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2º Semestre Turma K
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
0.5
Capa
0.5
Índice
0.5
Aspectos Introdução
Estrutura
organizacionais 0.5
Discussão
0.5
Conclusão
0.5
Bibliografia
Contextualização
1.0
(Indicação clara do
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia
2.0
adequada ao objecto
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e discussão
Revisão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª edição
Rigor e coerência das
Bibliográfic em citações e 4.0
citações/referências
as bibliografia bibliográficas
Folha de recomendações: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 2
3. Conclusão ............................................................................................................................. 16
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1. Introdução
Neste trabalho, irá encontrar um bom acervo sobre os invertebrados, seu historial,
assim como a descrição detalhada dos Corais, anémonas e Esponjas. Além de informações
sobre suas características, também poderão ser encontrados aspectos sobre grupos e espécies
específicas.
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1.1. Objectivos do Trabalho
1.1.1. Geral:
1.1.2. Específicos:
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2. ANIMAIS INVERTEBRADOS: ESTUDO DOS METOZOÁRIOS SIMPLES
Para compreender a evolução dos animais desde o passado até os dias de hoje são necessários
que existam alguns vestígios do passado, sendo estes por meio de evidências morfológicas
(fósseis) ou evidências moleculares (biologia molecular).
De acordo com Blankensteyn. (2010), ʺa explosão cambriana que ocorreu há mais de 500
milhões de anos, produziu aproximadamente 50 táxons em nível de filos e classes de
invertebrados marinhos de mares rasos tropicaisʺ (p. 15).
Blankensteyn. (2010), levanta a abordagem evolucionária darwinista, que segundo este autor,
será usada para falar da origem, da biologia e preservação da fauna.
Existe uma pergunta complicada para ser respondida: “Mas afinal de contas, de onde
veio essa bicharada toda? As hipóteses que tentam explicar a origem da vida na Terra
já foram expostas anteriormente. Os fósseis são evidências que nos auxiliam a
esclarecer a história da evolução dos animais. O desafio é nós conseguirmos transmitir
às pessoas o significado do tempo geológico e da evolução por selecção natural, pois,
assim, quem sabe consigamos mais avanços para preservação dos atuais ecossistemas
terrestres, devido à provável mudança de paradigma. Com o conhecimento
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acumulado sobre a história dos fósseis e dos estudos sobre o desenvolvimento
embrionário, foi possível estabelecer hipóteses sobre as relações filogenéticas dos
grandes agrupamentos de animais. Actualmente, são aceitos dois modelos de
classificação dos filos animais, um com base em características morfológicas e outro
com base em evidências moleculares (p. 16).
Mas para nossa vida prática, do dia-a-dia, é bom ter claro o cenário da diversidade dos grupos
animais e ensiná-lo para as pessoas, com o objectivo de colaborar para o entendimento da
vida no ambiente que nos cerca. Outro desafio posto é esclarecer as complexas redes de
interacções que ocorrem nas comunidades biológicas, entre os organismos e desses com os
meios físico e químico.
o estudo morfológico dos grupos vivos pode fornecer argumentos que apontam para
uma única origem dos artrópodes (monofilia) ou origens separadas para os crustáceos,
quelicerados, insectos e outros (polifilia), mas as evidências fósseis e moleculares
apontam para a monofilia. Por exemplo, acreditava-se que os apêndices birremes dos
crustáceos os separavam dos artrópodes, que possuem apêndices não ramificados;
antigamente, ambos eram unidos como unirremes (incluindo os onicóforos,
miriápodes e insectos) (p. 87).
Os centípedes apresentam o mesmo conjunto de genes Hox dos insectos, na realidade, apresentado por
todos os grupos de artrópodes. Por isso, Ribeiro-Costa e Rocha (2006), sustentam que, ʺo fato
destes genes não terem sido utilizados para produzir segmentos especializados não permite relacioná-
los em particular com os insectos. Na realidade, com base em outras evidências, os centípedes
parecem mais próximos dos quelicerados que dos insectos e crustáceosʺ (p. 88).
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2.1.1. CORAIS
Como frisam Ribeiro-Costa e Rocha (2006), ʺcorais são pequenos e frágeis animais marinhos
do grupo dos cnidários que possuem esqueleto calcário (rígido) ou córneo (flexíveis)ʺ (p. 42).
Durante muito tempo foram considerados plantas, por sua forma e hábito de viverem
fixos no fundo do mar. No entanto, em estudos posteriores, observou-se que eles
pertencem ao reino animal. Os cnidários incluem um grupo de organismos bem
variados: águas-vivas, medusas, anémonas do mar, octocorais, corais pétreos e corais
de fogo. Esses organismos podem viver isoladamente ou, como a maioria,
constituírem colónias que apresentam grande variedade de formas, cores e tamanhos
(p. 42).
a) Características
os corais são formados por pólipos, animais que compõem a Classe Anthozoa, do filo
Cnidaria. Seu corpo é formado por três partes principais: a boca, rodeada por
tentáculos orais urticantes; o corpo cilíndrico, composto pela mesogleia, uma massa
gelatinosa responsável por preencher espaços entre a epiderme e a gastroderme
dos cnidários; e o esqueleto de calcário, formado principalmente por carbonato de
cálcio (87%) secretado pelos pólipos, e cuja função principal é a sustentação do coral.
É o esqueleto de calcário, inclusive, que conecta os pólipos, fazendo com que a
colônia funcione como um único indivíduo; esse material também é um dos principais
formadores da matriz dos recifes junto com algas calcáreas, navios naufragados e
rochas, dando origem ao diverso ecossistema recifal (p. 42 ).
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b) As Duas Formas de Reprodução dos Corais
De acordo com Ribeiro-Costa e Rocha (2006), ʺexistem duas formas de reprodução dos
corais, a sexuada e a assexuadaʺ (p. 43).
2.1.2. ESPONJAS
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a) Morfologia das Esponjas
Por serem animais simples, do ponto de vista morfológico, as esponjas marinhas não possuem
sistemas (por exemplo, digestório, excretor, respiratório etc.). Aliás, as esponjas não passam
pelo processo de gastrulação, logo, não formam tecidos verdadeiros (ectoderme, endoderme e
mesoderme). E, por não possuírem sistema nervoso, não sentem dor!
Entretanto, há, no interior das esponjas, camadas de células exclusivas do filo Porifera: os
coanócitos, células flageladas, utilizadas pelas esponjas marinhas para bombear água pelo seu
corpo e, assim, obter alimento, realizar trocas gasosas, excretar, além de serem fundamentais
para a reprodução.
A camada a qual os coanócitos estão inseridos chama-se coanoderme e, na maioria das vezes,
estão inseridos no átrio (ou espongiocele), que é a cavidade interna das esponjas marinhas,
onde a água circula até serem liberadas pelo ósculo (abertura na região superior das esponjas).
Além dos coanócitos, as esponjas marinhas possuem mais um conjunto de células e estruturas
que compõem a sua morfologia, com as respectivas funções (compare na figura abaixo):
Pinacócitos: células responsáveis pelo revestimento;
Porócitos: formam os poros, sendo o local de entrada da água denominado óstio (ou
ostíolo);
Arqueócitos ou amebócitos: células móveis, com capacidade de se diferenciar e
auxiliam na digestão;
Espículas: formam o esqueleto interno das esponjas, servindo para sustentação, sendo
compostas por carbonato de cálcio ou dióxido de silício (estruturas mineralizadas);
Escleroblastos: produzem as espículas.
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espongiocele e geralmente possui mais de um ósculo (evitando a pressão interna
devido à quantidade de água em seu interior).
b) Foram os Primeiros Animais no Planeta Terra
Esponjas são os metazoários (animais) mais antigos ainda existentes, sendo que seus
fósseis mais antigos datam do Cambriano, há cerca de 500 milhões de anos. Desde
então, as esponjas se diversificaram enormemente e, atualmente, existem cerca de
9.000 espécies conhecidas, sendo que há estimativas de que ainda existam cerca de
7.000 para serem descobertas (p. 46).
Se uma esponja for despedaçada, seja por ação antrópica ou por mecanismos naturais (como
tempestades) em fragmentos até mesmo microscópicos, os pedaços vão passar por um
processo chamado reorganização celular (por meio do reconhecimento celular) e se
regenerar, formando várias novas esponjas.
e) Reprodução
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Acescenta Lima (2015) que, ʺoutra forma é através da gemulação, sendo esta muito comum
em esponjas de água doce, que vivem em ambientes que possam secarʺ (p. 43)
2.1.3. ANÉMONAS
Segundo Ruppert, Fox e Barnes (2005), ʺas anémonas têm cores vibrantes e tentáculos que
parecem pétalas, as anémonas-do-mar são frequentemente confundidas com flores, mas
são animais do filo Cnidariaʺ (p. 21)
a) Características
Ruppert, Fox e Barnes (2005), frisam ainda que,
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Esses seres, apresentam um corpo em forma de pólipo (saco ou tubo), com uma cavidade no
interior (cavidade gastro-vascular), um disco basal na parte inferior e tentáculos na parte
superior. O disco basal é responsável pela fixação das anémonas aos substratos (geralmente
rochas) e também pela sua lenta locomoção.
Acrescenta Rocha (2016), que ʺas anémonas-do-mar também podem se reproduzir de forma
sexuada pelo mecanismo de fissão, que consiste na divisão longitudinal de seu corpo,
formando dois indivíduosʺ (p. 73).
c) Relações Simbióticas
Uma relação muito particular é aquela que se estabelece entre as anémonas e os peixes-
palhaço. Estes peixes produzem uma substância que cobre o seu corpo e lhes confere
imunidade contra a acção paralisante dos cnidoblastos.
Assim, frisam Hickman, Larson e Roberts (2004), que ʺos cnidoblastos podem ser também
nocivos para o Homem, provocando uma reacção na pele. É por isso aconselhável tentar
evitar tocar nos tentáculos das anémonasʺ (p. 14).
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2.2. Relação dos Corais, Esponjas com o Ecossistema
Um dos aspectos mais importante por destacar neste trabalho, é a relação dos Corais,
Esponjas com o Ecossistema. Assim, Lima (2015), salienta que, ʺos recifes de corais são
importantes ecossistemas que abrigam uma grande quantidade de formas de vida marinha,
fornecendo-as abrigo e protecção. Estima-se que aproximadamente 65% dos peixes marinhos
vivam nesse importante habitat, sendo fundamental, portanto, a sua preservaçãoʺ (p. 44).
Esses animais vivem em simbiose com algumas algas fotossintetizantes conhecidas por
zooxantelas. Essas algas vivem no interior do coral e fornecem-lhe compostos orgânicos,
enquanto o coral fornece protecção a elas. Além disso, as zooxantelas produzem substâncias
que deixam os corais com cores características.
Os corais, além de conseguirem compostos orgânicos por meio das zooxantelas, retiram
alimento do mar. Graças aos seus tentáculos, esses cnidários conseguem capturar alguns seres
presentes no plâncton marinho.
Por fim, Lima (2015), acredita que o ʺaumento da temperatura, acentuado cada vez mais pelo
aquecimento global, provoca o processo de branqueamento, que se caracteriza pela perda das
zooxantelas e, consequentemente, da cor do coral. Esse processo deixa o animal mais fraco e
mais susceptível a doençasʺ (p. 45).
a) Ao Meio Ambiente
Para Ruppert, Fox e Barnes (2005), no concernente a importância dos corais para o meio
ambiente frisa:
Ambientes dominados por corais contribuem para o aumento da produtividade dos
ecossistemas marinhos costeiros, pois realizam processos de produção de matéria
orgânica e reciclagem de nutrientes que beneficiam não apenas a fauna local, mas
também espécies transitórias que utilizam os corais para a reprodução, protecção ou
alimentação (p. 22).
b) Condições Ambientais
Os corais ocorrem em condições ambientais bem delimitadas: águas rasas e iluminadas com
temperaturas entre 25 e 29ºC, salinidade próxima a 36 e baixo número de partículas em
suspensão. Devido à sua estreita faixa de tolerância, pequenas mudanças na qualidade do
ambiente podem afectar criticamente os processos biológicos das comunidades de corais. As
maiores ameaças à vida dos corais estão divididas em dois grupos gerais: as causadas por
agentes naturais e aquelas decorrentes da acção do Homem. Impactos naturais como efeitos
de tempestades, epidemias de doenças em organismos recifais e aumentos maciços nas
populações de predadores, geralmente não destroem os recifes quando isolados e pontuais no
tempo e no espaço.
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Os agentes mais comuns na degradação dos corais são o turismo e a recreação, a pesca
predatória, a contaminação por poluentes tóxicos, o lançamento de esgoto "in natura", a
produção de lixo e o uso do solo desordenado que gera uma grande carga de sedimento
terrígeno no mar, sobretudo em decorrência do excesso de desmatamentos na zona litorânea.
Uma das funções dos corais é servir de habitat para outros animais marinhos, como peixes e
caranguejos, além de servirem de esconderijo para os mesmos, de seus predadores. Várias
espécies de peixes e crustáceos com grande valor comercial tais como o Pargo, O Sirigado, a
Lagosta e o Camarão, necessitam dos recifes de corais em várias fases de suas vidas, sendo
eles ricos em espécie.
Outra importante função dos corais é promover a separação do bicarbonato de cálcio presente
na água marinha, com precipitação e formação do carbonato de cálcio, através de uma
associação com algas verdes, que vivem no interior das células dos pólipos de corais, que se
juntam e fazem fotossíntese, fornecem ao coral uma parte de seu alimento, e são de um modo
geral a base de todo um ecossistema marinho
d) Importância Económica
Segundo Ruppert, Fox e Barnes (2005), postulam que ʺesses ambientes são de extrema
importância económica, pois através da riqueza da fauna e da flora, são uma grande fonte de
alimento para a pesca comercial e de subsistênciaʺ (p. 22).
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3. Conclusão
Pelas buscas efectuadas durante a realização deste trabalho, conclui-se que a Zoologia
é de certa forma surpreendente, pois mostra muitas formas vivas, que aparentemente não
chamam atenção, afinal são na verdade animais com ciclos de vida bastante complexos,
mesmo que não pareçam o que comummente costumamos identificar como animais.
A Zoologia é também muito útil no dia-a-dia, permitindo a prevenção de doenças
causadas ou transmitidas directamente por animais, e também por fornecer dados técnicos que
possam ser importantes nas criações e também na produção de matéria-prima a partir de
recursos animais.
Percebeu-se que, os animais que outrora não eram considerados animais, hoje
conhecidos graças ao desenvolvimento da ciência zoológicas, são de estrema importância para
o ambiente marinho assim como a arena económica.
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4. Referências Bibliográficas
Ribeiro-Costa, C. S.; Rocha, R. M. (2006). Invertebrados. Manual de Aulas Práticas. (2ª ed.).
Ribeirão Preto, SP: Holos.
Ruppert, E.E., Fox, R.S. & Barnes, R.D. (2005). Zoologia de Invertebrados. (6ª ed.) São
Paulo: Ed. Roca.
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