação

tem a ver com o números de salas de aula que a escola possuí.
A Escola Secundária de Napipine é classificada como sendo do tipo C, isto porque possui 19
salas de aulas divididas em 4 blocos, o primeiro bloco tem 5 salas de aulas e esta ligado com a
sala administrativa e no mesmo bloco funciona uma sala de informática onde os alunos vão
participar aulas de tecnologia de informação e comunicação (Tics) em que no momento a sala
encontra-se desequipada (não possui computadores), e também esta ligado a secretária-geral
da escola e liga-se também a um balneário de alunos e o armazém da escola, o segundo bloco
tem 3 salas de aulas, o terceiro bloco é constituído por 4 salas de aulas e está ligado com as
sala de professores que esta em péssimas condições para tal, o quarto bloco tem 7 salas de
aulas, e em particular destaca-se o bloco que funciona os gabinetes dos Directores Adjuntos
pedagógicos (DAE) e a biblioteca da escola e o balneário dos professores; a escola não tem
laboratório, pois que serviria de experiencias exactas para os alunos e professores.

2.2. Condições favoráveis da escola

A Escola tem torneira e um tanque, uma cantina que não é da instituição, árvores em redor do
pátio só apenas no primeiro bloco, a escola possui de mastro e bandeira nacional, tem vitrinas
onde são fixadas as informações dos alunos, tem duas casas de banhos para os alunos - uma
porta que corresponderá os rapazes e a outra as raparigas, mas a tal casa de banho está em
péssimas condições e em particular uma casa de banho comum dos professores, tem passeios,
não tem áreas de jogos, pois, os alunos para a prática das aulas de educação física recorre ao
campo texmoque e possui matérias de limpeza, mas não completos, tem um centro de práticas
agrícolas em Rapale com 4 hectares e este centro que beneficia os professores e alunos nas
datas comemorativas.

2.3. Condições de segurança interna da Escola

A Escola tem uma guarita e possui de vedação que é o muro que limita entre a escola e a
estrada que do acesso a Universidade Pedagógica, dispõe de um único portão que do acesso a
entrada e a saída dos alunos, não possui condições de segurança suficiente, porque só tem 2
dispositivos contra incêndio que está na sala de informática.

2.4. Outros aspectos observados na Escola

A Escola não é tão limpa, pois carece de material de limpeza, por conseguinte a limpeza não é
das agradáveis, porque esta sob tutela dos alunos da escola e internamente a aparência é
aceitável apenas no primeiro e quarto bloco que estão pintadas de uma cor agradável e que é
diferentemente dos restantes blocos que são pintadas de branco apenas; nem todos os
corredores têm iluminação, pois a luminosidade de alguns corredores constata-se nas salas de
aulas apenas; a escola tem 11 salas sem porta e 8 salas com porta em que uma está quebrada,
16 salas sem janelas e 3 com janelas em que uma janela está quebrada; a escola tem menor
número de carteiras nas salas de aulas e por esse motivo os alunos são obrigados a trazerem
capulanas para que possam se acomodar no decorrer da aula.

Os alunos desta escola vestem uniforme, o qual a cor azul-escuro para as calças, as camisas o
branco. Entretanto constatou-se que os professores não controlam com tanta rigorosidade o
aspecto de uniforme, visto que nos dias das actividades era notável alguns alunos que não
trajava devidamente o uniforme, ou seja o aprumo total do uniforme não era controlado, só
apenas o guarda é que controlava no portão na medida em que os alunos entravam no recinto
escolar.

CAPÍTULO III - Descrição da área pedagógica da Escola Secundária de Napipine

3.1. Composição da direcção da escola

 Director Interno da Escola

 4 Directores Adjuntos Pedagógicos
 Chefe da Secretária.

3.2. Mapas estatísticos

De acordo com Director Adjunto Pedagógico do 1º ciclo, a Escola lecciona dois Ciclos (1o e
2o) em dois períodos (diurno e nocturno); tem dois sectores pedagógicos, um do 1º ciclo e o
outro do 2º ciclo e os Directores Adjuntos Pedagógicos de ambos os turnos de cada ciclo
partilham os mesmos sectores, pois 2 são responsáveis no 1º ciclo e os outros 2 actuam no 2o
ciclo.

3.2.1. Número total de efectivos no ano 2018 na Escola Secundária de Napipine

De acordo com os dados colhidos, a Escola registou no corrente ano lectivo um total de 8887
alunos, no total das 78 turmas dos ciclos (Diurno e Nocturno).

Tabela 1: Representação da efectividade de alunos do 1º ciclo: curso diurno e nocturno

Ciclo Turno Classe Grupo Turma Alunos HeM

 Homens Mulheres

8a 09 809 990 1799

1º Ciclo Diurno 9a 09 189 563 1052

10a 08 530 517 1047

Subtotal 1 26 1828 2070 3898

1º Ciclo Nocturno 8a 4 183 137 320

9a 5 154 66 220

10a 8 215 119 334

Subtotal 2 17 552 322 874

Elaborado pelo autor.

Tabela 2: Representação da efectividade de alunos do 2º ciclo: curso diurno e nocturno

Ciclo Turno Classe Grupo Turmas Alunos HeM

Homens Mulher

2º Ciclo Diurno 11a A 3 146 224 370

B 5 284 367 651

C 1 63 7 70

Subtotal 3 9 493 598 1091

2º Ciclo Diurno 12a A 4 120 207 327

B 5 231 242 473

C 1 65 5 70

Subtotal 4 10 416 454 870

2º Ciclo Nocturno 11a A 3 197 144 341

 B 3 325 216 541

C 1 50 2 52

Subtotal 5 7 572 362 934

2º Ciclo Nocturno 12a A 4 325 216 541

B 3 258 213 471

C 1 41 3 45

Subtotal 6 8 625 432 1057

Elaborado pelo autor.

Tabela 3: Representação da efectividade de alunos do ciclo PESD: curso diurno

Ciclo Turno Classe Grupo Turma Alunos HeM

Homens Mulher

8a 29 24 53

PESD Diurno 9a 33 20 53

10a 36 21 57

Subtotal 7 1 98 65 163

Elaborado pelo autor.

3.3. Regulamento de avaliação

O regulamento ou documento geral de avaliação do Ensino Primário, Secundário Geral e

Alfabetização e Educação de adultos advoga que a avaliação é o instrumento que nos permite
alcançar dados e informações, permitindo relacionar o que foi proposto e o que foi alcançado
os conteúdos e as competências, cujo seu objecto é a avaliação no Processo de ensino-
aprendizagem em relação as competências definidas nos programas de ensino.

De acordo com os dados colhidos, na Escola existe sim regulamentos de avaliação que são
empregues a diferentes processos avaliativos a realizar e dentre as avaliações distinguidas são:
Diagnostica, Formativa e Somativa/ classificatórias.
3.4. Concentração

Segundo os dados colhidos, a concentração é dada pelos seguintes períodos:

 Período de manhã - 6:40minutos;

 Período de tarde - 12:40minutos;

3.5. Horários de toques

Para o 1º e 2º ciclo do curso diurno, tem-se o horário seguinte:

Tempo Manha Tarde

Entrada Saída Duração Entrada Saída Duração

1º 7:00 7:45 5 MIN 13:00 13:45 5 MIN

2º 7:50 8:35 5 MIN 13:50 14:35 5 MIN

3º 8:40 9:25 10 MIN 14:40 15:25 5 MIN

4º 9:35 10:20 5 MIN 15:30 16:15 5 MIN

5º 10:25 11:20 5 MIN 16:20 17:05 5 MIN

6º 11:15 12:00 5 MIN 17:10 17:55 5 MIN

Para o 1º e 2º ciclo do curso Nocturno, resume-se em períodos de entrada e saída com o

seguinte intervalo de tempo:

Período de ocorrência Nocturno

De segunda a sexta-feira Começo Término

18:00h 21:00h

3.6. Directores de Classes

Os directores de classe são indivíduos (professores) indicados pela instituição, para assegurar
a sua classe atribuída, com o intuito de monitorar e controlar taxativamente os aspectos
relevantes da escola em relação aos seus alunos.
De acordo com os dados colhidos, a Escola tem 5 Directores de Classes, em que na
distribuição dos mesmos é baseada no número de classes (8ª – 12ª) que a instituição leciona.
Compete os directores de classe de: Apoiar o Director Adjunto Pedagógico, na organização
do sector pedagógico; Coordenar todas as actividades dos Director de Turma de cada classe
que dirige; Assistir às aulas das turmas da classe que dirige, mesmo nas disciplinas que não
leciona; garantir, em coordenação com a direcção pedagógica, a inviolabilidade dos
documentos pedagógicos das turmas; Apoiar a direcção pedagógica, na elaboração dos
horários e etc.

3.7. Livros de Turmas

De acordo com os dados colhidos, a Escola tem 78 Livros de Turmas, distribuídos nas 78
turmas que a escola registou no corrente ano lectivo. O Livro de Turma é um documento de
tutela da turma, em que se registam as notas dos alunos e é um guião de controlo de presença
dos alunos em que apresenta todos os nomes dos alunos. Portanto, o Livro de Turma vem
descrito por lista dos alunos, espaço para dados dos alunos e espaço dos encarregados de
educação para além das disciplinas que são escritos por notas trimestrais. De um modo geral,
no Livro de Turma tem primeiramente o termo de abertura em que consta a sua utilidade ou o
registo dos sumários diários dos alunos pais encarregados de educação, reuniões para além do
horário.

3.8. Delegados de disciplinas

Segundo os dados colhidos, a Escola tem Delegados de disciplinas, e no total são 10

delegados de disciplinas de Matemática, distribuídos nas respectivas classes e turnos, em que
cada classe tem 2 delegados. Compete os Delegados de disciplinas de: Dirigir o grupo de
disciplinas; Elaborar o plano de disciplinas; Coordenar a elaboração das dosificações dos
programas de ensino, uma semana antes do inicio de cada semestre; Coordenar e controlar e
realização dos testes e mini-testes; Tomar medidas visando a elevação da qualidade de ensino
na sua disciplina; Promover círculos de interesse, em conformidade com as unidades
temáticas dos programas de ensino; Coordenar a elaboração de textos de apoio e outros
materiais didácticos; Avaliar anualmente o desempenho dos professores do seu grupo;
Registar em acta a agenda e conclusões de cada reunião do grupo, arquivar a cópia na pasta da
disciplina e enviar a original no prazo de 48 horas à direcção pedagógica.
3.9. Grupos de Disciplinas

Segundo os dados colhidos, a Escola tem Grupos de Disciplinas, que são organizados
segundo as disciplinas lecionadas na instituição e em especial teve-se o privilégio de ver a
pasta do Grupo de Disciplina de Matemática em que na sua organização é baseada nas suas
respectivas classes. Compete os Grupos de Disciplinas de: Dosificar, no início de cada
trimestre escolar, os conteúdos programáticos referentes a essa fase do ano escolar; planificar
as aulas, as avaliações, as assistências as aulas e outras actividades que envolvam a disciplina;
elaborar as APS e ACS e as propostas de exame; analisar o resultado das avaliações e propor
o seu melhoramento; avaliar desempenho de cada elemento do grupo e apoiar os professores
menos experientes.

3.9.1. Director de Turma

O Director de Turma é a pessoa (professor/a) escolhida para assegurar e monitorar uma

determinada turma ate o final do ano e baseando-se no ciclo em que ele leciona.

De acordo com os dados colhidos, a Escola tem Directores de Turmas para as 78 turmas que
existem, em que cada um deles corresponde apenas uma turma. Compete ao Director de
Turma de: Estruturar a turma que dirige, de acordo com o presente regulamento e
regulamentação da Escola; reunir a turma semanalmente, de acordo com o horário
estabelecido; estudar e registar o carácter de cada aluno da turma, para um conhecimento real
de cada estudante; fazer semanalmente o levantamento das faltas dos alunos; convocar
encarregados de educação dos alunos da turma para prestar informações que julgar pertinentes
ou recebê-los quando eles o solicitarem; preparar os Conselhos de Notas da turma, no final de
cada trimestre, de acordo com o Regulamento de Avaliação; promover e orientar actividades
extra-curriculares.
3.9.2. Representação do Organograma da Escola Secundária de Napipine

A Escola Secundária de Napipine está organizada da seguinte forma:

Directora da Escola

Director de Classe Directores Adjunto

Chefe da Secretaria
Pedagogicos

Curso Curso
Diurno Nocturn
Director Adjunto o
Administrativo

Delegados das
Disciplinas

Auxiliares Professor Aluno

administrativo

CAPÍTULO IV -Descrição da área administrativa da Escola Secundária de Napipine

4.1. Processos dos: funcionários e Alunos

Segundo o Chefe da Secretária, os processos dos funcionários ficam anexados num cacifo, em
que constam todos os documentos individuais dos mesmos e o número de pessoal auxiliar
vária, pois em média oscila entre 82-84 funcionários e neste semestre conta com um total de
81 funcionários e os processos dos alunos ocorrem anualmente, e quando se trata de matrícula
é solicitado o próprio aluno aderente a Escola.

4.3. Entrada de documentos na Secretária

Segundo o Chefe da Secretária, qualquer documento que entra na Escola primeiramente,

recebe-se na secretária com um pessoal indicado para levar os documentos até o Chefe da
Secretária para se poder efectuar o carimbo do mesmo e o paciente em si fica aguardando o
gesto de resposta do seu documento: se foi concedido ou não.
4.4. Número total de professores

De acordo com os dados colhidos, a Escola Secundária de Napipine actualmente conta com
total de 143 professores, como destacado na tabela abaixo com seus respectivos períodos:

Ciclo Período Número de professores

Homens Mulher HeM

1º Diurno 34 18 52

1º Nocturno 19 06 25

2º Diurno 26 11 37

2º Nocturno 26 03 29

Total 105 38 143

4.5. Bens móveis e imóveis

De acordo com as observações e entrevistas feitas, a Escola possui como bens móveis:
material informático, mesas, cadeiras, carteiras, cacifos; bens imóveis constituem: as infra-
estruturas, os edifícios, que são as salas de aulas, os gabinetes, a biblioteca, sala de
professores, a cantina, as casas de banho e a guarita; O Chefe da Secretária sustenta que “os
bens móveis e imóveis são obtidos através do fundo que a Escola tem recebido, o denominado
de fundo de apoio escolar e através de algumas actividades que são desenvolvidas na escola”.

CAPÍTULO V - Descrição da área sociocultural da Escola Secundária de Napipine

5.1. Comissão de Pais

Segundo o Chefe da Secretária, a Comissão de Pais da Escola é composta por 21 membros,

em que actualmente é atribuído o nome de Conselho da Escola. O conselho da Escola é o
órgão máximo do estabelecimento e tem como objectivos ajustar as directrizes e metas
estabelecidas a nível central e local e garantir uma gestão democrática e transparente da
escola. Compõe o Conselho da Escola os seguintes elementos: o presidente do Conselho da
Escola; o Director da Escola; o Colectivo de Direcção; 2 representantes dos professores; o
Chefe do Clube Escolar; um Chefe de turma por ciclo (em representação dos alunos);
Comissão de Pais; Representantes da Comunidade; o Chefe da Secretaria (em representação
do pessoal administrativo e auxiliar).

5.2. Plano de actividades

Segundo o Chefe da Secretária, a Escola tem equipes diversificadas para a realização das
actividades internas, pois tem pessoas específicas para os toques da manhã e de tarde de
segunda à sexta-feira, em que na realização das tais actividades são responsabilizados os
funcionários da secretária e sendo assim a escola não tem contínuos.Então, planificar é tornar
o processo de ensino e aprendizagem mais eficaz, tendo em conta nos objectivo.

5.3. Segurança interna e Cantina escolar

De acordo com o Chefe da Secretária, a Escola tem somente 4 guardas, em que na realização
das suas actividades, eles fazem por escala diária ou semanal dependendo da disponibilidade
de cada um; tem uma cantina que não é da instituição.

5.5. Acidentes de viação; datas comemorativas; clube escolar

Segundo o Chefe da Secretária, a Escola não tem registo de acidentes externos de viação, mas
sim ocorrem acidentes internamente inexplicáveis (enfermidades ou doenças); nas datas
comemorativas a escola tem usado o pátio escolar para a realização dos seus eventos, visto
que não tem um espaço específico para a realização dos mesmos; não tem um clube escolar,
mas, costuma a se criar num certo período uma equipa para se responsabilizar os jogos da taça
Copa Coca-Cola e a escola teve o privilégio de ganhar várias taças da mesma competição.

O Problema destacado na Escola Secundária de Napipine

De acordo com Rudio (1978:75) apud Marconi e Lakatos, “Formular o problema consiste em
dizer, de maneira explicita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual
nos defrontamos e que pretendemos resolver, limitando o seu campo e apresentando suas
características”.

Então, o problema destacado na Escola Secundária de Napipine é:

 Maior parte dos alunos senta no chão durante o processo de ensino-aprendizagem.

Conclusão

Com relação a Prática Pedagógica Geral feita na Escola Secundária de Napipine, tive o
privilégio de obter conhecimentos acerca do funcionamento geral da Escola, sabendo assim de
como ela é estruturada, como caracterizar as Escolas (se são do tipo A, B ou C), no
conhecimento dos documentos que constam na área pedagógica e administrativa (normativa),
pois estes que são obrigatórios na sua existência numa instituição que preocupa-se com o
Processo de ensino-aprendizagem (PEA) e também da área sociocultural. De seguida, importa
apresentar as sugestões do problema destacado no trabalho e a possível limitação que teve-se
durante o processo de recolha de dados na Escola Secundária de Napipine, eis as:

Sugestões do problema

Em relação ao problema proposto anteriormente, sugere-se que:

 O MINEDH pode-se mandar um supervisor na instituição de vez em quando com o

intuito de controlar rigorosamente se o PEA ocorre em boas condições;
 A Escola deve-se anualmente ter um número específico de alunos que podem
ingressar-se na instituição no ano seguinte de forma a minimizar o problema e tendo
em conta o défice de carteiras da instituição;
 A Escola deve-se pedir mais apoios externos (empresas), para arrecadar fundos
necessários que possam ajudar a instituição no contorno da situação;
 A Escola deve-se criar uma espécie de olimpíadas para incentivar e aproximar os
alunos, com o intuito de motivá-los perante a situação escolar, porque apesar de eles
não agirem em relação ao sofrimento que passam nas salas de aulas que é o melhor
acomodo no ensinamento, eles precisam de uma certa motivação.

Limitações

Segundo Marconi e Lakatos, “limitação é quando há dificuldades de expressão, de

comunicação ou incorporação clara dos significados, levando a uma falsa interpretação,
havendo possibilidade do entrevistador sofrer influência do questionado.”

Em relação as práticas feitas na Escola Secundária de Napipine, teve-se como limitação na

colecta de dados onde, constatou-se que o Director Adjunto Pedagógico do 1o ciclo, no
momento da colecta de dados dificultou as informações inerentes a área pedagógica do ciclo
em questão.
Bibliografia

DIAS, Hildizina Norberto. Et al. Manual de Práticas e Estágio Pedagógico Universidade

Pedagógica. 2ª ed, Editora Educar.2010.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de Metodologia

científica. 5ª ed, Editora Atlas S.A.São Paulo, 2003.

MINED. Regulamento do Ensino Secundário Geral. Editora Escolar. Maputo, 2003.

ANEXOS
APÊNDICE