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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE BENGUELA
INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE BENGUELA

TEMA: OS VÁRIOS CONFLITOS A NIVEL MUNDIAL


CONFLITOS CULTURAIS

GRUPO Nº 04
TURMA: F1
SALA: 12
CURSO: CIÊNCIAS ECONÓMICAS E JURÍDICAS

DOCENTE
________________
Inês Pilartes

BENGUELA, JANEIRO DE 2023

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INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE BENGUELA

INTEGRANTES DO GRUPO

ARMINDA JAMBA

CLÁUDIO ARTUR

DOMINGAS MANUEL

LUCINDA ANTÓNIO

PAULINA GERALDO

ROSÁRIA SABINO

BENGUELA, JANEIRO DE 2023

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ÍNDICE

PENSAMENTO…………………………………………IV

DEDICATÓRIA…………………………………....……..V

AGRADECIMENTOS…………………………………...VI

RESUMO…………………………………….…………...VII

INTRODUÇÃO…………………………………………..08

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA……………………09-18

RECOMENDAÇÕES…………………………………...19

CONCLUSÃO……………………………………………20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………......21

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PENSAMENTO

Todos os conflitos têm uma causa, somente a Paz a constrói!

A fome e a sede são condições do corpo, talvez na guerra os soldados


não pensem em nenhuma delas. A guerra é um campo onde os
negócios geram fortunas de misérias, e a miséria é uma semente de
poder miserável.

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IV
DEDICATÓRIA

 Dedicamos este trabalho ao Nosso Pai Criador. Esperamos que este


trabalho seja um instrumento de sua paz.”

 Dedicamos este trabalho a Deus, criador do nosso Universo. Sentimos


sua presença ao nosso lado durante todo o projecto de pesquisa.”

 Dedicamos este trabalho a Deus, o maior orientador da minha vida. Ele


nunca nos abandonou nos momentos de necessidade.”

 Sem a direcção dada por Deus, a conclusão deste trabalho não seria
possível. Por causa disso, dedicamo-lo a Ele. Com muita gratidão no
coração.

 Somente através da ajuda da Inteligência Infinita de Deus que este


trabalho foi concluído de forma satisfatória. Agradecemos e dedicamos
este trabalho a Ele.

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V V
AGRADECIMENTOS

A minha gratidão vai:

 Primeiramente à Deus pelo Dom da Vida;

 Aos meus familiares e em especial ao meu pai por me incentivar a


seguir em frente no que tange a minha formação;

 A direcção desta Instituição;

 A Professora Inês Pilartes pela incansável dedicação ao ensino


da história;

 A todos os colegas que de forma directa ou indirecta ajudaram-


me no processo de pesquisa para a conclusão deste trabalho.

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VI
RESUMO

No mundo existem regiões que vivem intensos conflitos oriundos de vários


motivos, como luta por territórios, pela independência, por questões religiosas,
recursos minerais, entre outros.

Em todos os continentes é possível identificar focos de tensão que colocam em


risco a paz daqueles que vivem nos locais que estão envolvidos em uma das
questões acima.

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VII
INTRODUÇÃO

A história da humanidade é uma trajectória contínua de guerras. Durante muito


tempo, os conflitos opuseram governantes e Estados-nações. No período da
Guerra Fria, os conflitos se caracterizaram por um viés ideológico por conta da
divisão do mundo em dois blocos antagónicos. Nas últimas duas décadas, uma
nova modalidade de conflito se configurou como decorrência do término da
Guerra Fria, do avanço do processo de globalização e do terrorismo como
ameaça à segurança mundial.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conflito

O conflito surge quando há a necessidade de escolha entre algumas situações


que podem ser consideradas incompatíveis. Todas as situações de conflito
são antagónicas e perturbaram a acção ou a tomada de decisão por parte da
pessoa ou de grupos.

Europa

No continente europeu, um dos principais motivos de conflitos é a questão do


povo basco. O povo basco está distribuído no nordeste da Espanha e sudoeste
da França. Essa etnia luta pela independência política e territorial há pelo
menos 40 anos. Os bascos correspondem a um grupo social de origem não
identificada e que provavelmente teria chegado à península Ibérica há 2000
anos. Em todo esse tempo, as nações que estão subordinadas preservaram
seus principais elementos culturais, como a língua (euskara ou vasconço),
costumes e tradições.

A partir desse fato, no ano de 1959, foi criado um movimento com ideias
socialistas e separatistas denominado de ETA (Euskadi ta Askatsuna ou Pátria
Basca e Liberdade). Com o surgimento desse grupo tiveram início os
atentados, sobretudo, às autoridades.

África

No continente africano, o que motiva os conflitos é o modo pelo qual o


continente foi dividido. Antes da chegada dos europeus, os africanos viviam em
harmonia, pois os grupos rivais se respeitavam e isso não gerava instabilidade.
No processo de colonização, os países europeus se reuniram em Berlim, em
uma Conferência, para definir a divisão do espaço africano para que esse fosse
administrado e explorado pelas nações envolvidas na reunião. Mas as
fronteiras impostas pelos europeus não levaram em conta as disparidades
étnicas existentes no continente. Esse ato equívoco provocou a separação de
grupos aliados, “união” de grupos rivais e assim por diante. Ao serem

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agrupados de forma desordenada e sem analisar a estrutura social, cultural e
religiosa, promoveu-se uma grande instabilidade em vários pontos da África.

Ásia

Na Ásia, o principal ponto de conflito está localizado no Oriente Médio, mais


precisamente no confronto entre árabes e israelenses. É comum observar nas
páginas de jornal, revistas e meios de comunicação em massa os conflitos
armados entre palestinos e israelenses. Geralmente são desenvolvidos por
meio de ataques terroristas, atentados, homens-bomba, entre outros eventos
sempre marcados por um elevado nível de violência.

No Iraque, as divergências estão ligadas às questões religiosas, económicas,


territoriais e étnicas. O país é protagonista de confrontos com o Irã e o Kuwait,
além da divergência eterna com os Estados Unidos.

América do Sul

O ponto da América do Sul com maior instabilidade é a Colômbia, uma vez que
nesse país existe um movimento de guerrilheiros denominados de FARC
(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), além do Exército de
Libertação Nacional (ELN). Ambas têm forte ligação com a produção de
cocaína e com o narcotráfico. Esses grupos atuam exercendo influência de um
estado paralelo, cometem assassinatos, atentados, sequestros, etc.

CONFLITOS E AS PRINCIPAIS CAUSAS

A Coreia do Norte e a Tensão Nuclear

Os testes nucleares da Coreia do Norte, juntamente com a retórica belicosa


dos Estados Unidos, deixam a ameaça de guerra na península coreana maior
do que nunca na história recente. O sexto teste nuclear de Pyongyang em
Setembro de 2017 e o alcance crescente dos seus mísseis demonstram uma
possível determinação em avançar o seu programa nuclear e poder de
destruição intercontinental. O chefe de estado norte-coreano Kim Jung Un
acredita que, se abrir mão de seu poder nuclear, corre o risco de ser deposto

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por forças externas. Ao mesmo tempo, o presidente dos Estados Unidos
Donald Trump faz discursos duros e afirma que a Coreia do Norte deve ser
impedida a qualquer custo de avançar o seu programa nuclear, e
principalmente de ser capaz de atingir a porção continental dos Estados Unidos
com um míssil com poder nuclear.

Trump afirma que caso cruze esse limite, Kim Jong Un concluirá que ele pode
impedir Washington de proteger os seus aliados e assim estabelecerá as suas
exigências – de retirar restrições comerciais a expulsar tropas americanas, até
a reunificação da Coreia nos seus próprios termos. Por conta disso, os Estados
Unidos estão implementando uma “estratégia de pressão máxima”: cercar o
Conselho de Segurança em seções mais sólidas, pressionar a China a tomar
mais acções para sufocar a economia do seu vizinho, conduzir grandes
simulações navais e das forças aéreas, e sinalizar directamente ou por meio de
aliados do Congresso que o país não teme um confronto militar. Até o
momento, Trump está deixando claro que busca a total desnuclearização da
Coreia do Norte, o que é algo muito improvável.

Tanto a China quanto a Coreia do Sul apoiam sanções mais rígidas e estão
frustrados com Pyongyang na mesma proporção em que temem a
possibilidade de uma ação militar dos EUA. O presidente chinês, Xi Jinping,
teme o caos trazido pela possibilidade de guerra na península, um regime
possivelmente alinhado com os EUA e tropas americanas na sua porta, ele
também teme que pressionar Pyongyang possa precipitar uma agitação que
poderia atingir a China.

Em maio de 2018, surpreendendo o mundo, Coreia do Norte e Coreia do


Sul deram início a conversações de paz, num aceno diplomático incomum no
histórico dos dois países rivais. No mesmo mês, os norte-coreanos destruíram
algumas de suas áreas de testes nucleares, no que pode ser um sinal de
melhora na situação diplomática na península coreana.

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A crise Rohingya: Mianmar e Bangladesh

A migração de cerca de 370 mil muçulmanos rohingyas de Mianmar para


Bangladesh em meados de 2018 é mais um capítulo de uma história marcada
por décadas de perseguições. Cerca de um milhão de pessoas dessa minoria,
a maior comunidade no mundo, vivem em Mianmar, país predominantemente
budista. A maioria mora de forma precária no Estado de Rakhine, onde tem
ocorrido uma tentativa de limpeza étnica por parte do governo de Mianmar.

A crise do povo rohingya é uma das mais longas do mundo e também uma das
mais negligenciadas. Em Mianmar eles não tem direito à cidadania, pois são
tratados pelo Estado como apátridas. No país, eles são proibidos de se casar
ou de viajar sem a permissão das autoridades e não têm o direito de possuir
terra ou propriedade. O povo representa cerca de 5% entre 60 milhões de
habitantes de Mianmar, e sua origem ainda é amplamente debatida. Por sua
parte, eles afirmam serem indígenas do Estado de Rakhine, anteriormente
conhecido como Arakan, no oeste do país, mas outros apontam que são, na
verdade, muçulmanos de origem bengali que migraram para Mianmar durante
a ocupação britânica.

O Talibã e o longo conflito no Afeganistão

A Guerra do Afeganistão teve início em 1979, e depois de um primeiro período


de embate entre soviéticos e afegãos, o conflito se expandiu e voltou a ganhar
força a partir de 2001. Actualmente, a luta é travada entre os Estados Unidos e
aliados contra o regime talibã.

Os atentados de 11 de Setembro de 2001, nos EUA, deram início à Segunda


Guerra do Afeganistão. Foram executados pela Al-Qaeda a mando de Osama
bin Laden com o apoio do regime talibã. Um dos alvos do atentado foi
justamente o símbolo do poder económico do país – o edifício World Trade
Center, conhecido como as torres gémeas. Nessa altura, o presidente dos EUA
era George W. Bush, que promoveu a “Guerra contra o Terror” a partir dali.

Os EUA iniciaram os ataques ao Afeganistão no dia 7 de Outubro de 2001,


com o apoio da OTAN, mas contrários à vontade da Organização das Nações
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Unidas (ONU). O objectivo era encontrar Osama bin Laden, seus apoiantes e
acabar com o acampamento de formação de terrorista instalado no
Afeganistão, bem como o regime talibã. Somente em 20 de Dezembro do
mesmo ano, o Conselho de Segurança da ONU autorizou, por unanimidade,
uma missão militar no Afeganistão. Esta deveria durar apenas seis meses e
proteger os civis dos ataques dos talibãs. Reino Unido, Canadá, França,
Austrália e Alemanha declararam o seu apoio aos EUA. Em maio de 2011,
Osama bin Laden foi morto por soldados americanos, num ponto marcante do
conflito repleto de batalhas, bombardeios, destruição e milhares de mortos.

Em 2018, a nova estratégia dos Estados Unidos para o Afeganistão acelera o


ritmo das operações contra uma revolta do Talibã, com mais forças dos EUA,
ataques aéreos americanos mais poderosos e ofensivas terrestres mais
agressivas por forças afegãs. O objectivo, segundo oficiais de alto escalão, é
impedir o impulso do Talibã e, eventualmente, forçá-lo a um acordo político.
Por enquanto, porém, a estratégia é quase exclusivamente militar. Contudo, é
importante frisar que actualmente o Talibã controla ou contesta mais territórios
do que nunca desde 2001; está mais bem equipado e, entre 2009 e 2012,
resistiu a mais de 100 mil soldados dos EUA.

O conflito no Iêmen

O Iêmen, um dos países mais pobres do mundo árabe, tem sido devastado por
uma guerra civil que opõe duas potências do Oriente Médio: de um lado, estão
as forças oficiais do governo de Abd-Rabbu Mansour Hadi, apoiadas por uma
coalizão sunita liderada pela Arábia Saudita. Do outro, está a milícia rebelde
huti, de xiitas, apoiada pelo Irã. Desde Março de 2015, mais de 8,6 mil pessoas
foram mortas e 49 mil ficaram feridas, muitas em ataques aéreos liderados pela
coalizão árabe.

Em meio à guerra, o país sofre com bloqueios comerciais impostos pelos


sunitas. Em decorrência disso, estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas
não tenham conseguido receber a ajuda humanitária enviada via portos e
aeroportos e criou a maior situação de insegurança alimentar da história
recente.

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A ONU classifica a situação no Iêmen como uma grave crise humanitária – pois
além da guerra civil, há 8 milhões de pessoas em situação de fome e uma
epidemia de cólera em curso, com 1 milhão de casos declarados, além dos 3
milhões de deslocados internos em virtude do conflito.

A guerra civil Síria

A guerra civil na Síria já vitimou ao menos 400 mil pessoas, além de forçar
mais de 5 milhões a saírem do país como refugiados e outros 11 milhões foram
obrigados a se deslocar dentro da Síria. Com a economia em frangalhos,
quase 80% dos sírios que permaneceram agora vivem abaixo da linha de
pobreza.

Em Março de 2011, um grupo de crianças e jovens foi preso em Daraa, no sul


da Síria, por picharem frases com críticas ao governo. Inconformadas,
centenas de pessoas saem às ruas da cidade para protestar contra as
restrições à liberdade promovidas pelo governo do presidente Bashar Al-Assad.
Num primeiro momento, simpatizantes dos que se rebelaram contra o governo
começaram a pegar em armas – primeiro para se defender e depois para
expulsar as forças de segurança de suas regiões. Esse levante de pessoas nas
ruas, lutando por democracia, fez parte de um movimento chamado Primavera
Árabe e culminou no início da guerra civil na Síria.

Após a represália do governo de Assad contra os jovens que estavam se


rebelando contra o regime, alguns grupos foram formados a fim de combater,
de fato, as forças governamentais e tomar o controle de cidades e vilas. A
batalha chegou à capital, Damasco, e depois a Aleppo em 2012. Mas desde
que começou, a guerra civil na Síria mudou muito.

A crise humanitária na República Democrática do Congo

Segundo os dados da ONU, 1,7 milhões de residentes do Congo foram


forçados a fugir de suas casas em 2017 — 5,5 mil pessoas por dia. No total, o
número de pessoas deslocadas atinge 4,21 milhões, com outros 7 milhões
correndo o risco de fome. Isso porque o Congo foi palco da Grande Guerra

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Africana, o mais sangrento conflito armado desde a Segunda Guerra Mundial.
Desde então, a situação no Congo tem permanecido instável.

A guerra durou cinco anos entre 1998 e 2003, matando 5,4 milhões de
pessoas, segundo estimativas. É o holocausto africano. Mas pouco se ouve
falar sobre ele porque ocorre na floresta densa de um continente esquecido, a
África, não mata brancos e não ameaça o Ocidente. É uma guerra travestida
de conflito étnico, mas que esconde interesses mundanos: os trilhões de
dólares enterrados no solo vermelho do leste do Congo.

Bascos, catalães e o separatismo na Espanha

A Espanha, assim como inúmeros outros Estados atualmente constituídos, é


um território multinacional, ou seja, é formada por várias nações ou por
diversos grupos étnicos regionais com identidade nacional diferenciada àquela
do país ao qual pertencem. Nesse sentido, esse território é um dos principais
locais do mundo em que há movimentos separatistas, com um forte clamor
pela independência local em busca da constituição de um novo país.

A existência de movimentos separatistas na Espanha e também em outros


lugares do mundo chama a atenção para a inconsistência da ideia de unicidade
do Estado moderno, em que o estabelecimento de suas fronteiras obedece
mais a relações históricas de poder do que propriamente ao sentimento de
pertencimento de suas populações. Esse é o caso dos catalães, que, assim
como outros grupos étnicos espanhóis (tais como os Bascos e os Navarros,
outros povos da Espanha), possuem um forte sentimento separatista, que é
alimentado pelo nacionalismo arraigado que esse grupo regional possui.

Os catalães, além de uma identidade própria, possuem o seu idioma


específico: o Catalão, uma língua evoluída a partir do latim e que possui
poucas semelhanças com o espanhol. Além disso, eles agregam-se na região
da Catalunha, uma província autónoma da Espanha localizada ao sul da
França, que possui até mesmo um parlamento próprio, tem 7,5 milhões de
habitantes e representa 19% do PIB espanhol.

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A guerra na Ucrânia

Trata-se de algo multifactorial. A Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de


Fevereiro de 2022, após uma escalada nas tensões que haviam tido início
poucos meses antes. Algumas das motivações que conduziram a esse cenário
no Leste Europeu, como a maior aproximação da Ucrânia com organizações
como a Otan e a União Europeia, são compreendidas mediante a análise das
relações históricas entre ambos os países, remetendo principalmente à
incorporação da Ucrânia à União Soviética, ao contexto da Guerra Fria e ao
domínio sobre a península da Crimeia."

Os motivos pelos quais a Rússia invadiu a Ucrânia ainda causam intensos


debates entre analistas políticos e pesquisadores. A invasão aconteceu no dia
24 de Fevereiro de 2022, mas, como vimos acima, muitas de suas motivações
podem ser identificadas por meio de uma análise histórica da conflituosa
relação entre os dois países do Leste Europeu.

Uma das principais razões apontadas para a invasão é a maior aproximação da


Ucrânia com a Otan, organização essa que representa, na visão russa, os
países do Ocidente e alguns de seus principais oponentes políticos no cenário
internacional, dentre eles os Estados Unidos. Outras nações do Leste Europeu
e que fazem fronteira com a Rússia, inclusive, são parte dessa aliança, como
os países bálticos (Letónia, Estónia e Lituânia) e a Polónia, restando somente a
Ucrânia e Belarus.

Além de um provável ingresso na Otan indicar a maior força do Ocidente na


região e, por conseguinte, a redução da influência russa sobre a Ucrânia, o
território ucraniano passaria a adoptar a política de segurança e protecção
militar da aliança, o que acarretaria em apoio directo de outros países-
membros em caso de instabilidades na região."

Consequências

 "Grande número de cidadãos ucranianos que deixam o país na


condição de refugiados, deslocando-se principalmente para nações
fronteiriças como a Polónia e a Hungria;
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 Centenas de pessoas mortas, feridas e desaparecidas em função dos
ataques aéreos e confrontos terrestres directos entre militares;
 Destruição da infra-estrutura física das localidades atacadas;
 Crise económica e humanitária;
 Perda de áreas estratégicas pela Ucrânia, agora sob domínio russo,
como é o caso de cidades portuárias ucranianas no mar Negro;
 Imposição de sanções económicas à Rússia e também a membros
importantes do governo russo, até mesmo ao presidente do país e
pessoas de sua família;
 Interrupção no fornecimento de gás natural da Rússia para a Europa;
 Isolamento diplomático da Rússia."

CONFLITOS CULTURAIS

O termo guerra cultural tem significados diferentes, dependendo do tempo e o


lugar onde o termo é usado, e como se relaciona com os conflitos pertinentes a
uma determinada área e época.

A expressão "guerra cultural" representa uma tradução emprestada (calque) do


alemão Kulturkampf. A palavra Alemã Kulturkampf (esforço cultural) refere-se
ao confronto entre os agentes culturais e os grupos religiosos na campanha a
partir de 1871 a 1878, sob o Chanceler Otto von Bismarck do Império
alemão contra a influência da Igreja Católica Romana.

A expressão "guerra cultural" entrou no vocabulário dos Estados Unidos a


política, com a publicação da Culture Wars: A Luta para Definir a América por
James Davison Hunter , em 1991. Hunter percebeu realinhamento e
polarização dramático que tinha transformado política e cultura
americana, incluindo as questões do aborto, porte de armas, aquecimento
global, imigração, separação da igreja e do estado, privacidade, consumo de
drogas recreativas, direitos LGBT, e a censura.
O uso do termo "guerra cultural" pode sugerir um conflito entre os valores
considerados tradicionalistas ou conservadores, contra aqueles considerados
progressistas ou liberais. Originou-se na década de 1920, quando os valores
urbanos e rurais norte-Americanos entraram em conflito evidente.[2] A isto
seguiu-se várias décadas de imigração para os Estados, por pessoas que
anteriormente imigrantes Europeus considerados "estrangeiros". Também foi
resultado das transformações culturais e tendências de modernização dos anos
20, culminando com a campanha presidencial de Al Smith[3] , em 1928. No

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entanto, o livro Guerras culturais: A Luta para Definir a América redefiniu o
termo "guerra cultural" nos Estados Unidos. Hunter traça o conceito de
1960.[4] A percepção do foco da guerra cultural Norte-Americana e a sua
definição tem tomado diversas formas desde então.
Anos 1990
James Davison Hunter, um sociólogo na Universidade de Virgínia, introduziu a
expressão novamente em sua publicação, Guerras culturais: A Luta para
Definir a América, em 1991. Hunter descreveu o que viu como um dramático
realinhamento e polarização que se tinha transformado a política americana e a
cultura.
Ele argumentou que, em um número crescente de temas—aborto, legislação
sobre armas, a separação de igreja e estado, privacidade, lazer uso de
drogas, homossexualidade, censura—existiam em duas polaridades definidas.
Além disso, não só havia uma série de questões divisórias, mas a sociedade
em si tinha se dividido ao longo das mesmas opiniões sobre estas questões, de
forma a constituir dois grupos rivais. Estes grupos foram definidos não somente
por religião, etnia, classe social, ou filiação partidária, mas sim por
diferentes visões ideológicas de mundo.
Hunter caracterizou esta polaridade, como resultantes de impulsos opostos, em
direção ao que ele se refere como Progressismo e como Ortodoxia. Outros
adotaram a dicotomia com diferentes rótulos. Por exemplo, Fox
News, comentarista de Bill O'Reilly enfatiza as diferenças entre o
"Progressistas Seculares" e "Tradicionalistas".

Anos 2000

Uma visão de mundo chamado de neo-conservadorismo mudou os termos do


debate no início da década de 2000. Os neo-conservadores diferem de seus
oponentes em que eles interpretaram os problemas enfrentados pela nação
como questões morais, ao invés de incluir econômica ou questões políticas.
Por exemplo, o declínio da estrutura familiar tradicional era visto como uma
crise espiritual por neo-conservadores que exigia uma resposta espiritual. Os
críticos acusaram os neo-conservadores de confundir causa e efeito.

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RECOMENDAÇÕES

O trabalho tem inúmeros pontos atractivos de se ler, mais tenho a mencionar


os seguintes:

Os conflitos em todos os continentes, o que quer dize que todos os países a


nível do mundo já passaram por situações catastróficas oriundas de conflitos;

E em particular a guerra na Ucrânia que tem sido manchete nas Mídias


mundiais, e causado centenas de mortos, órfãos, viúvas e vários deslocados.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As principais estratégias para evitar que as disputas se transformem em


conflitos e para prevenir a ocorrência de conflitos são a diplomacia preventiva e
o desarmamento preventivo. A diplomacia preventiva refere-se a medidas
tomadas para evitar que surjam conflitos e limitar a sua disseminação. A
diplomacia preventiva pode assumir a forma de mediação, conciliação ou
negociação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Definitions - Uppsala University, Sweden». www.pcr.uu.se. Consultado


em 26 de outubro de 2016
 How is the Term "Armed Conflict" Defined in International Humanitarian
Law?» (PDF). International Committee of the Red Cross. Março 2008.
Consultado em 1 de fevereiro de 2015
 «The Armed Conflict Location & Event Data Project». Acled Data.
Consultado em 10 de abril de 2019
 ↑ Khalidi, Noor Ahmad (1 de Janeiro de 1991). «Afghanistan:
Demographic consequences of war, 1978–1987». Central Asian
Survey. 10 (3): 101–
126. PMID 12317412. doi:10.1080/02634939108400750 – via Taylor and
Francis+NEJM
 Giustozzi, Antonio (29 de agosto de 2000). War, Politics and Society in
Afghanistan, 1978-1992. [S.l.]: Hurst. ISBN 9781850653967 – via Google
Books

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