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No presente trabalho falaremos das principais cascatas e rios de África.

A África possui
alguns rios importantes e caudalosos, e também importantes cascatas, mas sua
hidrografia não pode ser considerada equilibrada. Seus rios são mal distribuídos por
conta da presença de diversas áreas de clima desértico, o que agrava a situação de seca e
escassez de água em várias localidades do continente.

Na região do Saara existem muitos rios temporários, também conhecidos como


intermitentes, pois o fluxo desses rios diminui no período mais seco até cessar
completamente. Apenas o rio Nilo, o segundo maior do mundo em extensão, com cerca
de 6.700 km, não perde o seu fluxo no percurso do deserto para o mar. O Nilo nasce na
região equatorial próxima da floresta Nyungwe, em Ruanda. Por desaguar no Mar
Mediterrâneo, formando um imenso delta, ele foi historicamente aproveitado para a
irrigação e a agricultura.

As regiões equatoriais possuem uma drenagem bastante desenvolvida, principalmente


pela presença do rio Congo, detentor da segunda maior vazão do planeta, com
aproximadamente 41.000 m3/segundo. O principal rio da África Ocidental é o Níger
(4.800km), já na porção sul destacam-se o Orange (2.200 km), Zambeze (2.574 km) e o
Limpopo (1.600 km).  Muitos dos rios e cascatas reduzem o potencial para a navegação,
mas fornecem grande potencial hidrelétrico. Os mais importantes são as cataratas
Vitória, no rio Zambeze, e Boyomsa (antiga Stanley Falls), uma série de cataratas no rio
Congo.

A principal região lacustre está no Grande Rift Valley, onde estão localizados os Lagos
Vitória, Albert, Tanganica e Niassa (ou Malawi).   Por estarem relacionados ao relevo
modificado pelos movimentos das placas tectônicas, esses lagos são chamados de lagos
tectônicos. O Lago Vitória, no platô entre as ramificações do Rift Valley, é o maior lago
da África, com uma área total comparável ao território da Irlanda e repleto de nascentes
que se dirigem para o rio Nilo.   O único grande lago natural localizado fora da África
Oriental é o Lago Chade, no extremo sul do Saara.  Seu tamanho varia, dependendo das
chuvas sazonais, mas sua área foi intensamente reduzida nas últimas décadas devido às
práticas agrícolas que desconsideraram a sua conservação.

Principais cascatas de África

A queda de água, queda-d'água, cachoeira, cascata, salto, catadupa ou catarata é uma


formação geomorfológica na qual um curso de água corre por cima de uma rocha de
composição resistente à erosão, formando degraus com desnível acentuado.
Victoria Falls – uma das maiores cascatas do mundo entre a Zâmbia e o Zimbabwe

Conhecido como Parque Nacional das Cataratas Vitória, no Zimbabwe, com 2340
ha, foi declarado em 1972, mas a conservação deste monumento natural tinha sido
oficialmente iniciada pelas autoridades coloniais em 1934. Existem seis Monumentos
Nacionais dentro do parque, incluindo as cataratas. Em conjunto com o Parque Nacional
de Mosi-oa-Tunya na Zâmbia, estes parques foram inscritos pela UNESCO em 1989 na
lista dos locais que são Património da Humanidade.

As cataratas Vitória (Victoria Falls, em inglês) são a parte mais espectacular do curso
do rio Zambeze - a maior queda de água do mundo, com uma extensão de 1708 m e
uma altura de 99 m - e localizam-se na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe. Abaixo
das cataratas, o rio entra numa série de sete gargantas, que representam os locais onde
as quedas de água se situavam ao longo da sua história, que se pensa ter começado há
cerca de 2 milhões de anos com a elevação da área conhecida como “Makgadikgadi
Pan”. A Catarata do Diabo, no Zimbabwe pode ser o embrião duma nova catarata que
eventualmente poderá deixar o bordo actual da existente num ponto mais alto que
actualmente, em relação ao curso inferior do rio.

Cascatas de Ouzoud
As cascatas de Ouzoud (pronúncia: uzude; em francês: Cascades d'Ouzoud; em árabe:
‫الالت أوزود‬X‫ )ش‬são quedas de água com cerca de 110 m de altura, situadas na parte central
de Marrocos, na região montanhosa de transição do Médio Atlas para o Alto Atlas.[nt 1]
Situam-se poucos quilómetros a sudoeste dos limites do Parque Nacional do Alto Atlas
Ocidental, 120 km a sudoeste de Beni Mellal e 150 km a nodeste de Marraquexe, perto
das aldeias de Ouzoud e de Tanaghmeilt, na província de Azilal. A cidade mais próxima
é Aït Attab.

O local é a maior atração turística da região e as cascatas são as mais altas e


frequentemente são referidas como as mais espetaculares de Marrocos. Ao contrário do
que é usual, as cascatas, constituídas por uma série de quedas de água, são mais largas
em cima do que em baixo. O vale abaixo das cascatas, onde existe uma espécie de
piscina natural, é luxuriante e o seu encanto é amplificado pelo facto de estar escondido,
só sendo visível no fim do caminho rodeado de oliveiras que lhe dá acesso. São as
oliveiras que dão o nome às cascatas, pois "ouzoud" significa "azeitona" em língua
berbere.

As cascatas não são completamente naturais, pois no topo, a água do wadi el-Abid ("rio
dos escravos" em árabe) é concentrada por uma série de canais usados para alimentar
uma dezena de antigos moinhos, alguns dos quais ainda usados. Nas cascatas vive um
grupo de macaco-de-gibraltar, uma espécie ameaçada que apenas se encontra em alguns
lugares do Atlas e no rochedo de Gibraltar.

Outras atrações turísticas nas proximidades pela beleza da paisagem são a garganta do
el-Abid e a chamada "aldeia mexicana". A garganta tem cerca de 600 metros de
profundidade, e por vezes não se distingue a parte inferior desde a estrada que
serpenteia ao longo do cimo do vale, e que é um dos acessos às cascatas. A montante
das gargantas, o el-Abid alimenta a grande barragem de Bin el Ouidane, situada do
outro lado do parque nacional. A "aldeia mexicana", que alguns preferem chamar, mais
acertadamente, de "aldeia berbere", acessível por caminhos com trechos semi-
subterrâneos. O vale do Abid é também popular para caminhadas.

Cascatas de Ouzoud
Bacias hidrográficas são usualmente definidas como a área na qual ocorre a
captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às
suas características geográficas e topográficas. Os principais elementos
componamentais das bacias hidrográficas são os “divisores de água” – cristas
das elevações que separam a drenagem de uma e outra bacia, “fundos de
vale” – áreas adjacentes a rios ou córregos e que geralmente sofrem
inundações, “sub-bacias” – bacias menores, geralmente de alguma afluente do
rio principal, “nascentes” local onde a água subterrânea brota para a superfície
formando um corpo d’água, “áreas de descarga” – locais onde a água escapa
para a superfície do terreno, vazão, “recarga” – local onde a água penetra no
solo recarregando o lençol freático, e “perfis hidrogeoquímicos” ou
“hidroquímicos” – características da água subterrânea no espaço litológico. E
entre várias bacias hidrográficas, temos a do continente africano.
O continente africano Encontra-se separado da Eurásia pelo caminho do canal de
Suez, que faz a ligação entre os mares Vermelho e Mediterrâneo. Extenso, seus 30
milhões de quilômetros são banhados pelos oceanos Atlântico (oeste) e Índico (leste),
além dos mares Vermelho e Mediterrâneo. Entre todos os continentes é o mais
encorpado, sendo dividido ao sul pelo Trópico de Capricórnio, ao norte pelo Trópico de
Câncer e, ao centro, pela Linha do Equador. É composto por inúmeros rios, entre eles
temos:

 Nilo: é o segundo maior rio do mundo em extensão com 6.650 km,


        

perdendo apenas para o Rio Amazonas, nasce no lago Vitória, na


Uganda (o segundo maior lago de água doce do mundo e o maior
da África), e deságua em forma delta, no Mar Mediterrâneo onde
deposita 2.700 m³ de água por segundo. É dividido em duas partes no
Egito que são extremamente férteis devido à presença de matéria
orgânica depositada periodicamente pelas cheias do rio: a região
conhecida como “Vale do Nilo”, constituído por cerca de 15 km de
ambos os lados ao longo de toda a sua extensão em território egípcio, e
o “Delta do Nilo” a região onde ele deságua no mar e onde se divide em
vários efluentes sendo que os dois principais são o Roseta e o Damietta,
com uma extensão total de 9.600 km² de área fértil.

 Congo: é o segundo maior rio da África (após o rio Nilo) e nono do


        

mundo, com uma extensão total de 4.700 km e o primeiro em extensão


de água chegando a debitar mais de 40.000 m3/s de água. O Congo
nasce no Zaire, no sul da região de Shaba, perto da fronteira com
Zâmbia, mas sua fonte mais remota é o rio Chambezi, entre os lagos
Niassa e Tanganica, em Zâmbia. O regime fluvial do Congo caracteriza-
se pela regularidade, já que os meses de estiagem dos afluentes do
hemisfério sul (Ruki e Kasai) são compensados pelas cheias dos
afluentes do hemisfério norte (Ubangui) e vice-versa. A bacia do Congo
é ocupada por um cinturão de selvas equatoriais que se estende desde
os 4o de latitude norte até os 5o de latitude sul. A fauna do rio é muito
rica, sobretudo em peixes, mas são também muito característicos os
crocodilos, as tartarugas, as serpentes aquáticas, os hipopótamos, os
peixes-boi e numerosas espécies de aves que fazem ninho nas
margens.O Congo é uma das grandes vias de comunicação da África
equatorial. De Kisangani até a foz, esse rio e seus afluentes oferecem
uma rede navegável de aproximadamente 14.500km.

     Zambezi: Cercado pela selva pluvial na maior parte de seu percurso,


interrompido por belas cataratas e dois dos maiores reservatórios do
mundo, nasce na Zâmbia e atravessa Moçambique, desaguando no
Oceano Índico, é um rio de grande potencial hidrelétrico. Seus principais
afluentes são os rios Kabompo, Chobe, Lungué-Bungo, Kafue e Shire.
Seu percurso, de 3.540km e em forma de S, começa no monte Kalene,
Zâmbia, a 1.460m de altitude.

O rio Kwanza

O Rio Kwanza é o maior rio exclusivamente angolano.

O rio Kwanza nasce em Mumbué, município do Chitembo, Bié, no Planalto Central de


Angola. O seu curso de 960 km desenha uma grande curva para Norte e para Oeste,
antes de desaguar no Oceano Atlântico, na Barra do Kwanza, a sul de Luanda.

Com uma bacia hidrográfica de 152.570 km², o Kwanza é navegável por 258 km desde
a foz até ao Dondo. As barragens de Cambambe e de Capanda produzem grande parte
da energia eléctrica consumida em Luanda. As barragens também fornecem água para
irrigação de plantações de cana-de-açúcar e outras culturas no vale do Kwanza.
É no maior afluente do Kwanza, o rio Lucala, que se encontram as grandes Quedas de
Kalandula. Junto da foz do rio fica o Parque Nacional da Quiçama.

O rio Kwanza foi o berço do antigo Reino do Ndongo, tendo também sido uma das vias
de penetração dos portugueses em Angola no século XVI.

O rio dá o seu nome a duas províncias de Angola — Kwanza Norte, na sua margem
norte, e Kwanza Sul, na margem oposta — bem como, desde 1977, à unidade monetária
nacional, o kwanza.

Rio Kagera

Kagera é um rio que nasce no Monte Heha, no Burundi, serve de fronteira entre o
Ruanda e a Tanzânia e entre a Tanzânia e o Uganda e desagua no Lago Vitória. Por esta
razão, é por vezes considerado este o primeiro nome que o Rio Nilo recebe. É o maior
afluente do Lago Vitória.

Rio Kagera na região de fronteira entre Ruanda e Tanzânia

Comprimento 400 km
Nascente Monte Heha
Foz Lago Vitória
Burundi
Ruanda
País(es)
Tanzânia
Uganda

Rio Kasai

 O rio Cassai ou rio Kasai é um rio de Angola e da República Democrática do Congo,


um dos grandes rios da África Central e um dos maiores afluentes do rio Congo.

A sua bacia hidrográfica fica por pouco aquém de 1 milhão de quilómetros quadrados,
sendo a 32.ª maior do mundo. Desagua no Congo 170 km a norte de Kinshasa.

O Cassai nasce em Angola, no Alto Chicapa, Lunda Sul, dirige-se para norte, e serve de
fronteira entre Angola e a República Democrática do Congo. No território deste, alcança
a sua grande importância, tornando-se um rio largo muito utilizado para transporte.
Junta-se ao rio Congo perto de Kwamouth (3°10′31″S, 16°11′59″E), sendo conhecida a
pequena parte entre a foz do seu afluente Fimi até ao Congo como Rio Kwa.
Nas margens do Cassai encontra-se a selva equatorial africana, extraordinariamente rica
em biodiversidade. Só há nas suas margens duas grandes cidades com mais de 100 mil
habitantes: Kananga e Mbuyi-Mayi.

O rio Cassai e os os seus tributários constituíram a rede de comunicações fundamental


ao nascimento e expansão dos antigos impérios Lunda e Lunda-Quioco.

Rio Orange

Principal rio da África do Sul, o Orange, que atravessa um território extremamente


árido,  apresenta ao longo de seu curso grandes regiões irrigadas, criadas por
barragens e canalizações.
O rio Orange corta de leste a oeste o sul da África: nasce em Mount-aux-Sources,
nos montes Drakensberg, no Lesoto, e deságua no oceano Atlântico, na baía de
Alexander, na África do Sul. Com 2.100km de extensão, é o maior rio ao sul do
trópico de Capricórnio. Sua bacia tem 852.000km2 e seu volume de águas é de
215m3/s. Ao entrar na África do Sul, forma a divisa entre o Estado Livre de
Orange, ao norte, e a província do Cabo, ao sul. Recebe as águas do rio Caledon e
corre pelo interior da província do Cabo, onde recebe o afluente Vaal. O Orange
marca também o limite meridional do deserto de Kalahari, que ocupa parte da
África do Sul, de Botsuana e da Namíbia.
Depois da cidade de Upington, o rio se divide em uma série de canais. Passa pela
cidade de Kakamas e forma as cataratas de Augrabies. Em seu último trecho, o
Orange desenha a fronteira entre a África do Sul e a Namíbia. As chuvas de verão
no alto curso e o degelo das neves dos montes Drakensberg provocam um
crescimento do volume de água do Orange.
O rio oferece possibilidades de aproveitamento para irrigação, produção hidrelétrica
e abastecimento de água para várias cidades. As culturas irrigadas são
desenvolvidas em Boegoebergdam e na região compreendida entre as cataratas de
Augrabies e a cidade de Upington, nas proximidades da Namíbia.

Rio Limpopo

 O rio Limpopo é o segundo maior rio da África austral, com cerca de 1600 km de
extensão e serve de fronteira entre a África do Sul, o Botswana e o Zimbabwe, antes de
entrar em Moçambique no norte da província de Gaza para desaguar no Oceano Índico,
perto da cidade de Xai-Xai.

O Limpopo tem um comprimento de cerca de 1 600 km (certas fontes referem


1 770 km) e a sua bacia hidrográfica cobre cerca de 415 000 km².

Podemos dividir o seu percurso em três secções:

 Alto Limpopo - troço na África do Sul e Botswana, até à confluência com o


Sashe, na fronteira entre África do Sul – Botswana – Zimbabwé
 Médio Limpopo – desde a confluência do rio Sashe e do Luvuvhu até à fronteira
com Moçambique (Pafúri);
 Baixo Limpopo – desde Pafúri até à foz, no Oceano Índico
Rio Okavango

 O rio Cubango (ou Okavango), é um rio da África austral que faz a fronteira natural
entre Angola e a Namíbia, país onde dá nome a uma das suas regiões.

Nasce nos planaltos do interior angolano e corre em direção a sudeste, atravessando a


faixa de Caprivi (na Namíbia) para chegar ao maior delta interior do mundo, em
Botswana, num pântano com grande interesse ecoturístico, onde se dispersa no deserto
do Kalahari, próximo ao pântanos temporários de Makgadikgadi. O delta em si cobre
uma superfície entre 15000 km² e 22000 km² durante as cheias, encontra-se ao norte do
país, na região de Ngamiland, com capital em Maun, a 942 m de altitude.

No delta do Cubango existe a única população de leões nadadores, que se veem


forçados a entrar na água, que durante as enchentes chegam a cobrir o 70% de seu
território, para caçar antílopes e impalas.

Rio Volta

 O rio Volta é um dos três grandes rios africanos que desaguam no Golfo da Guiné,
além do Congo e do Níger. A sua bacia hidrográfica tem mais de 407 mil km².

Divide-se no Volta Preto, no Volta Branco e Volta Vermelho. O Lago Volta, no Gana, é
o maior lago artificial do mundo.

Os Portugueses comerciaram na foz do Volta durante a época dos Descobrimentos,


sobretudo ouro, pelo que a costa junto ao delta do Volta ficou conhecida como Costa do
Ouro.

Rio Lomami

 O Rio Lomami é um dos maiores rios de África, com cerca de 1.500 km de


comprimento. É afluente do rio Congo.[1] Nasce na província de Katanga e corre em
todo o percurso paralelo ao rio Congo até confluir com este perto de Isengi. A província
de Lomami tem esse nome em referência ao rio.

Rio Senegal

 O rio Senegal é um dos maiores rios da África Ocidental. Tem 1790 km de


comprimento.

Nasce com o nome de Bafing na Guiné, a 750 metros de altitude, na planície de Fouta
Djalon (África ocidental) e corre para noroeste penetrando no Mali. Depois de unir-se
com o rio Baoulé recebe o nome de Senegal e forma a fronteira Mauritânia-Senegal em
direção nordeste. Desemboca no Atlântico, junto a Saint Louis, formando um delta
irregular com numerosos pântanos e ilhas. Só é navegável em seu curso baixo já que
apresenta fortes corredeiras em seu curso alto
Rio Chari-Ouham

 O Rio Chari ou Shari é um rio da África Central com 949 km de extensão. Flui desde
a República Centro-Africana através do Chade, desaguando no lago Chade,
acompanhando a fronteira Camarões-Chade desde N'Djamena, local onde recebe as
águas do rio Logone até desaguar no lago.

Rio Drâa

 O rio Drá (em árabe: ‫ ;درعَا‬transl.: drāʾ) é o rio mais longo da Argélia e Marrocos, com
1 100 km de comprimento, definindo parte da fronteira entre os dois países. Formado
pela confluência dos rios Dadès e Imini, corre do Alto Atlas na direção sudeste até
Tagunite e, a partir dali, rumo ao oeste até desaguar no oceano Atlântico, na altura do
cabo Drá, próximo a Tan-Tan. Na maior parte do ano, a porção do Drá a jusante de
Tagunite é seca. Sua água é usada para irrigar palmeirais e pequenas áreas de
horticultura.

Com 23 000 km², o vale do Drá possui uma população de 225 000 habitantes e


corresponde à província marroquina de Zagora, criada em 1997 na região de Souss-
Massa-Drá.

Na primeira metade do século XX parte do seu curso marcava a fronteira entre o


Protetorado Francês em Marrocos e a zona meridional do Protetorado Espanhol. Hoje
parte do seu curso superior define a fronteira Argélia-Marrocos.

O rio abre passagem entre os montes Saghro e Siroua, no maciço do Anti-Atlas,


escavando o desfiladeiro de Jenegue Tagia. Após isso, banha a cidade de Agdz, onde
começa o vale do Drá propriamente dito. Durante os 200 km seguintes converte-se
numa espécie de série de oásis, cheio de palmeirais e hortas, contrastando fortemente
com as secas montanhas avermelhadas circundantes. O vale é dominado por alcáceres
(ksur ou ksar - castelo, fortaleza) construídos em adobe. Destacam-se Zagora e
M'hamid, a chamada porta do deserto situada no final do vale. Também Tamenougalt,
antiga capital dos amazigues (berberes), os primeiros povoadores de Marrocos. Entre
100 000 e 200 000 pessoas vivem hoje no vale, dedicadas fundamentalmente à
agricultura.

Rio Vaal

 O rio Vaal é o maior afluente do Rio Orange na África do Sul. Nasce nas montanhas
Drakensberg em Mpumalanga, leste de Joanesburgo, a cerca de 30km a norte de Clarens
no Estado Livre, numa nascente conhecida com Rio Ash. Corre depois para sudoeste
onde conflui com o rio Orange a sudoeste de Kimberley no Cabo Setentrional. Tem
1120 km de comprimento, e forma a fronteira entre Mpumalanga, Gauteng e a Província
Noroeste na margem norte, e o Estado Livre a sul.

Rio Oubangui
 O rio Ubangui é um dos principais rios da África Central e um dos maiores afluentes
do rio Congo. Toma este nome a partir da confluência dos rios Mbomou e Uele, flui
para oeste durante 350 km, depois para sudoeste, passa por Bangui e dirige-se durante
500 km para o sul, até desaguar no rio Congo. Atinge 1200 km de comprimento.

Desde o seu nascimento até 100 km depois de Bangui, o rio define a fronteira República
Centro-Africana-República Democrática do Congo. Depois forma a fronteira República
do Congo-República Democrática do Congo até ao rio Congo, onde desagua.

É navegável desde Bangui, com serviços regulares de ferrys desde Kisangani e


Brazzaville.

Na República Democrática do Congo usa-se a grafia Ubangi. Na República do Congo,


usa-se a grafia Oubangui, segundo as normas francesas.

Na década de 1960, foi proposto um projeto para fazer transvases de água do Ubangi
para o lago Chade. As águas do rio poderiam assim revitalizar o lago, possibilitando a
pesca e a irrigação de 10 milhões de pessoas centro-africanas.

Rio Jubba

O Juba ou Jubba (somali: Jubba; italiano: Giuba) é um rio do sul da Somália com
1.658 km de extensão. Ele nasce em Dolow, Somália, na fronteira com a Etiópia onde o
rio Dawa e o rio Gebele se encontram, corta Burdubo e Bardera na região de Gedo,
Bu'aale, Jilib e Jamaame na região de Jubbada Dhexe e deságua no Oceano Índico em
Goobweyn, onde pode ser verificado as águas vermelhas do rio se misturando com as
águas azuis do oceano.

rio Níger

O rio Níger, que nasce no maciço do Futa jalon, próximo ao Atlântico, possui 4200km e
faz um percurso curioso: Para não desaparecer na região semi-árida que contorna o
Saara, ele descreve uma grande curva (Meandro), para desaguar posteriormente no
litoral setentrional do golfo do Guiné no Atlântico.
CONCLUSÃO

Concluir que Em outras partes do mundo, os rios e cascatas foram importantes não só para o
desenvolvimento regional, mas também foram usados pelo homem para conquistar outros
povos e terras. Nas Américas, foram os rios que possibilitaram aos europeus a conquista de
novas terras. Na Ásia, várias culturas e religiões estão intimamente ligadas aos rios. E aqui em
África, até o tráfico de escravos era feito seguindo a geografia fluvial.

Salientar que rios são águas resultantes das precipitações atmosféricas, dos degelos e
aquelas que brotam na forma de fontes contribuem para a formação dos rios. Um rio é
um curso de água natural, mais ou menos caudaloso, que desagua num outro rio, no mar
ou em um lago.

Os rios são considerados o mais efectivo agente modificador da paisagem, dada a sua
capacidade de erosão, transporte e deposição. Servem de canais naturais de drenagem a
uma bacia hidrográfica, ou seja uma massa de água interior que corre, na maior parte da
sua extensão, à superfície terrestre. Mas os rios também podem correr no subsolo em
uma parte do seu curso. No sentido geral, esses cursos naturais de água doce possuem
canais definidos e fluxo permanente, também chamado de perene, cujas águas correm
durante todo o ano. Os rios também podem ter fluxo sazonal (ou temporário), cujo
regime d'água é intermitente - o leito fica seco em algumas épocas do ano.

BIBLIOGRAFIA

SILVA, Júlio César Lázaro da. "Aspectos Naturais da África – Relevo e


Hidrografia"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/aspectos-naturais-Africa-relevo-
hidrografia.htm>. Acesso em 07 de outubro de 2017.

Ellingham, Mark; McVeigh, Shaun; Jacobs, Daniel; Brown, Hamish (2004). The Rough Guide to
Morocco (em inglês) 7ª ed. Nova Iorque, Londres, Deli: Rough Guide, Penguin Books. p. 314-
317. 824 páginas. ISBN 9-781843-533139

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  «Amazon River». Encyclopædia Britannica. 2010. Consultado em 18 de janeiro
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Kwanza

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Cassai

1. Swanevelder, C. J. (1981), Utilising South Africa's largest river: The


physiographic background to the Orange River scheme, GeoJournal vol 2 supp
2 pg 29-40

http://biomania.com.br/artigo/rio-orange

1. ↑ MILHANO, Ana Paula Ferreira Ribeiro da Costa - Gestão dos recursos


hídricos em Moçambique: Gaza – rio Limpopo [Em linha]. Lisboa: ISCTE,
2008. Tese de mestrado.

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