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Semana: 27 a 30 de abril

Nome: Inês Pinto nº17 10ºA1

Resumo dos aspetos mais relevantes:

a) Necessidade de sistema de transporte

As plantas, antes de terem conquistado o meio terrestre, não necessitavam de


sistemas de transporte, mas a sua evolução fez com que esse fator se tornasse
uma necessidade. Porém, nem todas as plantas necessitam destes sistemas,
nascendo assim a distinção entre plantas avasculares e plantas vasculares.

b) Plantas avasculares vs plantas vasculares

As plantas avasculares (Fig.1) são as que não necessitam de sistemas de


transporte: não possuem tecidos condutores, nem xilema nem floema. A água,
essencial à sobrevivência da planta, movimenta-se célula a célula por osmose.
Os produtos resultantes da fotossíntese também se movimentam por difusão
ou transporte ativo célula a célula, como este tipo de plantas são geralmente
pequenas, as distâncias são curtas.
As plantas vasculares (Fig.2) são as que necessitam de sistemas de
transporte; são mais evoluídas: são de maiores dimensões e podem chegar a
ter flor. Estas plantas possuem tecidos condutores: xilema e floema (para o seu
tamanho, o transporte por difusão seria demasiado lento e difícil).

Fig.1 – planta avascular (musgo) Fig.2 – planta vascular (pinheiro-silvestre)

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c) Translocação: Xilema e Floema

A translocação é o movimento de água e solutos no interior da planta através


de tecidos condutores ou vasculares e pode-se dar em dois tipos de tecidos: no
xilema ou no floema.
O xilema, ou lenho ou tecido traqueano, transporta seiva bruta (xilémica), que
consiste em água e substâncias inorgânicas, das raízes até às folhas. Este
movimento dá-se de forma ascendente, por norma.
O floema, ou líber ou tecido floémico, transporta seiva elaborada (floémica),
que consiste em água e substâncias orgânicas, das folhas até aos outros
órgãos das plantas.

d) Características dos tecidos xilema e floema

O xilema é constituído por células mortas e não tem quase nenhum conteúdo
celular, em que a seiva bruta pode passar. Consiste, brevemente, em três
estruturas:
• Fibras lenhosas – células mortas que conferem suporte e resistência.
• Traqueídos ou tracóides – células mortas, mais estreitas e alongadas,
também com espessamentos de lenhina. Podem ajudar na condução da seiva
bruta – sendo o seu diâmetro inferior, a probabilidade de formarem bolhas de
ar é menor.
• Elementos do vaso – células mortas, dispostas topo a topo e sem paredes
transversais, que formam colunas contínuas. As paredes laterais estão
espessadas devido à deposição de lenhina, que confere rigidez a toda esta
estrutura.
O floema, também, consiste em três estruturas:
• Fibras liberinas – células mortas que conferem suporte e resistência.
• Placa crivosa – as células dos tubos crivosos são vivas, alongadas e
colocadas topo a topo. As suas paredes transversais têm orifícios e
denominam-se placas crivosas, isto permite a manutenção da pressão durante
o transporte.
• Células de companhia – células vivas e com núcleo, que estão associadas
às células dos tubos crivosos, ajudando no seu funcionamento.

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Fig.3 – estruturas do xilema e do floema

e) Localização dos vasos condutores nos órgãos: raiz, caule e folha

Os vasos condutores situam-se em diversos órgãos das plantas (raiz, caule e


folha), e consoante a sua localização apresentam diferentes características e
disposições. Na raiz, os feixes condutores são simples, formados apenas por
xilema e floema, e são alternos e radiais, em que feixes simples de xilema são
alternados com floema. No caule, são duplos e colaterais, são formados por
floema e xilema, com o floema e o xilema lado a lado; são abertos quando são
separados por câmbio e fechados quando não existe câmbio. Na folha, são
duplos e colaterais, com floema e xilema lado a lado; são abertos quando são
separados por câmbio e fechados quando não existe câmbio.

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Fig.4 – estrutura na raiz Fig.5 – estrutura no caule Fig.6 – estrutura da
folha

Fig.7 – esquema da estrutura da raiz e do caule

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