Você está na página 1de 10

Introdução

Este trabalho tem como objetivo explorar em profundidade os meios de prova dos fatos
sujeitos ao registo. Ao longo das próximas secções, examinaremos as diversas ferramentas e
métodos disponíveis para estabelecer a veracidade e a validade dos registo legais.
Investigaremos como documentos escritos, testemunhas, provas eletrónicas, perícias técnicas
e outros meios se combinam para formar a base sólida sobre a qual repousa o sistema de
registos legais.

O registo de fatos e atos legais desempenha um papel fundamental em sociedades que


valorizam a segurança jurídica, a transparência e a proteção dos direitos individuais e
comerciais. Através do registo, a informação se torna oficial, garantindo a rastreabilidade de
transações, propriedades, compromissos contratuais e diversos outros elementos que
constituem o tecido legal e social de uma nação.

No entanto, a simples existência de registo não é suficiente para assegurar a validade e


autenticidade dos fatos neles consignados. É nesse contexto que os meios de prova
desempenham um papel crucial. Afinal, o que é registado deve ser corroborado de forma
apropriada, a fim de garantir que a verdade prevaleça e que os direitos das partes envolvidas
sejam devidamente protegidos.
Meios de Provas dos Factos Sujeitos a Registo

ARTIGO 273

(Meios normais)

O art. 273 da lei no 12/2018 de 4 de Dezembro remete-nos que os factos sujeitos a registo,
bem como o estado civil das pessoas provam-se, conforme os casos, por meio de Certidão,
Boletim ou Bilhete de Identidade.

Certidões

ARTIGO 274

(Espécies)

1. As certidões extraídas dos actos de registos podem ser de narrativa completa ou de cópia
integral.

2. As certidões de narrativa obedecem aos modelos aprovados ou aos estabelecidos em


convenções, conforme os actos a que respeitem.

3. Nas certidões de cópia integral deve transcrever-se todo o texto dos assentos a que
respeitam e os seus averbamentos, sem prejuízo do disposto no número 4, do presente artigo.

4. As certidões de registos que contenham menções discriminatórias de filiação são


obrigatoriamente dactilografadas, com eliminação das referidas menções, seja qual for a
espécie e o fim a que se destinem, excepto se o registado, ou quem o representar, requerer por
escrito certidão por fotocópia do respectivo assento.

5. As certidões destinadas ao estrangeiro são sempre dactilografadas, salvo se o respectivo


assento ou documento estiver dactilografado e puder ser fotocopiado.

6. Excepcionalmente, e sempre que as circunstâncias o justifiquem, é permitida, nos casos


previstos nos números 4 e 5 do presente artigo, a elaboração de certidões manuscritas.
Artigo 2.º

(Atendibilidade dos factos sujeitos a registo)

O art.2 da lei no 12/2004 de 8 de Dezembro que Aprova o Código do Registo Civil, remete-
nos que salvo disposição legal em contrário, os factos cujo registo é obrigatório só podem ser
invocados, quer pelas pessoas a que respeiterm ou seus herdeiros, quer por terceiro, enquanto
nao for lavrado o respectivo registo e os seus efeitos retroagem a data em que ocorreram.

Artigo 3.º

(Prova dos factos sujeitos a registo)

O art 3 da lei no 12/2004 de 8 de Dezembro que Aprova o Código do Registo Civil, A prova
dos factos referidos no art 1, qualquer que seja a data em que tenham ocorrido, só pode ser
feita pelos meios previstos neste código.

Os factos registados não podem ser impugnados em tribunal sem que seja pedido o
cancelamento ou retificação dos correspondentes registos.

Artigo 4.º

(Meios de prova)

1. A prova dos factos sujeitos a registo só pode ser feita pelos meios previstos neste Código.
2. Os factos ocorridos antes de 1 de Fevereiro de 1984, que não tenham sido registados,
podem provar-se pelos meios até então admitidos quando não sejam invocados para efeitos
de actos de registo civil ou para fins de identificação.

Prova dos factos sujeitos a registo

A prova dos factos sujeitos a registo só pode ser feita pelos meios previstos neste Código.

Artigo 5.º

Actos praticados por órgãos especiais

1 - Os actos de registo praticados nas condições previstas no artigo 9.º são obrigatoriamente
integrados em suporte informático do registo civil nacional e, na ordem interna, provam-se
pelo acesso à base de dados do registo civil ou por meio de certidão.

2 - Para a integração referida no número anterior, as entidades referidas na alínea a) do n.º 1


do artigo 9.º devem lavrar os assentos, bem como os averbamentos dos factos que decorram
dos mesmos, em suporte informático e disponibilizá-los na base de dados do registo civil
nacional.

3 - A integração dos assentos de nascimento, de declaração de maternidade e de perfilhação


em suporte informático do registo civil nacional só se efectua após atribuição de cota ou
averbamento electrónicos pela Conservatória dos Registos Centrais.

4 - Para a integração referida no n.º 1, as entidades referidas nas alíneas b) a d) do n.º 1 do


artigo 9.º devem enviar, preferencialmente por via informática, as cópias autênticas ou os
duplicados dos assentos às conservatórias do registo civil ou à Conservatória dos Registos
Centrais, de acordo com as regras de competência previstas nos artigos 10.º e 11.º

5 - Os assentos e processos de registo consulares devem ser disponibilizados na base de


dados do registo civil nacional, nos termos definidos por portaria conjunta dos membros do
Governo responsáveis pelas áreas dos negócios estrangeiros e da justiça.

Contém as alterações dos seguintes diplomas:

- DL n.º 36/97, de 31/01

- DL n.º 324/2007, de 28/09

Consultar versões anteriores deste artigo:

-1ª versão: DL n.º 131/95, de 06/06

-2ª versão: DL n.º 36/97, de 31/01

Artigo 6.º

Actos lavrados pelas autoridades estrangeiras

1 - Os actos de registo lavrados no estrangeiro pelas entidades estrangeiras competentes


podem ingressar no registo civil nacional, em face dos documentos que os comprovem, de
acordo com a respectiva lei e mediante a prova de que não contrariam os princípios
fundamentais da ordem pública internacional do Estado Português.

2 - Os actos relativos ao estado civil lavrados no estrangeiro perante as autoridades locais que
devam ser averbados aos assentos das conservatórias são previamente registados, por meio de
assento, nas conservatórias do registo civil ou na Conservatória dos Registos Centrais, de
acordo com as regras de competência previstas nos artigos 10.º e 11.º

3 - Exceptuam-se do disposto no número anterior os casos previstos no artigo 190.º e o


registo de óbito de estrangeiro que dissolva casamento registado em Portugal.

4 - Se os actos respeitarem a estrangeiros, o seu ingresso no registo apenas é permitido


quando o requerente mostre legítimo interesse na transcrição.
Artigo 7.º

Decisões dos tribunais estrangeiros

1 - As decisões dos tribunais estrangeiros relativas ao estado ou à capacidade civil dos


Portugueses, depois de revistas e confirmadas, são directamente registadas por meio de
averbamento aos assentos a que respeitam.

2 - As decisões dos tribunais estrangeiros, referentes ao estado ou à capacidade civil dos


estrangeiros, estão nos mesmos termos sujeitas a registo, lavrado por averbamento ou por
assento, consoante constem ou não do registo civil português os assentos a que devam ser
averbadas.

3 - As decisões dos tribunais eclesiásticos, respeitantes à nulidade do casamento católico ou à


dispensa do casamento rato e não consumado, depois de revistas e confirmadas, são
averbadas aos respectivos assentos

Meios de Prova dos Fatos Sujeitos ao Registo:

Quando se trata de fatos ou actos que são sujeitos ao registo legal, é fundamental dispor de
meios adequados para provar a autenticidade e a validade desses registo. Alguns dos meios
de prova comuns incluem:

Documentos Escritos: Muitas vezes, os registo são feitos por meio de documentos escritos,
como contratos, escrituras, certidões e acordos. Esses documentos são considerados fortes
meios de prova quando adequadamente autenticados.

Testemunhas: As testemunhas podem atestar a ocorrência de um fato ou a validade de um ato


registo. Seu testemunho pode ser utilizado para corroborar informações contidas nos
documentos escritos ou para preencher lacunas na documentação.

Provas Eletrónicas: Com o avanço da tecnologia, as evidências eletrónicas, como e-mails,


registo de transações online e documentos digitais, também se tornaram meios importantes de
prova. A autenticidade e integridade dessas evidências são essenciais.

Perícias Técnicas: Em casos mais complexos, pode ser necessária a análise de peritos
técnicos para determinar a validade ou autenticidade de registo, especialmente em áreas como
propriedade intelectual, engenharia, entre outras.

Registos Oficiais: Muitos fatos sujeitos ao registo são mantidos em órgãos ou entidades
oficiais, como registos de propriedade imobiliária, registos empresariais ou registos de
nascimento. Esses registos oficiais geralmente têm grande peso como meios de prova.

Juramento ou Declarações Juradas: Em alguns casos, as partes envolvidas podem fazer


declarações juramentadas ou jurar sob juramento a veracidade dos fatos ou atos registos.

É importante observar que a escolha do meio de prova adequado depende do contexto legal,
do tipo de registo e das leis específicas de cada jurisdição. Além disso, a autenticidade e a
integridade da evidência são sempre fundamentais na aceitação dos meios de prova em
processos legais.

Certifique-se de pesquisar as leis e regulamentos relevantes em sua jurisdição e consultar


fontes específicas para obter informações detalhadas sobre os meios de prova dos fatos
sujeitos ao registo.

User

Introdução

ChatGPT

Claro, aqui está uma introdução que você pode utilizar como ponto de partida para seu
trabalho sobre "Meios de Prova dos Fatos Sujeitos ao Registro":

Além disso, abordaremos os desafios e controvérsias que frequentemente surgem ao utilizar


esses meios de prova em diferentes contextos legais, reconhecendo que a complexidade das
transações modernas exige uma análise cuidadosa e adaptável.
Em última análise, este trabalho visa iluminar a importância dos meios de prova na
manutenção de um sistema de registro legal eficaz e confiável. O entendimento desses meios
não apenas fortalece a justiça e a segurança jurídica, mas também contribui para o
desenvolvimento de sistemas legais mais equitativos e eficientes em todo o mundo.

Convido o leitor a adentrar neste estudo, aprofundando-se nos meandros dos meios de prova
dos fatos sujeitos ao registro, em busca de um entendimento mais completo de como o direito
e a realidade convergem no palco das transações e dos registros legais.

Conclusão

Ao longo deste estudo, exploramos minuciosamente os meios de prova dos fatos sujeitos ao
registo e sua importância no contexto legal. A partir dessa análise, tornou-se evidente que a
capacidade de estabelecer a autenticidade e a validade dos registos é um pilar essencial de
qualquer sistema jurídico que busque garantir a justiça, a segurança e a confiança nas
transações legais.

Este estudo não é apenas uma exploração académica, mas um lembrete de que, por trás de
cada registo legal, há histórias, direitos e responsabilidades que dependem da correta
aplicação dos meios de prova. Portanto, é imperativo que continuemos a aprimorar nosso
entendimento e nossa aplicação desses meios, com a visão de um sistema legal que sirva
verdadeiramente à justiça e ao bem comum.

Em última análise, os meios de prova dos fatos sujeitos ao registo representam um elo crucial
na cadeia da justiça. Eles permitem que a verdade seja estabelecida, direitos sejam protegidos
e a ordem legal seja mantida. À medida que os sistemas legais continuam a se adaptar às
mudanças sociais e tecnológicas, a compreensão e o aprimoramento desses meios
permanecem essenciais para a construção de sociedades justas e seguras.

Você também pode gostar