Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A África possui
alguns rios importantes e caudalosos, e também importantes cascatas, mas sua
hidrografia não pode ser considerada equilibrada. Seus rios são mal distribuídos por
conta da presença de diversas áreas de clima desértico, o que agrava a situação de seca e
escassez de água em várias localidades do continente.
A principal região lacustre está no Grande Rift Valley, onde estão localizados os Lagos
Vitória, Albert, Tanganica e Niassa (ou Malawi). Por estarem relacionados ao relevo
modificado pelos movimentos das placas tectônicas, esses lagos são chamados de lagos
tectônicos. O Lago Vitória, no platô entre as ramificações do Rift Valley, é o maior lago
da África, com uma área total comparável ao território da Irlanda e repleto de nascentes
que se dirigem para o rio Nilo. O único grande lago natural localizado fora da África
Oriental é o Lago Chade, no extremo sul do Saara. Seu tamanho varia, dependendo das
chuvas sazonais, mas sua área foi intensamente reduzida nas últimas décadas devido às
práticas agrícolas que desconsideraram a sua conservação.
Conhecido como Parque Nacional das Cataratas Vitória, no Zimbabwe, com 2340
ha, foi declarado em 1972, mas a conservação deste monumento natural tinha sido
oficialmente iniciada pelas autoridades coloniais em 1934. Existem seis Monumentos
Nacionais dentro do parque, incluindo as cataratas. Em conjunto com o Parque Nacional
de Mosi-oa-Tunya na Zâmbia, estes parques foram inscritos pela UNESCO em 1989 na
lista dos locais que são Património da Humanidade.
As cataratas Vitória (Victoria Falls, em inglês) são a parte mais espectacular do curso
do rio Zambeze - a maior queda de água do mundo, com uma extensão de 1708 m e
uma altura de 99 m - e localizam-se na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe. Abaixo
das cataratas, o rio entra numa série de sete gargantas, que representam os locais onde
as quedas de água se situavam ao longo da sua história, que se pensa ter começado há
cerca de 2 milhões de anos com a elevação da área conhecida como “Makgadikgadi
Pan”. A Catarata do Diabo, no Zimbabwe pode ser o embrião duma nova catarata que
eventualmente poderá deixar o bordo actual da existente num ponto mais alto que
actualmente, em relação ao curso inferior do rio.
Cascatas de Ouzoud
As cascatas de Ouzoud (pronúncia: uzude; em francês: Cascades d'Ouzoud; em árabe:
الالت أوزودX )شsão quedas de água com cerca de 110 m de altura, situadas na parte central
de Marrocos, na região montanhosa de transição do Médio Atlas para o Alto Atlas.[nt 1]
Situam-se poucos quilómetros a sudoeste dos limites do Parque Nacional do Alto Atlas
Ocidental, 120 km a sudoeste de Beni Mellal e 150 km a nodeste de Marraquexe, perto
das aldeias de Ouzoud e de Tanaghmeilt, na província de Azilal. A cidade mais próxima
é Aït Attab.
As cascatas não são completamente naturais, pois no topo, a água do wadi el-Abid ("rio
dos escravos" em árabe) é concentrada por uma série de canais usados para alimentar
uma dezena de antigos moinhos, alguns dos quais ainda usados. Nas cascatas vive um
grupo de macaco-de-gibraltar, uma espécie ameaçada que apenas se encontra em alguns
lugares do Atlas e no rochedo de Gibraltar.
Outras atrações turísticas nas proximidades pela beleza da paisagem são a garganta do
el-Abid e a chamada "aldeia mexicana". A garganta tem cerca de 600 metros de
profundidade, e por vezes não se distingue a parte inferior desde a estrada que
serpenteia ao longo do cimo do vale, e que é um dos acessos às cascatas. A montante
das gargantas, o el-Abid alimenta a grande barragem de Bin el Ouidane, situada do
outro lado do parque nacional. A "aldeia mexicana", que alguns preferem chamar, mais
acertadamente, de "aldeia berbere", acessível por caminhos com trechos semi-
subterrâneos. O vale do Abid é também popular para caminhadas.
Cascatas de Ouzoud
Bacias hidrográficas são usualmente definidas como a área na qual ocorre a
captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às
suas características geográficas e topográficas. Os principais elementos
componamentais das bacias hidrográficas são os “divisores de água” – cristas
das elevações que separam a drenagem de uma e outra bacia, “fundos de
vale” – áreas adjacentes a rios ou córregos e que geralmente sofrem
inundações, “sub-bacias” – bacias menores, geralmente de alguma afluente do
rio principal, “nascentes” local onde a água subterrânea brota para a superfície
formando um corpo d’água, “áreas de descarga” – locais onde a água escapa
para a superfície do terreno, vazão, “recarga” – local onde a água penetra no
solo recarregando o lençol freático, e “perfis hidrogeoquímicos” ou
“hidroquímicos” – características da água subterrânea no espaço litológico. E
entre várias bacias hidrográficas, temos a do continente africano.
O continente africano Encontra-se separado da Eurásia pelo caminho do canal de
Suez, que faz a ligação entre os mares Vermelho e Mediterrâneo. Extenso, seus 30
milhões de quilômetros são banhados pelos oceanos Atlântico (oeste) e Índico (leste),
além dos mares Vermelho e Mediterrâneo. Entre todos os continentes é o mais
encorpado, sendo dividido ao sul pelo Trópico de Capricórnio, ao norte pelo Trópico de
Câncer e, ao centro, pela Linha do Equador. É composto por inúmeros rios, entre eles
temos:
O rio Kwanza
Com uma bacia hidrográfica de 152.570 km², o Kwanza é navegável por 258 km desde
a foz até ao Dondo. As barragens de Cambambe e de Capanda produzem grande parte
da energia eléctrica consumida em Luanda. As barragens também fornecem água para
irrigação de plantações de cana-de-açúcar e outras culturas no vale do Kwanza.
É no maior afluente do Kwanza, o rio Lucala, que se encontram as grandes Quedas de
Kalandula. Junto da foz do rio fica o Parque Nacional da Quiçama.
O rio Kwanza foi o berço do antigo Reino do Ndongo, tendo também sido uma das vias
de penetração dos portugueses em Angola no século XVI.
O rio dá o seu nome a duas províncias de Angola — Kwanza Norte, na sua margem
norte, e Kwanza Sul, na margem oposta — bem como, desde 1977, à unidade monetária
nacional, o kwanza.
Rio Kagera
Kagera é um rio que nasce no Monte Heha, no Burundi, serve de fronteira entre o
Ruanda e a Tanzânia e entre a Tanzânia e o Uganda e desagua no Lago Vitória. Por esta
razão, é por vezes considerado este o primeiro nome que o Rio Nilo recebe. É o maior
afluente do Lago Vitória.
Comprimento 400 km
Nascente Monte Heha
Foz Lago Vitória
Burundi
Ruanda
País(es)
Tanzânia
Uganda
Rio Kasai
A sua bacia hidrográfica fica por pouco aquém de 1 milhão de quilómetros quadrados,
sendo a 32.ª maior do mundo. Desagua no Congo 170 km a norte de Kinshasa.
O Cassai nasce em Angola, no Alto Chicapa, Lunda Sul, dirige-se para norte, e serve de
fronteira entre Angola e a República Democrática do Congo. No território deste, alcança
a sua grande importância, tornando-se um rio largo muito utilizado para transporte.
Junta-se ao rio Congo perto de Kwamouth (3°10′31″S, 16°11′59″E), sendo conhecida a
pequena parte entre a foz do seu afluente Fimi até ao Congo como Rio Kwa.
Nas margens do Cassai encontra-se a selva equatorial africana, extraordinariamente rica
em biodiversidade. Só há nas suas margens duas grandes cidades com mais de 100 mil
habitantes: Kananga e Mbuyi-Mayi.
Rio Orange
Rio Limpopo
O rio Limpopo é o segundo maior rio da África austral, com cerca de 1600 km de
extensão e serve de fronteira entre a África do Sul, o Botswana e o Zimbabwe, antes de
entrar em Moçambique no norte da província de Gaza para desaguar no Oceano Índico,
perto da cidade de Xai-Xai.
O rio Cubango (ou Okavango), é um rio da África austral que faz a fronteira natural
entre Angola e a Namíbia, país onde dá nome a uma das suas regiões.
Rio Volta
O rio Volta é um dos três grandes rios africanos que desaguam no Golfo da Guiné,
além do Congo e do Níger. A sua bacia hidrográfica tem mais de 407 mil km².
Divide-se no Volta Preto, no Volta Branco e Volta Vermelho. O Lago Volta, no Gana, é
o maior lago artificial do mundo.
Rio Lomami
Rio Senegal
Nasce com o nome de Bafing na Guiné, a 750 metros de altitude, na planície de Fouta
Djalon (África ocidental) e corre para noroeste penetrando no Mali. Depois de unir-se
com o rio Baoulé recebe o nome de Senegal e forma a fronteira Mauritânia-Senegal em
direção nordeste. Desemboca no Atlântico, junto a Saint Louis, formando um delta
irregular com numerosos pântanos e ilhas. Só é navegável em seu curso baixo já que
apresenta fortes corredeiras em seu curso alto
Rio Chari-Ouham
O Rio Chari ou Shari é um rio da África Central com 949 km de extensão. Flui desde
a República Centro-Africana através do Chade, desaguando no lago Chade,
acompanhando a fronteira Camarões-Chade desde N'Djamena, local onde recebe as
águas do rio Logone até desaguar no lago.
Rio Drâa
O rio Drá (em árabe: ;درعَاtransl.: drāʾ) é o rio mais longo da Argélia e Marrocos, com
1 100 km de comprimento, definindo parte da fronteira entre os dois países. Formado
pela confluência dos rios Dadès e Imini, corre do Alto Atlas na direção sudeste até
Tagunite e, a partir dali, rumo ao oeste até desaguar no oceano Atlântico, na altura do
cabo Drá, próximo a Tan-Tan. Na maior parte do ano, a porção do Drá a jusante de
Tagunite é seca. Sua água é usada para irrigar palmeirais e pequenas áreas de
horticultura.
Rio Vaal
O rio Vaal é o maior afluente do Rio Orange na África do Sul. Nasce nas montanhas
Drakensberg em Mpumalanga, leste de Joanesburgo, a cerca de 30km a norte de Clarens
no Estado Livre, numa nascente conhecida com Rio Ash. Corre depois para sudoeste
onde conflui com o rio Orange a sudoeste de Kimberley no Cabo Setentrional. Tem
1120 km de comprimento, e forma a fronteira entre Mpumalanga, Gauteng e a Província
Noroeste na margem norte, e o Estado Livre a sul.
Rio Oubangui
O rio Ubangui é um dos principais rios da África Central e um dos maiores afluentes
do rio Congo. Toma este nome a partir da confluência dos rios Mbomou e Uele, flui
para oeste durante 350 km, depois para sudoeste, passa por Bangui e dirige-se durante
500 km para o sul, até desaguar no rio Congo. Atinge 1200 km de comprimento.
Desde o seu nascimento até 100 km depois de Bangui, o rio define a fronteira República
Centro-Africana-República Democrática do Congo. Depois forma a fronteira República
do Congo-República Democrática do Congo até ao rio Congo, onde desagua.
Na década de 1960, foi proposto um projeto para fazer transvases de água do Ubangi
para o lago Chade. As águas do rio poderiam assim revitalizar o lago, possibilitando a
pesca e a irrigação de 10 milhões de pessoas centro-africanas.
Rio Jubba
O Juba ou Jubba (somali: Jubba; italiano: Giuba) é um rio do sul da Somália com
1.658 km de extensão. Ele nasce em Dolow, Somália, na fronteira com a Etiópia onde o
rio Dawa e o rio Gebele se encontram, corta Burdubo e Bardera na região de Gedo,
Bu'aale, Jilib e Jamaame na região de Jubbada Dhexe e deságua no Oceano Índico em
Goobweyn, onde pode ser verificado as águas vermelhas do rio se misturando com as
águas azuis do oceano.
rio Níger
O rio Níger, que nasce no maciço do Futa jalon, próximo ao Atlântico, possui 4200km e
faz um percurso curioso: Para não desaparecer na região semi-árida que contorna o
Saara, ele descreve uma grande curva (Meandro), para desaguar posteriormente no
litoral setentrional do golfo do Guiné no Atlântico.
CONCLUSÃO
Concluir que Em outras partes do mundo, os rios e cascatas foram importantes não só para o
desenvolvimento regional, mas também foram usados pelo homem para conquistar outros
povos e terras. Nas Américas, foram os rios que possibilitaram aos europeus a conquista de
novas terras. Na Ásia, várias culturas e religiões estão intimamente ligadas aos rios. E aqui em
África, até o tráfico de escravos era feito seguindo a geografia fluvial.
Salientar que rios são águas resultantes das precipitações atmosféricas, dos degelos e
aquelas que brotam na forma de fontes contribuem para a formação dos rios. Um rio é
um curso de água natural, mais ou menos caudaloso, que desagua num outro rio, no mar
ou em um lago.
Os rios são considerados o mais efectivo agente modificador da paisagem, dada a sua
capacidade de erosão, transporte e deposição. Servem de canais naturais de drenagem a
uma bacia hidrográfica, ou seja uma massa de água interior que corre, na maior parte da
sua extensão, à superfície terrestre. Mas os rios também podem correr no subsolo em
uma parte do seu curso. No sentido geral, esses cursos naturais de água doce possuem
canais definidos e fluxo permanente, também chamado de perene, cujas águas correm
durante todo o ano. Os rios também podem ter fluxo sazonal (ou temporário), cujo
regime d'água é intermitente - o leito fica seco em algumas épocas do ano.
BIBLIOGRAFIA
Ellingham, Mark; McVeigh, Shaun; Jacobs, Daniel; Brown, Hamish (2004). The Rough Guide to
Morocco (em inglês) 7ª ed. Nova Iorque, Londres, Deli: Rough Guide, Penguin Books. p. 314-
317. 824 páginas. ISBN 9-781843-533139
http://www.marrocos.com/destinos/cascatas-ouzoud/
http://guia-viagens.aeiou.pt/victoria-falls-zambia-e-zimbabwe-1713/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_das_Cataratas_Vit%C3%B3ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Kwanza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Cassai
http://biomania.com.br/artigo/rio-orange