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Grupo nº 04
Integrantes:
Ernesto Sunda
Mário Sapato
Narciso Manzambi
Silvano Luyoko
Tiago Ernesto
Docente
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Engº. Ricardo Polón Pérez
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
Precipitação ............................................................................................................... 6
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 8
Angola possui um potencial hídrico importante, constituído por uma densa rede
hidrográfica directamente relacionada com o relevo do território, pois a sua maioria desce
das zonas planálticas e montanhosas para as regiões mais baixas.
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Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Objecto de investigação
Recursos hídricos
Campo de acção
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PRINCIPAIS RECURSOS HÍDRICOS DA PROVÍNCIA DO HUAMBO
Huambo é uma província angolana, cuja capital também é Huambo. Sua área é de
35 771,15 Km² e corresponde a 2,6 % do território nacional. Na agropecuária, se destaca
pela produção de batata doce, milho.
Os rios: Queve (Huambo), Cunene (Boas Águas (Huambo)), Kubango (Vila nova
(Huambo)) e Cuando (Alto Cuito), são os principais rios com maior caudal que podem
ser utilizados para a rega e instalação de centrais hídricas para o fornecimento de energia
elétrica.
O Rio Cubango
É rio grande. Nasce lá em cima com vista para o Morro do Moco, céu de Angola
e arca de água de tantos rios que molham os pés a esta terra. Vem então desde lá de cima,
pouco a pouco, em direcção ao sudeste do país. Passa na Huíla onde dá nome a um
município, e cruza, cada vez mais caudaloso, as enormes vastidões do Cuando Cubango.
É ziguezague, é água a dar vida, com a força de muitos afluentes que o agigantam
antes de abandonar o país natal e avançar, como linha de fronteira, para a faixa de Caprivi,
na Namíbia. Último passo antes de se passar a chamar Okavango e desaguar no meio do
deserto, no norte do Botswana, em forma de um gigante delta que chega a cobrir 22 mil
quilómetros quadrados na época em que as chuvas em Angola provocam cheias no
Botswana.
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É para a parte final do percurso do Cubango em Angola (municípios do Cuito
Cuanavale, Nancova, Mavinga, Dirico e Rivungo) que as atenções estão agora viradas.
Com direito a primeiras páginas de jornais internacionais e pompas e circunstâncias.
Gabam-lhe as paisagens a perder de vista, verdes a acompanhar o rio. Gabam as águas
cristalinas de um Cubango que ainda não sente a pressão de grandes cidades, e cujo leito
atravessa, do princípio ao fim, vastidões solitárias e praticamente desabitadas. Gabam-
lhe a vida selvagem dos Parques Nacionais de Luengeu-Luiana e de Mavinga.
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Namíbia, de onde passa a servir de fronteira até ao Mucusso, nas Terras do Fim do
Mundo. Parte das àguas do rio Cubango perdem-se em pântanos no Botswana. A bacia
do Cubango em Angola é de cerca de 154.420 km². O rio Cubango é importante para a
história dos povos Khoisan e Ambó.
Necessidades Hídricas
O rio Cunene
O rio Cunene nasce nas terras altas de Angola em altitudes entre 1 700 e 2 000
metros acima do nível do mar (m.a.n.m.), 32 km a este da cidade do Huambo. Este
planalto consiste em uma superfície ondulada erodida sobre um fundamento rochoso. A
área é caracterizada por precipitações regulares e solos férteis e tornou-se zona agrícola
densamente povoada. Nesta área situam-se as cabeceiras de outros rios importantes como
o Cuanza, Queve e Cubango.
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superior no norte são tipicamente perenes enquanto os afluentes que alimentam o curso
médio são, na sua maioria, perenes e drenam grandes planícies de inundação. Os afluentes
nos trechos inferiores do Cunene são efémeros (temporários), caracterizados por curtas
enchentes. Devido àscondiçõesáridasencontradas nessa região, os afluentes da bacia
inferior somente contribuem com fluxos insignificantes para o Cunene. A área total da
bacia é de 106 500 km ², da qual 14 100 km ² (13 %) se encontram em território namibiano.
Precipitação
O rio Queve
Bacia hidrográfica do rio Queve no total angolano. É uma bacia costeira, central.
Ocupa cerca de 1,5% da área de Angola. Na relatividade continental é um rio pequeno;
no contexto angolano é uma bacia média. Em termos de recursos naturais é uma bacia
rica, onde os chamados produtos tropicais encontram boas condições climáticas e
edáficas. Possui um formidável potencial hidroelectrico.
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O turismo poderá ser uma fonte de riqueza, a par com a agricultura,pecuária e
floresta exótica. A abundância de energia potencial (hidroeletricidade) poderá atrair
indústrias. O Amboim, no terço final, cujo centro de gravidade é a Gabela, é uma região
lindíssima.
Aproveitamento de Gove
Foi inaugurada pelo chefe de estado angolano Eng.º José Eduardo dos Santos em
22 de Agosto de 2012. A sua principal bacia hidrográfica é constituída pelo rio Cunene,
tem uma potência instalada de 60 MW e produz em média ano 223 GWh, Fornecendo
energia para as províncias do Huambo e Bié.
Caudal máximo:2000m3/s
Queda:27,5m
Area inundada:178km2
Volume:257x10m3
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CONCLUSÃO
A provícia do Huambo se destaca como sendo umas das províncias com maior
potencial hídrico no pais, muitos dos principais rios a nível nacional nancem na província,
favorecida pelas suas altas quedas pluviométricas, Huambo recebe em média muito mais
chuva do que as outras províncias de Angola.
Nas serras altas do Huambo nasce um rio que decidiu não morrer no mar, o rebelde
Cubango inicia uma vida fantástica que percorre 1700 quilómetros até acabar no
Botswana. No meio do deserto do Kalahari, evapora-se em rio fantasma, num dos maiores
espectáculos naturais de todo o mundo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS