Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução A Politicas Ambientais
Introdução A Politicas Ambientais
2o Ano
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Prestação Nota Subtotal
máxima do
tutor
Capa 0,5
Índice 0,5
Introdução 0,5
Estrutura Aspectos
organizacionai Discussão 0,5
s Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Contextualização
(Indicação clara do 1,0
problema)
Introdução Descrição dos 1,0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2,0
do trabalho
Articuladores e
domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão 2,0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual
discussão Revisão bibliográfica 2,0
nacional e
internacionais
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2,0
Conclusão Contributos teóricos 2,0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação paragrafo, 1,0
espaçamento entre
linhas
Referencias Normas APA Rigor e coerência das
Bibliográfic 6ª edição em citações/refecias 4,0
as citações e bibliográficas
bibliografia
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
1.8.2. As três principais funções e benefícios dos IEs na gestão do meio ambiente ................ 10
Conclusão ................................................................................................................................. 15
Bibliografia ............................................................................................................................... 16
4
Introdução
O meio ambiente corresponde aos aspectos que nos rodeiam, e a melhor conservação deste
meio é de extrema relevância para a natureza. E para o processo relativo a conservação do
meio ambiente existem instrumentos que propiciam para a ocorrência deste facto, assim como
existe apolítica nacional do ambiente. A política nacional do ambiente representa o
instrumento através do qual o governo reconhece de forma clara e inequívoca a
interdependência entre o desenvolvimento e o ambiente. A utilização efectiva dos recursos
naturais, a necessidade de adopção de tecnologias apropriadas às condições reais de
Moçambique bem como o profundo reconhecimento das dinâmicas sociais são premissas
fundamentais em que assenta a presente política, dada a sua inseparabilidade no processo de
desenvolvimento nacional. a política do ambiente representa a base para um desenvolvimento
sustentável de Moçambique, visando a erradicação progressiva da pobreza e a melhoria da
qualidade de vida dos moçambicanos bem como a redução dos danos sobre o ambiente.
Portanto, trabalho em destaque vai falar sobre os Instrumentos da política ambiental em
Moçambique.
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
O trabalho foi feito com base no método de pesquisa bibliográfico, e quanto a estrutura o
trabalho compõe-se de: Capa, Folha de Feedback, Índice, Introdução, Desenvolvimento,
Conclusão, Bibliografia.
5
A despeito das transformações mundiais nos últimos anos, Moçambique continua a enfrentar
séries dificuldades económicas, com a maioria da população vivendo num estado de absoluta
pobreza. Grande parte dos recursos naturais do País está sob imensa pressão, em virtude da
população carente ver-se forçada a ter que recorrer à exploração desregrada daquelas, como
garantia da sua sobrevivência, facto que constitui para acelerar a degradação ambiental.
de poluição permitida ou a tecnologia que deve ser usada, e um “controlo” para monitorar e
executar o padrão.
O princípio do poluidor pagador: Os IEs têm sido usados para a gestão ambiental,
principalmente porque o mecanismo de mercado não lida com muitos problemas ambientais.
Os mercados podem excessivamente fornecer certos tipos de bens e serviços (p. ex.: carvão
mineral) que apresentam efeitos negativos externos (p. ex., poluição), ao mesmo tempo que
presta serviços que têm benefícios externos (p. ex., serviços de ecossistemas, como florestas e
regimes hidrológicos, ou rios e peixe de consumo local – todos eles podem ser afectados
10
negativamente pela poluição criada através da mineração; mas os grupos ou indivíduos que
beneficiam da mineração não são os mesmos que os que sofrem as consequências negativas
da poluição). O Estado, então, intervém de forma mais eficaz sobre os poluidores – produtores
e consumidores de bens – e estes por sua vez absorvem os custos de que são susceptíveis de
impor à sociedade (p. ex., através da negligência) na sua produção e decisões de consumo.
Desta forma, os poluidores não haveriam de perceber o meio ambiente como um “bem livre”
e não haveriam de transferir os seus custos associados à poluição para outros segmentos da
sociedade ou para as gerações futuras.
Finalmente, o fundamento para o uso de IEs é a redução dos custos de cumprimento de metas
ambientais em relação à confiança exclusivamente nas leis de “comando e controlo”. Em vez
de forçar cada empresa a cumprir com normas específicas, os IEs oferecem flexibilidade e
incentivos para premiar a adopção de novas tecnologias ou outros meios de cumprimento de
normas ao mais baixo custo (MCAA , 2014, p.24).
1.8.2. As três principais funções e benefícios dos IEs na gestão do meio ambiente
O âmbito e a função dos IEs não se limitam à gestão de problemas ambientais domésticos,
mas estendem-se à gestão do património global, como a conservação das florestas tropicais, a
preservação da biodiversidade e a protecção do clima global para além da camada de ozono.
A função de cada IE, seu modo de funcionamento, irá determinar a sua melhor utilidade por si
só, ou em combinação com outros instrumentos de política. Os IEs estão estruturados para
que atinjam em conjunto três (3) principais funções, a seguir sintetizadas, e depois
examinadas separadamente:
Alocação eficiente dos recursos naturais: Os IEs que leiloam o acesso a recursos de
propriedade pública (petróleo, minerais, terras de pastagens, etc.), permitem que estes sejam
usufruídos por aqueles que mais os valorizam. Quando bem fundamentados, os IEs à base
de leilão encorajam mais o uso sustentável dos recursos inesgotáveis (i.e., terras de pastagens
e água) e o uso mais cuidadoso dos recursos esgotáveis (i.e., petróleo e carvão), como também
12
o aumento de receitas para o governo. Em contrapartida, os ICCs, por regra alocam recursos
duma forma monótona, sem considerar o seu valor em relação a diferentes grupos.
Maior Transparência: Diferentemente dos ICCs, a maioria dos IEs (taxas de poluição,
licenças negociáveis) oferecem maior abertura à informação relacionada com a eficácia dos
projectos ou programas levados a cabo por empresas/indivíduos que tenha sido reportada ao
governo. Isto é possível através do acesso a relatórios sobre o nível de transacções, de preços,
e de recibos de pagamento de taxas, o que possibilita a avaliação dos prós e contras, porém,
dificultando os lobbies que determinados agentes de má-fé poderão tentar fazer para obter
privilégios especiais ou tratamento excepcional.
Os IEs geram receitas: Eles geram quantidades substanciais de renda que pode ser usada
para outros projectos ambientais. Os IEs podem constituir incentivos ou penalizações/multas.
Os incentivos farão com que as organizações adoptem boas práticas ambientais, enquanto que
as multas farão com que organizações adoptem tecnologias ambientalmente limpas.
13
Este autor, nas suas abordagens ainda aponta que cabe ao Governo, a pessoa colectivo de
direito público a tarefa de elaborar e executar as políticas em matéria ambiental, como tal, é
em sede administrativa que a prevenção e precaução do dano devem ser primeiramente
levadas em consideração e defendidas. A Lei do Ambiente aponta, também, nesse sentido ao
identificar o licenciamento ambiental, a avaliação de impacto ambiental e as auditorias
ambientais como os principais meios de prevenção de danos ambientais.
Licenciamento ambiental
Nos termos do n.º 1, do art.º 15.º da Lei do Ambiente, “o licenciamento é o registo das
actividades que, pela sua natureza, localização ou dimensão, sejam susceptíveis de provocar
impactos significativos sobre o ambiente, são feitos de acordo com o regime a estabelecer
pelo Governo, por regulamento específico”. E o n.º 2 acrescenta que, “a emissão de licença
ambiental é baseada numa avaliação do impacto ambiental da proposta de actividade e
precede a emissão de quaisquer outras licenças legalmente exigidas para cada caso”.
“Como tal, o processo de licenciamento ambiental tem em vista a obtenção de uma licença
com um conteúdo específico e característico, para além de licenças ou autorizações que, há
muito, são obrigatórias à luz da legislação sectorial” (Silveira, 2010, p.18)
Assim, nos termos do disposto no art.º 16.º, “a avaliação de impacto ambiental tem como
base um estudo de impacto ambiental a ser realizado por entidades credenciadas pelo
14
Auditorias Ambientais
No entanto, porque existem actividades que à data da entrada em vigor da Lei do Ambiente já
se encontravam em funcionamento “…sem a aplicação de tecnologias ou processos
apropriados” (Artigo 18.º da Lei do Ambiente), estipula-se que as mesmas fiquem, então,
sujeitas a auditorias ambientais.
O Decreto n.º 32/2003, de 12 de Agosto veio regulamentar a matéria e prevê, no seu art.º 3.º,
a existência de dois tipos de auditoria ambiental consoante o estatuto dos sujeitos que a
promovam. Por um lado, se for realizada pelo órgão estatal competente para o efeito, teremos
a auditoria ambiental pública, por outro lado, se for realizada pelas próprias empresas, cuja
actividade seja potencialmente poluidora, temos a auditoria ambiental privada (p.26).
15
Conclusão
Com base no trabalho, podemos concluir que a política nacional do ambiente representa o
instrumento através do qual o governo reconhece de forma clara e inequívoca a
interdependência entre o desenvolvimento e o ambiente. É um meio para a execução, no país,
de políticas sócio e macroeconómicas ambientalmente aceitáveis, visando promover e
impulsionar um crescimento económico que se fundamente, tanto quanto possível, nos
preceitos universais do desenvolvimento sustentável. A respeito das transformações mundiais
nos últimos anos, Moçambique continua a enfrentar séries dificuldades económicas, com a
maioria da população vivendo num estado de absoluta pobreza. Grande parte dos recursos
naturais do País está sob imensa pressão, em virtude da população carente ver-se forçada a ter
que recorrer à exploração desregrada daquelas, como garantia da sua sobrevivência, facto que
constitui para acelerar a degradação ambiental.
Bibliografia
Ministério para a coordenação da acção ambiental (MCAA). (2014). Estudo sobre a Análise
de Instrumentos Económicos Ambientais para a Redução da Pobreza em Moçambique.
Maputo, Mozambique.