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Diversidade sexual:

uma leitura do impacto


do estigma e
discriminação na
adolescência
Acadêmicas: Ana S. Zunino, Emanuele F. Schaadt,
Kaiane B. da Silva, Laura M. O. Tavares, Suelen C.
Costa e Talita Rodrigues
INTRODUÇÃO 1.
Objetivos analisados pelo artigo escolhido.
MÉTODOS E
RESULTADOS 2.
Como o estudo foi feito e quais foram seus resultados.

3. RELACIONAMENTOS
FAMILIARES, PRECONCEITO E
ENFRENTAMENTO
Relações entre família e experiências discriminatórias.
SOFRIMENTO PSÍQUICO E
PERCEPÇÕES 4.
Relações do sofrimento com as percepções da orientação sexual e
identidade de gênero.
APOIO PROFISSIONAL
5.
A importância da assistência profissional oferecida pelos serviços
de saúde.

6. DISCUSSÕES E CONCLUSÃO
Cuidados que devem ser tomados ao adolescente LGBT.
01
INTRODUÇÃO
ABORDA
DOS:
● O sofrimento psíquico vivenciado
na adolescência, relacionado à
discriminação e estigmatização
quanto à orientação sexual e à
identidade de gênero;

● Evasão escolar, falta de


oportunidades, perda do vínculo e
relações familiares,
comportamento suicida e
preconceito da sociedade.
02
MÉTODOS E
RESULTADOS
DADOS:
Local:
● Ambulatório especializado em Saúde Mental Infanto-juvenil no DF.

Grupos que foram incluídos:


● Adolescentes autodeclarados LGBT;
● Mínimo de 6 meses em atendimento;
● Entre 12 e 18 anos;
● Consentimento dos responsáveis;
Coleta de dados:
• Entrevistas com roteiro.

Grupo Amostral:
• 9 adolescentes;
• 14 e 17 anos: 77,8%;
• 18 anos: 23,2%;
• 7º e 9º anos do Ensino Fundamental: 55,6%;
• 1º e 3º ano do Ensino Médio: 33,3%;
• Ensino Médio concluído: 11,1%.
03
RELACIONAMENTOS
FAMILIARES,
PRECONCEITO E
ENFRENTAMENTO
RELACIONAMENTOS

FAMILIARES:
Evidencia-se que a descoberta, pela família, em relação a orientação sexual e/ou
identidade de gênero dos adolescentes, foi favorecida pelo rompimento da
confidencialidade de amigos ou declaração do próprio adolescente;

• Valores morais tradicionais são os fatores que mais dificultaram a aceitação desses
adolescentes, e foram expostos a diversos tipos de violência, principalmente por meio da
religião;

• A figura materna destaca-se entre os familiares como importante apoio e conforto;


favorecendo com que os adolescentes sintam-se melhores consigo mesmos.

“É, meus pais eles então foram procurando...foram
procurando me entender, tanto que me levaram para
igreja, para entender. Foi quando tentaram falar que
iam fazer um exorcismo em mim.”

—A6
PRECONCEITO E FORMAS DE
ENFRENTAMENTO:
• Violência sexual sofrida na escola, o abandono escolar, o medo de sair de casa e a
percepção da sua vulnerabilidade;

• Muitas famílias constroem papéis sociais desde a infância, definindo o que é certo
para cada gênero.

“Quando eu era criança, já havia ali resquícios de que eu
não era uma pessoa cis, hétero, e eles me repreendiam
muito, meus tios principalmente. O meu cabelo já era
grande e as pessoas me confundiam com uma menina. Em
2017, no começo do ano, eles rasparam o meu cabelo.
Eles rasparam o meu cabelo, gravaram uma live no
Facebook. Tava todo mundo lá em casa: minha vó, meu
vô, meus tios.”

—A8
04
SOFRIMENTO
PSÍQUICO E
PERCEPÇÕES
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05
APOIO PROFISSIONAL
APOIO PROFISSIONAL:
• Grande necessidade de espaços de acolhimento para os indivíduos na condição
LGBT;

• Necessária a representação da escuta e da fala para o compartilhamento de


vivências entre as pessoas;

• DiverSUS.
06
DISCUSSÕES E
CONCLUSÃO
ENFATIZANDO:
• A desigualdade e a marginalização contra o grupo LGBT ainda é muito presente;

• A relação entre preconceito, aceitação e religião no âmbito familiar;

• Individualismo;

• Prejuízos para a saúde mental.


CONCLUSÃO
• Situações cotidianas e sociedade;

• Cuidados com a saúde mental;

• Estratégias desenvolvidas pelos participantes do estudo.


AMOR É AMOR!
REFERÊNCIAS:
SILVA, José Carlos Pacheco da; CARDOSO, Rodrigo Ribeiro Cardoso; CARDOSO ,
Ângela Maria Rosas; GONÇALVES, Renato Santos. Diversidade sexual: uma leitura do
impacto do estigma e discriminação na adolescência. SciELO Brasil, [S. l.], p. 2643-2652,
14 abr. 2021.

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