Repensando as relações internacionais

3 formas de interação: relações entre os estados, não estatais e

transnacionais e as operações entre sistemas como um todo  estado e
sociedade como principais componentes
Nacionalismo como um processo internacional  produto da mudança
intelectual social e econômica compartilhada pelas sociedade e
estimulada por sua interação
Pré-condição de formação do estado nação moderno é uma economia e
cultura internacional
Dos 190 estados soberanos de hoje em dia somente 6 escaparam da
colonização  mesmo os EUA que em 1973 quando escaparam da
colonização seu desenvolvimento de deu através do internacional com a
compra de maior parte de seu território e até o fluxo em massa de
populações de outros países  seu sistema político tem sido moldado
pelo conflito internacional  apesar de rem adquirido legitimidade pela
disseminação gradual da democracia o Reino Unido e os EUA foram
estado criados e mantidos pela força em mais de uma oportunidade
A disseminação das formas democráticas forma processos internacionais
resultado de mudanças nas normas e nas sociedades  a industrialização
e a ascensão da sociedade de passas  as economias nacionais são
fundadas a partir das necessidades de competição interestatal que
moldam o comércio
O que aconteceu “dentro” de países revela-se como parte de um processo
internacional muito mais amplo de mudança política e econômica  não
existe uma história puramente nacional que negue o impacto formativo
do internacional
Todas as ciências sociais devem suas origens e desenvolvimento graças a
interação com o mundo de fora a economia nasceu como uma resposta 
a economia nasceu como uma resposta o comercio e a industrialização
dos séculos XVIII e XIX, a sociologia da evolução das sociedades urbanas, a
antropologia do encontro colonial.
RI como 2 âmbitos: analítico: o papel do estado nas relações
internacionais; a ordem na ausência de uma autoridade; ao
relacionamento entre o poder e a segurança; a interação na economia
com a forma militar  normativo: quando é legítimo usar a força; quais
são as obrigações de um estado; lugar da moralidade nas relações
internacionais; os erros e os acertos de uma intervenção
O estudo acadêmico das relações internacionais começou como uma
tentativa de pesquisar as causas das guerras e para reduzir sua incidência
 para depois começar a englobar uma agenda mais ampla
Internacional: termo inventado por Bentham para indicar os lações legais
entre estados  as relações chamadas de internacionais dizem respeito
ao que se passa entre governos, não entre populações
O desenvolvimento das RI é produto de 3 círculos de influência: a
mudança e o debate da própria disciplina, o impacto dos
desenvolvimentos do mundo e a influência de novas ideias de outras áreas
da ciência social  as questões de teoria internacional e análise tem sido
presente há muito tempo no pensamento político clássico  as RI tem
seu inicio no fim da 1° guerra procurando achar os fatores que a
motivaram e os meios de prevenir que se repita
3 elementos constitutivos das RI: interestatal, transnacional e o sistêmico
com os subcampos: estudos estratégicos, os estudos de conflito e paz, a
análise política externa, a economia política internacional, a organização
internacional e um grupo de questões normativas pertinentes a guerra:
obrigação, soberania e direito
RI se distingue das ciências sociais ao buscar combinar o político com o
econômico e o militar e ter como seu objeto de analise não o sistema
político interno de um país específico, mas como um sistema internacional
caracterizado pela ausência de uma autoridade soberana.
Direito internacional deveria ser como disciplina materna de RI mas Os
críticos acadêmicos dessa abordagem frequentemente referem-se a ela
como "utopismo", mas esta e uma categorização enganosa porque
confunde uma tentativa de regular e melhorar as relações internacionais,
um projeto perfeitamente viável, com a perseguição de um ideal, de uma
"utopia"
Crise dos anos 30 o idealismo deu lugar ao realismo  poder dos estados
através da centralidade da força militar dentro deste poder e a
inevitabilidade duradoura do conflito em um mundo de múltipla soberania
 os realistas dão um maior peso as forças militares como instrumento
de paz  regulação do poder através que a força maior de um estado
seria compensada pelo aumento da força ou pela expansão das alianças
dos outros
Escola inglesa  viam o internacional como anárquico  um grupo de
estados que agiam de acordo com certas convenções  de pois da 2°
guerra o realismo se tornou a abordagem dominante  a partir dos anos
60 o behaviorismo apareceu como alternativa  nova escola cientifica
quase exclusiva americana  se afastou dos significados antigos de
estado  essa tentativa de levantar outros significados falhou pois o
realismo e sua nova vertente o neorrealismo se mantem como abordagem
dominante  pois não ofereceu uma alternativa para o significado de
estado  mas mesmo assim a partir dele surgiu uma variedade de sub
campos dentro da própria disciplina  a análise da política externa a
interdependência e a economia politica internacional  assim o realismo
não tem mais o monopólio da disciplina  ao analisar os fatores da
política externa se descartou alguns ideais do realismo  essa analise
abriu a possibilidade para o estudo comparado da politica externa e das
formas pelas quais as diferenças características constitucionais históricas e
sociais afetam sua formulação e implementação antes de ser excluídas por
valores internos  a análise da politica externa nascida da rejeição
behaviorista de conceitos institucionais não desenvolveu uma teoria do
estado
Interdependência sociedades e estados cada vez mais interligados 
conexão entre o doméstico e o internacional  2 economias são
interdependentes quando existe uma relativa igualdade de poder entre
elas e quando a sua intenção mútua é tal que cada uma é
significativamente vulnerável as ações da outra  ideia de senso comum
a percepção era de que o aumento do comércio entre as nações
fortaleceria a paz  ideia que o estado estava perdendo a sua posição
dominante nas relações internacionais para atores e forças não estatais
como as corporações multinacionais tendo assuntos militares estratégicos
no topo e o bem-estar mais baixo que eu poder militar estava perdendo
sua importância nas relações internacionais
Concepção legal-territorial de estado concepção importante do realismo
Estado como uma entidade administrativa-coerciva
O Internacional não é um componente adicional, ou recente, da realidade
social e política, mas um de seus elementos duradouros e constitutivos. As
relações internacionais podem ser definidas pela abordagem conjunta que
estas ciências sociais podem oferecer sobre temas domésticos e
internacionais
3 tópicos fundamentais: teoria política: no sentido mais tradicional e
normativo do termo de obrigação seja para com a família, o estado, ou a
sociedade de sua implementação nos níveis nacional e Internacional e de
seu conflito especialmente com a segurança e dá legitimidade da força e
da coerção dentro e entre os estados e do direito de resistir a estados
soberanos
No sentido analítico: mas contemporâneo, análise do poder, a relação
entre as estruturas políticas, econômicas e ideológicas
Explicação de sistemas políticos e sociais: cada nível, o nacional, e o
Internacional, tem sua autonomia parcial porém há separação dos 2 níveis
tem causado danos a explicação e análise, não é possível explicar as
políticas de estados individuais sem referência a vários fatores
internacionais do passado e do presente.
o Internacional não é algo lá fora é uma área da política que pode ser
convencionalmente ignorada e que ocasionalmente se intromete com
bombas ou preços mais altos de petróleo. O Internacional antecede, e
desempenha um papel formativo na Constituição e na emergência do
estado e do sistema político. os estados funcionam simultaneamente nos
níveis doméstico e Internacional e buscam maximizar seus benefícios em
um domínio para melhorar suas posições no outro.
As necessidades da competição interestatal explicam muito do
desenvolvimento do estado moderno.
Disciplinas como ciência política sociologia está olhando para as 2
dimensões de um processo sem negar da especificidade do outro
produzindo uma relação estável e produtiva  essa relação só pode se
concretizar se a disciplina se tornar mais consciente dos 3 círculos de
influência e em particular os fatores externos que os afetam aceitando a
sua própria sociologia do conhecimento  pode se estabelecer
prioridades como se afetado pelos fatores externos  o domínio das
superiores metodologias científicas serviram para esconder formas de
discussão dentro da disciplina o papel dos valores e sobre a ligação entre
as políticas domésticas e as internacionais  a recuperação da história
envolve a recuperação de todos os 3 níveis o da disciplina ou da ciência
social e o da própria história uma reconstituição ou repensamento do
assunto deverá simultaneamente estar consciente fado em todas essas 3
dimensões 