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Desformalização

dos
atos notariais
Decreto-Lei n.º 255/93, de 15 de Julho

• A ideia de simplificação e desformalização


está patente desde 1993;

Desformalizaç • Decreto-Lei n.º 255/93, de 15 de Julho –


regula a compra e venda com mútuo, com
ão dos atos ou sem hipoteca, referente a prédio urbano
notariais destinado a habitação, desde que o
mutuante seja uma instituição de crédito.

• É efetuado por documento particular com


reconhecimento das assinaturas, segundo
modelo aprovado por Portaria e registo
obrigatório a promover pela instituição de
crédito.
DL 28/2000, de 13 de Março

Confere competência para a conferência de fotocópias


com os originais:
a) Às juntas de freguesia;
b) Aos CTT – Correios de Portugal, S. A.;
Desformalizaç c) Às câmaras de comércio e indústria reconhecidas
ão dos atos nos termos do DL 244/92, de 29 de Dezembro;
notariais d) Aos advogados ; e
e) Aos solicitadores;

• Confere poder certificativo, isto é, o poder de


certificar a conformidade de fotocópias com os
documentos originais, passando aquelas a ter o
valor probatório dos originais.
DL 28/2000, de 13/3 (continuação)

• A certificação consiste na aposição, no documento


Desformalizaç fotocopiado, da declaração de conformidade com o
original, o local e a data de realização do ato, bem como
ão dos atos o carimbo profissional ou qualquer outra marca
identificativa da entidade que procede à certificação.
notariais
• As entidades certificadoras podem fixar um preço pela
certificação, que não pode exceder o preço resultante da
tabela em vigor nos cartórios notariais.
DL 237/2001, de 30 de Agosto

• Dispensa de escritura pública a realização de determinados atos relativos a


sociedades e confere competência às câmaras de comércio e indústria, bem
como aos advogados e solicitadores, para efetuarem reconhecimentos e
certificar ou fazer e certificar traduções de documentos.

Art.º 5.º:
1 – As câmaras de comércio e indústria, reconhecidas nos termos do Decreto-Lei
n.º 244/92, de 29 de Outubro, os advogados e os solicitadores podem fazer
reconhecimentos com menções especiais, por semelhança, nos termos
previstos no Código do Notariado.
2 – Podem ainda as entidades referidas no número anterior certificar, ou fazer e
certificar, traduções de documentos.

Desformalização dos
atos notariais
Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março
Art.º 38.º

• Sem prejuízo da competência atribuída a outras entidades, as


câmaras de comércio e indústria, reconhecidas nos termos do
Decreto-Lei n.º 244/92, de 29 de Outubro, os conservadores,
os oficiais de registo, os advogados e os solicitadores podem
Desformalizaç fazer reconhecimentos simples e com menções especiais,
presenciais e por semelhança, autenticar documentos
ão dos atos particulares, certificar, ou fazer e certificar, traduções de
notariais documentos nos termos previstos na lei notarial.

• Estes atos, apenas podem ser validamente praticados pelas


câmaras de comércio e indústria, advogados e solicitadores
mediante registo em sistema informático, regulado pela
Portaria 657-B/2006, de 29 de Junho.

• O registo gera um número que é aposto no documento.


Artigo 38.º
Extensão do regime dos reconhecimentos de assinaturas e da autenticação e tradução de documentos
1 — Sem prejuízo da competência atribuída a outras entidades, as câmaras de comércio e indústria,
reconhecidas nos termos do Decreto-Lei n.º 244/92, de 29 de Outubro, os conservadores, os oficiais
de registo, os advogados e os solicitadores podem fazer reconhecimentos simples e com menções
especiais, presenciais e por semelhança, autenticar documentos particulares, certificar, ou fazer e
certificar, traduções de documentos nos termos previstos na lei notarial.
2 — Os reconhecimentos, as autenticações e as certificações efetuados pelas entidades previstas nos
números anteriores conferem ao documento a mesma força probatória que teria se tais atos tivessem
sido realizados com intervenção notarial.
3 — Os atos referidos no n.º 1 apenas podem ser validamente praticados pelas câmaras de comércio e
indústria, advogados e solicitadores mediante registo em sistema informático, cujo funcionamento,
respetivos termos e custos associados são definidos por portaria do Ministro da Justiça.
4 — Enquanto o sistema informático não estiver disponível, a obrigação de registo referida no
número anterior não se aplica à prática dos atos previstos nos Decretos-Leis n.ºs 237/2001, de 30 de
Agosto, e 28/2000, de 13 de Março.
5 — O montante a cobrar, pelas entidades mencionadas no n.º 3, pela prestação dos serviços
referidos no n.º 1, não pode exceder o valor resultante da tabela de honorários e encargos aplicável à
atividade notarial exercida ao abrigo do Estatuto do Notariado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
26/2004, de 4 de Fevereiro.
Desformalizaç Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho
ão dos atos
notariais • Art.ºs 22.º a 25.º

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