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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DA PROVÍNCIA DO CUANZA-SUL

GEOGRAFIA
TEMA: OS RIOS DE ANGOLA
-RIO ZAMBEZE

GRUPO Nº 02

CLASSE: 12ª

TURMA: C

CURSO: Ciências Físicas e Biológicas

DOCENTE

___________________

SUMBE, MARÇO DE 2023

1
INTEGRANTES DO GRUPO

ÁLVARO JAMBA………………………………………………………..04

EUGÉNIA DONGA………………………………………………………16

JÚLIO MUNGONGO…………………………………………………….29

LUISA MADEIRA…………………………………………………………36

MIRENY AUGUSTO………………………………………………………41

ÍNDICE

2
INTRODUÇÃO…………………………………………………..…………04

DESENVOLVIMENTO…………………………………………………..05-7

CONCLUSÃO………………………………………………………..…….08

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………...…….….09

INTRODUÇÃO

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O Zambeze nasce na Zâmbia, a 30 km da fronteira com Angola. Este rio drena
ao longo de 2 574 km, entrando em território angolano no Cazombo e sai a sul
do Lumbala-Caquengue, sempre no município do Alto Zambeze, província
do Moxico. A sua importância em Angola é devida principalmente à extensa
bacia hidrográfica de 150 800 km² apenas em território angolano. Todos os rios
no quadrante sudeste de Angola são afluentes do Zambeze.

DESENVOLVIMENTO

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. O rio Zambeze, estabelece a fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe e
atravessa Moçambique de oeste para leste, para desaguar no Oceano
Índico num enorme delta. A parte mais espectacular do seu curso são
as Cataratas de Vitória, as segundas maiores do mundo, com 1 708 m de
extensão e uma queda de 99 m. Este monumento natural foi inscrito
pela UNESCO em 1989 na lista dos locais que são Património da Humanidade.

O Zambeze tem ainda outras quedas de água importantes, entre as quais


as Cataratas Chavuma, próximas da fronteira Angola-Zâmbia e as Ngonye
Falls, perto de Sioma, na região ocidental da Zâmbia.

As planícies de inundação do Zambeze, também no oeste da Zâmbia, são a


terra do povo Lozi, cujo chefe tem duas “capitais”: Lealui e Limulunga. No
tempo das chuvas, a corte dos Lozi muda-se para Limulunga, que não fica
inundada e este evento é considerado uma das grandes festividades da
Zâmbia, o Kuomboka.

Existem duas grandes barragens no rio Zambeze: Kariba, na fronteira entre a


Zâmbia e o Zimbabwe (e gerida conjuntamente) e Cahora Bassa,
em Moçambique. Estas barragens são uma das maiores fontes de energia
elétrica para a sub-região da África Austral e as suas albufeiras são igualmente
palco de importantes pescarias.

História da exploração

A região do Zambeze era conhecida pelos geógrafos medievais como


o Império de Monomotapa, e o curso do rio, bem como a posição dos lagos
Ngami e Niasa, foram dados de forma bastante precisa nos mapas iniciais.
Estes provavelmente foram construídos a partir de informações árabes.

O primeiro europeu a visitar o interior do rio Zambeze foi o degredado


português António Fernandes em 1511 e novamente em 1513, com o objectivo
de informar sobre as condições comerciais e as actividades do interior da África
Central. O relatório final destas explorações revelou a importância dos portos
do Zambeze superior para o sistema comercial local, em particular para o
comércio de ouro da África Oriental.

A primeira exploração do Zambeze superior foi feita por David Livingstone em


sua exploração de Bechuanalândia entre 1851 e 1853. Dois ou três anos mais

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tarde desceu o Zambeze até à sua foz e no curso desta viagem descobriu
as Cataratas de Vitória. Entre 1858 e 1860, acompanhado por John Kirk,
Livingstone subiu o rio pela boca do Kongone até às quedas, e alcançou o lago
Niassa.

Durante os próximos 35 anos, muito pouca exploração do rio ocorreu. O


explorador português Serpa Pinto examinou alguns dos afluentes ocidentais do
rio e fez medições das Cataratas Vitória em 1878. Em 1884 o missionário dos
irmãos de Plymouth Frederick Stanley Arnot viajou entre os divisores de águas
do Zambeze e do Congo, e identificou a fonte do Zambeze. Ele considerou que
Kalene Hill, um local alto e frio era um lugar particularmente adequado para
uma missão. Arnot foi acompanhado pelo comerciante português e oficial do
exército António da Silva Porto. Em 1889 o canal de Chinde a norte da foz
principal do rio foi descoberto. Duas expedições lideradas pelo Major A. St Hill
Gibbons em 1895 a 1896 e 1898 a 1900 continuaram o trabalho de exploração
iniciado por Livingstone na bacia superior e curso central do rio.

Afluentes principais

 Rio Kabompo

 Rio Lungué-Bungo

 Rio Cuando
[1]
 Rio Kafue

 Rio Luangwa

 Rio Revuboè

 Rio Muarazi
[2]
 Rio Luenha

 Rio Chire

Vida selvagem

Nas margens do Zambeze e afluentes há abundância de biodiversidade. É


famoso o marisco proveniente do Zambeze. Os hipopótamos são comuns nas
partes calmas do rio, e estão presentes também os crocodilos-do-nilo e outros
répteis, incluindo algumas espécies de lagarto-monitor.

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O Zambeze abriga mais de cem de espécies de peixe, algumas das quais são
endémicas ao rio. Espécies importantes incluem os Cichlidae, Siluriformes,
o tubarão-do-zambeze, o Hydrocynus vittatus ( conhecido como peixe-tigre), e
outras espécies grandes.

CONCLUSÃO

7
Depois de uma leitura referente ao tema em destaque, chegamos a conclusão
de que a importância do rio Zambeze em Angola é devida principalmente à extensa
bacia hidrográfica de 150.800 km² apenas em território angolano. Todos os rios no
quadrante sudeste de Angola são afluentes do Zambeze.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8
1. Freshwater Ecoregions of the World (2008). Upper Lualaba. Arquivado
em 5 de outubro de 2011, no Wayback Machine. Accessed 2 May 2011.
2. ↑ Kullander, S.O. (1998). A phylogeny and classification of the South
American Cichlidae (Teleostei: Perciformes). pp. 461–498 in Malabarba,
L., et al. (eds.), Phylogeny and Classification of Neotropical Fishes,
Porto Alegre.
3. ↑ Freshwater Ecoregions of the World (2008). Lower Congo
Rapids. Arquivado em 5 de outubro de 2011, no Wayback
Machine. Accessed 2 May 2011.

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