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Os atos sujeitos a Registo Predial podem ser titulados (artigo 22º do Decreto-Lei
116/2008, de 4 de Julho) por:
a) Escritura pública (art.ºs 369.º e seguintes do Código Civil e art.º 80.º do C.N.);
E ainda:
Notariado
Documento particular autenticado
c)Casa Pronta - Alargado a todos os tipos de prédios (DL n.º 263 -A/2007, de 23 de
Julho com a redação do DL n.º 122/2009, de 21 de Maio
d)Balcão das Heranças e Divórcio com Partilha (DL n.º 324/2007, de 28 de Setembro
alterado pelo DL n.º 247-B/2008, de 30 de Dezembro).
Notariado
Documento particular autenticado
O caminho para a simplificação seguido foi a criação de balcões únicos para a prática
destes atos.
Balcões únicos
Empresa na hora
Casa Pronta
Marca na Hora
Associação na Hora
Novas entidades:
• Advogados;
• Solicitadores;
• Notários;
• Câmaras de comércio e indústria (CCI);
• Serviços de registo.
Notariado
Documento particular autenticado
• Criando a obrigação da promoção do registo passar a ser feito pelas entidades com
competência para a prática de actos relativos a imóveis por escritura pública ou
documento particular;
• O art. 80.º do C.N. foi esvaziado de conteúdo, no que a actos sobre imóveis respeita,
relevando nesta matéria o artº. 22.º do DL 116/2008.
Notariado
Documento particular autenticado
Só são válidos, sem prejuízo do disposto em lei especial, se forem celebrados por
escritura pública ou documento particular autenticado:
•O n.º 1 do art. 23.º vem estabelecer que sempre que disposições legais,
regulamentares ou outras que exijam, para a prova de determinado facto, certidão de
qualquer escritura pública que tenha sido tornada facultativa é bastante a certidão do
documento particular autenticado ou a certidão do registo.
• Que a identificação das partes é efectuada nos termos da al. a) do n.º 1 do art. 46.º
do CN.
• Que o(s) prédio(s) são identificados nos termos do n.º 1 do art. 54.º do CN.
Verificar outros requisitos dos actos sobre imóveis constantes de legislação avulsa –
n.º 3 do art. 23.º DL 116/2008.
Exceção:
Se o registo do acto for pedido por via electrónica, é dispensada a obrigação de
participação desse acto às entidades públicas, devendo estas participações ser
promovidas pelos serviços de registo (n.º 4 do art. 24.º).
Depósito electrónico:
• O negócio jurídico, para efeitos de registo, só está perfeito com uma autenticação
válida;
Depósito electrónico:
• O negócio jurídico, para efeitos de registo, só está perfeito com uma autenticação
válida;
Depósito electrónico:
www.predialonline.mj.pt
Depósito electrónico:
• O depósito electrónico deve ser feito pela entidade que procedeu à autenticação
do documento particular (art.º 6.º, n.º 1);
• Segundas vias do código – obtém-se junto dos serviços de registo (art.º 12.º, n.º 4);
• Depósito de documentos pelos serviços de registo – Sirp (art.º 13.º, n.º 4);
Procedimento tributário
Notariado
Documento particular autenticado
• O artigo 25.º, n.º 3 refere ainda que as entidades com competência para a
autenticação de documentos particulares devem assegurar que o imposto de selo,
com excepção da verba 1.2, seja liquidado nos prazos, termos e condições definidas
para o IMT.
• Ora o artigo 22.º do CIMT determina que o IMT seja pago antes da titulação com
excepção dos factos previstos no artigo 36.º, onde aparecem as partilhas judiciais e
extrajudiciais para as quais está determinado que o imposto seja pago
posteriormente.
Conclusão:
Todas as entidades com competência para autenticar documentos particulares
devem, antes da autenticação:
• Cobrar o Imposto de selo, com excepção da verba 1.2 da tabela;
• O IMT, com excepção das partilhas.
Notariado
Documento particular autenticado
Fiscalização
Obrigações de cooperação dos notários e de outras entidades (art.º 49.º)
Quando seja devido IMT, os notários e outros funcionários ou entidades que desempenhem funções
notariais, bem como as entidades e profissionais com competência para autenticar documentos particulares
que titulem actos ou contratos sujeitos a registo predial, não podem lavrar as escrituras, quaisquer outros
instrumentos notariais ou documentos particulares ou autenticar documentos particulares que operem
transmissões de bens imóveis nem proceder ao reconhecimento de assinaturas nos contratos previstos nas
alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 2.º, sem que lhes seja apresentado o extrato da declaração referida no
artigo 19.º acompanhada do correspondente comprovativo da cobrança, que arquivarão, disso fazendo
menção no documento a que respeitam, sempre que a liquidação deva preceder a transmissão (art.º 49.º, n.º
1 CIMT).