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EB70-IR-01.

002

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

INSTRUÇÕES REGULADORAS DE TIRO COM


ARMAMENTO DO EXÉRCITO (IRTAEX)

ANEXO A

INSTRUÇÕES DE TIRO COM O ARMAMENTO LEVE

Edição
2017

A-1
EB70-IR-01.002

IRTAEx - 2017 - Anexo A INSTRUÇÕES DE TIRO COM O ARMAMENTO LEVE

ANEXO A

Neste Anexo estarão reunidas as Instruções de Tiro (IT) referentes ao Armamento Leve:

Apêndice A1 - Instruções de Tiro com Fuzil;


Apêndice A2 - Instruções de Tiro com Fuzil 5,56 MM IA2;
Apêndice A3 - Instruções de Tiro com Fuzil Intercalado (Experimental);
Apêndice A4 - Instruções de Tiro com Pistola;
Apêndice A5 - Instruções de Tiro com Metralhadora de Mão;
Apêndice A6 - Instruções de Tiro com Fuzil Metralhadora – FAP e Família MINIMI;
Apêndice A7 - Instruções de Tiro com Metralhadora Leve;
Apêndice A8 - Instruções de Tiro com Metralhadora Pesada;
Apêndice A9 - Instruções de Tiro com Espingarda Calibre 12- Munição Letal e Menos Letal;
Apêndice A10 - Instrução de Tiro com Lançador de Granadas 37/38 mm e 40 mm;
Apêndice A11 - Instrução de Tiro com Tonfa / Cassetete Lançador - Munição Menos Letal;
Apêndice A12 - Instrução de Tiro Armas de Incapacitação Neuromuscular Temporária;
Apêndice A13 - Instrução de Tiro Prático de Combate do Exército; e
Apêndice A14 - Instrução de Tiro com as Armas Utilizadas pelas OM do Centro de Opera-
ções Especiais (COpEsp) (Acesso Restrito)
.

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

INSTRUÇÕES REGULADORAS DE TIRO COM


ARMAMENTO DO EXÉRCITO (IRTAEX)

APÊNDICE A1

INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

Edição
2017
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

I – PRESCRIÇÕES GERAIS

1. GENERALIDADES
O tiro com fuzil – por se tratar de arma comum a todas as OM e de uso de todos os militares,
dotados ou não – inicia a programação do tiro dos recrutas e constitui-se em referência para os
demais programas de tiro do Armamento Leve.

O TIRO COM FUZIL DEVE MERECER PARTICULAR ATENÇÃO. NA


SUA INICIAÇÃO SÃO DESENVOLVIDOS OS CONDICIONANTES BÁSICOS PSI-
COMOTORES NECESSÁRIOS À FORMAÇÃO DO ATIRADOR COMBATENTE DE
FUZIL E DE OUTRAS ARMAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS.

O acompanhamento da instrução de tiro, de um modo geral, e do fuzil em particular, deverá


ser contínuo e cerrado, envolvendo o Comandante, a Direção de Instrução da OM e os Instrutores na:
- fiscalização direta e frequente; e
- na verificação frequente da documentação de registro de tiro.
Igualmente importante é a preparação dos instrutores e monitores de tiro. Será muito conve-
niente a programação de um estágio de preparação para os novos oficiais subalternos, assim como
para os sargentos egressos dos cursos de formação. Esse estágio poderá ser realizado como um
Estágio de Área, pelos C Mil A, utilizando o PPE 01/0 – “Preparação do Instrutor de Tiro”, ou, ainda,
durante os seguintes estágios:
- Estágio de Aspirantes a Oficial egressos da Academia Militar das Agulhas (EA/AMAN), como
complemento do respectivo Estágio de Instrução (EI);
- 2º Tenentes Temporários convocados, como complemento ao seu Estágio de Preparação
de Oficial Temporário (EIPOT);
- Estágio de 3º Sargento egresso de Escola de Formação; e
- Estágio Básico de Sargento Temporário (EBST).

2. MÓDULOS DE TIRO
a. Instrução Preparatória para o Tiro (IPT)
- conduzida na Fase de Instrução Individual Básica (IIB);
- a IPT está orientada pelo manual C 23-1;
- deve ser precedida da Sessão de Fundamentos de Tiro e Orientação para a IPT;
- proceder as seguintes alterações:
- alterar a “fotografia” realizando a visada não mais na base do alvo, e sim no meio da
silhueta; e
- praticar a manutenção “antes do tiro” e “após o tiro”.
b. Teste da Instrução Preparatória (TIP)
- Ler, inicialmente, o manual C23-1.
- Realizada a primeira parte do TIP, o instruendo realizará a sua 2ª parte que é constituída
pelo Módulo de Tiro com o Fuzil a Ar Comprimido (FAC) ou Kit 22 (subcalibre). Os exercícios com
esse meio auxiliar de instrução só serão realizados com os recrutas considerados aptos em TODAS
as oficinas constantes da ficha de avaliação da IPT.
.

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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

- A obtenção do padrão-mínimo em cada Exc Tir é CONDIÇÃO BÁSICA para que o ins-
truendo inicie o módulo seguinte: Tiro de Instrução Básico.
- O tiro será realizado conforme a tabela 4.
c. Tiro de Instrução Básico (TIB)
- É realizado na Fase de Instrução Individual Básica (IIB) como Instrução de desenvolvimento
de Padrões (ver item IV Pessoal que Atira).
- Os Exercícios de Tiro são realizados de acordo com as características dos exercícios de
tiro previstas nesta IT.
- O estande padrão, no momento, é o do tipo “D”, com 25 metros. Caso a OM possua es-
tande do tipo “B”, com 50 metros; ou do tipo “C”, com 30 metros, e possua a devida segurança para
a realização do tiro, estes poderão ser utilizados, devendo ser observados os critérios constantes
do Quadro 1 para avaliação dos resultados.
- A execução deste Módulo, de acordo com os padrões mínimos exigidos, caracteriza a
habilitação do soldado recruta para ser empregado em missões relacionadas com a Garantia da
Lei e da Ordem, no que se refere ao tiro de Fuzil.
- A execução das 1ª, 2ª,3ª e 4ª Sessões do TIB, de acordo com os padrões mínimos exigi-
dos, caracteriza a habilitação do soldado recruta para participar do serviço de guarda da unidade.
- O tiro será realizado conforme a tabela 3 e 6.
d. Tiro de Instrução Avançado (TIA)
- É realizado na Fase da Instrução Individual de Qualificação (IIQ) como Instrução de
Desenvolvimento de Padrões pelos soldados recrutas (ver Pessoal que Atira).
- É realizado a partir do início do ano de instrução como Instrução de Manutenção de
Padrões para o pessoal do Efetivo Profissional (EP) da OM (ver Pessoal que Atira).
- Os exercícios de tiro (Exc Tir) são realizados às distâncias de 10, 25 e 100 metros.
- A obtenção do padrão-mínimo em cada Exc Tir é CONDIÇÃO BÁSICA para que o militar
dotado de fuzil inicie o módulo seguinte: Tiro de Combate Básico (TCB) e para que os sargentos
não dotados de fuzil realizem o Teste de Aptidão no Tiro (TAT).
- A execução do TIA habilitará o militar a ser empregado na defesa de instalações.
- O tiro será executado conforme a tabela 8.
e. Tiro de Combate Básico (TCB)
- É realizado na Fase da Instrução Individual de Qualificação (IIQ) como Instrução de
Desenvolvimento de Padrões pelos soldados recrutas (ver Pessoal que Atira).
- É realizado, em sequência ao TIA, a partir do início do ano de instrução como Instrução
de Manutenção de Padrões para o Efetivo Profissional (EP) da OM (ver Pessoal que Atira).
- Este Módulo inclui exercícios de tiro (Exc Tir) que são realizados às distâncias de 300 a
150 m e, também, Exc Tir de Ação Reflexa.
- As OM de Selva deverão adaptar as distâncias de tiro previstas neste Módulo ao ambiente
operacional da Região Amazônica.
- O tiro será executado conforme a tabela 10.
f. Tiro de Combate Avançado (TCA)
- É realizado na Fase de Adestramento Básico.
- É o tiro do Grupo de Combate, visa ao emprego combinado da manobra e dos fogos dos
fuzis e dos fuzis metralhadores.
- O tiro será executado conforme a tabela 12.
g. O C23-1 contém a orientação básica para a execução dos exercícios que compõem esses
módulos.
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3. MUNIÇÃO
Os Módulos de Tiro indicam a munição a ser empregada em cada Exc Tir. O Cart Pf, quando
disponível, poderá ser empregado em qualquer Exc Tir que indique o uso do Cart Comum, exceto
os exercícios de obtenção da Alça de Combate, do TIA, contribuindo assim, para a renovação da
Dotação Orgânica (DO).

4. REFERÊNCIAS
a. C23-1 – TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS (1ª parte) FUZIL
b. CI 7-5/1 – ABRIGOS E ESPALDÕES
c. CI 7-10/1 – O PELOTÃO DE FUZILEIROS

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II. OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII)

OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO


Aplicar as técnicas
- Realizar a Instrução O instruendo deverá demonstrar o
e procedimentos de
Preparatória para o Tiro desempenho exigido no Teste da Ins-
IPT execução da ponta-
descrita no C 23-1 (IPT). trução Preparatória (TIP) previsto no
ria e do tiro com o
- Realizar o TIP. C 23-1 e no Tiro com o FAC .
fuzil.

O instruendo deverá:
- aplicar as técnicas e procedimentos
para a execução da pontaria e do tiro;
Atirar com o fuzil re- As condições dos Exc - obter os índices de suficiência pre-
TIB alizando os tiros de Tir do Módulo do Tiro de vistos no Módulo do TIB, ficando em
instrução básicos. Instrução Básico (TIB). condições de empregar a arma com
segurança no Posto de Sentinela e
com o integrante de fração na Garan-
tia da Lei e da Ordem.

O instruendo deverá obter os índices


Atirar com o fuzil As condições dos Exc de suficiência em todos os Exc Tir
realizando os tiros Tir do Módulo do Tiro previstos no Módulo do TIA, ficando
TIA
de instrução avan- de Instrução Avançado em condições de empregar a arma
çados. (TIA). com segurança na defesa de insta-
lações.

O instruendo deverá obter índices


Atirar com o fuzil em As condições dos Exc de suficiência em todos os Exc Tir
TCB situações de com- Tir do Módulo do Tiro de previstos no Módulo do TCB, ficando
bate. Combate Básico. em condições de empregar a arma
em situações de combate.

Tab 1 - Objetivos Individuais de Instrução

II. OBJETIVOS DE ADESTRAMENTO (Obj Adst)

Obj
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO
Adst
O GC deverá:
Empregar o fuzil em As condições dos Exc - demonstrar eficácia de fogo por
coordenação com o Tir do Módulo do Tiro intermédio da obtenção de pelo
TCA
fuzil metralhador da de Combate Avançado menos 30% de impactos do total de
esquadra e do GC. (TCA). tiros disparados; e
- demonstrar disciplina de tiro.

OBSERVAÇÃO: o TCA deverá ser realizado como parte da Instrução Preliminar dos Exc Cmp
programados no PAB do Pel Cia Fuz, e do Pel Esqd C Mec.

Tab 2 - Objetivos de Adestramento

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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

IV. PESSOAL QUE ATIRA

MÓDULOS DE TIRO
TIP TIB TIA TCB TCA
PESSOAL QUE ATIRA
Exceto os de Saúde,
Tenentes - - X - -
QAO, QCO e EST (OTT)
Cmt Pel Fuz, Pel C Mec,
OFICIAIS Tenentes - - X X -
Pel E Cmb e Pel Seg
(2)
Cmt Cia Fuz e Esqd Fuz
Capitães - - X X -
Bld
Demais Of - - - - - -
Subtenentes Todos - - - - -
1º Sargentos Todos - - X - -
SUBTENENTES
Adj: Pel Fuz, C Mec, Pel
E
E Cmb; Cmt: Gp Rec, - - X X -
SARGENTOS
2º e 3º GE, Gp E Cmb
(2)
Sargentos
Cmt GC - - X X -
Demais 2º e 3º Sgt - - X - -
Cb e Sd Não dotados de fuzil - X - - -
Cb e Sd Dotados de fuzil - - X - -
CABOS E Dotados de fuzil no: Gp
SOLDADOS Rec, GE, Gp E Cmb,
ENGAJADOS Cb e Sd - - X X -
Mensageiros e Constru-
(2) tores de Linha
Dotados de fuzil nos Gp
Cb e Sd - - X X X
de Cmb
Cb e Sd Não dotados de fuzil X X - - -
Cb e Sd Dotados de fuzil X X X - -

CABOS E Dotados de fuzil no: Gp


SOLDADOS Rec, GE, Gp E Cmb,
Cb e Sd X X X X -
RECRUTAS (1) Mensageiros e Constru-
tores de Linha
Dotados de fuzil nos Gp
Cb e Sd X X X X X
de Cmb
TIROS DE
Atiradores (1) Todos X X - - -
GUERRA
EST MIL Alunos Todos X X - - -

(1) Exercícios de Desenvolvimento de Padrões.

(2) Exercícios de Manutenção de Padrões.


Tab 3 - Pessoal que atira

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MUNIÇÃO NECESSÁRIA

PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA

Comum - -
V. TESTE DE INSTRUÇÃO Traçante (Trç) - -
PREPARATÓRIA TIP Festim (Ft) - -
Simulador - -
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Cart.22 (.22) - -
Chumbinho (4,5) 50 50
TOTAIS 50 50

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Tiros PADRÕES MÍNIMOS
Exercício Alça Posição Tempo
Sessão Estimado Luz Distância por Munição Regime Alvo
de Tiro (g) (e) (seg)
(d) homem
1ª 1h 1 (f) 5
2 DA 5
2ª 1h Em cada exercício de tiro
3 D 5 3 impactos no escanti-
A6
4 JA 5 lhão de 3 cm classificação:
não há
3ª 1h 5 J 5 Chumbinho
10 Sem
6 Diurno - C 5 Diabolô -
Metros Tempo
4,5 mm
7 PA 5 Em cada exercício de tiro
4ª 1h 2 impactos na silhueta
8 P 5 classificação: não há
A2
9 PM 5 Em cada exercício de tiro
5ª 1h 2 impactos na silhueta
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

10 PM 5 classificação: não há

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Tab 4 - Teste de Instrução preparatória


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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

1. OBSERVAÇÕES
(a) O tiro com o FAC e ou Kit 22 (Subcalibre), complementa a IPT e prepara para o TIB,
jamais o substitui. Os instruendos só realizarão o tiro com o FAL após obterem o padrão mínimo
nos exercícios de tiro (Exc Tir) correspondentes com o FAC.
(b) O FAC e/ou Subcalibre 22 é um excelente meio auxiliar de instrução a ser utilizado na
recuperação de atiradores que apresentem dificuldades na obtenção do padrão mínimo nos Exc Tir
com o FAL e, também na manutenção de padrões com o Efetivo Profissional (EP) da OM. Os instru-
tores devem fazer retornar ao TIP o militar que demonstrar dificuldade em qualquer exercício de tiro.
(c) As regras de segurança e de procedimento no estande deverão ser aplicadas nos Exc
Tir com o FAC. Entretanto, poderão ser utilizados outros locais do aquartelamento, além do próprio
estande de tiro, desde que ofereçam segurança ao pessoal e ao material existente nas imediações,
a critério da Direção de Instrução da OM.
(d) Tempo estimado para uma tropa de valor pelotão, com dez posições de tiro.
(e) Posições de tiro, convenções do C23-1:
D - Deitado;
DA - Deitado, apoiado;
J - De joelhos;
JA - De joelhos, apoiado;
C - De cócoras;
P - De pé;
PA - De pé, apoiado, e mais a posição;
PM - De pé, modificado: (Fig 1)
- o atirador postado na posição em pé, voltado de frente para o alvo, pernas sepa-
radas, mantendo boa base;
- empunha o fuzil cruzado à frente do corpo, “em guarda”, boca do cano voltada para
a frente;
- executa um passo curto à frente com a perna do lado da mão que empunha o
guarda-mão do fuzil;
- a perna de trás estendida, sem estar retesada;
- tronco ligeiramente lançado para a frente, no prolongamento da perna estendida;
- mão que empunha o guarda-mão com o dedo indicador esticado, no sentido do
cano do fuzil, braço estendido;

Fig 1 - Posição de Tiro (De pé, modificado)

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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

- mão que atira empunha o fuzil puxando-o, firmemente pelo punho, com o terço
inferior da chapa da soleira de encontro ao cavado do ombro salientado pelo cotovelo projetado
para cima;
- cabeça na vertical, bochecha apoiada sobre a coronha, musculatura do pescoço
descontraída.
- esta posição é utilizada também para o tiro noturno, não visado por meio do aparelho
de pontaria, onde o atirador, olhando para o alvo, com os dois olhos abertos, coloca a cabeça numa
posição mais alta, usando como referência o toque da parte inferior do queixo sobre o delgado da
coronha, conforme previsto no C23-1.
(f) Posição idêntica à preconizada para o Exercício “e” da IPT.
(g) Antes de iniciar a instrução, os aparelhos de pontaria dos FAC devem ser ajustados pelo
instrutor, realizando uma série de disparos, de maneira que os grupamentos de impactos estejam,
aproximadamente, no centro de uma folha de papel do tipo A4.

A1-9
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A1-10
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MUNIÇÃO NECESSÁRIA
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PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA


Comum 30 30
Traçante (Trç) 9 9
VI. TESTE DE
INSTRUÇÃO TIB Festim (Ft) - -
BÁSICO
IRTAEx 2017-APÊNDICE A1

Simulador - -
Cart.22 (.22) 12 12
Chumbinho (4,5) 12 12
TOTAIS 63 63

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Tiros Tem- PADRÕES MÍNIMOS
Ses- Exercício de Distância Posição Munição Re-
Estimado Luz Alça por ho- po Alvo
são Tiro (b) (c) (d) gime
(a) mem (seg)
101 DA 4
1ª 2h 30min - Em cada Exc Tir 3 impactos no
102 D 4 A6 escantilhão.
- Classificação: ver Quadro.1.
2ª 1h 30min 103 Diu JA 4 Comum
200 ou 150
104 PM 2 Sem - Em cada Exc Tir 1 impacto na
(Para-FAL)
3ª 1h 30min 25 m tem- - silhueta.
105 com 15 PM 2 po - Classificação: não há
“clicks”
106 Diu PM 3 Comum A2
- Em cada Exc Tir 1 impacto na
4ª 3h 107 PM 3 silhueta
Not Tr - Classificação: ver Quadro 2.
108 JA 3
Tab 5 - Teste de Instrução Básico
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL
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IR-TAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 30 30
VI. TESTE DE Traçante (Trç) 9 9
INSTRUÇÃO TIB Festim (Ft) - -
BÁSICO
CONTINUAÇÃO Continuação Simulador - -
IRTAEx 2017-APÊNDICE A1

Cart.22 (.22) 12 12
Chumbinho (4,5) 12 12
TOTAIS 63 63

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Posi- Tiros Tem- PADRÕES MÍNIMOS
Exercício de Distância Munição Regi-
Sessão Estimado Luz Alça ção por ho- po Alvo
Tiro (b) (d) me
(a) (c) mem (seg)
109 D 4
Sem
5ª 2h 110 25 ou 10 m - J 4 22 / 4,5 - Em cada Exc Tir 3 impactos
tempo
no escantilhão de 7,5 cm (.22)
111 Diu C 4
ou 3cm (4,5).
112 PD 4 60 A6 - Classificação: não há.
6ª 4h 25 m Comum
113 PJ 4 60
- - Em cada Exc Tir 3 impactos
200 ou 150
7ª 1h 114 3a5m PM 12 4,5 no escantilhão.
Diu (Para-FAL)
- Classificação: ver Quadro 1.
com 15 3 seg.
8ª 3h 115 “clicks” PM 3 comum por A6 - 3 impactos na silhueta.
20 e 30 tiro
- Em cada Exc Tir 1 impacto na
9ª 3h 116 Not metros PM 3 Tr A2 silhueta.
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

- Classificação: não há.

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Tab 6 - Teste de Instruçaõ basica continuação


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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(b) O estande considerado padrão é o do tipo “D” – com 25 metros. O tiro com FAC pode ser
realizado em outro local desde que ofereça segurança ao pessoal e ao material.
(c) Posições de tiro, convenção do C23-1.
D - Deitado;
DA - Deitado, apoiado;
J - De joelhos;
JA - De joelhos, apoiado;
C - De cócoras;
P - De pé;
PA - De pé, apoiado;
PM - De pé, modificado (Fig 2):
- o atirador postado na posição em pé, voltado de frente para o alvo, pernas separadas,
mantendo boa base;
- empunha o fuzil cruzado à frente do corpo, “em guarda”, boca de cano voltada para a frente;
- executa um passo curto à frente com a perna do lado da mão que empunha o guarda-
-mão do fuzil;
- a perna de trás estendida, sem estar retesada;
- tronco ligeiramente lançado para a frente, no prolongamento da perna estendida;
- mão que empunha o guarda-mão com o dedo indicador esticado, no sentido do cano do
fuzil, braço estendido;
- mão que atira empunha o fuzil, puxando-o firmemente pelo punho, com o terço inferior
da chapa da soleira de encontro ao cavado do ombro salientado pelo cotovelo projetado para cima;
- cabeça na vertical, bochecha apoiada sobre a coronha, musculatura do pescoço des-
contraída;
- Esta posição é utilizada também para o tiro noturno, não visado por meio do aparelho de
pontaria, onde o atirador, olhando para o alvo com os dois olhos abertos, coloca a cabeça numa
posição mais alta, usando como referência o toque da parte inferior do queixo sobre o delgado da
coronha, conforme previsto no C23-1.

Fig 2 - Posição de Tiro (De pé, modificado)

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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

(d) Deve ser realizado com munição: Comum, No caso da munição Traçante (Trç), quando
houver restrição à utilização admite-se a substituição de até 50% por outro tipo, para cada exercício.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS


a. 1ª Sessão – Exercícios 101 e 102
- Tiro de grupamento.
- Familiarizar-se com o desempenho da arma.
b. 2ª Sessão – Exercício 103
- Tiro de grupamento.
- Desenvolver a confiança na arma.
- Treinar uma nova posição de tiro.
c. 3ª Sessão – Exercícios 104 e 105
- Tiro ao alvo em uma silhueta tipo A2.
- Treinar uma nova posição de tiro.
- Desenvolver a confiança no manejo e no emprego da arma na defesa do posto de
sentinela de dia.
- O atirador, na posição “de pé”, arma na posição “em guarda”, recebe ordem para alimentar
e travar, aguarda um sinal do instrutor para realizar o carregamento, agindo na alavanca de manejo,
toma a posição PM (Ver 1. OBSERVAÇÕES, (c)), destrava a arma e executa dois disparos em um
alvo A2 (No caso do Mosquetão 7,62 mm M 9, repetir a ordem para carregar e realizar o 2º disparo,
em cada Exc Tir).
- Nestes exercícios, para maior segurança, deve ser aumentada a distância entre os
atiradores, intercalando-se a ocupação dos postos de tiro.
d. 4ª Sessão – Exercícios 106, 107 e 108
- Desenvolver a confiança no emprego da arma na defesa do posto de sentinela, em
completa obscuridade.
- A execução desta Sessão, em sequência às anteriores, caracteriza a habilitação
do soldado para participar do serviço de Guarda do Quartel.
Exercício 106
- Este exercício deve ser realizado com luminosidade, de preferência na parte da tarde,
de maneira a permitir a adaptação do atirador para o tiro noturno.
- Assimilar a técnica de visada e execução do tiro noturno.
Exercícios 107 e 108
- Área do alvo fracamente iluminada, natural ou artificialmente, de modo que seja possível
perceber o contorno do alvo A2.
- Posição de tiro em completa obscuridade.
- Ver outros detalhes do manual C23-1.
e. 5ª Sessão – Exercícios – 109, 110 e 111
- Tiro de grupamento.
- Desenvolver a habilidade para tomar posições de tiro sem apoio.
- Desenvolver a precisão na execução do tiro.

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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

f. 6ª Sessão – Exercícios 112 e 113


- Desenvolver destreza na tomada da posição, execução do tiro e na troca do carregador.
- Tiro de grupamento.
- Para cada exercício, dois carregadores com dois cartuchos cada um.
- Posição inicial, para cada exercício: “de pé”, arma na posição “em guarda”, alimentada,
carregada e travada, boca do cano voltada para a frente.
- A comando, o atirador toma a posição de tiro (D ou J, de acordo com o exercício), executa
dois tiros, troca o carregador, carrega a arma agindo no retém do ferrolho e executa mais dois tiros,
tudo em 60 segundos (ver detalhes no C23-1, no que couber) (No caso do Mosquetão 7,62 mm o
atirador executa dois tiros, abre a arma, alimenta com dois cartuchos, carrega e executa mais dois
tiros, tudo em 120 segundos).
g. 7ª e 8ª Sessões – Exercício 114 e 115
- Tiro de Ação Reflexa Diurno.
Exercício 114
- Em um setor de 90º, três alvos A6 a 4m e três alvos A6 a 3m, numerados de 1 a 6.
- O atirador, na posição “de pé”, arma na posição “em guarda”, carregada, aguarda a
indicação do instrutor sobre o alvo a ser engajado.
- Os alvos são indicados um a um pelo instrutor, em ordem aleatória.
Exercício 115
- Em um setor de 90º, dois alvos A2 a 30m e dois alvos A2 a 20m.
- O atirador, na posição “de pé”, arma na posição “em guarda”, alimentada, carregada e
travada, aguarda a exposição dos alvos e executa um disparo a cada exposição.
- Os alvos são apresentados um a um, inopinadamente e em ordem aleatória.
- Metade das exposições deverá ser dos alvos a 30 metros. Cada exposição será de 3
segundos.
- Admite-se a montagem dos alvos em uma pista ou trilha, desde que haja segurança para
a realização do tiro e possam ser avaliados os resultados obtidos pelos atiradores.
h. 9ª Sessão – Exercício 116
- Tiro de Ação Reflexa Noturno.
- Em um setor de 90º, dois alvos A2 a 30m e dois alvos A2 a 10 e 15 metros.
- O atirador, na posição “de pé, arma na posição “em guarda”, alimentada, carregada e
travada, aguarda a exposição dos alvos e executa um disparo à cada exposição.
- Os alvos serão iluminados fracamente um a um, inopinadamente e em ordem aleatória.
- Esta Sessão deverá ser realizada em sequência às 7ª e 8ª Sessões, de preferência na
mesma jornada de instrução.

A1-14
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS PARA REGISTRO E AVALIAÇÃO DO ATIRADOR.

QUADRO 1

- 3 impactos no escantilhão com 7,5; 6; 4 e 2 cm de diâmetro


Estande de 25 metros
correspondem às menções R; B; M B e E, respectivamente.

OBSERVAÇÃO:
- caso seja executado o tiro em estandes de 30 ou de 50 metros devem ser utilizados escantilhões
proporcionalmente maiores.
- 30 metros: 9;7,2;4,8 e 2,4 cm de diâmetro.
- 50 metros:15;12;8 e 4 cm de diâmetro

QUADRO 2
Nº de impactos na silhueta Classificação

5 ou 6 E

4 MB
3 B

2 E

OBS: a classificação considerará os disparos realizados nos exercícios 107 e 108, em conjunto, desde
que seja satisfeito o padrão mínimo de um acerto em cada exercício.

Tab 7 - Resultado TIB

A1-15
EB70-IR-01.002

A1-16
IR-TAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
EB70-IR-01.002

PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA


Comum 20 20
Traçante (Trç) 6 6
VII. TIRO DE INSTRUÇÃO Festim (Ft) - -
AVANÇADO TIA
IRTAEx 2017-APÊNDICE A1

Simulador - -
Cart.22 (.22) 19 19
Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 45 45

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Sessão Tempo Exercício Distân- Posição Tiros por Munição Tempo Regi- PADRÕES MÍNIMOS
Luz Alça Alvo
(a) Estimado (b) de Tiro cia (c) (d) homem (e) (seg) me
201 PM 2 40 - Em cada Exc Tir: 2 impactos
1ª 2h 30min Diu .22/4,5 A3 na silhueta.
202 PM 2 40 - Classificação: ver Quadro 3.
200 ou
203 150 (Pára- D 3 40 - Em cada Exc Tir: 1 impacto
2ª 2h 30min Not FAL e Fz Tr A2 na silhueta.
204 25 J 3 40 - Classificação: ver Quadro 4.
5,56 IA-2)
metros
205 Com 15 DA 3
“clicks”
206 DA 3 - Obter a Alça de Combate
3ª 3h Comum
207 DA 3 - - Classificação: não há
Sem
208 DA 3 A6
Tempo
209 Diu 25 ou D 5 - Em cada Exer Tir 3 impactos
4ª 3h 210 10 - J 5 .22/4,5 no escantilhão de 7,5 ou 3 cm.
211 metros C 5 - Classificação: não há
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

212 PD 4 50 - Em cada Exc Tir: 2 impactos


100 De
5ª 3h Comum A3 na silhueta.
213 metros Combate PJ 4 50 - Classificação: ver Quadro 5

Tab 8 - Tiro de Instrução Avançado


EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

1. OBSERVAÇÕES
(a) Esta sessão deve ser precedida do tiro com o FAC, nas condições do TIP.
(b) Tempo estimado para uma tropa valor pelotão em um estande do tipo “D”.
(c) O tiro a 100 metros deve ser executado no primeiro acampamento da IIQ, caso a guarnição
de parada da OM não possua estande com essa distância.
(d) Posições de tiro, convenções de acordo com o C23-1 e com o TIP:
D - Deitado
DA - Deitado apoiado
J - De joelhos
JA - De joelhos apoiado
P - De pé
C - De cócoras
PD - De pé a deitado
PJ - De pé a de joelhos
PM - De pé, modificado
(e) Deve ser realizado com munição: .22 ou 4,5, nesta prioridade, quando não estiver imposto
um único tipo.
No caso da munição Traçante (Trç), quando houver restrição à utilização, admite-se a
substituição de até 50% por outro tipo, para cada exercício, intercalando-se os cartuchos Comum
ou R à munição Tr.
A 3ª Sessão, Exc Tir de 205 a 208 – Obtenção da Alça de Combate, será realizada obri-
gatoriamente com munição comum, assim como os Exc Tir da 5ª Sessão.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS


a. 1ª Sessão – Exc Tir 201 e 202
- Desenvolver a destreza na execução do tiro para defesa de um posto de sentinela.
- Ver detalhes de execução na descrição da 3ª Sessão do TIB.
b. 2ª Sessão – Exc Tir 203 e 204
- Desenvolver a destreza na execução do tiro noturno.
- Linha de fogo em completa obscuridade.
- Ver detalhes no C23-1, para o pessoal não dotado de dispositivos de visão noturna.
- As OM que possuírem dispositivos de visão noturna (DVN) devem realizar esse Exc Tir
com o pessoal dotado com esse equipamento.
c. 3ª Sessão – Exc Tir 205, 206, 207 e 208
- Obter a alça de combate
- Ver procedimento no C23-1 (Obtenção da Alça de Combate)
d. 4ª Sessão – Exc Tir 209, 210 e 211
- Desenvolver a destreza e a precisão na execução do tiro nas três posições previstas.
- Tiro de grupamento.
- Distância de 25 ou 10 metros, conforme o armamento utilizado.

A1-17
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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

e. 5ª Sessão
- Atirar a distância de emprego, ficando em condições de realizar a defesa de instalações.
Exc Tir 212 e 213
- Os atiradores iniciam o exercício de pé, arma na posição “em guarda”, cano voltado
para a frente, alimentada, carregada e travada, vigiando um setor de tiro designado pelo instrutor.
Mediante um sinal que não seja percebido pelos atiradores, Os alvos são expostos durante 50 se-
gundos. Em cada exposição o atirador toma a posição prevista para o exercício (D, J ou C) executa
dois disparos, troca o carregador agindo na alavanca de manejo e executa mais dois disparos, tudo
no tempo de 50 segundos.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS

QUADRO 3 QUADRO 4 QUADRO 5


Nº de impactos Nº de impactos Nº de impactos
Classificação Classificação Classificação
na silhueta na silhueta na silhueta
4 E 5 ou 6 E 8 E

3 MB 4 MB 6e7 MB

2 B 3 B 4e5 B

1 R 2 R 2e3 R

0 I 1 I 1 I

OBS: a classificação conside- OBS: a classificação conside- OBS: a classificação consi-


rará os disparos realizados nos rará os disparos realizados nos derará os disparos realizados
exercícios 201 e 202 em con- exercícios 203 e 204 em con- nos exercícios 212 e 213 em
junto, desde que seja satisfeito junto, desde que seja satisfeito conjunto, desde que seja sa-
o padrão mínimo de um acerto o padrão mínimo de um acerto tisfeito o padrão mínimo de
em cada exercício. em cada exercício. um acerto em cada exercício.

Tab 9 - Resultado TIA

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IR-TAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 14 20
Traçante (Trç) 6 6
VIII. TIRO DE
Festim (Ft) 2 2
COMBATE BÁSICO TCB
Simulador - -
Cart.22 (.22) 6 -
IRTAEx 2017-APÊNDICE A1

Chumbinho (4,5) 10 10
TOTAIS 38 38

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo PADRÕES MÍNIMOS
Ses- Exercício Posição Tiros por Munição Tempo Regi-
Estimado Luz Distância Alça (b) Alvo
são de Tiro (c) homem (d) (seg) me
(a)
De 300 PD 4 40
Comum
301 a 250
Mvt PD 2 e Ft 20
metros
- 9 impactos nas silhuetas
Mvt PD 2 20
1ª 4h 2 A2 - Classificação: ver Qua-
De 200 Mvt PJ 2 20 dro 6
Comum
302 a 150
Diu Mvt PC 2 e Ft 20
metros
De Mvt P 2 20 -
Combate
2ª 3h 303 3 e 4m PM 10 4,5 5 A6 - 2 impactos nas silhuetas
(e) - 2 impactos nas silhuetas
3ª 3h 304 PM 6 .22/R/ 6 A3 - Classificação: ver Qua-
2 Seg
Comum dro 7
20 e 30m por tiro
- 2 impactos nas silhuetas
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

4ª 3h 305 Not PM 6 Tr 6 A2 - Classificação: ver Qua-


dro 7

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Tab 10 - Tiro de combate Basico


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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

1. OBSERVAÇÕES
(a) Tempo estimado para três pelotões de fuzileiros, em uma linha de tiro que comporte
oito atiradores de cada vez.
(b) Prática do emprego da Alça de Combate. Nos exercícios 303, 304 e 305 será em-
pregada a técnica do tiro de ação reflexa.
(c) Posições de tiro.
(d) Nos Exc Tir 301 e 302, que têm imposição do uso de munição comum, não poderá
ser feita a substituição pela munição recarregada (R).
(e) As OM que realizam a Preparação Orgânica utilizarão a munição .22 / R / Comum
nesta prioridade, desde que disponham do Fz .22 IMBEL.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS


a. 1ª Sessão – Exc Tir 301
- Atirar em progressão e a distâncias de emprego do fuzil.
- As OM de Selva deverão adaptar a execução desta Sessão as distâncias de emprego
do respectivo ambiente operacional.
- Serão utilizados dois alvos A2 basculantes (ou guilhotina) espaçados de, no mínimo,
dois metros, em cada setor de tiro designado pelo instrutor para cada atirador.
- Serão utilizados dois carregadores: um com dois cartuchos 7,62 mm comuns e o outro
com quatro cartuchos 7,62 mm comuns e um de festim para simular uma nega. No segundo car-
regador, o cartucho de festim não deverá ser o primeiro e nem o último.
- Deve ser utilizado pelo menos um porta-carregador, posicionado no cinto no lado direito,
para os atiradores destros e no lado esquerdo, para os atiradores canhotos.
1) O exercício tem início à distância de 300 metros, com o atirador na posição de pé,
arma na posição “em guarda, boca do cano voltada para a frente”, alimentada, carregada e travada,
como o previsto nos exercícios Nr 212 e 213 do TIA. Mediante um sinal que não seja perceptível
para os atiradores os dois alvos são expostos durante 40 segundos. Cada atirador, ao perceber o
aparecimento dos alvos em seu setor, toma a posição para o tiro deitado e executa dois disparos
em um dos alvos, troca o carregador, recarrega a arma agindo na alavanca de manejo, e executa
dois disparos no outro alvo.
2) A comando, os atiradores iniciam o deslocamento. Após cerca de dez ou quinze
metros de deslocamento, inopinadamente, cada um dos alvos de cada setor será exposto durante
20 segundos; os atiradores, sem qualquer comando, tomam a posição para o tiro deitado, destravam
as armas, executam um disparo a cada aparição de alvo e permanecem deitados.
3) Quando surgir o incidente de tiro, caracterizado pelo disparo do cartucho de festim,
para cada atirador, este deverá sanar o incidente, mantendo a arma voltada para a direção de tiro e
prosseguir no cumprimento de sua missão, alvejando cada alvo com um disparo, dentro do tempo
de cada exposição de alvos.
4) Após o término do exercício, será dada a ordem para travar as armas, descarregá-las
e serão recolhidos os cartuchos que, porventura, não tenham sido disparados.
b. 1ª Sessão – Exc Tir 302
- Atirar em progressão e a distâncias de emprego do fuzil.
- O mesmo conjunto de alvos e obreias-móveis utilizado no Exc Tir 301 servirá para este
Exc Tir.
- Serão utilizados dois carregadores: um com quatro cartuchos 7,62 mm comuns e o
outro com quatro cartuchos 7,62 mm comuns e um de festim para simular uma nega. No segundo
carregador, o cartucho de festim não deverá ser o primeiro e nem o último.

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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

- Deve ser utilizado um porta-carregador, posicionado no cinto no lado direito, para os


atiradores destros e no lado esquerdo, para os atiradores canhotos.
1) O exercício tem início à distância de 200 metros, com o atirador na posição de pé,
arma na posição “em guarda, boca do cano voltada para a frente”, alimentada, carregada e travada,
como o previsto no exercício Nr 301.
2) A comando, os atiradores iniciam o deslocamento. Após cerca de dez ou quinze
metros de deslocamento, inopinadamente, cada um dos alvos de cada setor será exposto durante
20 segundos; os atiradores, sem qualquer comando, tomam a posição para o tiro deitado, destravam
as armas, executam dois disparos a cada aparição de alvo e permanecem deitados.
3) Após o comando de travar as armas e levantar, o instrutor determina o reinício do
movimento, armas “em guarda, boca do cano voltada para a frente”, após cerca de dez ou quinze
metros de deslocamento, inopinadamente, cada um dos alvos de cada setor será exposto durante 20
segundos; os atiradores, sem qualquer comando, tomam a posição para o tiro de joelhos, destravam
as armas, executam dois disparos a cada aparição de alvo e permanecem na posição de joelhos.
4) Após o comando de travar as armas e levantar, o instrutor determina o reinício do
movimento, armas “em guarda, boca do cano voltada para a frente”, após cerca de dez ou quinze
metros de deslocamento, inopinadamente, cada um dos alvos de cada setor será exposto durante 20
segundos; os atiradores, sem qualquer comando, tomam a posição para o tiro de cócoras, destravam
as armas, executam um disparo à cada aparição de alvo e permanecem na posição de cócoras.
5) Após o comando de travar as armas e levantar, o instrutor determina o reinício do
movimento, armas “em guarda, boca do cano voltada para a frente”, após cerca de dez ou quinze
metros de deslocamento, inopinadamente, cada um dos alvos de cada setor será exposto durante
20 segundos; os atiradores, sem qualquer comando, tomam a posição para o tiro de pé, destravam
as armas, executam dois disparos a cada aparição de alvo e permanecem na posição.
6) O deslocamento total não deverá exceder a 50 metros e os alvos deverão ser expostos
alternadamente, em cada setor, sem ordem preestabelecida.
7) Quando surgir o incidente de tiro, caracterizado pelo disparo do cartucho de festim,
para cada atirador, este deverá sanar o incidente, mantendo a arma voltada para a direção de tiro e
prosseguir no cumprimento de sua missão, alvejando cada alvo com um disparo, dentro do tempo
de cada exposição de alvos.
8) Após o término do exercício, será dada a ordem para travar as armas, descarregá-las
e serão recolhidos os cartuchos que, porventura, não tenham sido disparados.
- 2ª e 3ª Sessões – Exc Tir 303 e 304
- Tiro de Ação Reflexa Diurno.
- Exercício 303
- Em um setor de 90º, dois alvos A6 a 4m e três alvos A6 a 3m, numerados de 1 a 6.
- O atirador, na posição “de pé”, arma na posição “em guarda”, carregada, aguarda a
indicação do instrutor sobre o alvo a ser engajado.
- Os alvos são indicados um a um pelo instrutor, em ordem aleatória.
- Exercício 304
- Em um setor de 90º, três alvos A2 a 30m e três alvos A2 a 20m.
- O atirador, na posição “de pé”, arma na posição “em guarda”, alimentada, carregada e
travada, aguarda a exposição dos alvos e executa um disparo a cada exposição.
- Os alvos são apresentados um a um, inopinadamente e em ordem aleatória.

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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

- Metade das exposições deverá ser dos alvos a 30 metros. Cada exposição será de 2
segundos.
- Admite-se a montagem dos alvos em uma pista ou trilha, desde que haja segurança
para a realização do tiro e possam ser avaliados os resultados obtidos pelos atiradores.
d. 4ª Sessão – Exercício 305
- Tiro de Ação reflexa Noturno.
- Em um setor de 90º, três alvos A2 a 30m e três alvos A2 a 20m.
- O atirador, na posição “de pé, arma na posição “em guarda”, alimentada, carregada e
travada, aguarda a exposição dos alvos e executa um disparo à cada exposição.
- Os alvos serão iluminados fracamente um a um, inopinadamente e em ordem aleatória.
Cada exposição será de 2 segundos.
- Esta Sessão deverá ser realizada em sequência às 2ª e 3ª Sessões, de preferência na
mesma jornada de instrução.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS


Para registro e avaliação do atirador:

QUADRO 6 - TIRO DE COMBATE BÁSICO


EXC TIR 301 + 302 CLASSIFICAÇÃO
13 e 14 E
10 a 12 MB
Nº DE IMPACTOS NAS SILHUETAS
7a9 B
4a6 R

QUADRO 7 - TIRO DE AÇÃO REFLEXA DIURNO E NOTURNO


Nº DE IMPACTOS NAS SILHUETAS CLASSIFICAÇÃO
6 E
5 MB
3e4 B
2 R

Tab 11 - Resultado TCB

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IR-TAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA (g) PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 20 38
Traçante (Trç) - 2
IX. TIRO DE COMBATE
Festim (Ft) 5 10
IRTAEx 2017-APÊNDICE A1

AVANÇADO TCA
Simulador - -
Cart.22 (.22) - -
Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 25 50

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Tiros por PADRÕES MÍNIMOS
Ses- Exercício Munição Tempo
Estimado Luz Distância Alça Posição (d) homem Regime Alvo
são de Tiro (f) (seg)
(c) (e)
Mínimo de impactos cor-
6 A2
300 a De Fte respondente a 30% dos
1ª (a) 2h 401 Ver Obs. 25 - - e
150 m Combate Comum tiros disparados.
4 A3
Ver Quadro 8
6 A2

Diurno
30 min 403 200 m 15 e Mínimo de impactos cor-
Ft,
De 4 A3 respondente a 30% dos
2ª (b) Ver Obs. Comum - -
Combate tiros disparados.
50 m a e Tr 20
30 min 403 10 Ver Quadro 8
25 m A2
Tab 12 - Tiro de COMBATE Avançado
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

A1-23
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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

1. OBSERVAÇÕES
(a) Esta sessão será executada nos anos ímpares pelas OM que realizam a Preparação
Orgânica e anualmente pelas que realizam a Preparação Completa.
(b) Esta sessão será executada nos anos pares pelas OM que realizam a Preparação Or-
gânica e anualmente pelas que realizam a Preparação Completa.
(c) Tempo estimado para cada grupo de combate (GC), incluído o ensaio a ser realizado por
cada GC, empregando a munição de festim.
(d) A 1ª Sessão é realizada em fases, com o aproveitamento do terreno para progredir,
observar e atirar, conforme consta da descrição dos exercícios. A 2ª Sessão destina-se ao treina-
mento do combate defensivo, diurno e noturno, serão utilizados abrigos para dois homens. Ver a
descrição dos Exc Tir.
(e) 30 tiros por atirador de Fuzil Metralhador para a 1ª Sessão – Exc Tir 401 e 30 tiros por
atirador para a 2ª Sessão, 10 tiros para o Exc Tir 402 e 20 tiros para o Exc Tir 403. (Ver a IT do
Fuzil Metralhador).
(f) A munição de festim (Ft) destina-se ao ensaio a ser realizado pelo GC antes de iniciar
o Exc Tir. Os cartuchos traçantes serão utilizados na proporção de um Cart 7,62 Tr M1 para cada
cinco Cart 7,62 M1. No caso de haver restrição à utilização da munição traçante, substituí-la por
cartuchos comuns. A execução deste módulo não admite a utilização de munição recarregada (R).
(g) De acordo com o ano ímpar ou par, para as OM que realizam a Preparação Orgânica.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS


a. 1ª Sessão – Exc Tir 401
O Grupo de Combate na ação ofensiva; emprego do fogo e movimento.
1) Condições gerais de execução.
- O exercício consiste no “ataque” do GC à duas “linhas sucessivas de defesa materia-
lizadas por três alvos A2 e dois alvos A3 basculantes, instalados em cada linha.
- O exercício se desenvolverá em quatro fases.
- Envolverá não somente o engajamento dos alvos pelo fogo mas, principalmente, a
disciplina, distribuição e controle do fogo.
- Inclui a ação de comando dos comandantes do GC e das esquadras.
- Inclui o correto aproveitamento do terreno para progredir, abrigar-se e atirar.
- Inclui o tiro de todas as armas do GC, inclusive do Fuzil Metralhador cujo TCA é aqui
executado (Ver IT do Fuzil Metralhador).
- Antes de ser executado o exercício com munição real, os procedimentos de combate
deverão ser ensaiados pelo GC, praticando a progressão, a utilização do terreno, a combinação
fogo-movimento, a disciplina e a distribuição do fogo, bem como identificando os sinais e convenções
de segurança estabelecidos.
- Todos os componentes do GC usarão capacete com cobertura branca e cada esquadra
será acompanhada de um Monitor (capacete amarelo) como controlador de segurança. O Oficial de
Tiro usará o capacete vermelho.
- Os alvos serão dispostos em duas linhas, sem caracterizar uma distribuição uniforme.
Serão acionados de modo que cada silhueta, sem qualquer sequência estabelecida, seja repetida-
mente exposta durante 10 Seg.

A1-24
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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

2) 1ª Fase (Fig 3)
- A esquadra BRAVO atira, fixando o inimigo pelo fogo.
EXECUÇÃO - A esquadra ALFA, simultaneamente e conduzida pelo Comandante do GC,
progride de P1 para P2.

50 m

200 m

50 m

P2
ALFA
300 m
Mdt O

P1

ALFA BRAVO

Fig 3 - 1ª Fase

- Marcar com faixas no solo e bandeirolas vermelhas os limites lateral e


avançado de progressão da Esquadra ALFA.
- Marcar com bandeirolas amarelas os limites esquerdo e direito da linha de
MEDIDAS DE
alvos (1ª linha “inimiga”).
SEGURANÇA
- Progressão sempre com as armas TRAVADAS e sempre voltadas na dire-
ção dos alvos.
- Não atirar em movimento.
- Os alvos da 1ª linha (3 A2 e 2 A3) serão acionados de modo que cada
silhueta, sem qualquer sequência estabelecida, seja repetidamente apre-
OBSERVAÇÃO
sentada com exposições de 10 seg.
- Os alvos da 2ª linha serão mantidos encobertos, ou abaixados.

A1-25
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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

3) 2ª Fase (Fig 4)
- A esquadra ALFA atira, fixando o inimigo pelo fogo.
- A esquadra ALFA reduz o inimigo pelo fogo (caracterizado pela ocultação
de todos os alvos). O Comandante do GC comanda “Cessar Fogo!”. A seguir,
EXECUÇÃO
comanda o movimento de cerrar sobre a posição inimiga e executa o assalto
(TUDO SEM ATIRAR). Executa a “limpeza da posição inimiga” e a reorgani-
zação.

50 m

200 m
50 m

ALFA 300 m
Mdt O

BRAVO

Fig 4 - 2ª Fase

- Progressão sempre com as armas travadas e sempre voltadas para os al-


MEDIDAS DE
vos.
SEGURANÇA
- Não atirar em movimento e durante o assalto e a reorganização.
- Os alvos da 1ª linha (3 A2 e 2 A3) serão acionados de modo que cada
silhueta, sem qualquer sequência estabelecida, seja repetidamente apresen-
OBSERVAÇÃO
tada com exposições de 10 seg cada um.
- Os alvos da 2ª linha serão mantidos encobertos, ou abaixados.

A1-26
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

4) 3ª Fase (Fig 5)
- A esquadra ALFA atira, fixando o inimigo pelo fogo.
EXECUÇÃO - A esquadra BRAVO, simultaneamente, conduzida pelo Comandante do
GC, progride de P3 para P4.

50 m

200 m
P4
BRAVO

ALFA
BRAVO

P3

300 m

Fig 5 - 3ª Fase

- Marcar com faixa no solo e bandeirolas vermelhas os limites lateral e


avançado de progressão da esquerda BRAVO.
- Marcar com bandeirolas amarelas os limites esquerdo e direito da linha de
MEDIDAS DE
alvos (sengunda linha “inimiga”).
SEGURANÇA
- Progressão sempre com armas travadas e sempre voltadas na direção
dos alvos.
- Não atirar em movimento.
- Os alvos da segunda linha (3 A2 e 2 A3) serão acionados de modo que
a cada silhueta, sem qualquer sequência estabelecida, seja repetidamente
OBSERVAÇÃO
apresentada com exposições de 10 seg.
- Os alvos da 1ª linha serão mantidos encobertos.

A1-27
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

5) 4ª Fase (Fig 6)

- A esquadra BRAVO atira, fixando o inimigo pelo fogo.


- A esquadra BRAVO reduz o inimigo pelo fogo (caracterizado pela ocultação
de todos os alvos).
EXECUÇÃO
- O Comandante do GC comanda “Cessar Fogo!”. A seguir, comanda o
movimento de cerrar sobre a posição inimiga e executa o assalto (TUDO SEM
ATIRAR). Executa a “limpeza da posição inimiga” e a reorganização.

50 m

200 m
Mdt O

Mdt O BRAVO

ALFA

300 m

Fig 6 - 4ª Fase

- Progressão sempre com as armas travadas e sempre voltadas na


MEDIDAS DE
direção dos alvos.
SEGURANÇA
- Não atirar em movimento e no assalto.
- Os alvos da 2ª linha (3 A2 e 2 A3) serão acionados de modo a que
silhueta, sem qualquer sequência estabelecida, seja repetidamente
OBSERVAÇÃO
apresentada com exposições de 10 seg.
- Os alvos da 1ª linha serão mantidos encobertos.

A1-28
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

b. 2ª Sessão – Exc Tir 402 e 403


O Grupo de Combate no combate efetivo.
- Inclui a ação de comando dos comandantes do GC e das esquadras.
- O GC defenderá uma posição sumariamente organizada; serão construídos cinco abrigos
para dois homens (H2), descritos no Caderno de Instrução CI 7-5/1, Abrigos e Espaldões, separados
por um intervalo reduzido (aproximadamente 10 m). Os abrigos dos extremos serão ocupados por
apenas um combatente (ver croquis).
- A mesma posição poderá ser utilizada para o tiro diurno e o noturno (Exc Tir 402 e 403).
- Ambos os Exc Tir incluem o tiro do Fuzil Metralhador cujo TCA é aqui realizado (ver IT
Fuzil Metralhador).
1) Exc Tir 402.
- Numa frente de cerca de 100 metros, à distância de 200 m, será colocada uma linha de
6 alvos A2 e 4 alvos A3 basculantes, sem caracterizar qualquer distribuição uniforme e dentro dos
setores de tiro que correspondem a cada esquadra do GC que realizará o exercício, considerando-
-se a redução de intervalo entre os abrigos.
- Ao ser realizada a ocupação da posição, cada atirador receberá:
- o setor de tiro (aproximadamente 30º), perfeitamente identificado no terreno;
- linha de abertura dos fogos defensivos aproximados: linha nítida, aquém de cober-
turas e abrigos (linha de crista, fosso, orla, etc.) e cerca de 200 a 300 metros das posições.
- Cada atirador verificará a limpeza dos campos de tiro.
- Após a ocupação da posição, será procedido um ensaio de defesa diurna na posição.
Um GC, como figuração inimiga, progredirá, desde antes da linha de abertura dos fogos defensivos
aproximados. Os atiradores, com munição de festim, praticarão os procedimentos de execução da
defesa: atirar no setor e no alvo mais próximo.
- Os alvos serão acionados de modo a que cada silhueta, sem qualquer sequência
estabelecida, seja exposta por 10 segundos e fique oculta por 20 segundos, durante o tempo total
de 10 minutos.
- Antes do início do tiro real será feito um ensaio da exposição dos alvos, durante o
tempo de dois minutos, não haverá execução de tiro durante esse tempo.
2) Exc Tir 403
- Numa frente de 100 metros, serão colocadas duas linhas de alvos:
- 1ª linha a 50 metros, com 10 alvos A2 basculantes; um por setor de tiro, no mínimo.
- 2ª linha a 25 metros, com 10 alvos A2 basculantes: um por setor de tiro, no mínimo.
- O Exercício será realizado em duas fases:
- na primeira, os alvos da 1ª linha (50 m) serão acionados de modo a que cada silhue-
ta, sem qualquer sequência estabelecida, seja apresentada 10 vezes (exposições de 10 Seg) (Fig 7).
- na segunda, os alvos da 2ª linha (25 m), simulando a “progressão do inimigo”, serão
todos acionados ao mesmo tempo durante 10 Seg, (Fig 7).
- Os alvos serão iluminados por artifícios iluminativos ou, improvisando-se a iluminação
“do campo de batalha” com a iluminação indireta de faróis de viaturas.
- O exercício será precedido da ocupação da posição ainda à luz do dia.

A1-29
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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

- Cada atirador receberá:


- o setor de tiro (aproximadamente 30º) flanqueante e perfeitamente identificado
no terreno;
- linha de abertura dos fogos defensivos aproximados: linha nítida, aquém de cober-
turas e abrigos (linha de crista, fosso, orla, etc.) e cerca de 200 a 300 metros das posições.
- Cada atirador verificará a limpeza dos campos de tiro e a amarração do tiro. Deverão
ser adotadas medidas especiais de segurança na amarração do limite anterior do setor de tiro.
3) Execução dos Exc Tir 402 e 403

O inimigo inicia o ataque e ultrapassa a linha dos fogos defensivos aproxi-


mados (simulação com tiros de festim realizados na linha dos abrigos dos
TIRO DIURNO
operadores dos alvos)
Exc Tir 402
- Cada homem atira no respectivo setor à medida que os alvos que forem
apresentados.
- 1ª Fase: - O inimigo inicia o assalto à distância de 50 metros (simulação
com tiros de festim realizados na linha dos abrigos dos alvos a 50 m)
TIRO NOTURNO - Cada homem atira no respectivo setor.
Exc Tir 403
- 2ª Fase: - O inimigo prossegue o assalto à distância de 25 metros.
- Cada homem atira no respectivo setor.

300 m

200 m

50 m

25 m

Fig 7 - Exercício 403 - 1ª e 2ª fase

A1-30
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

- O Comandante do GC não atirará, tendo em vista a sua posição no dis-


MEDIDAS DE
positivo.
SEGURANÇA
- O CMT DO GC NÃO RECEBERÁ MUNIÇÃO.
- Os alvos, no Exc Tir 402 - TIRO DIURNO e no Exc Tir 403 - TIRO NOTUR-
NO, serão acionados de modo a que cada silhueta, sem qualquer sequência
estabelecida, seja repetidamente apresentada com exposições de 10 Seg.
- Na execução de cada Exc Tir e em cada fase, os alvos correspondentes à
OBSERVAÇÕES outra fase ou Exc Tir serão mantidos encobertos.
- A passagem de um a fase para outra deve simular a progressão do inimigo.
Os alvos da 1ª linha vão deixando de ser expostos à medida que terminam
suas dez exposições e os da 2ª linha passam a ser expostos mediante or-
dem do Oficial de Tiro, sem, no entanto, sofrer solução de continuidade.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS


a. Em cada Exc Tir:
Esta classificação visa a avaliação, permite o registro do desempenho coletivo do Grupo de
Combate em cada Exc Tir e fornece os parâmetros para a avaliação do GC no TCA, como um todo.
O Padrão Particular Mínimo dos Exc Tir do TCA corresponde a um acerto de, pelo menos,
30% dos tiros efetivamente disparados (munição consumida) pelos combatentes do GC.
Para uma melhor avaliação do desempenho coletivo, além da apreciação dos impactos
obtidos, devem-se considerar também os tiros “ economizados” que, de alguma forma, refletem a
disciplina de fogo. Por outro lado, um baixo consumo de munição refletirá o pequeno volume de
fogo aplicado pelo GC.
Assim, também como critério de avaliação, serão levados em conta os impactos obtidos
“abonados” com 20% da munição economizada, até 55 tiros no Exc Tir 401; até 20 tiros no Exc Tir
402 e até 40 tiros no Exc Tir 403.

QUADRO 8
EXC TIR 401 402 403 CLASSIFICAÇÃO
90 - 100% E
70 - 89% MB
PERCENTAGEM DE IMPACTOS
50 - 69% B
(*)
30 - 49% R
00 - 9% I

Tab 4 - Resultado TCA

(*) No caso de percentagem fracionária, aproxima-se para mais a partir de 0,51%


Número máximo de tiros a serem disparados por GC, em cada Exc Tir:
- Exc Tir 401: (20 x 7) + (30 x 2) = 200
- Exc Tir 402: (10 x 6) + (10 x 2) = 80 (Obs: o Cmt GC não atira)
- Exc Tir 403: (10 x 6) + (20 x 2) = 100 (Obs: o Cmt GC não atira)

A1-31
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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

Exemplos:
1) Exc Tir 401:
Munição Economizada pelo GC (até 55 cartuchos): 52
Bonificação de 20%: 0,2 x 52 = 10,4
Número de Impactos Obtidos pelo GC: 84
Número de Impactos + Bonificação: 84 + 10,4 = 94,4
Munição Consumida: 148
Percentual de Impactos + Bonificação sobre a Munição Economizada: 94,4 x 100 =
9440 ÷ 148 = 63,68
Aproximando para mais (0,68> 0,51 - ver a observação ao Quadro 8) e comparando o
índice 64% com o Quadro 8 verifica-se o desempenho do GC no Exc Tir 401: B

2) Exc Tir 402:


Munição Economizada (até 20 cartuchos): 12
Bonificação de 20%: 12 x 0,2 = 2,4
Número de Impactos obtidos pelo GC: 44
Número de Impactos Obtidos pelo GC + Bonificação: 44 + 2,4 = 46,4
Munição Consumida: 68
Percentual de Impactos + Bonificação sobre a Munição Economizada: 46,4 x 100 =
4640 ÷ 38 = 68,23
Aproximando para menos e comparando o índice 68% com o Quadro 8 verifica-se o
desempenho do GC no Exc Tir 402: B

3) Exc Tir 403:


Munição Economizada (até 40 cartuchos): 13
Bonificação de 20%: 13 x 0,2 = 2,6
Número de Impactos obtidos pelo GC: 13
Número de Impactos Obtidos pelo GC + Bonificação: 58 + 2,6 = 60,6
Munição Consumida: 87
Percentual de Impactos + Bonificação sobre a Munição Economizada: 60,6 x 100 =
6060 ÷ 87 = 69,65
Aproximando para mais e comparando o índice 70% com o Quadro 8 verifica-se o
desempenho do GC no Exc Tir 403: MB
b. No TCA :
Esta classificação visa a avaliação e o registro do desempenho coletivo do Grupo de
Combate no Módulo TCA, como um todo. Tem por finalidade fornecer um dos parâmetros que
contribuirão para a avaliação da operacionalidade do pelotão e da subunidade.
1) Nos anos ímpares a avaliação de cada GC no TCA será a que for obtida na realização
do Exc Tir 401.
2) Nos anos pares, será a média dos índices obtidos na realização dos Exc Tir 402 e 403
com os seguintes pesos:
- Exc Tir 402 com peso 1, e
- Exc Tir 403 com peso 2.
- Exemplo:
Exc Tir 402: 68,23 x 1 = 68, 23
Exc Tir 403: 69,65 x 2 = 139,30

A1-32
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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

Soma = 207,53 ÷ 3 = 69,17


Aproximando para menos e comparando com o Quadro 8 verifica-se o desempenho
do GC: B.
3) No caso de OM que realize a Preparação Completa em um mesmo ano, deverá ser
atribuído peso 3 ao Exc Tir 401.

4. ALVOS BASCULANTES (Fig 8 e 9)


Os alvos basculantes são empregados em diversos Exercícios de Tiro no TIA, TCB. Nos dois
primeiros Módulos, não se dispondo de alvos basculantes, alguns exercícios poderão ser adaptados para
o uso de alvos de guilhotina ou até fixos.
Os Exercícios do TCA devem contar com alvos basculantes a fim de proporcionar as condições de
execução mais adequadas ao seu objetivo.
Segue-se um exemplo de preparação de alvos basculantes para a execução do TCA. Cada alvo
é acionado de um abrigo onde trabalham um operador e um telefonista. Deve dispor de um telefone ou
rádio ligado ao Oficial de Tiro que comanda o “baixar” e “subir” alvos.
Nenhum operador sairá do abrigo sem que a ordem seja dada NO LOCAL e PESSOALMENTE
pelo Oficial de Tiro. NUNCA esta ordem será trasmitida pelo telefone ou pelo rádio.

Direção do tiro Alvo na posição de


tiro (por ação do
Berma contrapeso)

Deve “cobrir”o pé do alvo

Alvo rebatido (por ação do


operador e recebendo as
“obreias móveis”)

Fig 8 - Detalhes dos Alvos Basculantes

A1-33
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

Eixo suporte do alvo (madeira Mole) Ripões de 5 cm x 2 cm


CORTE FRONTAL

Nível da Berma

50 cm Faixa de segurança

Estacas

CORTE LATERAL

=1m Eixo suporte

Estacas

Silhueta A2 Direção do Tiro

Mão Operador do alvo


francesa CORTE HORIZONTAL
Pé do alvo =2m

Contrapeso Mão francesa


Telefonista
Braço de comando

Corda de comando com alça


Corte do eixo
Berma

Direção do Tiro

Fig 9 - Detalhes dos Alvos Basculantes

A1-34
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IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

2,8 cm

3,1 cm

9,4 cm

6,3 cm

ALVO A6

Fig 10 - Dimensões do Alvo A6

A1-35
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017-APÊNDICE A1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL

DADOS DO CORRETOR FAL, FAP, MAG

QUADRICULA DE 0,5 cm = valor 2 ‘‘CLICKS’’ a 25 METROS


PONTO ZERO A 6 cm DA BASE DA SILHUETA A6

Fig 11 - Corretor para obteção da Alça de Combate para 25 metros

A1-36
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

INSTRUÇÕES REGULADORAS DE TIRO COM


ARMAMENTO DO EXÉRCITO (IRTAEX)

APÊNDICE A2

INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

Edição
2017
EB70-IR-01.002

IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

I – PRESCRIÇÕES GERAIS

1. GENERALIDADES
O 5,56 mm (IA-2) é um FUZIL DE ASSALTO adquirido para substituir o Fz 7,62 mm, que
deverá ter a condução do tiro fiscalizada e orientada mais cerradamente, em razão das peculiaridades
do armamento que está sendo inserido no Exército Brasileiro.
Da mesma forma que o Fuzil 7,62 mm, o IA-2, paulatinamente, será a arma de uso de todos
os militares, dotados ou não – iniciará a programação de tiro dos recrutas e constituir-se-á na refe-
rência para os demais programas de tiro do Armamento Leve.

2. EXECUÇÃO
Todas as orientações previstas para o Fuzil 7,62 mm, contidas no apêndice A-1, estão
válidas para o IA-2.

3. MUNIÇÃO
a. Munição CBC.

Comum M193: contra alvos não


Comum M193
blindados.

Traçante: treinamento de pesso-


al, com a vantagem da trajetória
do projétil poder ser visualizada.
Traçante M196 O traço tem uma luminosidade
total de uma distância não supe-
rior a 70 m até uma distância não
inferior a 450 m.

Fig - 1 munição 5,56 CBC

A2-2
EB70-IR-01.002

IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

Traçante: treinamento de pesso-


al, com a vantagem de a trajetória
do projétil poder ser visualizada.
Traçante L110 O traço tem uma luminosidade
total de uma distância não su-
perior a 140 m até uma distância
não inferior a 600 m.

High Performance: alta capacida-


High Performance
de de perfuração.

Comum SS109: contra alvos não


blindados e com blindagem leve
(Projétil de dupla performance:
Comum SS109
maior perfuração em alvos rígi-
dos e maiores cavidades em al-
vos não rígidos.)

Fig - 1 munição 5,56 CBC (continuação)

A2-3
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IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

Dim Tracer: o traço do projétil é


invisível a olho nu, sendo visível
Dim Tracer
apenas com equipamento de
visão noturna por infravermelho.

Encamisado Total Pontiagu-


Destinado a treinamento.
da Treina (ETPT)
Por sua alta precisão é indicada
Hollow Point Boat Tail para trabalhos de atiradores de
Elite (Snipers).
Projetil possui excelente poder
de parada (Stopping Power),
Open Tip Match (OTM)
sendo sua precisão superior às
munições Balls comuns.
Munição com maior poder de
penetração e precisão a longa
Steel Arrow Tip (SAT)
distância e desempenho mais
uniforme a curta distância.
Treinamento de pessoal ou tiros
Festim
de salva.

Fig - 1 munição 5,56 CBC (continuação)

- Não se recomenda o uso do Fuzil de Assalto 5,56 IA2 fig 1 com munição .223 REM fig
2. Esta recomendação está no Manual do Fabricante
- Não se recomenda execultar rajadas (Disparos sequenciais) de mais de 180 tiros, pois
poderá ocorrer “cook-off” - disparo indesejado pelo calor gerado por disparos em sequência.

A2-4
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IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

b. Munição .223 REM - CBC

Projéteis semelhantes aos milita-


res (M193) e destinados aos fuzis
AR-15, M16 e outros modelos de
Encamisado Total Pontiagu- tiro semi ou totalmente automáti-
do (ETPT) cos. Alta precisão e penetração
em alvos barricados. Uso policial,
para caça de animais de pelo e
tiro esportivo.

Projétil de alta expansão e poder


Expansivo Pontiagudo
de parada. Uso policial e caça de
(EXPT)
animais.

Por sua alta precisão é indicada


Hollow Point Boat Tail
para trabalhos de atiradores de
(HPBT)
elite (Sniper).

Projétil destinado a romper-se fa-


cilmente ao impacto contra uma
FRANGÍVEL superfície dura, reduzindo, ao
máximo, a possibilidade de rico-
chete.

Projétil de alta precisão que apre-


senta rápida expansão e elevada
transferência de energia. Des-
POLYMER TIP
tinado para uso em armas se-
miautomática e automáticas de
emprego policial.

Fig 2 - Munição .223 REMINSTON

4. REFERÊNCIAS
a. C23-1 – TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS (1ª parte) FUZIL
b. Manual do Fabricante, Fuzil IA-2 e da munição CBC.

A2-5
EB70-IR-01.002

IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

Fig 2 - Fuzil 5,556mm IMBEL IA2

II. OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII)

- São os mesmos Objetivos aplicados ao fuzil 7,62 mm.

III. OBJETIVOS DE ADESTRAMENTO (Obj Adst)

- São os mesmos Objetivos aplicados ao fuzil 7,62 mm.

IV. PESSOAL QUE ATIRA

- Segue a mesma concepção aplicada ao Fuzil 7,62 mm.

A2-6
EB70-IR-01.002

IR-TAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

MUNIÇÃO NECESSÁRIA

PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA

Comum - -
V. TESTE DA INSTRUÇÃO Traçante (Trç) - -
PREPARATÓRIA (a)(b)(c) TIP Festim (Ft) - -
Simulador - -
Cartucho 22 (Cart .22) - -
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2

Chumbinho (4,5) 50 50
TOTAIS 50 50

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Exercício Alça Posição Tiros por Tempo PADRÕES MÍNIMOS
Sessão Luz Distância Munição Regime Alvo
Estimado (d) de Tiro (g) (e) homem (seg)
1ª 1h 1 (f) 5
2 DA 5
2ª 1h Em cada exercício de tiro
3 D 5 3 impactos no escanti-
A6
4 JA 5 lhão de 3 cm classifica-
ção: não há
3ª 1h 5 J 5 Chumbinho
Sem
6 - C 5 Diabolô -
Tempo

Diurno
4,5 mm

10 Metros
7 PA 5 Em cada exercício de tiro
4ª 1h 2 impactos na silhueta
8 P 5 classificação: não há
A2
9 PM 5 Em cada exercício de tiro
5ª 1h 2 impactos na silhueta
10 PM 5 classificação: não há
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

Tab 1 - Tiro Instrução Preparatória

OBSERVAÇÕES: Devem ser aplicadas todas as observações realizadas no TIP do FAL.


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A2-7
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A2-8
IR-TAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)
EB70-IR-01.002

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 30 30
Traçante (Trç) 9 9
VI. TIRO DE INSTRUÇÃO
Festim (Ft) - -
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2

BÁSICO TIB
Simulador - -
Cartucho 22 (Cart .22) 12 12
Chumbinho (4,5) 12 12
TOTAIS 63 63

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Tem- PADRÕES MÍNIMOS
Ses- Exercício de Distância Posição Tiros por Munição Re-
Estimado Luz Alça po Alvo
são Tiro (b) (c) homem (d) gime
(a) (seg)
101 DA 4
1ª 2h 30min - Em cada Exc Tir 3 impactos
102 D 4 A6 no escantilhão.
- Classificação: ver Quadro.1.
2ª 1h 30min 103 JA 4
Diu
Comum

104 PM 2 - Em cada Exc Tir 1 impacto


200 ou 150 Sem
3ª 1h 30min 25 m - na silhueta.
105 com 15 clicks PM 2 tempo
- Classificação: não há
A2
106 Diu PM 3 Comum
- Em cada Exc Tir 1 impacto
4ª 3h 107 PM 3 na silhueta
Not
Trç

- Classificação: ver Quadro 2.


108 JA 3
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

Tab 2 - Tiro de Instrução Básico


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IR-TAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 30 30
Traçante (Trç) 9 9
VI. TIRO DE INSTRUÇÃO TIB Festim (Ft) - -
BÁSICO
Continuação Simulador - -
Cartucho 22 (Cart .22) 12 12
Chumbinho (4,5) 12 12
TOTAIS 63 63
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Posi- Tem- PADRÕES MÍNIMOS
Tempo Exercício de Distância Tiros por Munição Regi-
Sessão Luz Alça ção po Alvo
Estimado (a) Tiro (b) homem (d) me
(c) (seg)
109 D 4
Sem
5ª 2h 110 25 ou 10 m - J 4 22 / 4,5
tempo
- Em cada Exc Tir 3 impac-
111 C 4
tos no escantilhão de 7,5
Diu
112 PD 4 60 cm (.22) ou 3cm (4,5).
- Classificação: não há.
6ª 4h 25 m A6
113 PJ 4 60
Comum

-
- Em cada Exc Tir 3 impac-
200 ou 150 tos no escantilhão.
7ª 1h 114 3a5m PM 12 4,5
Diu 15 “clicks” - Classificação: ver Qua-
3 seg. dro 1.
por
8ª 3h 115 PM 3 Comum A6 - 3 impactos na silhueta.
tiro
20 e 30 - Em cada Exc Tir 1 impac-
9ª 3h 116 Not metros PM 3 Trç A2 to na silhueta.
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

- Classificação: não há.


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Tab 3 - Tiro de Instrução Básico

A2-9
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IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

1. OBSERVAÇÕES:
- Serão utilizadas as mesmas observações realizadas para o Fuzil.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Devem ser aplicadas as mesmas condicionantes das sessões – Exercícios no TIB do FAL.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS PARA REGISTRO E AVALIAÇÃO DO ATIRADOR-
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Deve-se seguir a mesma avaliação aplicada no TIB do FAL.

A2-10
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IR-TAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 20 20
Traçante (Trç) 6 6
VII. TIRO DE INSTRUÇÃO Festim (Ft) - -
AVANÇADO TIA
Simulador - -
Cartucho 22 (Cart .22) 19 19
Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 45 45
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Sessão Tempo Exercício Distân- Posição Tiros por Munição Tempo Regi- PADRÕES MÍNIMOS
Luz Alça Alvo
(a) Estimado (b) de Tiro cia (c) (d) homem (e) (seg) me
201 PM 2 40 - Em cada Exc Tir: 2 impactos
1ª 2h 30min Diu .22/4,5 A3 na silhueta.
202 PM 2 40 - Classificação: ver Quadro 3.
203 D 3 40 - Em cada Exc Tir: 1 impacto
2ª 2h 30min Not 200 ou Trç A2 na silhueta.
204 25 150 J 3 40 - Classificação: ver Quadro 4.
metros Com 15
205 “clicks” DA 3
206 DA 3 - Obter a Alça de Combate.
3ª 3h Comum -
207 DA 3 - Classificação: não há.
Sem
208 DA 3 A6
Tempo
209 Diu 25 ou D 5 - Em cada Exer Tir 3 impactos
4ª 3h 210 10 - J 5 .22/4,5 no escantilhão de 7,5 ou 3 cm.
211 metros C 5 - Classificação: não há.

212 PD 4 50 - Em cada Exc Tir: 2 impactos


100 De
5ª 3h Comum A3 na silhueta.
213 metros Combate PJ 4 50 - Classificação: ver Quadro 5.
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

Tab 4 - Tiro de Instrução Avançado


EB70-IR-01.002

A2-11
EB70-IR-01.002

IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

1. OBSERVAÇÕES:
- Serão utilizadas as mesmas observações realizadas para o Fuzil.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Devem ser aplicadas as mesmas condicionantes das sessões – Exercícios no TIB do FAL.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS PARA REGISTRO E AVALIAÇÃO DO ATIRADOR-
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Deve-se seguir a mesma avaliação aplicada no TIB do FAL.

A2-12
EB70-IR-01.002

IR-TAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 14 20
Traçante (Trç) 6 6
VIII. TIRO DE
Festim (Ft) 2 2
COMBATE BÁSICO TCB
Simulado - -
Cartucho 22 (Cart .22) 6 -
Chumbinho (4,5) 10 10
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2

TOTAIS 38 38

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo PADRÕES MÍNIMOS
Ses- Exercício Posição Tiros por Munição Tempo Regi-
Estimado Luz Distância Alça (b) Alvo
são de Tiro (c) homem (d) (seg) me
(a)
De 150 PD 4 40
Comum
301 a 100
Mvt PD 2 e Ft 20
metros
- 9 impactos nas silhuetas.
Mvt PD 2 20
1ª 4h 2 A2 - Classificação: ver Quadro
De 100 Mvt PJ 2 20 6.
Comum
302 a 50
Diu Mvt PC 2 e Ft 20
metros
De Mvt P 2 20 -
Combate
2ª 3h 303 3 e 4m PM 10 4,5 5 A6 - 2 impactos nas silhuetas.
(e) - 2 impactos nas silhuetas.
3ª 3h 304 PM 6 .22/R/ 6 A3 - Classificação: ver Quadro
2 Seg
Comum 7.
20 e 30m por tiro
- 2 impactos nas silhuetas
4ª 3h 305 Not PM 6 Trç 6 A2 - Classificação: ver Quadro
7.
INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

Tab 5 - Tiro de combate Básico


EB70-IR-01.002

A2-13
EB70-IR-01.002

IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

1. OBSERVAÇÕES:
- Serão utilizadas as mesmas observações realizadas para o Fuzil.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Devem ser aplicadas as mesmas condicionantes das sessões – Exercícios no TIB do FAL.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS PARA REGISTRO E AVALIAÇÃO DO ATIRADOR-
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Deve-se seguir a mesma avaliação aplicada no TIB do FAL.

A2-14
EB70-IR-01.002

IR-TAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA (g) PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 20 38
Traçante (Trç) - 2
IX. TIRO DE COMBATE
Festim (Ft) 5 10
IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2

AVANÇADO TCA
Simulador - -
Cartucho 22 (Cart .22) - -
Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 25 50

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Tiros por PADRÕES MÍNIMOS
Exercício Munição Tempo
Sessão Estimado Luz Distância Alça Posição (d) homem Regime Alvo
de Tiro (f) (seg)
(c) (e)
Mínimo de impactos
6 A2
150 a De Fte correspondente a 30%
1ª (a) 2h 401 Diu Ver Obs. 25 - - e
100 m Combate Comum dos tiros disparados.
4 A3
Ver Quadro 8.
6 A2
30 min 403 Diu 100 m 15 e Mínimo de impactos
Ft,
De 4 A3 correspondente a 30%
2ª (b) Ver Obs. Comum - -
Combate dos tiros disparados.
50 m a e Trç 20
30 min 403 Diu 10 Ver Quadro 8.
25 m A2

Tab 6 - Tiro de Combate Básico


INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)
EB70-IR-01.002

A2-15
EB70-IR-01.002

IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL 5,56 MM (IA-2)

1. OBSERVAÇÕES:
- Serão utilizadas as mesmas observações realizadas para o Fuzil.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Devem ser aplicadas as mesmas condicionantes das sessões – Exercícios no TIB do FAL.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS PARA REGISTRO E AVALIAÇÃO DO ATIRADOR-
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
- Deve-se seguir a mesma avaliação aplicada no TIB do FAL.

A2-16
EB70-IR-01.002

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

INSTRUÇÕES REGULADORAS DE TIRO COM


ARMAMENTO DO EXÉRCITO (IRTAEX)

APÊNDICE A3

INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL INTERCALADO


(Experimental)

Edição
2017
EB70-IR-01.002

IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A3 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL INTERCALADO (Experimental)

I – PRESCRIÇÕES GERAIS

1. GENERALIDADES
- Com o objetivo de incrementar o nível de desempenho nas instruções de tiro com ar-
mamento leve, há que se considerar a técnica do Tiro Intercalado, como mais uma ferramenta de
instrução e treinamento.
- A adoção do Tiro Intercalado, em caráter experimental, tem se mostrado eficiente para o
aprendizado, uma vez que tem apresentado melhores resultados, sobretudo, aos recrutas que ainda
não tiveram contato com o armamento.
- Dessa forma, recomenda-se que uma parcela significativa (da ordem de pelo menos 30%)
dos Soldados Recrutas recém-incorporados sejam submetidos à técnica do Tiro Intercalado, já na
execução do TIB, para a validação dessa técnica

2. MÓDULOS DE TIRO

- Serão realizados conforme orientações contidas neste Apêndice.

3. MUNIÇÃO

- Além das munições previstas nos Módulos, Instruções e Exercícios de Tiro, deverão ser
utilizadas munições de manejo para a perfeita execução do treinamento.

II. OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII)

OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO


Aplicar as técnicas
- Realizar a Instrução
e procedimentos de
Preparatória para o
IPT execução da ponta- - Realizar o TIP
Tiro descrita no C 23-1
ria e do tiro com o
(IPT).
fuzil.
O instruendo deverá:
- aplicar as técnicas e procedimentos
para a execução da pontaria e do tiro;
Atirar com o fuzil, - obter os índices de suficiência pre-
As condições dos Exc
realizando os tiros vistos no TIB, ficando em condições de
TIB Tir do Módulo do Tiro de
de instrução bási- empregar a arma com segurança no
Instrução Básico (TIB).
cos. Posto de Sentinela e com o integran-
te de fração na Garantia da Lei e da
Ordem.

Tab 1 - Objetivos Individuais da Instrução

A3-2
EB70-IR-01.002

IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A3 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL INTERCALADO (Experimental)

4. EXECUÇÃO
a. Efetivo Empregado
-Instrutores, Monitores e Auxiliares: 1 Ten, 4 St/Sgt, 15 Cb/Sd- Total de 20 militares
- Sd Recruta: 30 recrutas, sendo que 15 são submetidos ao método de tiro comum do TIB
e os demais executam o tiro intercalado.
b. 1ª Parte: Preparação para o tiro
- A Preparação engloba uma série de medidas administrativas, desde o recebimento do
grupamento, pelo Oficial de Tiro, até o início do briefing de segurança. Os fuzis destinados ao tiro
intercalado devem ser previamente testados e devem estar funcionando perfeitamente.
c. 2ª Parte: Briefing de segurança
- O de rotina.
d. 3ª Parte: Prática
- Os atiradores não sabem se a munição que está na câmara do armamento é uma munição
de manejo ou comum, uma vez que as munições foram inseridas de forma aleatória, nos 15 fuzis
acima referenciados.
- Para cada atirador existe um Cb/Sd auxiliar. A cada 3 atiradores existe um Sgt para fiscalizar.
- Para cada 1 tiro real devem ser colocadas 4 munições de manejo. Ex: em uma série de
4 tiros de joelho, o militar realiza 20 disparos, sendo 8 deles com munição de manejo.
- Os auxiliares ficam autorizados a auxiliar os soldados do EV a sanarem os incidentes de
tiro, tendo em vista que eles não têm habilidade, destreza e confiança ainda para realizar tal atividade.
- As séries de tiro são as mesmas previstas para o TIB na IRTAEx (exercíicios de 101 a 108).
- Os auxiliares são responsáveis por corrigir e orientar os atiradores quanto aos funda-
mentos de tiro.

8. LIÇÕES APRENDIDAS E CONCLUSÃO


- Deverá ser produzido um relatório simples ao final do MT sobre os resultados comparativos
do exercício, de acordo com as avaliações, abaixo exemplificado:
- A Técnica do tiro intercalado também pode ser utilizada nos tiros com Pistola (TIB)

9. EXEMPLO DE RESULTADOS DE EXPERIMENTAÇÃO DA TÉCNICA


- Para que se possa realizar a Tabulação dos resultados obtidos, foram adotados os seguintes
critérios para pontuação. Aplicando-se valores aos resultados (E = 4; MB = 3; B = 2; e R = 1), ao
final obtem-se as seguintes referências:

A3-3
EB70-IR-01.002

IRTAEx - 2017 - APÊNDICE A3 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL INTERCALADO (Experimental)

Experimentação
Exercício Pts IR-TAEx Pts Munição
Tiro Intercalado
101 2-E;10-MB;2-B;1-R 43 1-E;10-MB;1-B;3-R 39 4 (Comum)
102 3-E;8-MB;3-B;1-R 43 2-E;9-MB;2-B;2-R 41 4 (Comum)
103 1-E;11-MB;0-B;3-R 40 1-E;8-MB;3-B;3-R 37 4 (Comum)
104 2-E;8-MB;2-B;3-R 39 3-E;7-MB;4-B;1-R 39 2 (Comum)
105 0-E;3-MB;10-B;2-R 31 1-E;4-MB;8-B;2-R 34 2 (Comum)
106 0-E;8-MB;4-B;3-R 35 1-E;10-MB;0-B;4-R 38 3 (Comum)
107 1-E;9-MB;4-B;2-R 41 2-E;8-MB;0-B;5-R 37 3 (Trç)
108 1-E;6-MB;6-B;3-R 37 1-E;7-MB;2-B;5-R 34 3 (Trç)
- TOTAL de Pontos 309 299
25 (Real)
TOTAL de munições utilizadas
50 (Manejo)

Tab 2 - Exemplo de Planificação de Resultado

Experimentação realizada no BPEB, MAIO 17. Em 6 sessões (75%), a aplicação da técnica


do tiro intercalado apresentou melhores resultados.

A3-4
EB70-IR-01.002

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

INSTRUÇÕES REGULADORAS DE TIRO COM


ARMAMENTO DO EXÉRCITO (IRTAEX)

APÊNDICE A4

INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

Edição
2017

A4-1
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

I – PRESCRIÇÕES GERAIS

1. MÓDULOS DE TIRO

a. IPT
A IPT com a pistola segue a metodologia prescrita no Manual Tiro das Armas Portáteis
– 2ª Parte – Pistola (C 23-1) onde se aplicam, particularmente, o processo monitor-instruendo e a
instrução por oficinas:
a) Pontaria com a arma
- Tomada das linhas de mira e de visada (Barra de Pontaria com a pistola).
- Fazer a “fotografia”.
b) Manejo da arma
- Operações essenciais para o tiro.
c) Verificação da constância na pontaria
- Triângulo de pontaria (atirador deitado pistola em suporte de fuzil devidamente
adaptado) a 15 metros.
d) Posições de tiro
- Postura
- Empunhadura
e) Controle do gatilho
- Exercícios de “tiro em seco”.
f) Manutenção da arma
- Antes e após o tiro (1º Escalão).
g) Procedimentos no estande
- Normas de conduta.
- Regras de segurança.
b. TIP
1) O Teste da Instrução Preparatória (TIP) consiste – antes da adoção de munição especial,
pistola a ar comprimido ou outro tipo de simulador de tiro – na execução do “triângulo de pontaria”
obtido no “tiro a lápis”, realizado pelo atirador nas três posições: de joelhos (J) e de Pé (P).
2) O “tiro a lápis” é realizado utilizando-se um lápis novo do tipo que possui borracha em
uma das extremidades, ou um reforço feito com esparadrapo, fita adesiva, percevejo ou outro
material não abrasivo, que não ocasione dano ao cano da pistola e que deslize facilmente em seu
interior, quando impulsionado pela ponta do percursor durante a execução de um “tiro em seco”. É
recomendável que a ponta do lápis seja curta e pouco aguçada.
3) Os “disparos” são feitos contra uma folha de papel, presa a uma prancheta ou parede, de
modo a permitir que o atirador tome a posição de tiro em todas as posições (J ou P) e possa utilizar o
aparelho de pontaria da arma fazendo visadas sobre pequenas silhuetas pretas, reduções do alvo A2.
4) O percussor bate na borracha ou parte recoberta do lápis e lança-o contra a silhueta
em branco, que está desenhada imediatamente abaixo. Repetidos mais dois “disparos”, estarão
marcados os três pontos que determinam o triângulo de pontaria.
5) O triângulo aceitável deve estar contido na silhueta em branco e que possa estar inscrito
em um círculo de 3 milímetros de diâmetro. O atirador deverá obter, no mínimo, dois triângulos
aceitáveis em cada posição de tiro (J e P) antes de iniciar o tiro real.
6) O tiro será excultado confome Tabela 3.

A4-2
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA


c. TIB
- Os exercícios do TIB são tiros de iniciação, destinam-se a familiarizar o militar com o
desempenho da arma e a permitir o seu manuseio com segurança.
- Nenhum recruta incorporado, aluno de curso de formação ou militar estagiário de-
verá ser dotado de pistola para a execução de serviço ou o cumprimento de qualquer missão
sem ter realizado a IPT, ter sido aprovado no TIP e realizado o TIB, onde deverá ter alcançado,
pelo menos, o padrão mínimo.
- O Tiro será executado conforme tabela 4
d. TIA
- Os exercícios do TIA buscam desenvolver a precisão e a destreza na utilização da arma.
- O tiro será executado conforme tabela 6
c. TCB
- Este módulo completa o treinamento do militar dotado de pistola para todas as OM do
Exército, exceto as unidades especializadas tais como: Forças Especiais, Inteligência, Segurança de
Autoridades e outras que devam realizar treinamento específico, não abrangido por estas Instruções.
- O tiro será executado conforme tabela 8

2. REFERÊNCIAS

- C23-1 – TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS - 2ª Parte - Pistola

A4-3
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

II. OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII)

OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO


Aplicar técnicas e O instruendo deverá demonstrar o desempenho exi-
- Realizar a Instru-
procedimentos de gido no Teste da Instrução Preparatória (TIP).
ção preparatória
IPT execução da pon-
para o tiro (IPT).
taria e do tiro com
- Realizar o TIP.
a pistola.
O instruendo deverá:
As condições dos - aplicar as técnicas e procedimentos para a execu-
Atirar com a pistola
Exc Tir do Módulo ção da pontaria e do tiro;
TIB realizando tiros de
de Tiro de Instru- - obter índices de suficiência previstos no Módulo do
instrução básicos.
ção Básico (TIB). TIB, ficando em condições de empregar a arma com
segurança.
As condições dos O instruendo deverá obter os índices de suficiência
Atirar com a pistola
Exc Tir do Módu- em todos os Exc Tir previstos no Módulo do TIA, fi-
realizando os tiros
TIA lo do Tiro de Ins- cando em condições de empregar a arma na defesa
de instrução avan-
trução Avançado pessoal.
çados.
(TIA).
As condições dos O instruendo deverá obter os índices de suficiência
Empregar a pistola em todos os Exc Tir previstos no Módulo do TCB,
Exc Tir do Módulo
TCB em situações de ficando em condições de empregar a arma na defesa
de Combate Bási-
combate. pessoal, em situações de combate.
co (TCB).
OBSERVAÇÃO: o Tiro de Combate Avançado (TCA) não se aplica à pistola, arma exclusivamente de
emprego individual.
Tab 1 - Objetivo Individuais da Instrução

III. PESSOAL QUE ATIRA

MÓDULOS DE TIRO
TIP TIB TIA TCB
PESSOAL QUE ATIRA
Capitães e De Inf, Cav, Art, Eng, Com,
- - X X
Tenentes MB e Int
OFICIAIS (2)
De todas as Armas, Qua-
Demais - - X -
dros e Serviços
Subtenen- De todas as Armas, Qua-
- - X -
SUBTENENTES tes dros e Serviços
E SARGENTOS Sargentos Dotados - - X X
(2) De todas as Armas, Qua-
Demais - - X -
dros e Serviços
CABOS E Cb e Sd Não dotados - X - -
SOLDADOS
ENGAJADOS (2) Cb e Sd Dotados - - X X

CABOS E SOL- Cb e Sd Não dotados X - - -


DADOS RECRU-
TAS (1) Cb e Sd Dotados X X X X

TIROS DE
Atiradores Todos - - - -
GUERRA (1)

(1) Exercícios de Desenvolvimento de Padrões


(2) Exercícios de Manutenção de Padrões
Tab 2 - Pessoal que atira
A4-4
EB70-IR-01.002

IR-TAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
- - -

- - -
IV. TESTE DA INSTRUÇÃO - - -
PREPARATÓRIA TIP
- - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4

- - -

- - -

- - -

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Exercício Posição Tiro por Tempo PADRÕES MÍNIMOS
Sessão Estimado de Luz Distância Alça (b) (c) Homem Munição (seg) Regime Alvo
(a) Tiro

1 J 3

2 J 3 - 3 ‘‘impactos’’ no interior da
Única 2h 5 cm - Não Há -- (d) silhueta em branco e contidos
num círculo de 3 mm de diâ-

Diurno
metro, em cada Exc Tir.
Sem tempo

3 P 3

4 P 3

Tab 3 - Tiro de Instrução Preparátorio


INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA
EB70-IR-01.002

A4-5
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA


1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um local adequado, podendo ou não
ser um estande de tiro.
(b) Posições de tiro:
J - De joelhos
P - De pé
(c) Empunhadura com as duas mãos.
(d) Silhuetas nas dimensões rigorosas, expressas nesta instrução.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS


a. Ver descrição do TIP nas Prescrições Gerais, Nr 1, letra b.
b. O “tiro lápis” é um excelente meio auxiliar, não só para os atiradores novos como na
manutenção de padrões pelos quadros.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS


a. Ver padrões particulares mínimos.
b. Enfatiza-se que nenhum atirador que apresente resultados aquém do padrão mínimo
deverá realizar o tiro com munição real.

3 mm

3 mm

10 mm

7 mm

Fig 1 - Dimensões dos Alvos

A4-6
EB70-IR-01.002

IR-TAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum - 10
V. TIRO DE
INSTRUÇÃO TIB Simulador 10 -
BÁSICO
Cartucho 22 (Cart .22) - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4

Chumbinho (4,5) - -
TOTAIS 10 10

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

Tempo PADRÕES MÍNIMOS


Exercício de Posição Tiros por Munição Tempo
Sessão Estimado Luz Distância Alça Regime Alvo
Tiro (b)(c) homem (d) (seg)
(a)

103 JA 3 - 2 impactos na silhueta, dos 5 disparos.


1ª 2h
104 J 2 - classificação: ver Quadro 1
15 m -- R/ Cm -- A2

Diurno
105 PA 3 - 2 impactos na silhueta, dos 5 disparos.
Sem tempo

2ª 2h
106 P 2 - classificação: ver Quadro 1

Tab 4 - Tiro de Instrução Básico


INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA
EB70-IR-01.002

A4-7
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(b) Posições de tiro:
J - De joelhos
JA - De joelhos, apoiado
P - De pé
PA - De pé, apoiado
(c) Empunhadura com as duas mãos.
(d) Deve ser realizado com munição: Comum.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS


a. 1ª Sessão – Exercícios 101 e 102
- Familiarizar-se com o desempenho da arma.
b. 2ª Sessão – Exercício 103 e 104
- Desenvolver a confiança na arma.
c. 3ª Sessão – Exercícios 104 e 105
- Empregar a arma com segurança.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS


Para registro e avaliação do atirador

QUADRO 1

Nr de impactos na silhueta Classificação

5 E
4 MB
3 B
2 R

Tab 5 - Classificação de Resultado no TIB

A4-8
EB70-IR-01.002

IR-TAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum - 18
VI. TIRO DE INSTRUÇÃO Simulador - -
AVANÇADO
TIA
Cartucho 22 (Cart .22) - -
chumbinho (4,5) - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4

Totais - 18

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Tiros Tempo PADRÕES MÍNIMOS
Exercício Posição Munição Regi-
Sessão Estimado Luz Distância Alça por (seg) Alvo
de Tiro (b)(c) (d) -me
(a) homem (e)

201 J 2 Sem
tempo 1 - 2 impactos na silhueta, nos 6 disparos
Simu- -- A2 dos Exc Tir 201, 202 e 203.
1ª 3h 202 25 m -- P 2 lador/ 20 - classificação: ver Quadro 2
Comum
203 P 2 15
204 P 2 10 - 2 impactos nas silhuetas, nos 6 dispa-
-- ros dos Exc Tir 204, 205 e 206.
205 15 m -- P 2 8 - classificação: ver Quadro 2

Diurno
2
206 P 2 Simu- 6 A2
2ª 3h lador/ (f)
207 15 m P 2 Comum 5
- 2 impactos na silhuetas, nos 6 dispa-
208 10 m -- P 2 4 -- ros dos Exc Tir 207, 208 e 209.
- classificação: ver Quadro 2
209 5m P 2 3

Tab 6 - Tiro de Instrução Avançado


INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA
EB70-IR-01.002

A4-9
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(b) Posições de tiro:
J - De joelhos
P - De pé
(c) Empunhadura com as duas mãos
(d) Deve ser realizado com munição: Comum
(e) Nos Exc Tir com tempo limitado, a posição inicial do atirador será “de pé, braço(s)
estendido(s) formando um ângulo de 45º com o solo”.
(f) As silhuetas duplas do tipo A2 devem estar afastadas uma da outra de 1 a 2 metros.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS


a. 1ª Sessão – Exercícios 201 a 203
- Atirar com precisão e destreza.
- Nos Exc Tir 202 e 203 o alvo é exposto por 20 e 15 segundos, respectivamente. Em
cada exposição os atiradores executam 2 disparos.
- Em caso de alvos fixos, iniciar e terminar os Exc Tir por intermédio de sinal de apito.
- Os Exc Tir 201, 202 e 203 são avaliados em conjunto. O atirador só passará aos Exc
Tir seguintes após obter o padrão mínimo.
- A classificação nestes Exc Tir é obtida pela soma dos impactos nos Exc Tir 201, 202 e
203.

b. 2ª Sessão
- Exercícios de 204 a 206:
- Atirar com precisão e rapidez.
- Os dois alvos são expostos simultaneamente por 10, 8 e 6 segundos, respectiva-
mente, em cada exposição os atiradores executam um disparo em cada silhueta (ver letra “e” das
OBSERVAÇÕES).
- Em caso de alvos fixos, iniciar e terminar os Exc Tir através de sinal de apito.
- Os Exc Tir 204, 205 e 206 são avaliados em conjunto. O atirador só passará aos Exc
Tir seguintes após obter o padrão mínimo.
- A classificação nestes Exc Tir é obtida pela soma dos impactos nos Exc Tir 204, 205
e 206.
- Exercícios de 207 a 209:
- Atirar com precisão e rapidez, empregando a Técnica do Tiro de Ação Reflexa.
- Os dois alvos são expostos simultaneamente por 5, 4 e 3 segundos, respectivamente,
em cada exposição os atiradores executam um disparo em cada silhueta (ver letra “e” das OBSER-
VAÇÕES).
- Em caso de alvos fixos, iniciar e terminar os Exc Tir por intermédio de sinal de apito.
- Os Exc tir 207, 208 e 209 são avaliados em conjunto.
- A classificação nestes Exc Tir é obtida pela soma dos impactos nos Exc Tir 207, 208
e 209.

A4-10
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA


3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS
Para registro e avaliação do atirador

QUADRO 2

Nr de impactos na silhueta Classificação

6 E
5 MB
4-3 B
2 R

Tab 7 - Classificação de Resultado no TIA

A4-11
EB70-IR-01.002

A4-12
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
EB70-IR-01.002

PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA


Comum - 20
VII. TIRO DE
Simulador 20 -
COMBATE BÁSICO TCB
Cartucho 22 (Cart .22) - -
chumbinho (4,5) - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4

Totais 20 20

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

Tempo PADRÕES MÍNIMOS


Exercício Posição Tiros por Munição Tempo
Sessão Estimado Luz Distância Alça Regime Alvo (e)
de Tiro (b)(c) homem (d) (seg)
(a)

2
25 m SP 15
1 A2

2
20 m MvtPJ 10
1ª 3h 301
Simu- 2 A2 - 4 impactos nas silhuetas.
2 lador/ --
15 m MvtPP 8 - Classificação: ver Quadro 3
Comum
--

Diurno
2
10 m MvtPP 6
1 A2

5m MvtPP 2 4
302
2ª 4h
(f) J e P, de Simu- A2 e A3, de
De 40 - 4 impactos nas silhuetas.
acordo com 10 lador/ -- acordo com
25 a 5 m (máximo) - Classificação: ver Quadro 3
a pista. Comum pista.

Tab 8 - Tiro Combate Básico


INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(b) Posições de tiro:
SP - Ao serem expostas as silhuetas, ou ao ser dado o sinal para início do tiro (silvo de
apito), o atirador toma a posição de pé e realiza o saque da arma e executa os disparos.
Mvt PJ - Após um curto movimento na direção dos alvos, o atirador faz alto e toma a
posição de joelhos para executar o tiro.
Mvt PP - Após um curto movimento na direção dos alvos, o atirador faz alto e toma a
posição de pé para executar o tiro.
(c) Empunhadura com as duas mãos
(d) Deve ser realizado com munição: comum
(e) As silhuetas duplas do tipo A2 devem estar afastadas uma da outra de 1 a 2 metros, sempre
que o tipo do estande de tiro o permitir.
(f) Pista de Tiro – Ver as condições de execução na Descrição dos Exercícios.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS

a. 1ª Sessão – Exercício 301


O Exercício visa a desenvolver o reflexo de se engajar cada alvo com dois disparos. São
usados um ou dois alvos A2 por atirador (basculantes ou de guilhotina, caso o tipo do estande de
tiro o permita). O estande ou linha de tiro deverá estar demarcado, balizando as distâncias de 25,
20,15,10 e 5 metros dos alvos, bem como a faixa de progressão de cada atirador. Cada atirador
recebe dois carregadores: com 10 e 6 cartuchos, respectivamente.
1) O Exercício tem início na linha dos 25 metros, atirador na posição de pé (P), arma car-
regada, utilizando o carregador com 10 cartuchos.
- Após o comando de: “destravar as armas”, um alvo é exposto para cada atirador, ou é
dado um silvo de apito, os atiradores tomam a posição para o tiro de pé e realiza o saque da arma,
fazendo a empunhadura com as duas mãos e fazendo dois disparos, num tempo máximo de 15
segundos. O término do tempo será indicado por um silvo de apito ou pela ocultação dos alvos.
Imediatamente será comandado: “travar as armas”.
2) Mdt O, os atiradores progridem até a linha dos 20 metros, com as armas empunhadas
pelas duas mãos, à frente do corpo.
- Quando os atiradores atingirem a linha dos 20 metros, inopinadamente, os alvos são
expostos, ou é dado um silvo de apito; os atiradores fazem alto, tomam a posição de joelhos (J),
destravam as armas (sem comando) e fazem dois disparos, um em cada alvo, no tempo máximo
de 10 segundos. O término do tempo será indicado por um silvo de apito ou pela ocultação dos
alvos; imediatamente será comandado “travar as armas” e, logo após: “atiradores de pé,” e “trocar
carregadores”.
3) Mdt O, os atiradores progridem até a linha dos 15 metros, inopinadamente, os alvos são
expostos, ou é dado um silvo de apito; os atiradores fazem alto, tomam a posição para o tiro de pé
(P) e fazem dois disparos, um em cada alvo, no tempo máximo de 8 segundos. Mdt O, realizam a
troca dos carregadores, carregam e travam as armas.

A4-13
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

4) Mdt O, os atiradores progridem até a linha dos 10 metros, inopinadamente, os alvos


são expostos, ou é dado um silvo de apito; os atiradores fazem alto, tomam posição para o tiro de
pé (P) e fazem dois disparos, um em cada alvo, no tempo máximo de 6 segundos.
5) Mdt O, os atiradores progridem até a linha dos 5 metros, inopinadamente, os alvos são
expostos, ou é dado um silvo de apito; os atiradores fazem alto, fazem dois disparos no mesmo
alvo, no tempo máximo de 4 segundos.
6) Logo após o término do tempo de 4 segundos, são dados os comandos de: “ travar as
armas, retirar os carregadores, armas abertas”, e é feita rigorosa inspeção de armas e carregadores
pelo Oficial de Tiro. SOMENTE APÓS A INSPEÇÃO DE ARMAS E O RECOLHIMENTO DA MUNI-
ÇÃO NÃO UTILIZADA SERÁ AUTORIZADO O REGRESSO À POSIÇÃO INICIAL, A DEPOSIÇÃO
DAS ARMAS SOBRE AS BANQUETAS, E A VERIFICAÇÃO DOS IMPACTOS.
b. 2ª Sessão – Exercício 302
1) O Exercício visa a desenvolver o reflexo de se engajar alvos em um tempo limitado,
utilizando-se posições variadas, executando dois tiros em cada alvo, ao longo de um percurso de
execução individual.
2) Os atiradores utilizarão dois carregadores, com 5 cartuchos cada um, para que a troca
de carregadores ocorra, obrigatoriamente, durante o engajamento de um dos alvos.
3) A montagem da pista deverá obedecer às seguintes condições:
- O local para início da pista deverá estar sinalizado no chão, bem como os locais de
onde os atiradores farão os disparos ao longo dela.
- A pista deverá incluir: o engajamento de pelo menos um alvo a 25 metros, apenas um
a 5 metros; 2 alvos tipo A3; e a utilização das posições, ajoelhado (J) e de pé (P).
- De acordo com as condições do estande ou linha de tiro utilizada, poderá haver deslo-
camento lateral dos atiradores, desde que não atente contra a segurança.
4) O Exercício será conduzido da seguinte forma:
- Em uma posição de espera serão dadas as instruções de segurança e as relativas à
execução da pista propriamente dita. Após isso, os atiradores farão um reconhecimento da pista,
conduzidos pelo Oficial de Tiro, onde lhes serão mostrados os locais da posição inicial, os alvos a
serem engajados, as posições de tiro e o local de término da pista. OS SOLDADOS RECRUTAS
DEVERÃO REALIZAR, OBRIGATORIAMENTE, UMA PASSAGEM PELA PISTA, SEM MUNIÇÃO,
REALIZANDO “TIROS EM SECO” NAS POSIÇÕES PREVISTAS. OS DEMAIS MILITARES DE-
VERÃO REALIZAR ESSA PASSAGEM, SEMPRE QUE POSSÍVEL.
- Cada atirador será chamado à posição inicial onde o Oficial de Tiro ou um de seus Au-
xiliares fará a entrega da arma e de dois carregadores. Nesta posição serão emitidos os comandos
de: “alimentar, carregar e travar a arma”; será perguntado ao atirador: “pronto ?”. Após a resposta
afirmativa do atirador será dado o comando de iniciar, por intermédio de um silvo de apito, nesse
instante inicia-se a contagem dos 40 segundos.
- Após o comando para início da execução da pista não deverão ser emitidos outros
comandos, a não ser em caso de urgência, emergência dano maior, material e pessoal. Durante os
deslocamentos, a partir da posição inicial e entre as posições de tiro, a arma deverá ser conduzida
na posição à frente do corpo e travada.

A4-14
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A4 INSTRUÇÕES DE TIRO COM PISTOLA

- Ao término da pista ou quando se esgotar o tempo de 40 segundos, será emitido um


silvo de apito e logo após os comandos de: “cessar fogo, travar a arma, retirar o carregador, abrir
arma”. A seguir será realizada a inspeção da arma e dos carregadores, e recolhida a munição não
utilizada. SÓ APÓS A INSPEÇÃO DA ARMA SERÁ PROCEDIDA A VERIFICAÇÃO DOS ALVOS,
COMPUTADOS OS IMPACTOS E REALIZADA A COLAGEM DAS OBREIAS.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS


Para registro e avaliação do atirador:

QUADRO 3

Nr de impactos na silhueta Classificação


10 e 9 E
8e7 MB
6e5 B
4 R
Tab 9 - Classificação de Resultado no TCB

A4-15
EB70-IR-01.002

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

INSTRUÇÕES REGULADORAS DE TIRO COM


ARMAMENTO DO EXÉRCITO (IRTAEX)

APÊNDICE A5

INSTRUÇÕES DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

Edição
2017

A5-1
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

I – PRESCRIÇÕES GERAIS

1. MÓDULOS DE TIRO
a. IPT
1) É conduzida na IIQ, para os recrutas dotados com essa arma (à exceção das OM de
PE, onde pode ser conduzida na IIB), e na CTTEP, para o pessoal do EP das demais OM.
2) A IPT da metralhadora de mão segue a mesma metodologia prescrita para o fuzil no
manual C 23-1 - 1ª Parte - Fuzil, onde se aplicam, particularmente, o processo monitor-instruendo
e a instrução por oficinas:
a) Pontaria com a arma
- Tomada das linhas de mira e de visada.
- Fazer a “fotografia”.
b) Manejo da arma
- Operações essenciais para o tiro.
c) Verificação da constância na pontaria
- Triângulo de pontaria com a arma fixada em suporte de fuzil devidamente adaptado,
a 15 metros.
d) Posições de tiro
- Postura
- Empunhadura
- Assestamento
e) Controle do gatilho
- Exercícios de “tiro em seco”.
f) Manutenção da arma
- Antes e após o tiro (1º Escalão).
g) Procedimentos no estande
- Normas de conduta.
- Regras de segurança.
b. TIP
1) Realizada a primeira parte do TIP, conforme o previsto no C 23-1, o instruendo executará
a sua 2ª parte que é constituída pelo Módulo de Tiro com o Fuzil a Ar Comprimido (FAC). Os exer-
cícios com esse meio auxiliar de instrução só serão realizados com os recrutas considerados aptos
em TODAS as oficinas constantes da ficha de avaliação da IPT (C 23-1).
2) A obtenção do padrão mínimo em cada Exc Tir do TIP é CONDIÇÃO BÁSICA para que
o instruendo passe para o TIB.
c. TIB
1) É conduzido na Fase de Instrução Individual de Qualificação (IIQ), para os recrutas
dotados com essa arma (à exceção das OM de PE, onde pode ser conduzida na IIB), e na CTTEP,
para o pessoal do Efetivo Profissional (EP) das demais OM.
2) Os exercícios do TIB são tiros de iniciação, destinam-se a familiarizar o militar com o
desempenho da arma e a permitir o manuseio da mesma com segurança.
- Nenhum recruta incorporado, aluno de curso de formação ou militar estagiário
deverá ser dotado de metralhadora de mão para a execução de serviço ou o cumprimento de
qualquer missão sem ter realizado a IPT, ter sido aprovado no TIP e realizado o TIB, em que
deverá ter alcançado, pelo menos, o padrão mínimo.

A5-2
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

d. TIA
- Os exercícios do TIA buscam desenvolver a precisão e a destreza na utilização da arma.
e. TCB
- Este módulo completa o treinamento do militar dotado de metralhadora de mão para todas
as OM do Exército, exceto as unidades especializadas tais como: Forças Especiais, Inteligência,
Segurança de Autoridades e outras que devam realizar treinamento específico, não abrangido por
estas Instruções.

2. REFERÊNCIA

C23-1 – TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS

A5-3
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

II. OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII)

OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO

Aplicar as técnicas
- Realizar a Instru-
e procedimentos de O instruendo deverá demonstrar o desem-
ção preparatória
IPT execução da ponta- penho exigido no Teste da Instrução Prepa-
para o tiro (IPT).
ria e do tiro com a ratória (TIP).
- Realizar o TIP.
Mtr Mão.

O instruendo deverá:
As condições dos
Atirar com a Mtr - aplicar as técnicas e procedimentos para a
Exc Tir do Módulo
Mão realizando ti- execução da pontaria e do tiro;
TIB de tiro do Tiro de
ros de instrução bá- - obter índices de suficiência previstos no
Instrução Básico
sicos. Módulo de Tiro do TIB, ficando em condi-
(TIB).
ções de empregar a arma com seguraça.

As condições dos O instruendo deverá obter os índices de su-


Atirar com a Mtr
Exc Tir do Módulo ficiência em todos os Exc Tir previstos no
Mão realizando os
TIA de Tiro do Tiro de Módulo de Tiro do TIA, ficando em condi-
Tiros de Instrução
Instrução Avançado ções de empregar a arma na defesa pes-
Avançados.
(TIA) soal.

As condições dos O instruendo deverá obter os índices de su-


Empregar a Mtr Mão Exc Tir do Módulo ficiência em todos os Exc Tir previstos no
TCB em situações de de Tiro do Tiro de Módulo de Tiro do TCB, ficando em condi-
combate. Combate Básico ções de empregar a arma na defesa pesso-
(TCB). al, em situações de combate.

OBSERVAÇÃO - O Tiro de Combate Avançado (TCA) não se aplica à Mtr Mão, arma exclusiva-
mente de emprego individual.

Tab 1 - Objetivos Individuais de Instrução.

A5-4
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

III. PESSOAL QUE ATIRA

MÓDULOS DE TIRO
TIP TIB TIA TCB
PESSOAL QUE ATIRA

Oficiais Dotados de Mtr Mão - - X X


OFICIAIS (2)
Demais Não dotados - - - -

Subtenentes
Dotados de Mtr Mão - - X X
e Sargentos
SUBTENENTES E
SARGENTOS (2)
Subtenentes
Não dotados - - - -
e Sargentos

Cb e Sd Dotados de Mtr Mão - - X X


CABOS E
SOLDADOS
ENGAJADOS (2) Não dotados das
Cb e Sd - - X -
OM de PE

Não dotados das de-


Cb e Sd X X - -
mais OM

Dotados
CABOS E SOLDA-
DOS RECRUTAS (1) Não dotados das
Cb e Sd OM de PE X - - -

Não dotados das de-


mais OM

TIROS DE
Atiradores Todos - - - -
GUERRA (1)

(1) Exercícios de Desenvolvimento de Padrões

(2) Exercícios de Manutenção de Padrões

Tab 2 - Pessoal que Atira

A5-5
EB70-IR-01.002

A5-6
IR-TAEx 2017-APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO
EB70-IR-01.002

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum - -

IV. TESTE DA INSTRUÇÃO Traçante (Trç) - -


PREPARATÓRIA (a) (b) (c) TIP Festim (Ft) - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5

Cartucho .22 (Cart .22) - -


Chumbinho (4,5) 60 60
TOTAIS 60 60

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

Sessão Tempo Exercício Alça Posição Tiro por Tempo PADRÕES MÍNIMOS
(d) Estimado de Luz Distância (f) (g) Homem Munição (seg) Regime Alvo
(e) Tiro
1 DA 5
1ª 2h
2 D 5
3 JA 5 - 3 impactos em um escanti-
2ª 1h lhão de 3 cm de diâmetro, em
4 10 m J 5 A6 cada Exc Tiro.
Diur- -- Sem - Classificação: não há.
5 no PA 5 4,5 tempo --
3ª 1h
6 P 5
4ª 1h 7 5m PM 4 - 2 impactos na silhueta em
8 As 5 A2 cada Exc Tiro.
5ª 2h 10 m - Classificação: não há.
9 As 5

Tab 3 - Teste da Instrução Preparatória.


INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

1. OBSERVAÇÕES
(a) O tiro com o FAC – enquanto não estiver disponível um simulador de tiro específico
para a Mtr Mão - complementa a IPT e prepara para o TIB, jamais o substitui. Os instruendos só
realizarão o tiro com a Mtr Mão após obterem o padrão mínimo nos exercícios de tiro (Exc Tir)
correspondentes com o FAC.
(b) O FAC e o Simulador de Tiro são um excelente meio auxiliar de instrução a ser utilizado
na recuperação de atiradores que apresentem dificuldades na obtenção do padrão mínimo nos Exc
Tir com a Mtr Mão. Os instrutores não deverão titubear em fazer retornar ao TIP todo aquele militar
que estiver demonstrando dificuldade em qualquer exercício de tiro (em termos de custos é sempre
bom ressaltar que um cartucho 9mm equivale a cerca de 100 chumbinhos diabolô).
(c) As regras de segurança e de procedimento no estande deverão ser aplicados nos Exc
Tir com o FAC. Entretanto, poderão ser utilizados outros locais do aquartelamento, além do próprio
estande de tiro, desde que ofereçam segurança ao pessoal e ao material existente nas imediações,
a critério da Direção de Instrução da OM.
(d) As 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª sessões devem ser realizadas antecedendo – de per si e, imediata-
mente (1 a 3 dias) – as 1ª e 3ª sessões do TIB e a 3ª sessão do TIA.
(e) Tempo estimado para uma tropa de valor pelotão, com dez posições de tiro.
(f) Antes de iniciar a instrução, os aparelhos de pontaria dos FAC devem ser ajustados pelo
instrutor, realizando uma série de disparos, de maneira que os grupamentos de impactos dos mesmos
estejam, aproximadamente, no centro de uma folha de papel do tipo A4.
(g) Posições de tiro, convenções do C23-1:
D - Deitado;
DA - Deitado, arma apoiada;
J - De joelhos;
JA - De joelhos, apoiado;
P - De pé;
PA - De pé, arma apoiada;
As - Posição de assalto; e
PM - De pé, modificada (ver IT Fuzil):
- o atirador postado na posição de pé, voltado de frente para o alvo, pernas se-
paradas, mantendo boa base;
- empunha o FAC cruzado à frente do corpo, “em guarda”, formando um ângulo de, apro-
ximadamente, 60º com a horizontal, boca do cano voltada para a frente;
- executa um passo curto à frente com a perna do lado da mão que empunha o guarda mão;
- a perna de trás estendida, sem estar retesada;
- o tronco ligeiramente lançado para a frente, no prolongamento da perna estendida;
- a mão que atira empunha o punho, puxando-o firmemente, com o terço inferior da chapa
da soleira de encontro ao cavado do ombro, salientado pelo cotovelo projetado para cima; e
- a cabeça na vertical, bochecha apoiada sobre a coronha, musculatura do pescoço
descontraída.

A5-7
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

- Esta posição é utilizada também para o tiro noturno, não visado por intermédio do aparelho
de pontaria, onde o atirador, olhando para o alvo, com os dois olhos abertos, coloca a cabeça numa
posição mais alta, usando como referência o toque da parte inferior do queixo sobre a coronha,
conforme previsto no C23-1.

2. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS

- Não há classificação conceitual, e sim a verificação de Apto (A) ou Inapto (I). A classificação
de “Inapto” é apenas transitória, durante a instrução, pois todos os instruendos deverão estar aptos
para realizarem o TIB.

A5-8
EB70-IR-01.002

IR-TAEx 2017-APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum 28 28
Traçante (Trç) - -
VI. TIRO DE INSTRUÇÃO
TIB Festim (Ft) - -
BÁSICO
Simulador - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5

Cartucho .22 (Cart .22) - -


Chumbinho (4,5) -- --
TOTAIS 28 28

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo PADRÕES MÍNIMOS
Exercício Posição Tiros por Muni- Tempo Regime
Sessão Estimado Luz Distância Alça Alvo
de Tiro (b) homem ção (seg) (c)
(a)
101 DA 4
102 D 4 - Em cada Exc Tiro 3 impac-
1ª 1h 10 m -- TT A6 tos no escantilhão.
103 JA 4 - Classificação: ver quadro 1
104 Diur- PA 5
no
105 20 m PM 5
- Em cada Exc Tiro 3 impac-
2ª 1h -- Rj/2-3 A2 tos na silhueta.
Comum

106 15 m PM 2
Sem tempo

- Classificação: ver quadro 2

Diur- - 1 impacto na silhueta


no (d) - Classificação: Não há
3ª 1h 107 15 m -- PM 4 TT A2
- 1 impacto na silhueta
Not
- Classificação: ver quadro 3
INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO
EB70-IR-01.002

A5-9
Tab 4 - Tiro de Instrução Básico.
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”, de 25 metros.
(b) Posições de tiro, convenção do C23-1.
DA - Deitado, apoiado
D - Deitado
JA - De joelhos, apoiado
PA - De pé, apoiado
PM - De pé, modificada (ver IT FUZIL):
- o atirador postado na posição em pé, voltado de frente para o alvo, pernas
separadas, mantendo boa base;
- empunha a Mtr Mão cruzada à frente do corpo, “em guarda”, formando um ângulo
aproximado de 60º com a horizontal, boca do cano voltada para a frente;
- executa um passo curto à frente com a perna do lado da mão que empunha o
punho dianteiro da Mtr Mão;
- a perna de trás estendida, sem estar retesada;
- o tronco ligeiramente lançado para a frente, no prolongamento da perna estendida;
- a mão que atira empunha o punho da Mtr Mão puxando-a, firmemente pelo punho,
com o terço inferior da chapa da soleira de encontro ao cavado do ombro, salientado pelo cotovelo
projetado para cima; e
- a cabeça na vertical, bochecha apoiada sobre a coronha, musculatura do pescoço
descontraída.
- Esta posição é utilizada também para o tiro noturno, não visado por intermédio
do aparelho de pontaria, onde o atirador, olhando para o alvo, com os dois olhos abertos, coloca a
cabeça numa posição mais alta, usando como referência o toque da parte inferior do queixo sobre
a coronha, conforme previsto no C23-1.
(c) Regimes de tiro:
TT – Tiro intermitente
Rj – Rajadas (de 2 a 3 tiros).
(d) Ao final da tarde, antes do exercício de tiro noturno.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS

a. 1ª Sessão – Exercícios 101, 102 e 103


- Familiarizar-se com o desempenho da arma.
- Tiro de grupamento.
b. 2ª Sessão – Exercício 104 e 105
- Desenvolver a confiança na arma.
- Adquirir o controle do tiro em rajadas.
- Exc Tir 104
- Construir a posição de tiro de Pé Apoiado (ver C 23-1).

A5-10
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

- Exc Tir 105


- Assimilar as técnicas de tomada da posição De Pé Modificada, de visada e da execução
do tiro em rajadas.
- O atirador, na posição de pé, arma na posição “em guarda”, boca do cano voltada para
frente, formando um ângulo de 45º com a horizontal, recebe ordem para alimentar e travar, aguarda
um sinal do instrutor para engatilhar a arma, agindo na alavanca de manejo, toma a posição PM
(Ver 1. OBSERVAÇÕES, (d), destrava a arma e executa, em um alvo A2, uma rajada de 2 ou três
tiros a cada exposição do alvo ou silvo de apito do Oficial de Tiro.
- Neste exercício, para maior segurança, deve ser aumentada a distância entre os ati-
radores.
c. 3ª Sessão – Exercícios 106 e 107
- Desenvolver a confiança no emprego da arma na defesa do posto de sentinela, em
completa obscuridade.
- A execução desta Sessão, em sequência às anteriores, caracteriza a habilitação
do soldado para participar do serviço de Guarda do Quartel.
- Exc Tir 106
- Adaptação ao tiro noturno.
- Assimilar as técnicas de tomada da posição De Pé Modificada, de visada e da execução
do tiro noturno.
- Execução como no Exc Tir 105, realizando dois disparos em tiro intermitente à exposição
do alvo ou silvo de apito do Oficial de Tiro.
- Neste exercício, para maior segurança, deve ser aumentada a distância entre os ati-
radores.
- Exc Tir 107
- Alvo fracamente iluminado.
- Linha de tiro em completa obscuridade.
- A execução será como descrita para o Exc Tir 106, executando dois disparos a cada
exposição de alvo ou silvo de apito do Oficial de Tiro.

A5-11
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS


Para registro e avaliação do atirador.

QUADRO 1: Exc Tir 101, 102 e 103


Classificação R B MB E
Diâmetro do escantilhão (Comum) 15 12 8 4

Tab 5 - Classificação do Resultado no TIB, Exc Tir 101, 102 e 103.

QUADRO 2: Exc Tir 104 e 105


Nº de impactos na silhueta Classificação
9 ou 10 E
7 ou 8 MB
4a6 B
3 R
Tab 6 - Classificação do Resultado no TIB, Exc Tir 104 e 105.

QUADRO 3: Exc Tir 107


Nº de impactos na silhueta Classificação
4 E
3 MB
2 B
1 R
Tab 7 - Classificação do Resultado no TIB, Exc Tir 107.

A5-12
EB70-IR-01.002

IR-TAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

MUNIÇÃO NECESSÁRIA

PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA


Comum 28 28
Traçante (Trç) - -
VI. TIRO DE INSTRUÇÃO Festim (Ft) - -
AVANÇADO
TIA
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5

Simulador - -
Cartucho .22 (Cart .22) - -
Chumbinho (4,5) -- --
TOTAIS 28 28

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Exercício Posição Tiro por Tempo Regime PADRÕES MÍNIMOS
Sessão Estimado de Luz Distância Alça (c) Homem Munição (seg) Alvo
(b) Tiro (d)

201 J 2 Sem
Not 15 m -- Tempo 1 A2
202 PM 2 - 1 impacto na silhueta, nos 4 dis-
1ª 2h
(a) TT paros dos Exc Tir 201 e 202.
203 PJ 5 20 - Classificação: ver quadro 4
204 PM 5 15
205 25 m -- As 5 10 - 5 impactos nas silhuetas, dos
15 disparos dos Exc Tir 203, 204
Comum

2ª 2h Diur- Rj/2-3
206 no PM 5 5 1 A2 e 205.
- Classificação: ver quadro 5.
25 a 15 m 5 - 4 impactos nas silhuetas, nos 10
3ª 2h 207 -- As 5
(a) TT disparos dos Exc Tir 206 e 207.
15 a 5 m 5 - Classificação: ver quadro 6.
INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

Tab 8 - Tiro de Instrução Avançado.


EB70-IR-01.002

A5-13
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

1. OBSERVAÇÕES:
(a) Precedida da sessão (ou sessões) correspondentes do TIP.
(b) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(c) Posições de tiro, convenções do C 23-1 e do Módulo do TIB, desta IT:
J - De joelhos
PJ - De pé à posição de joelhos
PM - De pé modificada
As - De assalto.
(d) Regimes:
TT - Tiro intermitente
Rj - Rajada de 2 a 3 tiros.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS


a. 1ª Sessão – Exercícios 201 e 202:
- Desenvolver a destreza na execução do tiro noturno.
- Linha de tiro em completa obscuridade.
- Ver detalhes no C23-1 e nos módulos do TIP e TIB desta Instrução de Tiro.
b. 2ª Sessão – Exercícios 203 a 205:
- Desenvolver a destreza na tomada da posição de tiro e na execução do tiro, com limite
de tempo.
- Posição inicial para cada Exc Tir: de pé, arma “em guarda”, boca do cano voltada para
a frente, formando um ângulo aproximado de 60º com a horizontal; arma engatilhada e travada.
Mediante a exposição dos alvos ou silvo de apito do Oficial de Tiro, o atirador toma a posição de tiro
(J, PM ou As) e executa duas rajadas de 2 a 3 tiros cada uma, no tempo previsto.
- Nestes exercícios, para maior segurança, deve ser aumentada a distância entre os
atiradores.
c. 3ª Sessão – Exercícios 206 e 207:
- Adaptar-se à execução do tiro durante um deslocamento e de assalto.
- Nestes exercícios, para maior segurança, deve ser aumentada a distância entre os
atiradores.
- Exercício 206:
- O atirador inicia o exercício com a arma “em guarda”, boca do cano voltada para a frente
(ângulo de 60º), arma alimentada, engatilhada e travada. A comando, inicia o movimento na direção
ao alvo, realizando um disparo a cada dois passos, na posição de Pé Modificada (ver descrição no
Módulo do TIB), até a linha dos 15 metros.
- Exercício 207:
- Idem ao Exc Tir 206, realizando o tiro na posição de Assalto (As), da linha dos 15 m
até a dos 5 metros.

A5-14
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS


Para registro e avaliação do atirador.

QUADRO 4: Exc Tir 201 e 202


Nº de impactos na silhueta Classificação
4 E
3 MB
2 B
1 R
Tab 9 - Classificação do Resultado no TIA, Exc Tir 201 e 202.

QUADRO 5: Exc Tir 203 e 205


Nº de impactos na silhueta Classificação
13 a 15 E
11 a 12 MB
7 a 10 B
5 ou 6 R
Tab 10 - Classificação do Resultado no TIA, Exc Tir 203 e 205.

QUADRO 6: Exc Tir 206 e 207


Nº de impactos na silhueta Classificação
8 a 10 E
6 ou 7 MB
4 ou 5 B
3 R
Tab 11 - Classificação do Resultado no TIA, Exc Tir 206 e 207.

A5-15
EB70-IR-01.002

A5-16
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
EB70-IR-01.002

PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA


Comum 23 23
Traçante (Trç) - -

VII. TIRO DE INSTRUÇÃO BÁSICO Festim (Ft) - -


TCB
Simulador - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5

Cartucho .22 (Cart .22) - -


Chumbinho (4,5) -- --

TOTAIS 23 23

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

Tempo Exercício Posição Tiro por Tempo Regime PADRÕES MÍNIMOS


Sessão Estimado Luz Distância Alça Munição Alvo
(a) de Tiro (b) Homem (seg) (c) (d)

301 50 m D 2 10
1 A2
302 40 m Mvt PD 2 15
TT
303 30 m Mvt PJ 2 15 - 7 impactos nas silhuetas no
única 3h 304 20 m - Mvt PM 2 Comum conjunto dos Exc Tir.
10

Diurno
- Classificação: ver Quadro 7
305 20 m Mvt PM 5 25 2 A2

15 a 10 Rj/2-3
306 m Mvt As 10 25

Tab 12 - Tiro de Instrução Básico.


INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

1. OBSERVAÇÕES:
(a) Tempo estimado para uma tropa valor Pelotão em um estande tipo “D”.
(b) Posições de tiro, convenções do C 23-1 e do Módulo do TIB, desta IT:
D - Deitado.
Mvt PD - Atirador em movimento, para, assume a posição deitado.
Mvt PJ - Atirador em movimento, para, assume a posição de joelhos.
Mvt PM - Atirador em movimento, para, assume a posição de pé modificada.
Mvt As - Atirador em movimento, para, assume a posição de assalto.
(c) Regime:
TT - Tiro intermitente
Rj/2-3 - Rajadas de 2 a 3 tiros.
(d) As silhuetas do tipo A2 devem estar afastadas uma da outra de 1 a 2 metros.

2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS


a. Os exercícios são executados continuamente numa única sessão.
b. São utilizados dois carregadores: o 1º com 10 cartuchos e o 2º com 13 cartuchos.
c. O estande ou linha de tiro deverá ter linhas balizando as distâncias de 60 a 10 metros, bem
como as faixas de progressão dos atiradores até a linha dos alvos.
d. Para maior segurança, aumentar os intervalos entre os atiradores.
e. A execução desta Sessão deverá ser ensaiada pelos atiradores, sem munição, na sequência
dos exercícios a serem realizados, imediatamente antes da execução (tomada das posições, os
atos de destravar e travar a armas, registrar o tiro automático, etc).
f. Procedimento:
1) O Exc Tir tem início com o atirador na posição deitado (D), com o registro de tiro indi-
cando o tiro intermitente. O alvo é exposto por 10 seg (no caso de impossibilidade de ocultar os
alvos, utilizar silvos de apito para indicar o início e o término do tempo para execução dos disparos),
o atirador destrava a arma e executa dois disparos na silhueta.
2) A comando, o atirador inicia o movimento com a Mtr Mão “em guarda”, boca do cano
voltada para a frente. Inopinadamente, quando o atirador atingir a linha dos 50 m, o alvo será exposto
por 15 seg (ou será emitido um silvo de apito); o atirador assume a posição deitado (D), destrava
a arma e executa dois disparos.
3) A comando, o atirador reinicia o movimento com a Mtr Mão “em guarda”, boca do cano
voltada para a frente. Inopinadamente, quando o atirador atingir a linha dos 40 m, o alvo é exposto
por 15 seg (ou será emitido um silvo de apito); o atirador assume a posição de joelhos (J), destrava
a arma e executa dois disparos.
4) A comando, o atirador retoma o movimento com a Mtr Mão “em guarda”, boca do cano
voltada para a frente. Inopinadamente, quando o atirador atingir a linha dos 30 m, o alvo é exposto
por 10 seg (ou será emitido um silvo de apito); o atirador destrava a arma, assume a posição de
pé modificada (PM) e executa dois disparos.

A5-17
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A5 INSTRUÇÃO DE TIRO COM METRALHADORA DE MÃO

5) A comando, o atirador reinicia o movimento com a Mtr Mão “em guarda”, boca do cano
voltada para a frente, e o registro de tiro indicando o tiro automático. Inopinadamente, quando
o atirador atingir a linha dos 20 m, dois alvos são expostos por 15 seg (ou será emitido um silvo de
apito); o atirador destrava a arma, assume posição de pé modificada (PM) e executa uma rajada de
2 disparos em uma silhueta, troca o carregador e executa uma rajada de 3 disparos na outra silhueta.
6) A comando o atirador reinicia o movimento com a arma na posição de assalto (Ass)
e com o registro de tiro indicando o tiro automático. Entre as distâncias de 20 m e 10 m do
alvo, dois alvos são, inopinadamente, expostos (ou será emitido um silvo de apito); o atirador, sem
interromper o movimento, destrava a arma, executa rajadas de 2 ou 3 tiros em cada alvo, ao ritmo
de uma rajada a cada dois passos.
7) SOMENTE APÓS A INSPEÇÃO DE ARMAS E CARREGADORES, PODERÁ SER
PROCEDIDA A VERIFICAÇÃO DOS ALVOS, COMPUTADOS OS IMPACTOS E REALIZADA A
COLAGEM DAS OBREIAS.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS


Para registro e avaliação do atirador:

QUADRO 7
Nº de Impactos nas Silhuetas Classificação
19 - 23 E
15 - 18 MB
11 - 14 B
7 a 10 R

Tab 13 - Classificação do Resultado no TCB.

A5-18
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

INSTRUÇÕES REGULADORAS DE TIRO COM


ARMAMENTO DO EXÉRCITO (IRTAEX)

APÊNDICE A6

INSTRUÇÕES DE TIRO COM O FUZIL METRALHADOR


FAP E FAMÍLIA MINIMI

Edição
2017

A6-1
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A6 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL METRALHADOR


FAP E FAMÍLIA MINIMI
I - PRESCRIÇÕES GERAIS

1. GENERALIDADES

Em que pese o caráter essencialmente individual da instrução de tiro com o Fuzil Metralhador,
merece particular realce, na formação do atirador, o conhecimento de que se trata de arma coletiva,
cujo emprego, no âmbito da fração elementar, assume especial importância. Deste modo, além do
preparo técnico que garante a execução do tiro com precisão e destreza, é mister que o atirador
conheça o emprego tático da arma no Grupo de Combate. Ganha assim importância o Tiro de Com-
bate Avançado (TCA). Por esse motivo, é conveniente que os atiradores de Fuzil Metralhador sejam
selecionados entre os soldados engajados que, além de outros atributos, tenham obtido conceito
MB no Tiro de Combate Básico com o fuzil, ou, no caso de soldados recrutas, aqueles que tenham
obtido os melhores resultados no Tiro de Instrução Básico com o fuzil.

2. MÓDULOS DE TIRO

a. IPT
A IPT conduzida para o fuzil é praticamente suficiente para o preparo do atirador de fuzil
metralhador. Entretanto, alguns exercícios necessitam adaptações peculiares ao Fuzil Automático
Pesado (FAP):
- Posições de tiro;
- Verificação na constância da pontaria; e
- Controle do gatilho.
1) Posições de tiro
Algumas posições diferem em aspectos fundamentais daquelas prescritas para o fuzil
(ver figuras). Devem ser exercitadas na IPT com o FAP as seguintes posições:
- deitado com apoio no bipé (D Bp);
- de joelhos apoiado (JA);
- de pé apoiado (PA);
- de assalto “baixa” (Ass Bx); e
- de assalto “alta” (As Alt).
2) Verificação na constância da pontaria
Esse exercício deve ser realizado com o FAP, na posição deitado com apoio no bipé,
retirando-se o carregador da arma e apoiado-a em sacos de areia ou serragem para que fique em
posição estável e na altura correspondente ao ombro do atirador.
3) Controle do gatilho
A educação do sistema nervoso do atirador e a aplicação da técnica de controle do
gatilho são indispensáveis para a execução e controle do tiro contínuo. O tiro em rajadas provocará,
no iniciante, reações que prejudicarão a precisão do tiro: movimentos involuntários, fechamento dos
olhos, recuo da cabeça, permanência do dedo na tecla do gatilho, etc.
A ação do dedo sobre o gatilho e o controle do sistema nervoso serão exercitados por
intermédio da ambientação do atirador ao tiro contínuo com munição de festim, para obter o controle
necessário à execução de rajadas curtas de 2, 3 e 5 tiros, na oficina de Controle do Gatilho da IPT.
b. TIP
- Ver, inicialmente o manual C23-1 - 1ª Parte - Fuzil.
- Realizada a primeira parte do TIP, o instruendo realizará a sua 2ª parte que é constituído
pelo Módulo de Tiro com o Fuzil Calibre .22 na inexistência deste, com o Fuzil a Ar Comprimido
(FAC) e com o próprio Fuzil Metralhador, para obtenção do controle das rajadas no tiro contínuo,
com a munição de festim.
- A obtenção do padrão-mínimo em cada Exc Tir é CONDIÇÃO BÁSICA para que o
instruendo inicie o módulo seguinte: Tiro de Instrução Básico (TIB).
A6-2
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A6 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL METRALHADOR


FAP E FAMÍLIA MINIMI
c. TIB
- O TIB está particularmente estabelecido para o atirador aplicar as posições de tiro pecu-
liares ao FAP e/ou Mtr MINIMI e exercitar a perícia na realização do tiro contínuo.
- É realizado na IIB para os sargentos, cabos e soldados engajados, não dotados
com o FAP e/ou Mtr MINIMI, no âmbito da instrução de CTTEP como Instrução de Manutenção de
Padrões (ver quadro do Pessoal que Atira).
- O estande padrão, no momento, é o do tipo “D”, com 25 metros. Caso a OM possua estande
do tipo “B”, com 50 metros; ou do tipo “C”, com 30 metros, que possuam a devida segurança para
a realização do tiro, estes poderão ser utilizados, devendo ser observados os critérios constantes
do Quadro 1 para avaliação dos resultados.
d. TIA
- O TIA busca obter a adaptação do atirador dotado com a arma, realizar (ou confirmar, no
caso dos soldados engajados) a obtenção da Alça de Combate e desenvolver a perícia na execução
do tiro.
- É realizado na IIQ como Instrução de Desenvolvimento de Padrões pelos soldados
recrutas dotados de FAP e/ou Mtr MINIMI (ver Pessoal que Atira).
- É realizado a partir do início do ano de instrução como Instrução de Manutenção de
Padrões para os soldados engajados dotados de FAP e/ou Mtr MINIMI (ver Pessoal que Atira).
- Os exercícios de tiro (Exc Tir) são realizados às distâncias de 25 e de 100 a 80 metros.
- A obtenção do padrão-mínimo em cada Exc Tir é CONDIÇÃO BÁSICA para que o militar
dotado de FAP e/ou Mtr MINIMI inicie o módulo seguinte: Tiro de Combate Básico (TCB).
e. TCB – Tiro de Combate Básico
- O TCB busca desenvolver a perícia na tomada da posição e na abertura do fogo a partir
de uma situação de movimento, e, também, na manutenção da continuidade do tiro após o término
da munição do carregador e/ou Fita/Elos.
- É realizado na Fase da Instrução Individual de Qualificação (IIQ) como Instrução de De-
senvolvimento de Padrões pelos soldados recrutas e de Manutenção de Padrões pelos soldados
engajados dotados de FAP e/ou Mtr MINIMI (ver Pessoal que Atira).
- Este Módulo inclui exercícios de tiro (Exc Tir) que são realizados às distâncias de 300
a 30 m.
f. TCA
- É realizado no Período de Adestramento Básico.
- É o tiro do Grupo de Combate, visa ao emprego combinado da manobra e dos fogos dos
fuzis e dos fuzis metralhadores.
- Os Exc Tir estão descritos na IT FUZIL.

3. MUNIÇÃO

- Os Módulos de Tiro indicam a munição a ser empregada em cada Exc Tir.


- A munição .22 será utilizada no TIP e no TIB, na Preparação Orgânica das OM que dis-
puserem do Fuzil .22. As OM, subunidades e frações que devam realizar a Preparação Completa
empregarão, preferencialmente, a munição comum.
- O Cart Pft, quando disponível, poderá ser empregado em qualquer Exc Tir que indique o
uso do Cart Comum, exceto os exercícios de obtenção da Alça de Combate, do TIA, contribuindo
assim, para a renovação da Dotação Orgânica (DO).

4. REFERÊNCIAS
a. C23-1 – TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS
b. T 23-200 – FUZIL E FUZIL METRALHADORA 7,62 M 964 (FAP)
c. CI 7-5/1 – ABRIGOS E ESPALDÕES
d. CI 7-10/2 – O GRUPO DE COMBATE
A6-3
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A6 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL METRALHADOR


FAP E FAMÍLIA MINIMI

Posição para o Tiro Deitado com apoio no bipé (DBp)

Fig 1 - Posição para o Tiro Deitado com apoio no bipé.

É usada para a execução do fogo de apoio ao movimento, obtendo a melhor estabilidade,


para execução do tiro de rajadas.
O mesmo assestamento é usado para a execução do tiro abrigado em toca, trincheira
ou parapeito.
- O atirador, deitado, desdobrará as pernas do bipé e levantará a placa de apoio do ombro.
- a mão direita segura o punho e fixa a arma de encontro ao cavado do ombro.
- a mão esquerda coloca-se sobre o delgado, forçando a arma para baixo. Os
cotovelos e solo completam a firmeza do assestamento.
- o malar apoia-se contra o dorso da mão esquerda dando firmeza ao assestamento.

A6-4
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A6 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL METRALHADOR


FAP E FAMÍLIA MINIMI

Posição para o Tiro de Assalto Baixa (Ass Bx)

Fig 2 - Posição para o Tiro de Assalto Baixa.

É usada quando se deseja um pesado volume de fogo sobre o alvo e a rapidez do


movimento não é essencial.
Esta posição dá uma boa estabilidade mas não é indicada para o tiro em mo- vimento.
As rajadas normais são de 6 a 8 tiros.
- O bipé permanece desdobrado;
- a mão esquerda segura firmemente o guarda-mão;
- o braço esquerdo mantém a arma na direção e elevação adequadas;
- a mão direita segura o punho;
- a coronha apoia-se, firmemente, de encontro a coxa;
- o pé esquerdo é apontado na direção do alvo;
- o pé direito, à retaguarda, dá estabilidade à posição;
- pernas ligeiramente flexionadas;
- corpo ligeiramente inclinado; e
- a “pontaria” realizada é a “olho no alvo”.

A6-5
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IRTAEx 2017 - APÊNDICE A6 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL METRALHADOR


FAP E FAMÍLIA MINIMI

Posição para o Tiro de Assalto Alta (Ass Alt)

Fig 3 - Posição para o Tiro de Assalto Alta.

É usada quando o alvo está próximo e um pesado volume de fogo e a rapidez do


movimento são essenciais.

O atirador deverá executar rajadas curtas (2 e 3 tiros), em movimento, cada vez que
o pé esquerdo tocar o solo, durante a progressão.

- O bipé permanece desdobrado;

- a mão esquerda segura firmemente o guarda-mão;

- o braço esquerdo mantém a arma na direção e elevação adequadas;

- a mão direita segura o punho;

- a coronha é colocada sob braço direito e firmada contra o tórax;

- o pé esquerdo é apontado na direção do alvo;

- o pé direito, à retaguarda, dá estabilidade à posição; e

- a “pontaria” realizada é a “olho no alvo”.

A6-6
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A6 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL METRALHADOR


FAP E FAMÍLIA MINIMI

II. OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII)

OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO


- Realizar a Instrução Pre-
Aplicar as técnicas O instruendo deverá demonstrar o
paratória para o Tiro des-
e procedimentos de desempenho exigido no Teste da
crita no C23-1 (IPT) e no
IPT execução da ponta- Instrução Preparatória (TIP) previs-
Nº2 MÓDULOS DE TIRO,
ria e do tiro com o to no C 23-1 e no Tiro com o Fuzil
letra “b.”desta IT.
fuzil metralhador. .22 ou FAC.
- Realizar o TIP.
O instruendo deverá:
- aplicar as técnicas e procedimen-
tos para a execução da pontaria e
Atirar com o fuzil do tiro;
reali- zando os tiros As condições dos Exc Tir - obter os índices de suficiência
TIB
de ins- trução bási- do Módulo de Tiro do TIB previstos no Módulo de Tiro do TIB,
cos. ficando em condições de empregar
a arma com segurança com o inte-
grante de fração na Garantia da Lei
e da Ordem.
O instruendo deverá obter os ín-
dices de suficiência em todos os
Atirar com o fuzil Exc Tir previstos no Módulo de Tiro
reali- zando os tiros As condições dos Exc Tir do TIA, ficando em condições de
TIA
de ins- trução avan- do Módulo de Tiro doTIA. empregar a arma com segurança
çados. na defesa de instalações e com o
integrante de fração na Garantia da
Lei e da Ordem.
O instruendo deverá obter índices
de suficiência em todos os Exc
Atirar com o fuzil
As condições dos Exc Tir Tir previstos no Módulo de Tiro
TCB em situações de
do Módulo de Tiro do TCB do TCB, ficando em condições de
combate.
empregar a arma em situações de
combate
Tab 1 - Objetivos Individuais de Instrução.

III. OBJETIVOS DO ADESTRAMENTO (Obj Ades)

OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO


O GC deverá:
Empregar o fuzil
- demonstrar eficácia de fogo por
metralhador em co-
As condições dos Exc Tir do meio da obtenção de pelo menos
TCA ordenação com os
Módulo de Tiro do TCA. 30% de impactos do total de tiros
fuzis da esquadra e
disparados;
do GC
- demonstrar disciplina de tiro.

OBSERVAÇÃO: o TCA deverá ser realizado como parte da Instrução Preliminar dos Exc Cmp
programados no PAB do Pel Fuz e do Pel CMec (Ver IT Fuzil).

Tab 2 - Objetivos do Adestramento.

A6-7
EB70-IR-01.002

IRTAEx 2017 - APÊNDICE A6 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL METRALHADOR


FAP E FAMÍLIA MINIMI

IV. PESSOAL QUE ATIRA

MÓDULOS DE TIRO
TIP TIB TIA TCB TCA
PESSOAL QUE ATIRA
OFICIAIS Todos - - - - -
Subtenentes
SUBTENENTES - - - - -
1º e 2º Sgt
E SARGENTOS
(2) Cmt de GC, Gp E Cmb,
3º Sargentos - X - - -
Gp/PelSeg
Cb e Sd Cmt de Esquadra no GC - X - - -
CABOS E
SOLDADOS Soldado Atirador no GC - - X X X
ENGAJADOS
Atirador no GE Cmb e
(2) Soldado - - X X -
no Gp/PelSeg
Soldado Atiradorno GC X - X X X
CABOS E
SOLDADOS Atirador no GE Cmb e
Soldado X - X X -
RECRUTAS no Gp/PelSeg
(1)
Cb e Sd Cmt de Esquadra no GC X X - - -
TIROS DE
Atiradores (1) Todos - - - - -
GUERRA

(1) Exercícios de Desenvolvimento de Padrões.


(2) Exercícios de Manutenção de Padrões.
Tab 3 - Pessoal que Atira.

A6-8
EB70-IR-01.002

IR-TAEx 2017 - APÊNDICE A6 INSTRUÇÕES DE TIRO COM FUZIL METRALHADOR FAP E FAMÍLIA MINIMI

MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Comum - -

V. TESTE DA INSTRUÇÃO Traçante (Trç) - -


PREPARATÓRIA (a) (b) TIP Festim (Ft) - -
IRTAEx 2017 - APÊNDICE A6

Cartucho .22 (Cart .22) 51 51

Chumbinho (4,5) - -

TOTAIS 51 51

TAREFA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Tempo Tiros PADRÕES MÍNIMOS
Sessão Exercício Distân- Alça Posição Tempo
Estimado Luz por Munição Regime Alvo
(c) de Tiro cia (e) (f) (seg)
(d) homem
1 D Bp 4
Em cada Exc Tir, 3 impactos no
1ª 2h 2 JA 4 TT A6
escantilhão de:
3 PA 4 - 7,5 cm de diâmetro - Fz.22
25 m ou - 3 cm de diâmetro - FAC
4 D Bp 5
2ª 2h 10 m RJ/2-3 A6 Classificação: não há.
5 JA 5
6 P D Bp 5 .22 ou Em cada Exc Tir, 2 impactos na
-
4,5 mm

Diurno
3ª 1h RJ/2-3 A2 silhueta.
FAP E FAMÍLIA MINIMI

7 P JA 5
Sem Tempo

Class: não há.


8 25 a 15 A 5 2
4ª 2h RJ/2-3 Nos dois Exc Tir de cada
9 m M vtD Bp 5 A2
sessão (10 tiros), 3 impactos
10 As Alt 5 nas silhuetas.
2
5ª 1h 25 m RJ/2-3 Classificação: não há.