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PAISAGISMO
HISTÓRIA DO PAISAGISMO
Dleon Marinho
Elbia Moreira
João Vitor
Junior Cézar
Leonardo Castilho
História do Paisagismo - 2
INTRODUÇÃO
História do Paisagismo - 3
JARDINS E PERÍODOS HISTORICOS
0 – Pré-história .
1.1_Mesopotâmia
1 – ANTIGUIDADE - 1.2 _Egito
1.3_China
2.1_ Grécia
2 – ANTIGUIDADE CLÁSSICA - 2.2_ Roma
3.1_ Monacais
3 – IDADE MÉDIA - 3.2_ Mouriscos
5.1_ EUA
5 – IDADE CONTEMPORÂNEA - 5.2_ Japão
5.3_ Brasil
História do Paisagismo - 4
0 – PRÉ HISTÓRIA
1 – ANTIGUIDADE
1.1 – MESOPOTÂMIA
Situada entre os rios Tigre e Eufrates, a história das civilizações relata que os
assírios foram os mestres das técnicas de irrigação e drenagem, criando vários
pomares e hortas formados pelos canais que se cruzavam. Mas este trabalho foi
abandonado em razão da invasão árabe. Sendo assim, a forma e a distribuição do
jardim se identificavam com a prática da agricultura, onde a horta rodeada por um
muro, podia ser o protótipo.
Jardins Babilônia
História do Paisagismo - 5
1.1.1 – Plantas dos Jardins na Mesopotâmia
TAMAREIRAS
Phoenix dactylifera
JASMIM
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Jasminum Nitidum
MALVA ROSA
Alcea rosea é uma espécie de planta com flor pertencente à família Malvaceae.
A autoridade científica da espécie é L., tendo sido publicada em Species Plantarum
Alcea Rosea
ROMANZEIRA
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Punica Granatium
AMEIXEIRA
Prunus domestica
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FIGUEIRAS
Ficus Carica
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Croqui mesopotamia
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1.2 - EGITO
As características dos jardins egípcios seguiram os mesmos princípios
utilizados na arquitetura deste povo. Eles os surgiram quando as condições de
prosperidade no antigo império permitiram as artes um notável desenvolvimento.
Jardim egípcio
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1.2.1 – Plantas dos Jardins Egípcios
PALMEIRAS
Phoenix canariensis
SICOMOROS
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Ficus Sycomorus
FIGUEIRAS
Ficus Carica
VIDEIRAS
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A Vitis é uma trepadeira da família das vitáceas,
com tronco retorcido, ramos flexíveis, folhas grandes e repartidas em cinco lóbulos
pontiagudos, flores esverdeadas em ramos, e cujo fruto é a uva. Originária
da Eurásia, a videira é cultivada em todas as regiões de clima temperado.
A videira produz as uvas, fruto de cujo suco se produz o vinho.
O cultivo da videira para a produção de vinho é uma das atividades mais antigas
da civilização. Evidências indicam o cultivo da videira para a produção de vinho na
região do Egito e da Ásia Menor durante o período neolítico, ao mesmo tempo em que
a humanidade, instalada em colônias permanentes, começou a cultivar
alimentos e criar gado, além de produzir cerâmica.
Vitis Vinifera
TAMAREIRAS
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Phoenix dactylifera
PAPIRO
Cyperus Papyrus
LÓTUS
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planta não integra a família Nymphaeaceae (Nymphaeales), onde estão classificados
a maioria dos lótus, fazendo parte da família Nelumbonaceae (Proteales).
Nelumbo Nucifera
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Croqui jardim egipicio
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1.3 - CHINA
Pode datar de 2.000 a.C. o início das atividades de jardinagem na China. A
jardinagem chinesa tem sua origem numa paisagem de rara beleza e flora riquíssima.
Os parques das casas dos antigos imperadores não eram mais do que uma
porção da paisagem cercada, onde a tarefa do jardineiro limitava-se a ordenar o já
existente.
PINHEIROS
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Cunninghamia Lanceolata
LICHIA
Litchi Chinensis
COREUTÉRIA
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da copa arredondada. A floração, entre dezembro a abril, produz flores de cor amarela.
A frutificação é do tipo cápsula e decorre entre maio e junho. Os frutos são róseos e
também bastante ornamentais. A coreutéria é uma árvore com origem
na China, Coreia e Japão
Koelreutheria paniculata
SALGUEIRO-CHORÃO
É uma árvore de tamanho médio a grande porte que pode alcançar até 20 a 25
metros de altura. É de crescimento rápido, mas tem uma curta longevidade.
Salix babylonica
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LÓTUS
Nelumbo Nucifera
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Croqui jardim chines
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2 – ANTIGUIDADE CLÁSSICA
2.1 – GRÉCIA
As raízes fundamentais da cultura ocidental se encontram, não há dúvida
alguma, na civilização desenvolvida na Grécia Antiga. O cuidado com as plantas
provavelmente foi fruto do amor à vida em pleno ar livre, obrigando a uma constante
aproximação com a natureza. Os jardins gregos, apesar de fortemente influenciados
pelos jardins egípcios, apresentaram diferenças notáveis em razão da topografia
acidentada da região e o tipo de clima.
MACIEIRA
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flores são produzidas na primavera. Os frutos amadurecem em brotos que têm 2 ou
mais anos de idade.
Malus Pumila
PEREIRA
Pyrus communis
FIGUEIRAS
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Há cerca de 755 espécies de figueiras no mundo,[ especialmente em regiões
de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um
dos maiores do Reino Vegetal.
As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se
cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes
tem a capacidade de deformar as paredes das residências.
Por fornecerem alimentos a aves, símios, morcegos e outros animais
dispersores de sementes, têm importância na preservação das vegetações nativas
tropicais e subtropicais. Os figos caídos no solo e na água servem também de
alimentos a vários outros animais, incluindo peixes e insetos.
Ficus Carica
VIDEIRAS
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Vitis Vinifera
ROMANZEIRA
Punica Granatium
OLIVEIRA
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De seus frutos, as azeitonas, os homens no final do período
neolítico aprenderam a extrair o azeite. Este óleoera empregado
como unguento, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-
se uma árvore venerada por diversos povos.
Olea europaea
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Croqui jardim grego
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2.2 – ROMA
O império romano se estendia da Espanha (oeste) até a Mesopotâmia (leste) e
do Egito (sul) até a Inglaterra (norte). Compreendia variedade de paisagens, climas e
raças. Os romanos não podiam ser incluídos no grupo dos povos que tiveram a arte
como forma de expressão. Os jardins eram principalmente santuários sociais, onde
se desfrutava de proteção frente às moléstias do sol, vento, poeira e ruído das ruas.
A sombra projetada pelas galerias com arcos reduzia necessidade de arvoredo. As
plantas, quando existiam, eram colocadas em maciços elevados e os pátios se
ornamentavam com tanques de pedra para água, mesas de mármore e estátuas.
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.
Cupressus sempervirens
CONÍFERA
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Araucaria heterophylla
PLÁTAMO
Platanus acerifolia
AMENDOEIRA
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Prunus dulcis (antes classificada como Prunus amygdalus ou Amygdalus
communis), popularmente conhecida como amendoeira, amêndoa-de-
coco, amêndoa-durázio e amêndoa-molar, é uma espécie de árvores de folhas
caducas da família Rosaceae. A semente do seu fruto é geralmente considerada
como um fruto seco: a amêndoa. Tal como o pessegueiro, pertence ao
subgénero Amygdalus.
É nativa do oriente médio, nas regiões de clima mediterrâneo da Síria, Turquia,
e Paquistão, apesar de já ter sido introduzida em vários outros lugares.
Apesar de o termo amêndoa se referir ao fruto da amendoeira (Prunus dulcis),
usualmente ele também é referido a sua semente, ou mesmo às sementes de outras
variedades de amendoeiras.
De tais sementes, são extraídos óleos e essências possuidores de
propriedades medicinais e muito utilizados na indústria de cosméticos e na produção
do licor amaretto.
Prunus dulcis
VIDEIRAS
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Vitis Vinifera
MACIEIRA
Malus Pumila
PESSEGUEIRO
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hortícolas. A infusão das folhas e sementes é calmante e as flores são usualmente
utilizadas como laxante suave.
Prunus pérsica
LOURO-ANÃO
Laurus nobilis
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Croqui jardiM romano
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3 – IDADE MÉDIA
3.1 – MONACAIS
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Crocqui jardim monacal
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3.2 – MOURISCOS
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Os maiores produtores mundiais de jasmins são e Índia e a China
Jasminum Nitidum
CRAVEIRO
O craveiro é constituído por uma flor com múltiplas pétalas, com bordas
recortadas, e cuja cor original é um púrpura rosado (atualmente existem mais
variedades de cor - branco, rosa, vermelho e amarelo, além de inúmeras tonalidades
e misturas). Tem o caule reto, com várias ramificações.
Certas variedades exalam um aroma delicado, motivo pelo qual são utilizadas
na fabricação de perfumes. Os cravos reproduzem-se por meio de sementes, e
necessitam de solo quente, sem excessiva humidade.
Dianthus caryophyllus
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LAVANDA
Lavandula Angustifolia
JACINTO
Hyacinthus orientalis
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Croqui jardim mourisco
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4 – IDADE MODERNA – RENASCIMENTO
Os jardins eram tidos como centros de retiro intelectual onde sábios e artistas
podiam trabalhar e discutir no campo, longe do calor e das moléstias do verão da
cidade. A vegetação era considerada secundária e se caracterizava por receber cortes
adquirindo formas determinadas, conhecidas anteriormente nos jardins romanos por
topiárias.
Prunus pérsica
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Vila Médice
LOURO-ANÃO
Laurus nobilis
CIPRESTE
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O cipreste-italiano , também designado como cedro-bastardo, cipreste-
comum, mediterrânico e cipreste-piramidal, é uma árvore nativa do Sul da Europa e
do Sudoeste da Ásia , que chega a medir 45 m, com copa estreita e esguia, ramos
nivelados, raminhos pendulosos e ramificações terminais lineares. É uma espécie de
grande longevidade e de folha persistente - sabe-se que alguns chegam a viver mais
de um milénio.
Cupressus sempervirens
AZINHEIRA
Quercus ilex
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Croqui jardim ITALIANO – RENASCENTISTA
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4.2 – RENASCIMENTO - FRANÇA
Os países da Europa seguiram a França no século XVII, período no qual teve
sua maior riqueza e poder, no que dizia respeito a estética. A princípio, o estilo francês
se baseou nos jardins medievais, que utilizavam canteiros com flores e ervas
medicinais, sendo que havia também a horta que lhes concedia o abastecimento.
Como características deste estilo, podemos citar a rígida distribuição axial, a
simetria, a perspectiva, o uso de topiárias e a sensação de grandiosidade. As formas
geométricas podiam ser percebidas tanto nos caminhos e passeios quanto na
vegetação, admitindo-se poucos desníveis.
Os principais jardins foram construídos pelo famoso arquiteto/paisagista de Luiz
XIV, André Le Notrê. Sua obra mais marcante foi o jardim do Palácio de Versalhes.
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Jardins do palácio de Versalhes
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CROQUI JARDIM FRANCES - RENASCENTISTA
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4.3 – RENASCIMENTO – INGLATERRA
O jardim inglês é um tipo de jardim desenvolvido durante o século XVIII, que ao
contrário dos jardins geométricos ao estilo francês ou italianos. Concebidos por
arquitetos que se organizam segundo ponto de vista pitorescos (mas não
desorganizado).
As principais características deste jardim são extensas gramados, pequenos
bosques, árvores isoladas e desníveis no terreno, que prima pelo traçado do orgânico
muito próximo do que é encontrado na natureza. As formas são muito sinuosas, com
plantas diferentes texturas e tonalidades, dispostas em vasos e canteiros.
TUIA MACARRÃO
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Árvore muito ramificada originária do Japão, a forma típica de 30-40 m de altura,
de tronco com casca marrom-avermelhada. Existem várias cultivadas em uso no
mundo, das quais a mais cultivada no Brasil é Filifera Aurea cujo porte é arbustivo e o
ramos novos longos, indivisos, pendentes e com folhagem nova amarelo-dourada,
esmaecendo no verão.
É indicada para cultivo como arbusto isolado ou em forma de grupos ou renques,
com terra fertil e permeável, irrigada periodicamente. Rusticas e tolerante a podas é
apropriada para formação de sebe podada ou topiada.
Chamaecyparis Pisifera
BUXINHO
Buxus Sempervirens
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CROQUI JARDIM INGLES
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4.4 – RENASCIMENTO – HOLANDA
Os holandeses, no início, também não fugiram das influências francesas e
italianas. Porém, devido à sua topografia plana, o hábito de cultivo das plantas
bulbosas (especialmente a tulipa) e o seu gosto pelas cores, criaram jardins mais
compactos e graciosos. São divididos em múltiplos recintos e apresentam túneis
sombreados por trepadeiras. As partes centrais são formadas por intrincados grupos
florais; fontes douradas baixas que jorram suas águas em pequenos tanques
rodeados de ercas vivas de bordadura baixa. Os ciprestes recebiam podas, formando
círculos sobrepostos. Portões de ferro fundido fechavam os jardins.
TULIPA
Nome cientifico: Tulipa hybrida
Tulipa hybrida
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JACINTO
Hyacinthus orientalis
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CROQUI JARDIM HOLANDES
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5 – IDADE CONTEMPORANEA
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5.1.1 – Plantas dos Jardins americanos
VIOLETA
A violeta é uma planta muito popular em todo o Brasil, tendo ela passado por
um longo período de melhoramento genético e hibridações, que geraram em torno de
18 espécies e 6 mil variedades. Existem flores de várias cores, como brancas, róseas,
roxas ou bicolores. O florescimento é contínuo o ano todo.
Saintpaulia ionantha.
MARGARIDA
Leucanthemum vulgare
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ROSA
Rosa x grandiflora
ALECRIM
O alecrim é uma espécie arbustiva, muito ramificada, que pode alcançar 1,5
metros de altura. Seu nome científico Rosmarinus significa em latim “orvalho que vem
do mar”, essa denominação foi dada pelos romanos devido ao aroma da planta, que
vegetava espontaneamente em regiões litorâneas.
Rosmarinus officinalis
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CROQUI JARDIM AMERCANO
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5.2 – JÁPÃO
No jardim japonês os elementos como água, pedras, cascalho, pontes e
lanterna eram utilizadas para compor uma paisagem elaborada.
Dentre as árvores, a preferida era o Acer, com suas variações de cores e folhas
e algumas espécies de pinus com formas e texturas variadas. Entre as frutíferas
cultivavam-se a amendoeira e a cerejeira. Nos lagos a presença de carpas era sempre
constante, e possuía uma simbologia voltada para a fecundidade. A água também
simbolizava os momentos de calma, e os momentos de agitação quando em
movimento.
ACER
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Acer é um género botânico pertencente à família Aceraceae, podendo ser
denominada com o nome comum de bordo. Pode ser uma árvore ou arbusto. Existem
aproximadamente 128 espécies, a maioria das quais são nativas da Ásia, mas várias
espécies também ocorrem na Europa.
Acer platanoides
CEREJEIRA
Prunus serrulata
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CROQUI JARDIM JAPONÊS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base neste estudo vemos que os jardins sempre fizeram parte da cultura
dos povos e que estes jardins além de grandes elementos paisagísticos, foram:
História do Paisagismo - 62
BIBLIOGRAFIA
LORENZI,
HARRI
– Plantas
Ornamentais
no
Brasil.
Nova
Odessa:
Ed.
Plantarum.
LORENZI,
HARRI.
Árvores
brasileiras
I,
II
e
III.
Nova
Odessa:
Ed.
Plantarum,
2010.
https://www.homify.com.br/livros_de_ideias/3296289/56-tipos-de-jardins-
muito-faceis-de-fazer-no-seu-quintal
http://flores.culturamix.com/jardim/principais-estilos-de-jardins
http://www.paisagismobrasil.com.br/index.php?system=news&news_id=803&a
ction=read
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bot%C3%A2nica
http://www.jardimdeflores.com.br/paisagismo/a05daniel.htm
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