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002
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
ANEXO A
Edição
2017
A-1
EB70-IR-01.002
ANEXO A
Neste Anexo estarão reunidas as Instruções de Tiro (IT) referentes ao Armamento Leve:
A-2
EB70-IR-01.002
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE A1
Edição
2017
EB70-IR-01.002
I – PRESCRIÇÕES GERAIS
1. GENERALIDADES
O tiro com fuzil – por se tratar de arma comum a todas as OM e de uso de todos os militares,
dotados ou não – inicia a programação do tiro dos recrutas e constitui-se em referência para os
demais programas de tiro do Armamento Leve.
2. MÓDULOS DE TIRO
a. Instrução Preparatória para o Tiro (IPT)
- conduzida na Fase de Instrução Individual Básica (IIB);
- a IPT está orientada pelo manual C 23-1;
- deve ser precedida da Sessão de Fundamentos de Tiro e Orientação para a IPT;
- proceder as seguintes alterações:
- alterar a “fotografia” realizando a visada não mais na base do alvo, e sim no meio da
silhueta; e
- praticar a manutenção “antes do tiro” e “após o tiro”.
b. Teste da Instrução Preparatória (TIP)
- Ler, inicialmente, o manual C23-1.
- Realizada a primeira parte do TIP, o instruendo realizará a sua 2ª parte que é constituída
pelo Módulo de Tiro com o Fuzil a Ar Comprimido (FAC) ou Kit 22 (subcalibre). Os exercícios com
esse meio auxiliar de instrução só serão realizados com os recrutas considerados aptos em TODAS
as oficinas constantes da ficha de avaliação da IPT.
.
A1-2
EB70-IR-01.002
- A obtenção do padrão-mínimo em cada Exc Tir é CONDIÇÃO BÁSICA para que o ins-
truendo inicie o módulo seguinte: Tiro de Instrução Básico.
- O tiro será realizado conforme a tabela 4.
c. Tiro de Instrução Básico (TIB)
- É realizado na Fase de Instrução Individual Básica (IIB) como Instrução de desenvolvimento
de Padrões (ver item IV Pessoal que Atira).
- Os Exercícios de Tiro são realizados de acordo com as características dos exercícios de
tiro previstas nesta IT.
- O estande padrão, no momento, é o do tipo “D”, com 25 metros. Caso a OM possua es-
tande do tipo “B”, com 50 metros; ou do tipo “C”, com 30 metros, e possua a devida segurança para
a realização do tiro, estes poderão ser utilizados, devendo ser observados os critérios constantes
do Quadro 1 para avaliação dos resultados.
- A execução deste Módulo, de acordo com os padrões mínimos exigidos, caracteriza a
habilitação do soldado recruta para ser empregado em missões relacionadas com a Garantia da
Lei e da Ordem, no que se refere ao tiro de Fuzil.
- A execução das 1ª, 2ª,3ª e 4ª Sessões do TIB, de acordo com os padrões mínimos exigi-
dos, caracteriza a habilitação do soldado recruta para participar do serviço de guarda da unidade.
- O tiro será realizado conforme a tabela 3 e 6.
d. Tiro de Instrução Avançado (TIA)
- É realizado na Fase da Instrução Individual de Qualificação (IIQ) como Instrução de
Desenvolvimento de Padrões pelos soldados recrutas (ver Pessoal que Atira).
- É realizado a partir do início do ano de instrução como Instrução de Manutenção de
Padrões para o pessoal do Efetivo Profissional (EP) da OM (ver Pessoal que Atira).
- Os exercícios de tiro (Exc Tir) são realizados às distâncias de 10, 25 e 100 metros.
- A obtenção do padrão-mínimo em cada Exc Tir é CONDIÇÃO BÁSICA para que o militar
dotado de fuzil inicie o módulo seguinte: Tiro de Combate Básico (TCB) e para que os sargentos
não dotados de fuzil realizem o Teste de Aptidão no Tiro (TAT).
- A execução do TIA habilitará o militar a ser empregado na defesa de instalações.
- O tiro será executado conforme a tabela 8.
e. Tiro de Combate Básico (TCB)
- É realizado na Fase da Instrução Individual de Qualificação (IIQ) como Instrução de
Desenvolvimento de Padrões pelos soldados recrutas (ver Pessoal que Atira).
- É realizado, em sequência ao TIA, a partir do início do ano de instrução como Instrução
de Manutenção de Padrões para o Efetivo Profissional (EP) da OM (ver Pessoal que Atira).
- Este Módulo inclui exercícios de tiro (Exc Tir) que são realizados às distâncias de 300 a
150 m e, também, Exc Tir de Ação Reflexa.
- As OM de Selva deverão adaptar as distâncias de tiro previstas neste Módulo ao ambiente
operacional da Região Amazônica.
- O tiro será executado conforme a tabela 10.
f. Tiro de Combate Avançado (TCA)
- É realizado na Fase de Adestramento Básico.
- É o tiro do Grupo de Combate, visa ao emprego combinado da manobra e dos fogos dos
fuzis e dos fuzis metralhadores.
- O tiro será executado conforme a tabela 12.
g. O C23-1 contém a orientação básica para a execução dos exercícios que compõem esses
módulos.
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3. MUNIÇÃO
Os Módulos de Tiro indicam a munição a ser empregada em cada Exc Tir. O Cart Pf, quando
disponível, poderá ser empregado em qualquer Exc Tir que indique o uso do Cart Comum, exceto
os exercícios de obtenção da Alça de Combate, do TIA, contribuindo assim, para a renovação da
Dotação Orgânica (DO).
4. REFERÊNCIAS
a. C23-1 – TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS (1ª parte) FUZIL
b. CI 7-5/1 – ABRIGOS E ESPALDÕES
c. CI 7-10/1 – O PELOTÃO DE FUZILEIROS
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EB70-IR-01.002
O instruendo deverá:
- aplicar as técnicas e procedimentos
para a execução da pontaria e do tiro;
Atirar com o fuzil re- As condições dos Exc - obter os índices de suficiência pre-
TIB alizando os tiros de Tir do Módulo do Tiro de vistos no Módulo do TIB, ficando em
instrução básicos. Instrução Básico (TIB). condições de empregar a arma com
segurança no Posto de Sentinela e
com o integrante de fração na Garan-
tia da Lei e da Ordem.
Obj
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO
Adst
O GC deverá:
Empregar o fuzil em As condições dos Exc - demonstrar eficácia de fogo por
coordenação com o Tir do Módulo do Tiro intermédio da obtenção de pelo
TCA
fuzil metralhador da de Combate Avançado menos 30% de impactos do total de
esquadra e do GC. (TCA). tiros disparados; e
- demonstrar disciplina de tiro.
OBSERVAÇÃO: o TCA deverá ser realizado como parte da Instrução Preliminar dos Exc Cmp
programados no PAB do Pel Cia Fuz, e do Pel Esqd C Mec.
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EB70-IR-01.002
MÓDULOS DE TIRO
TIP TIB TIA TCB TCA
PESSOAL QUE ATIRA
Exceto os de Saúde,
Tenentes - - X - -
QAO, QCO e EST (OTT)
Cmt Pel Fuz, Pel C Mec,
OFICIAIS Tenentes - - X X -
Pel E Cmb e Pel Seg
(2)
Cmt Cia Fuz e Esqd Fuz
Capitães - - X X -
Bld
Demais Of - - - - - -
Subtenentes Todos - - - - -
1º Sargentos Todos - - X - -
SUBTENENTES
Adj: Pel Fuz, C Mec, Pel
E
E Cmb; Cmt: Gp Rec, - - X X -
SARGENTOS
2º e 3º GE, Gp E Cmb
(2)
Sargentos
Cmt GC - - X X -
Demais 2º e 3º Sgt - - X - -
Cb e Sd Não dotados de fuzil - X - - -
Cb e Sd Dotados de fuzil - - X - -
CABOS E Dotados de fuzil no: Gp
SOLDADOS Rec, GE, Gp E Cmb,
ENGAJADOS Cb e Sd - - X X -
Mensageiros e Constru-
(2) tores de Linha
Dotados de fuzil nos Gp
Cb e Sd - - X X X
de Cmb
Cb e Sd Não dotados de fuzil X X - - -
Cb e Sd Dotados de fuzil X X X - -
A1-6
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
Comum - -
V. TESTE DE INSTRUÇÃO Traçante (Trç) - -
PREPARATÓRIA TIP Festim (Ft) - -
Simulador - -
IRTAEx 2017-APÊNDICE A1
Cart.22 (.22) - -
Chumbinho (4,5) 50 50
TOTAIS 50 50
10 PM 5 classificação: não há
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EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES
(a) O tiro com o FAC e ou Kit 22 (Subcalibre), complementa a IPT e prepara para o TIB,
jamais o substitui. Os instruendos só realizarão o tiro com o FAL após obterem o padrão mínimo
nos exercícios de tiro (Exc Tir) correspondentes com o FAC.
(b) O FAC e/ou Subcalibre 22 é um excelente meio auxiliar de instrução a ser utilizado na
recuperação de atiradores que apresentem dificuldades na obtenção do padrão mínimo nos Exc Tir
com o FAL e, também na manutenção de padrões com o Efetivo Profissional (EP) da OM. Os instru-
tores devem fazer retornar ao TIP o militar que demonstrar dificuldade em qualquer exercício de tiro.
(c) As regras de segurança e de procedimento no estande deverão ser aplicadas nos Exc
Tir com o FAC. Entretanto, poderão ser utilizados outros locais do aquartelamento, além do próprio
estande de tiro, desde que ofereçam segurança ao pessoal e ao material existente nas imediações,
a critério da Direção de Instrução da OM.
(d) Tempo estimado para uma tropa de valor pelotão, com dez posições de tiro.
(e) Posições de tiro, convenções do C23-1:
D - Deitado;
DA - Deitado, apoiado;
J - De joelhos;
JA - De joelhos, apoiado;
C - De cócoras;
P - De pé;
PA - De pé, apoiado, e mais a posição;
PM - De pé, modificado: (Fig 1)
- o atirador postado na posição em pé, voltado de frente para o alvo, pernas sepa-
radas, mantendo boa base;
- empunha o fuzil cruzado à frente do corpo, “em guarda”, boca do cano voltada para
a frente;
- executa um passo curto à frente com a perna do lado da mão que empunha o
guarda-mão do fuzil;
- a perna de trás estendida, sem estar retesada;
- tronco ligeiramente lançado para a frente, no prolongamento da perna estendida;
- mão que empunha o guarda-mão com o dedo indicador esticado, no sentido do
cano do fuzil, braço estendido;
A1-8
EB70-IR-01.002
- mão que atira empunha o fuzil puxando-o, firmemente pelo punho, com o terço
inferior da chapa da soleira de encontro ao cavado do ombro salientado pelo cotovelo projetado
para cima;
- cabeça na vertical, bochecha apoiada sobre a coronha, musculatura do pescoço
descontraída.
- esta posição é utilizada também para o tiro noturno, não visado por meio do aparelho
de pontaria, onde o atirador, olhando para o alvo, com os dois olhos abertos, coloca a cabeça numa
posição mais alta, usando como referência o toque da parte inferior do queixo sobre o delgado da
coronha, conforme previsto no C23-1.
(f) Posição idêntica à preconizada para o Exercício “e” da IPT.
(g) Antes de iniciar a instrução, os aparelhos de pontaria dos FAC devem ser ajustados pelo
instrutor, realizando uma série de disparos, de maneira que os grupamentos de impactos estejam,
aproximadamente, no centro de uma folha de papel do tipo A4.
A1-9
EB70-IR-01.002
A1-10
IR-TAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
EB70-IR-01.002
Simulador - -
Cart.22 (.22) 12 12
Chumbinho (4,5) 12 12
TOTAIS 63 63
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 30 30
VI. TESTE DE Traçante (Trç) 9 9
INSTRUÇÃO TIB Festim (Ft) - -
BÁSICO
CONTINUAÇÃO Continuação Simulador - -
IRTAEx 2017-APÊNDICE A1
Cart.22 (.22) 12 12
Chumbinho (4,5) 12 12
TOTAIS 63 63
A1-11
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(b) O estande considerado padrão é o do tipo “D” – com 25 metros. O tiro com FAC pode ser
realizado em outro local desde que ofereça segurança ao pessoal e ao material.
(c) Posições de tiro, convenção do C23-1.
D - Deitado;
DA - Deitado, apoiado;
J - De joelhos;
JA - De joelhos, apoiado;
C - De cócoras;
P - De pé;
PA - De pé, apoiado;
PM - De pé, modificado (Fig 2):
- o atirador postado na posição em pé, voltado de frente para o alvo, pernas separadas,
mantendo boa base;
- empunha o fuzil cruzado à frente do corpo, “em guarda”, boca de cano voltada para a frente;
- executa um passo curto à frente com a perna do lado da mão que empunha o guarda-
-mão do fuzil;
- a perna de trás estendida, sem estar retesada;
- tronco ligeiramente lançado para a frente, no prolongamento da perna estendida;
- mão que empunha o guarda-mão com o dedo indicador esticado, no sentido do cano do
fuzil, braço estendido;
- mão que atira empunha o fuzil, puxando-o firmemente pelo punho, com o terço inferior
da chapa da soleira de encontro ao cavado do ombro salientado pelo cotovelo projetado para cima;
- cabeça na vertical, bochecha apoiada sobre a coronha, musculatura do pescoço des-
contraída;
- Esta posição é utilizada também para o tiro noturno, não visado por meio do aparelho de
pontaria, onde o atirador, olhando para o alvo com os dois olhos abertos, coloca a cabeça numa
posição mais alta, usando como referência o toque da parte inferior do queixo sobre o delgado da
coronha, conforme previsto no C23-1.
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(d) Deve ser realizado com munição: Comum, No caso da munição Traçante (Trç), quando
houver restrição à utilização admite-se a substituição de até 50% por outro tipo, para cada exercício.
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QUADRO 1
OBSERVAÇÃO:
- caso seja executado o tiro em estandes de 30 ou de 50 metros devem ser utilizados escantilhões
proporcionalmente maiores.
- 30 metros: 9;7,2;4,8 e 2,4 cm de diâmetro.
- 50 metros:15;12;8 e 4 cm de diâmetro
QUADRO 2
Nº de impactos na silhueta Classificação
5 ou 6 E
4 MB
3 B
2 E
OBS: a classificação considerará os disparos realizados nos exercícios 107 e 108, em conjunto, desde
que seja satisfeito o padrão mínimo de um acerto em cada exercício.
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IR-TAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
EB70-IR-01.002
Simulador - -
Cart.22 (.22) 19 19
Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 45 45
1. OBSERVAÇÕES
(a) Esta sessão deve ser precedida do tiro com o FAC, nas condições do TIP.
(b) Tempo estimado para uma tropa valor pelotão em um estande do tipo “D”.
(c) O tiro a 100 metros deve ser executado no primeiro acampamento da IIQ, caso a guarnição
de parada da OM não possua estande com essa distância.
(d) Posições de tiro, convenções de acordo com o C23-1 e com o TIP:
D - Deitado
DA - Deitado apoiado
J - De joelhos
JA - De joelhos apoiado
P - De pé
C - De cócoras
PD - De pé a deitado
PJ - De pé a de joelhos
PM - De pé, modificado
(e) Deve ser realizado com munição: .22 ou 4,5, nesta prioridade, quando não estiver imposto
um único tipo.
No caso da munição Traçante (Trç), quando houver restrição à utilização, admite-se a
substituição de até 50% por outro tipo, para cada exercício, intercalando-se os cartuchos Comum
ou R à munição Tr.
A 3ª Sessão, Exc Tir de 205 a 208 – Obtenção da Alça de Combate, será realizada obri-
gatoriamente com munição comum, assim como os Exc Tir da 5ª Sessão.
A1-17
EB70-IR-01.002
e. 5ª Sessão
- Atirar a distância de emprego, ficando em condições de realizar a defesa de instalações.
Exc Tir 212 e 213
- Os atiradores iniciam o exercício de pé, arma na posição “em guarda”, cano voltado
para a frente, alimentada, carregada e travada, vigiando um setor de tiro designado pelo instrutor.
Mediante um sinal que não seja percebido pelos atiradores, Os alvos são expostos durante 50 se-
gundos. Em cada exposição o atirador toma a posição prevista para o exercício (D, J ou C) executa
dois disparos, troca o carregador agindo na alavanca de manejo e executa mais dois disparos, tudo
no tempo de 50 segundos.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS
3 MB 4 MB 6e7 MB
2 B 3 B 4e5 B
1 R 2 R 2e3 R
0 I 1 I 1 I
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EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 14 20
Traçante (Trç) 6 6
VIII. TIRO DE
Festim (Ft) 2 2
COMBATE BÁSICO TCB
Simulador - -
Cart.22 (.22) 6 -
IRTAEx 2017-APÊNDICE A1
Chumbinho (4,5) 10 10
TOTAIS 38 38
A1-19
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES
(a) Tempo estimado para três pelotões de fuzileiros, em uma linha de tiro que comporte
oito atiradores de cada vez.
(b) Prática do emprego da Alça de Combate. Nos exercícios 303, 304 e 305 será em-
pregada a técnica do tiro de ação reflexa.
(c) Posições de tiro.
(d) Nos Exc Tir 301 e 302, que têm imposição do uso de munição comum, não poderá
ser feita a substituição pela munição recarregada (R).
(e) As OM que realizam a Preparação Orgânica utilizarão a munição .22 / R / Comum
nesta prioridade, desde que disponham do Fz .22 IMBEL.
A1-20
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A1-21
EB70-IR-01.002
- Metade das exposições deverá ser dos alvos a 30 metros. Cada exposição será de 2
segundos.
- Admite-se a montagem dos alvos em uma pista ou trilha, desde que haja segurança
para a realização do tiro e possam ser avaliados os resultados obtidos pelos atiradores.
d. 4ª Sessão – Exercício 305
- Tiro de Ação reflexa Noturno.
- Em um setor de 90º, três alvos A2 a 30m e três alvos A2 a 20m.
- O atirador, na posição “de pé, arma na posição “em guarda”, alimentada, carregada e
travada, aguarda a exposição dos alvos e executa um disparo à cada exposição.
- Os alvos serão iluminados fracamente um a um, inopinadamente e em ordem aleatória.
Cada exposição será de 2 segundos.
- Esta Sessão deverá ser realizada em sequência às 2ª e 3ª Sessões, de preferência na
mesma jornada de instrução.
A1-22
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA (g) PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 20 38
Traçante (Trç) - 2
IX. TIRO DE COMBATE
Festim (Ft) 5 10
IRTAEx 2017-APÊNDICE A1
AVANÇADO TCA
Simulador - -
Cart.22 (.22) - -
Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 25 50
Diurno
30 min 403 200 m 15 e Mínimo de impactos cor-
Ft,
De 4 A3 respondente a 30% dos
2ª (b) Ver Obs. Comum - -
Combate tiros disparados.
50 m a e Tr 20
30 min 403 10 Ver Quadro 8
25 m A2
Tab 12 - Tiro de COMBATE Avançado
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL
A1-23
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EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES
(a) Esta sessão será executada nos anos ímpares pelas OM que realizam a Preparação
Orgânica e anualmente pelas que realizam a Preparação Completa.
(b) Esta sessão será executada nos anos pares pelas OM que realizam a Preparação Or-
gânica e anualmente pelas que realizam a Preparação Completa.
(c) Tempo estimado para cada grupo de combate (GC), incluído o ensaio a ser realizado por
cada GC, empregando a munição de festim.
(d) A 1ª Sessão é realizada em fases, com o aproveitamento do terreno para progredir,
observar e atirar, conforme consta da descrição dos exercícios. A 2ª Sessão destina-se ao treina-
mento do combate defensivo, diurno e noturno, serão utilizados abrigos para dois homens. Ver a
descrição dos Exc Tir.
(e) 30 tiros por atirador de Fuzil Metralhador para a 1ª Sessão – Exc Tir 401 e 30 tiros por
atirador para a 2ª Sessão, 10 tiros para o Exc Tir 402 e 20 tiros para o Exc Tir 403. (Ver a IT do
Fuzil Metralhador).
(f) A munição de festim (Ft) destina-se ao ensaio a ser realizado pelo GC antes de iniciar
o Exc Tir. Os cartuchos traçantes serão utilizados na proporção de um Cart 7,62 Tr M1 para cada
cinco Cart 7,62 M1. No caso de haver restrição à utilização da munição traçante, substituí-la por
cartuchos comuns. A execução deste módulo não admite a utilização de munição recarregada (R).
(g) De acordo com o ano ímpar ou par, para as OM que realizam a Preparação Orgânica.
A1-24
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2) 1ª Fase (Fig 3)
- A esquadra BRAVO atira, fixando o inimigo pelo fogo.
EXECUÇÃO - A esquadra ALFA, simultaneamente e conduzida pelo Comandante do GC,
progride de P1 para P2.
50 m
200 m
50 m
P2
ALFA
300 m
Mdt O
P1
ALFA BRAVO
Fig 3 - 1ª Fase
A1-25
EB70-IR-01.002
3) 2ª Fase (Fig 4)
- A esquadra ALFA atira, fixando o inimigo pelo fogo.
- A esquadra ALFA reduz o inimigo pelo fogo (caracterizado pela ocultação
de todos os alvos). O Comandante do GC comanda “Cessar Fogo!”. A seguir,
EXECUÇÃO
comanda o movimento de cerrar sobre a posição inimiga e executa o assalto
(TUDO SEM ATIRAR). Executa a “limpeza da posição inimiga” e a reorgani-
zação.
50 m
200 m
50 m
ALFA 300 m
Mdt O
BRAVO
Fig 4 - 2ª Fase
A1-26
EB70-IR-01.002
4) 3ª Fase (Fig 5)
- A esquadra ALFA atira, fixando o inimigo pelo fogo.
EXECUÇÃO - A esquadra BRAVO, simultaneamente, conduzida pelo Comandante do
GC, progride de P3 para P4.
50 m
200 m
P4
BRAVO
ALFA
BRAVO
P3
300 m
Fig 5 - 3ª Fase
A1-27
EB70-IR-01.002
5) 4ª Fase (Fig 6)
50 m
200 m
Mdt O
Mdt O BRAVO
ALFA
300 m
Fig 6 - 4ª Fase
A1-28
EB70-IR-01.002
A1-29
EB70-IR-01.002
300 m
200 m
50 m
25 m
A1-30
EB70-IR-01.002
QUADRO 8
EXC TIR 401 402 403 CLASSIFICAÇÃO
90 - 100% E
70 - 89% MB
PERCENTAGEM DE IMPACTOS
50 - 69% B
(*)
30 - 49% R
00 - 9% I
A1-31
EB70-IR-01.002
Exemplos:
1) Exc Tir 401:
Munição Economizada pelo GC (até 55 cartuchos): 52
Bonificação de 20%: 0,2 x 52 = 10,4
Número de Impactos Obtidos pelo GC: 84
Número de Impactos + Bonificação: 84 + 10,4 = 94,4
Munição Consumida: 148
Percentual de Impactos + Bonificação sobre a Munição Economizada: 94,4 x 100 =
9440 ÷ 148 = 63,68
Aproximando para mais (0,68> 0,51 - ver a observação ao Quadro 8) e comparando o
índice 64% com o Quadro 8 verifica-se o desempenho do GC no Exc Tir 401: B
A1-32
EB70-IR-01.002
A1-33
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Nível da Berma
50 cm Faixa de segurança
Estacas
CORTE LATERAL
Estacas
Direção do Tiro
A1-34
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2,8 cm
3,1 cm
9,4 cm
6,3 cm
ALVO A6
A1-35
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A1-36
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE A2
Edição
2017
EB70-IR-01.002
I – PRESCRIÇÕES GERAIS
1. GENERALIDADES
O 5,56 mm (IA-2) é um FUZIL DE ASSALTO adquirido para substituir o Fz 7,62 mm, que
deverá ter a condução do tiro fiscalizada e orientada mais cerradamente, em razão das peculiaridades
do armamento que está sendo inserido no Exército Brasileiro.
Da mesma forma que o Fuzil 7,62 mm, o IA-2, paulatinamente, será a arma de uso de todos
os militares, dotados ou não – iniciará a programação de tiro dos recrutas e constituir-se-á na refe-
rência para os demais programas de tiro do Armamento Leve.
2. EXECUÇÃO
Todas as orientações previstas para o Fuzil 7,62 mm, contidas no apêndice A-1, estão
válidas para o IA-2.
3. MUNIÇÃO
a. Munição CBC.
A2-2
EB70-IR-01.002
A2-3
EB70-IR-01.002
- Não se recomenda o uso do Fuzil de Assalto 5,56 IA2 fig 1 com munição .223 REM fig
2. Esta recomendação está no Manual do Fabricante
- Não se recomenda execultar rajadas (Disparos sequenciais) de mais de 180 tiros, pois
poderá ocorrer “cook-off” - disparo indesejado pelo calor gerado por disparos em sequência.
A2-4
EB70-IR-01.002
4. REFERÊNCIAS
a. C23-1 – TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS (1ª parte) FUZIL
b. Manual do Fabricante, Fuzil IA-2 e da munição CBC.
A2-5
EB70-IR-01.002
A2-6
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
Comum - -
V. TESTE DA INSTRUÇÃO Traçante (Trç) - -
PREPARATÓRIA (a)(b)(c) TIP Festim (Ft) - -
Simulador - -
Cartucho 22 (Cart .22) - -
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2
Chumbinho (4,5) 50 50
TOTAIS 50 50
Diurno
4,5 mm
10 Metros
7 PA 5 Em cada exercício de tiro
4ª 1h 2 impactos na silhueta
8 P 5 classificação: não há
A2
9 PM 5 Em cada exercício de tiro
5ª 1h 2 impactos na silhueta
10 PM 5 classificação: não há
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)
A2-7
EB70-IR-01.002
A2-8
IR-TAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 30 30
Traçante (Trç) 9 9
VI. TIRO DE INSTRUÇÃO
Festim (Ft) - -
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2
BÁSICO TIB
Simulador - -
Cartucho 22 (Cart .22) 12 12
Chumbinho (4,5) 12 12
TOTAIS 63 63
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 30 30
Traçante (Trç) 9 9
VI. TIRO DE INSTRUÇÃO TIB Festim (Ft) - -
BÁSICO
Continuação Simulador - -
Cartucho 22 (Cart .22) 12 12
Chumbinho (4,5) 12 12
TOTAIS 63 63
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2
-
- Em cada Exc Tir 3 impac-
200 ou 150 tos no escantilhão.
7ª 1h 114 3a5m PM 12 4,5
Diu 15 “clicks” - Classificação: ver Qua-
3 seg. dro 1.
por
8ª 3h 115 PM 3 Comum A6 - 3 impactos na silhueta.
tiro
20 e 30 - Em cada Exc Tir 1 impac-
9ª 3h 116 Not metros PM 3 Trç A2 to na silhueta.
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)
A2-9
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES:
- Serão utilizadas as mesmas observações realizadas para o Fuzil.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Devem ser aplicadas as mesmas condicionantes das sessões – Exercícios no TIB do FAL.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS PARA REGISTRO E AVALIAÇÃO DO ATIRADOR-
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Deve-se seguir a mesma avaliação aplicada no TIB do FAL.
A2-10
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 20 20
Traçante (Trç) 6 6
VII. TIRO DE INSTRUÇÃO Festim (Ft) - -
AVANÇADO TIA
Simulador - -
Cartucho 22 (Cart .22) 19 19
Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 45 45
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2
A2-11
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES:
- Serão utilizadas as mesmas observações realizadas para o Fuzil.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Devem ser aplicadas as mesmas condicionantes das sessões – Exercícios no TIB do FAL.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS PARA REGISTRO E AVALIAÇÃO DO ATIRADOR-
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Deve-se seguir a mesma avaliação aplicada no TIB do FAL.
A2-12
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 14 20
Traçante (Trç) 6 6
VIII. TIRO DE
Festim (Ft) 2 2
COMBATE BÁSICO TCB
Simulado - -
Cartucho 22 (Cart .22) 6 -
Chumbinho (4,5) 10 10
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2
TOTAIS 38 38
A2-13
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES:
- Serão utilizadas as mesmas observações realizadas para o Fuzil.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Devem ser aplicadas as mesmas condicionantes das sessões – Exercícios no TIB do FAL.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS PARA REGISTRO E AVALIAÇÃO DO ATIRADOR-
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Deve-se seguir a mesma avaliação aplicada no TIB do FAL.
A2-14
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA (g) PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 20 38
Traçante (Trç) - 2
IX. TIRO DE COMBATE
Festim (Ft) 5 10
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2
AVANÇADO TCA
Simulador - -
Cartucho 22 (Cart .22) - -
Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 25 50
A2-15
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES:
- Serão utilizadas as mesmas observações realizadas para o Fuzil.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Devem ser aplicadas as mesmas condicionantes das sessões – Exercícios no TIB do FAL.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS PARA REGISTRO E AVALIAÇÃO DO ATIRADOR-
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Deve-se seguir a mesma avaliação aplicada no TIB do FAL.
A2-16
EB70-IR-01.002
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE A3
Edição
2017
EB70-IR-01.002
I – PRESCRIÇÕES GERAIS
1. GENERALIDADES
- Com o objetivo de incrementar o nível de desempenho nas instruções de tiro com ar-
mamento leve, há que se considerar a técnica do Tiro Intercalado, como mais uma ferramenta de
instrução e treinamento.
- A adoção do Tiro Intercalado, em caráter experimental, tem se mostrado eficiente para o
aprendizado, uma vez que tem apresentado melhores resultados, sobretudo, aos recrutas que ainda
não tiveram contato com o armamento.
- Dessa forma, recomenda-se que uma parcela significativa (da ordem de pelo menos 30%)
dos Soldados Recrutas recém-incorporados sejam submetidos à técnica do Tiro Intercalado, já na
execução do TIB, para a validação dessa técnica
2. MÓDULOS DE TIRO
3. MUNIÇÃO
- Além das munições previstas nos Módulos, Instruções e Exercícios de Tiro, deverão ser
utilizadas munições de manejo para a perfeita execução do treinamento.
A3-2
EB70-IR-01.002
4. EXECUÇÃO
a. Efetivo Empregado
-Instrutores, Monitores e Auxiliares: 1 Ten, 4 St/Sgt, 15 Cb/Sd- Total de 20 militares
- Sd Recruta: 30 recrutas, sendo que 15 são submetidos ao método de tiro comum do TIB
e os demais executam o tiro intercalado.
b. 1ª Parte: Preparação para o tiro
- A Preparação engloba uma série de medidas administrativas, desde o recebimento do
grupamento, pelo Oficial de Tiro, até o início do briefing de segurança. Os fuzis destinados ao tiro
intercalado devem ser previamente testados e devem estar funcionando perfeitamente.
c. 2ª Parte: Briefing de segurança
- O de rotina.
d. 3ª Parte: Prática
- Os atiradores não sabem se a munição que está na câmara do armamento é uma munição
de manejo ou comum, uma vez que as munições foram inseridas de forma aleatória, nos 15 fuzis
acima referenciados.
- Para cada atirador existe um Cb/Sd auxiliar. A cada 3 atiradores existe um Sgt para fiscalizar.
- Para cada 1 tiro real devem ser colocadas 4 munições de manejo. Ex: em uma série de
4 tiros de joelho, o militar realiza 20 disparos, sendo 8 deles com munição de manejo.
- Os auxiliares ficam autorizados a auxiliar os soldados do EV a sanarem os incidentes de
tiro, tendo em vista que eles não têm habilidade, destreza e confiança ainda para realizar tal atividade.
- As séries de tiro são as mesmas previstas para o TIB na IRTAEx (exercíicios de 101 a 108).
- Os auxiliares são responsáveis por corrigir e orientar os atiradores quanto aos funda-
mentos de tiro.
A3-3
EB70-IR-01.002
Experimentação
Exercício Pts IR-TAEx Pts Munição
Tiro Intercalado
101 2-E;10-MB;2-B;1-R 43 1-E;10-MB;1-B;3-R 39 4 (Comum)
102 3-E;8-MB;3-B;1-R 43 2-E;9-MB;2-B;2-R 41 4 (Comum)
103 1-E;11-MB;0-B;3-R 40 1-E;8-MB;3-B;3-R 37 4 (Comum)
104 2-E;8-MB;2-B;3-R 39 3-E;7-MB;4-B;1-R 39 2 (Comum)
105 0-E;3-MB;10-B;2-R 31 1-E;4-MB;8-B;2-R 34 2 (Comum)
106 0-E;8-MB;4-B;3-R 35 1-E;10-MB;0-B;4-R 38 3 (Comum)
107 1-E;9-MB;4-B;2-R 41 2-E;8-MB;0-B;5-R 37 3 (Trç)
108 1-E;6-MB;6-B;3-R 37 1-E;7-MB;2-B;5-R 34 3 (Trç)
- TOTAL de Pontos 309 299
25 (Real)
TOTAL de munições utilizadas
50 (Manejo)
A3-4
EB70-IR-01.002
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE A4
Edição
2017
A4-1
EB70-IR-01.002
I – PRESCRIÇÕES GERAIS
1. MÓDULOS DE TIRO
a. IPT
A IPT com a pistola segue a metodologia prescrita no Manual Tiro das Armas Portáteis
– 2ª Parte – Pistola (C 23-1) onde se aplicam, particularmente, o processo monitor-instruendo e a
instrução por oficinas:
a) Pontaria com a arma
- Tomada das linhas de mira e de visada (Barra de Pontaria com a pistola).
- Fazer a “fotografia”.
b) Manejo da arma
- Operações essenciais para o tiro.
c) Verificação da constância na pontaria
- Triângulo de pontaria (atirador deitado pistola em suporte de fuzil devidamente
adaptado) a 15 metros.
d) Posições de tiro
- Postura
- Empunhadura
e) Controle do gatilho
- Exercícios de “tiro em seco”.
f) Manutenção da arma
- Antes e após o tiro (1º Escalão).
g) Procedimentos no estande
- Normas de conduta.
- Regras de segurança.
b. TIP
1) O Teste da Instrução Preparatória (TIP) consiste – antes da adoção de munição especial,
pistola a ar comprimido ou outro tipo de simulador de tiro – na execução do “triângulo de pontaria”
obtido no “tiro a lápis”, realizado pelo atirador nas três posições: de joelhos (J) e de Pé (P).
2) O “tiro a lápis” é realizado utilizando-se um lápis novo do tipo que possui borracha em
uma das extremidades, ou um reforço feito com esparadrapo, fita adesiva, percevejo ou outro
material não abrasivo, que não ocasione dano ao cano da pistola e que deslize facilmente em seu
interior, quando impulsionado pela ponta do percursor durante a execução de um “tiro em seco”. É
recomendável que a ponta do lápis seja curta e pouco aguçada.
3) Os “disparos” são feitos contra uma folha de papel, presa a uma prancheta ou parede, de
modo a permitir que o atirador tome a posição de tiro em todas as posições (J ou P) e possa utilizar o
aparelho de pontaria da arma fazendo visadas sobre pequenas silhuetas pretas, reduções do alvo A2.
4) O percussor bate na borracha ou parte recoberta do lápis e lança-o contra a silhueta
em branco, que está desenhada imediatamente abaixo. Repetidos mais dois “disparos”, estarão
marcados os três pontos que determinam o triângulo de pontaria.
5) O triângulo aceitável deve estar contido na silhueta em branco e que possa estar inscrito
em um círculo de 3 milímetros de diâmetro. O atirador deverá obter, no mínimo, dois triângulos
aceitáveis em cada posição de tiro (J e P) antes de iniciar o tiro real.
6) O tiro será excultado confome Tabela 3.
A4-2
EB70-IR-01.002
2. REFERÊNCIAS
A4-3
EB70-IR-01.002
MÓDULOS DE TIRO
TIP TIB TIA TCB
PESSOAL QUE ATIRA
Capitães e De Inf, Cav, Art, Eng, Com,
- - X X
Tenentes MB e Int
OFICIAIS (2)
De todas as Armas, Qua-
Demais - - X -
dros e Serviços
Subtenen- De todas as Armas, Qua-
- - X -
SUBTENENTES tes dros e Serviços
E SARGENTOS Sargentos Dotados - - X X
(2) De todas as Armas, Qua-
Demais - - X -
dros e Serviços
CABOS E Cb e Sd Não dotados - X - -
SOLDADOS
ENGAJADOS (2) Cb e Sd Dotados - - X X
TIROS DE
Atiradores Todos - - - -
GUERRA (1)
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
- - -
- - -
IV. TESTE DA INSTRUÇÃO - - -
PREPARATÓRIA TIP
- - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4
- - -
- - -
- - -
1 J 3
2 J 3 - 3 ‘‘impactos’’ no interior da
Única 2h 5 cm - Não Há -- (d) silhueta em branco e contidos
num círculo de 3 mm de diâ-
Diurno
metro, em cada Exc Tir.
Sem tempo
3 P 3
4 P 3
A4-5
EB70-IR-01.002
3 mm
3 mm
10 mm
7 mm
A4-6
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum - 10
V. TIRO DE
INSTRUÇÃO TIB Simulador 10 -
BÁSICO
Cartucho 22 (Cart .22) - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4
Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 10 10
Diurno
105 PA 3 - 2 impactos na silhueta, dos 5 disparos.
Sem tempo
2ª 2h
106 P 2 - classificação: ver Quadro 1
A4-7
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(b) Posições de tiro:
J - De joelhos
JA - De joelhos, apoiado
P - De pé
PA - De pé, apoiado
(c) Empunhadura com as duas mãos.
(d) Deve ser realizado com munição: Comum.
QUADRO 1
5 E
4 MB
3 B
2 R
A4-8
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum - 18
VI. TIRO DE INSTRUÇÃO Simulador - -
AVANÇADO
TIA
Cartucho 22 (Cart .22) - -
chumbinho (4,5) - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4
Totais - 18
201 J 2 Sem
tempo 1 - 2 impactos na silhueta, nos 6 disparos
Simu- -- A2 dos Exc Tir 201, 202 e 203.
1ª 3h 202 25 m -- P 2 lador/ 20 - classificação: ver Quadro 2
Comum
203 P 2 15
204 P 2 10 - 2 impactos nas silhuetas, nos 6 dispa-
-- ros dos Exc Tir 204, 205 e 206.
205 15 m -- P 2 8 - classificação: ver Quadro 2
Diurno
2
206 P 2 Simu- 6 A2
2ª 3h lador/ (f)
207 15 m P 2 Comum 5
- 2 impactos na silhuetas, nos 6 dispa-
208 10 m -- P 2 4 -- ros dos Exc Tir 207, 208 e 209.
- classificação: ver Quadro 2
209 5m P 2 3
A4-9
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(b) Posições de tiro:
J - De joelhos
P - De pé
(c) Empunhadura com as duas mãos
(d) Deve ser realizado com munição: Comum
(e) Nos Exc Tir com tempo limitado, a posição inicial do atirador será “de pé, braço(s)
estendido(s) formando um ângulo de 45º com o solo”.
(f) As silhuetas duplas do tipo A2 devem estar afastadas uma da outra de 1 a 2 metros.
b. 2ª Sessão
- Exercícios de 204 a 206:
- Atirar com precisão e rapidez.
- Os dois alvos são expostos simultaneamente por 10, 8 e 6 segundos, respectiva-
mente, em cada exposição os atiradores executam um disparo em cada silhueta (ver letra “e” das
OBSERVAÇÕES).
- Em caso de alvos fixos, iniciar e terminar os Exc Tir através de sinal de apito.
- Os Exc Tir 204, 205 e 206 são avaliados em conjunto. O atirador só passará aos Exc
Tir seguintes após obter o padrão mínimo.
- A classificação nestes Exc Tir é obtida pela soma dos impactos nos Exc Tir 204, 205
e 206.
- Exercícios de 207 a 209:
- Atirar com precisão e rapidez, empregando a Técnica do Tiro de Ação Reflexa.
- Os dois alvos são expostos simultaneamente por 5, 4 e 3 segundos, respectivamente,
em cada exposição os atiradores executam um disparo em cada silhueta (ver letra “e” das OBSER-
VAÇÕES).
- Em caso de alvos fixos, iniciar e terminar os Exc Tir por intermédio de sinal de apito.
- Os Exc tir 207, 208 e 209 são avaliados em conjunto.
- A classificação nestes Exc Tir é obtida pela soma dos impactos nos Exc Tir 207, 208
e 209.
A4-10
EB70-IR-01.002
QUADRO 2
6 E
5 MB
4-3 B
2 R
A4-11
EB70-IR-01.002
A4-12
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
EB70-IR-01.002
Totais 20 20
2
25 m SP 15
1 A2
2
20 m MvtPJ 10
1ª 3h 301
Simu- 2 A2 - 4 impactos nas silhuetas.
2 lador/ --
15 m MvtPP 8 - Classificação: ver Quadro 3
Comum
--
Diurno
2
10 m MvtPP 6
1 A2
5m MvtPP 2 4
302
2ª 4h
(f) J e P, de Simu- A2 e A3, de
De 40 - 4 impactos nas silhuetas.
acordo com 10 lador/ -- acordo com
25 a 5 m (máximo) - Classificação: ver Quadro 3
a pista. Comum pista.
1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(b) Posições de tiro:
SP - Ao serem expostas as silhuetas, ou ao ser dado o sinal para início do tiro (silvo de
apito), o atirador toma a posição de pé e realiza o saque da arma e executa os disparos.
Mvt PJ - Após um curto movimento na direção dos alvos, o atirador faz alto e toma a
posição de joelhos para executar o tiro.
Mvt PP - Após um curto movimento na direção dos alvos, o atirador faz alto e toma a
posição de pé para executar o tiro.
(c) Empunhadura com as duas mãos
(d) Deve ser realizado com munição: comum
(e) As silhuetas duplas do tipo A2 devem estar afastadas uma da outra de 1 a 2 metros, sempre
que o tipo do estande de tiro o permitir.
(f) Pista de Tiro – Ver as condições de execução na Descrição dos Exercícios.
A4-13
EB70-IR-01.002
A4-14
EB70-IR-01.002
QUADRO 3
A4-15
EB70-IR-01.002
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE A5
Edição
2017
A5-1
EB70-IR-01.002
I – PRESCRIÇÕES GERAIS
1. MÓDULOS DE TIRO
a. IPT
1) É conduzida na IIQ, para os recrutas dotados com essa arma (à exceção das OM de
PE, onde pode ser conduzida na IIB), e na CTTEP, para o pessoal do EP das demais OM.
2) A IPT da metralhadora de mão segue a mesma metodologia prescrita para o fuzil no
manual C 23-1 - 1ª Parte - Fuzil, onde se aplicam, particularmente, o processo monitor-instruendo
e a instrução por oficinas:
a) Pontaria com a arma
- Tomada das linhas de mira e de visada.
- Fazer a “fotografia”.
b) Manejo da arma
- Operações essenciais para o tiro.
c) Verificação da constância na pontaria
- Triângulo de pontaria com a arma fixada em suporte de fuzil devidamente adaptado,
a 15 metros.
d) Posições de tiro
- Postura
- Empunhadura
- Assestamento
e) Controle do gatilho
- Exercícios de “tiro em seco”.
f) Manutenção da arma
- Antes e após o tiro (1º Escalão).
g) Procedimentos no estande
- Normas de conduta.
- Regras de segurança.
b. TIP
1) Realizada a primeira parte do TIP, conforme o previsto no C 23-1, o instruendo executará
a sua 2ª parte que é constituída pelo Módulo de Tiro com o Fuzil a Ar Comprimido (FAC). Os exer-
cícios com esse meio auxiliar de instrução só serão realizados com os recrutas considerados aptos
em TODAS as oficinas constantes da ficha de avaliação da IPT (C 23-1).
2) A obtenção do padrão mínimo em cada Exc Tir do TIP é CONDIÇÃO BÁSICA para que
o instruendo passe para o TIB.
c. TIB
1) É conduzido na Fase de Instrução Individual de Qualificação (IIQ), para os recrutas
dotados com essa arma (à exceção das OM de PE, onde pode ser conduzida na IIB), e na CTTEP,
para o pessoal do Efetivo Profissional (EP) das demais OM.
2) Os exercícios do TIB são tiros de iniciação, destinam-se a familiarizar o militar com o
desempenho da arma e a permitir o manuseio da mesma com segurança.
- Nenhum recruta incorporado, aluno de curso de formação ou militar estagiário
deverá ser dotado de metralhadora de mão para a execução de serviço ou o cumprimento de
qualquer missão sem ter realizado a IPT, ter sido aprovado no TIP e realizado o TIB, em que
deverá ter alcançado, pelo menos, o padrão mínimo.
A5-2
EB70-IR-01.002
d. TIA
- Os exercícios do TIA buscam desenvolver a precisão e a destreza na utilização da arma.
e. TCB
- Este módulo completa o treinamento do militar dotado de metralhadora de mão para todas
as OM do Exército, exceto as unidades especializadas tais como: Forças Especiais, Inteligência,
Segurança de Autoridades e outras que devam realizar treinamento específico, não abrangido por
estas Instruções.
2. REFERÊNCIA
A5-3
EB70-IR-01.002
Aplicar as técnicas
- Realizar a Instru-
e procedimentos de O instruendo deverá demonstrar o desem-
ção preparatória
IPT execução da ponta- penho exigido no Teste da Instrução Prepa-
para o tiro (IPT).
ria e do tiro com a ratória (TIP).
- Realizar o TIP.
Mtr Mão.
O instruendo deverá:
As condições dos
Atirar com a Mtr - aplicar as técnicas e procedimentos para a
Exc Tir do Módulo
Mão realizando ti- execução da pontaria e do tiro;
TIB de tiro do Tiro de
ros de instrução bá- - obter índices de suficiência previstos no
Instrução Básico
sicos. Módulo de Tiro do TIB, ficando em condi-
(TIB).
ções de empregar a arma com seguraça.
OBSERVAÇÃO - O Tiro de Combate Avançado (TCA) não se aplica à Mtr Mão, arma exclusiva-
mente de emprego individual.
A5-4
EB70-IR-01.002
MÓDULOS DE TIRO
TIP TIB TIA TCB
PESSOAL QUE ATIRA
Subtenentes
Dotados de Mtr Mão - - X X
e Sargentos
SUBTENENTES E
SARGENTOS (2)
Subtenentes
Não dotados - - - -
e Sargentos
Dotados
CABOS E SOLDA-
DOS RECRUTAS (1) Não dotados das
Cb e Sd OM de PE X - - -
TIROS DE
Atiradores Todos - - - -
GUERRA (1)
A5-5
EB70-IR-01.002
A5-6
IR-TAEx 2017-APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum - -
Sessão Tempo Exercício Alça Posição Tiro por Tempo PADRÕES MÍNIMOS
(d) Estimado de Luz Distância (f) (g) Homem Munição (seg) Regime Alvo
(e) Tiro
1 DA 5
1ª 2h
2 D 5
3 JA 5 - 3 impactos em um escanti-
2ª 1h lhão de 3 cm de diâmetro, em
4 10 m J 5 A6 cada Exc Tiro.
Diur- -- Sem - Classificação: não há.
5 no PA 5 4,5 tempo --
3ª 1h
6 P 5
4ª 1h 7 5m PM 4 - 2 impactos na silhueta em
8 As 5 A2 cada Exc Tiro.
5ª 2h 10 m - Classificação: não há.
9 As 5
1. OBSERVAÇÕES
(a) O tiro com o FAC – enquanto não estiver disponível um simulador de tiro específico
para a Mtr Mão - complementa a IPT e prepara para o TIB, jamais o substitui. Os instruendos só
realizarão o tiro com a Mtr Mão após obterem o padrão mínimo nos exercícios de tiro (Exc Tir)
correspondentes com o FAC.
(b) O FAC e o Simulador de Tiro são um excelente meio auxiliar de instrução a ser utilizado
na recuperação de atiradores que apresentem dificuldades na obtenção do padrão mínimo nos Exc
Tir com a Mtr Mão. Os instrutores não deverão titubear em fazer retornar ao TIP todo aquele militar
que estiver demonstrando dificuldade em qualquer exercício de tiro (em termos de custos é sempre
bom ressaltar que um cartucho 9mm equivale a cerca de 100 chumbinhos diabolô).
(c) As regras de segurança e de procedimento no estande deverão ser aplicados nos Exc
Tir com o FAC. Entretanto, poderão ser utilizados outros locais do aquartelamento, além do próprio
estande de tiro, desde que ofereçam segurança ao pessoal e ao material existente nas imediações,
a critério da Direção de Instrução da OM.
(d) As 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª sessões devem ser realizadas antecedendo – de per si e, imediata-
mente (1 a 3 dias) – as 1ª e 3ª sessões do TIB e a 3ª sessão do TIA.
(e) Tempo estimado para uma tropa de valor pelotão, com dez posições de tiro.
(f) Antes de iniciar a instrução, os aparelhos de pontaria dos FAC devem ser ajustados pelo
instrutor, realizando uma série de disparos, de maneira que os grupamentos de impactos dos mesmos
estejam, aproximadamente, no centro de uma folha de papel do tipo A4.
(g) Posições de tiro, convenções do C23-1:
D - Deitado;
DA - Deitado, arma apoiada;
J - De joelhos;
JA - De joelhos, apoiado;
P - De pé;
PA - De pé, arma apoiada;
As - Posição de assalto; e
PM - De pé, modificada (ver IT Fuzil):
- o atirador postado na posição de pé, voltado de frente para o alvo, pernas se-
paradas, mantendo boa base;
- empunha o FAC cruzado à frente do corpo, “em guarda”, formando um ângulo de, apro-
ximadamente, 60º com a horizontal, boca do cano voltada para a frente;
- executa um passo curto à frente com a perna do lado da mão que empunha o guarda mão;
- a perna de trás estendida, sem estar retesada;
- o tronco ligeiramente lançado para a frente, no prolongamento da perna estendida;
- a mão que atira empunha o punho, puxando-o firmemente, com o terço inferior da chapa
da soleira de encontro ao cavado do ombro, salientado pelo cotovelo projetado para cima; e
- a cabeça na vertical, bochecha apoiada sobre a coronha, musculatura do pescoço
descontraída.
A5-7
EB70-IR-01.002
- Esta posição é utilizada também para o tiro noturno, não visado por intermédio do aparelho
de pontaria, onde o atirador, olhando para o alvo, com os dois olhos abertos, coloca a cabeça numa
posição mais alta, usando como referência o toque da parte inferior do queixo sobre a coronha,
conforme previsto no C23-1.
- Não há classificação conceitual, e sim a verificação de Apto (A) ou Inapto (I). A classificação
de “Inapto” é apenas transitória, durante a instrução, pois todos os instruendos deverão estar aptos
para realizarem o TIB.
A5-8
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MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 28 28
Traçante (Trç) - -
VI. TIRO DE INSTRUÇÃO
TIB Festim (Ft) - -
BÁSICO
Simulador - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5
106 15 m PM 2
Sem tempo
A5-9
Tab 4 - Tiro de Instrução Básico.
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1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”, de 25 metros.
(b) Posições de tiro, convenção do C23-1.
DA - Deitado, apoiado
D - Deitado
JA - De joelhos, apoiado
PA - De pé, apoiado
PM - De pé, modificada (ver IT FUZIL):
- o atirador postado na posição em pé, voltado de frente para o alvo, pernas
separadas, mantendo boa base;
- empunha a Mtr Mão cruzada à frente do corpo, “em guarda”, formando um ângulo
aproximado de 60º com a horizontal, boca do cano voltada para a frente;
- executa um passo curto à frente com a perna do lado da mão que empunha o
punho dianteiro da Mtr Mão;
- a perna de trás estendida, sem estar retesada;
- o tronco ligeiramente lançado para a frente, no prolongamento da perna estendida;
- a mão que atira empunha o punho da Mtr Mão puxando-a, firmemente pelo punho,
com o terço inferior da chapa da soleira de encontro ao cavado do ombro, salientado pelo cotovelo
projetado para cima; e
- a cabeça na vertical, bochecha apoiada sobre a coronha, musculatura do pescoço
descontraída.
- Esta posição é utilizada também para o tiro noturno, não visado por intermédio
do aparelho de pontaria, onde o atirador, olhando para o alvo, com os dois olhos abertos, coloca a
cabeça numa posição mais alta, usando como referência o toque da parte inferior do queixo sobre
a coronha, conforme previsto no C23-1.
(c) Regimes de tiro:
TT – Tiro intermitente
Rj – Rajadas (de 2 a 3 tiros).
(d) Ao final da tarde, antes do exercício de tiro noturno.
A5-10
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A5-11
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A5-12
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MUNIÇÃO NECESSÁRIA
Simulador - -
Cartucho .22 (Cart .22) - -
Chumbinho (4,5) -- --
TOTAIS 28 28
201 J 2 Sem
Not 15 m -- Tempo 1 A2
202 PM 2 - 1 impacto na silhueta, nos 4 dis-
1ª 2h
(a) TT paros dos Exc Tir 201 e 202.
203 PJ 5 20 - Classificação: ver quadro 4
204 PM 5 15
205 25 m -- As 5 10 - 5 impactos nas silhuetas, dos
15 disparos dos Exc Tir 203, 204
Comum
2ª 2h Diur- Rj/2-3
206 no PM 5 5 1 A2 e 205.
- Classificação: ver quadro 5.
25 a 15 m 5 - 4 impactos nas silhuetas, nos 10
3ª 2h 207 -- As 5
(a) TT disparos dos Exc Tir 206 e 207.
15 a 5 m 5 - Classificação: ver quadro 6.
INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO
A5-13
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES:
(a) Precedida da sessão (ou sessões) correspondentes do TIP.
(b) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(c) Posições de tiro, convenções do C 23-1 e do Módulo do TIB, desta IT:
J - De joelhos
PJ - De pé à posição de joelhos
PM - De pé modificada
As - De assalto.
(d) Regimes:
TT - Tiro intermitente
Rj - Rajada de 2 a 3 tiros.
A5-14
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A5-15
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A5-16
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
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TOTAIS 23 23
301 50 m D 2 10
1 A2
302 40 m Mvt PD 2 15
TT
303 30 m Mvt PJ 2 15 - 7 impactos nas silhuetas no
única 3h 304 20 m - Mvt PM 2 Comum conjunto dos Exc Tir.
10
Diurno
- Classificação: ver Quadro 7
305 20 m Mvt PM 5 25 2 A2
15 a 10 Rj/2-3
306 m Mvt As 10 25
1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(b) Posições de tiro, convenções do C 23-1 e do Módulo do TIB, desta IT:
D - Deitado.
Mvt PD - Atirador em movimento, para, assume a posição deitado.
Mvt PJ - Atirador em movimento, para, assume a posição de joelhos.
Mvt PM - Atirador em movimento, para, assume a posição de pé modificada.
Mvt As - Atirador em movimento, para, assume a posição de assalto.
(c) Regime:
TT - Tiro intermitente
Rj/2-3 - Rajadas de 2 a 3 tiros.
(d) As silhuetas do tipo A2 devem estar afastadas uma da outra de 1 a 2 metros.
A5-17
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5) A comando, o atirador reinicia o movimento com a Mtr Mão “em guarda”, boca do cano
voltada para a frente, e o registro de tiro indicando o tiro automático. Inopinadamente, quando
o atirador atingir a linha dos 20 m, dois alvos são expostos por 15 seg (ou será emitido um silvo de
apito); o atirador destrava a arma, assume posição de pé modificada (PM) e executa uma rajada de
2 disparos em uma silhueta, troca o carregador e executa uma rajada de 3 disparos na outra silhueta.
6) A comando o atirador reinicia o movimento com a arma na posição de assalto (Ass)
e com o registro de tiro indicando o tiro automático. Entre as distâncias de 20 m e 10 m do
alvo, dois alvos são, inopinadamente, expostos (ou será emitido um silvo de apito); o atirador, sem
interromper o movimento, destrava a arma, executa rajadas de 2 ou 3 tiros em cada alvo, ao ritmo
de uma rajada a cada dois passos.
7) SOMENTE APÓS A INSPEÇÃO DE ARMAS E CARREGADORES, PODERÁ SER
PROCEDIDA A VERIFICAÇÃO DOS ALVOS, COMPUTADOS OS IMPACTOS E REALIZADA A
COLAGEM DAS OBREIAS.
QUADRO 7
Nº de Impactos nas Silhuetas Classificação
19 - 23 E
15 - 18 MB
11 - 14 B
7 a 10 R
A5-18
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE A6
Edição
2017
A6-1
EB70-IR-01.002
1. GENERALIDADES
Em que pese o caráter essencialmente individual da instrução de tiro com o Fuzil Metralhador,
merece particular realce, na formação do atirador, o conhecimento de que se trata de arma coletiva,
cujo emprego, no âmbito da fração elementar, assume especial importância. Deste modo, além do
preparo técnico que garante a execução do tiro com precisão e destreza, é mister que o atirador
conheça o emprego tático da arma no Grupo de Combate. Ganha assim importância o Tiro de Com-
bate Avançado (TCA). Por esse motivo, é conveniente que os atiradores de Fuzil Metralhador sejam
selecionados entre os soldados engajados que, além de outros atributos, tenham obtido conceito
MB no Tiro de Combate Básico com o fuzil, ou, no caso de soldados recrutas, aqueles que tenham
obtido os melhores resultados no Tiro de Instrução Básico com o fuzil.
2. MÓDULOS DE TIRO
a. IPT
A IPT conduzida para o fuzil é praticamente suficiente para o preparo do atirador de fuzil
metralhador. Entretanto, alguns exercícios necessitam adaptações peculiares ao Fuzil Automático
Pesado (FAP):
- Posições de tiro;
- Verificação na constância da pontaria; e
- Controle do gatilho.
1) Posições de tiro
Algumas posições diferem em aspectos fundamentais daquelas prescritas para o fuzil
(ver figuras). Devem ser exercitadas na IPT com o FAP as seguintes posições:
- deitado com apoio no bipé (D Bp);
- de joelhos apoiado (JA);
- de pé apoiado (PA);
- de assalto “baixa” (Ass Bx); e
- de assalto “alta” (As Alt).
2) Verificação na constância da pontaria
Esse exercício deve ser realizado com o FAP, na posição deitado com apoio no bipé,
retirando-se o carregador da arma e apoiado-a em sacos de areia ou serragem para que fique em
posição estável e na altura correspondente ao ombro do atirador.
3) Controle do gatilho
A educação do sistema nervoso do atirador e a aplicação da técnica de controle do
gatilho são indispensáveis para a execução e controle do tiro contínuo. O tiro em rajadas provocará,
no iniciante, reações que prejudicarão a precisão do tiro: movimentos involuntários, fechamento dos
olhos, recuo da cabeça, permanência do dedo na tecla do gatilho, etc.
A ação do dedo sobre o gatilho e o controle do sistema nervoso serão exercitados por
intermédio da ambientação do atirador ao tiro contínuo com munição de festim, para obter o controle
necessário à execução de rajadas curtas de 2, 3 e 5 tiros, na oficina de Controle do Gatilho da IPT.
b. TIP
- Ver, inicialmente o manual C23-1 - 1ª Parte - Fuzil.
- Realizada a primeira parte do TIP, o instruendo realizará a sua 2ª parte que é constituído
pelo Módulo de Tiro com o Fuzil Calibre .22 na inexistência deste, com o Fuzil a Ar Comprimido
(FAC) e com o próprio Fuzil Metralhador, para obtenção do controle das rajadas no tiro contínuo,
com a munição de festim.
- A obtenção do padrão-mínimo em cada Exc Tir é CONDIÇÃO BÁSICA para que o
instruendo inicie o módulo seguinte: Tiro de Instrução Básico (TIB).
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3. MUNIÇÃO
4. REFERÊNCIAS
a. C23-1 – TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS
b. T 23-200 – FUZIL E FUZIL METRALHADORA 7,62 M 964 (FAP)
c. CI 7-5/1 – ABRIGOS E ESPALDÕES
d. CI 7-10/2 – O GRUPO DE COMBATE
A6-3
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A6-4
EB70-IR-01.002
A6-5
EB70-IR-01.002
O atirador deverá executar rajadas curtas (2 e 3 tiros), em movimento, cada vez que
o pé esquerdo tocar o solo, durante a progressão.
A6-6
EB70-IR-01.002
OBSERVAÇÃO: o TCA deverá ser realizado como parte da Instrução Preliminar dos Exc Cmp
programados no PAB do Pel Fuz e do Pel CMec (Ver IT Fuzil).
A6-7
EB70-IR-01.002
MÓDULOS DE TIRO
TIP TIB TIA TCB TCA
PESSOAL QUE ATIRA
OFICIAIS Todos - - - - -
Subtenentes
SUBTENENTES - - - - -
1º e 2º Sgt
E SARGENTOS
(2) Cmt de GC, Gp E Cmb,
3º Sargentos - X - - -
Gp/PelSeg
Cb e Sd Cmt de Esquadra no GC - X - - -
CABOS E
SOLDADOS Soldado Atirador no GC - - X X X
ENGAJADOS
Atirador no GE Cmb e
(2) Soldado - - X X -
no Gp/PelSeg
Soldado Atiradorno GC X - X X X
CABOS E
SOLDADOS Atirador no GE Cmb e
Soldado X - X X -
RECRUTAS no Gp/PelSeg
(1)
Cb e Sd Cmt de Esquadra no GC X X - - -
TIROS DE
Atiradores (1) Todos - - - - -
GUERRA
A6-8
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IR-TAEx 2017 - APÊNDICE A6 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL METRALHADOR FAP E FAMÍLIA MINIMI
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum - -
Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 51 51
Diurno
3ª 1h RJ/2-3 A2 silhueta.
FAP E FAMÍLIA MINIMI
7 P JA 5
Sem Tempo