IFPA – CAMPUS CASTANHAL.

PPGDRSGEA
MESTRADO PROFISSIONAL EM DESENVOLVIMENTO RURAL
E GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS AGROALIMENTARES

COMPOSTAGEM ORGÂNICA
COM RESÍDUOS AGRÍCOLAS

Antônio Élson Cunha Cavalcante

Cícero Paulo Ferreira
Gilberta Carneiro Souto

Castanhal – Pa
Janeiro de 2015
SUMÁRIO

COMPOSTAGEM ....................................................................................................................... 3

A IMPORTÂNCIA DA COMPOSTAGEM................................................................................ 4

OS TIPOS DE COMPOSTAGEM ............................................................................................ 6

APROVEITE MELHOR OS RESÍDUOS ................................................................................. 7

RESÍDUOS INOCULANTES .................................................................................................... 8

MONTAGEM DA PILHA DE COMPOSTO ............................................................................. 9

FORMATO DA PILHA ............................................................................................................. 10

PROCESSO DURANTE A DECOMPOSIÇÃO .................................................................... 11

UMIDADE DA PILHA DE COMPOSTO ................................................................................ 12

TESTE DE UMIDADE .............................................................................................................. 13

TEMPERATURA DA PILHA DE COMPOSTAGEM ............................................................ 15

TAMANHO DA COMPOSTAGEM ......................................................................................... 16

PROTEÇÃO DA COMPOSTAGEM ....................................................................................... 19

MANEJO DO ADUBO DEPOIS DA DECOMPOSIÇÃO ..................................................... 20

BENEFICIAMENTO DA COMPOSTAGEM.......................................................................... 21

PRODUTO DA COMPOSTAGEM ......................................................................................... 22

USO DO COMPOSTO............................................................................................................. 23

OUTRAS APLICAÇÕES DO COMPOSTO .......................................................................... 25

COMPOSTAGEM
É um adubo feito por
meio da decomposição de
restos de plantas, resíduos
de animais, sobras de
alimentos ou qualquer tipo
de produto orgânico. A
decomposição é realizada
por bactérias, fungos e
actinomicetes e ocorre ao
ar livre (Oxigênio e água).

QUALQUER RESÍDUO ORGÂNICO PODE SE TORNAR

ADUBO

O adubo pode ser feito

em qualquer lugar, seja em
casa ou na propriedade rural,
em grandes fazendas e em
pequenos sítios, em indústria
ou em restaurante. Não dá
mau cheiro e não proliferam
ratos ou moscas.
NÃO DEIXE SEU RESÍDUO VIRAR LIXO
Quando não se faz
adubos das sobras, os
resíduos ficam acumulados e
viram lixo, colocando em risco
a saúde humana e o meio
ambiente.

3
A IMPORTÂNCIA DA COMPOSTAGEM
QUEM PRODUZ RESÍDUO DEVE FAZER A COMPOSTAGEM

O agricultor ao fazer e
usar a compostagem está
devolvendo os nutrientes
que saíram do solo com a
colheita. O que não é
consumido pelas pessoas
ou animais deve ser
transformado em adubo. O
resíduo também é parte do
investimento feito no
plantio.
O QUE ENCARECE O PLANTIO É A COMPRA DE ADUBO

Usando o adubo do
composto, o agricultor não
precisa comprar a cama de
rango, NPK ou ureia, o
plantio fica mais barato. A
compostagem é um adubo
saudável para as plantas e
para as pessoas.

SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS PELO MEIO AMBIENTE

Fazendo a compostagem
os resíduos não irão
contaminar o ambiente,
evitando ratos, moscas,
mosquitos e diminuindo
produção de lixo.

4
 ALIMENTO SAUDÁVEL É O MELHOR REMÉDIO

A compostagem é um
adubo natural, livre de
doenças devido a elevação
da temperatura durante a
fermentação. O fruto da
safra é nutritivo e não
apresenta resíduos de
metais pesados, sendo
produzido em um ambiente
saudável que animais e
crianças circulam sem
serem contaminados.
ADUBO SAUDÁVEL PRODUZ SOLO, FRUTOS E PESSOAS SAUDÁVEIS

Doenças podem estar alimentos, mas a maior

relacionadas com a parte da população se
alimentação. Hoje muitas alimenta com frutos
pessoas no mundo envenenados e cultivados
passam fome por falta ou em solos desgastados.
pela má distribuição dos
O AGRICULTOR FAZ O SEU PROPRIO ADUBO

Quando o agricultor
faz a compostagem, utiliza
seu conhecimento, sabe o
que está usando e o que
está produzindo. Em
muitas comunidades,
agricultores se reúnem
para fazer seus compostos
e trocarem experiências.

5
 OS TIPOS DE COMPOSTAGEM

COMPOSTAGEM INDUSTRIAL

Tipo de compostagem
que movimenta os resíduos
usando maquinários e
estruturas desenvolvidas para
este fim, exigindo profissionais
treinados. Podem ser vistos
nos lixões em grandes cidades
e nas criações de gado.
Fonte: Google imagem

COMPOSTAGEM AGRÍCOLA

É a compostagem feita na
área do agricultor e produz o
suficiente para adubar suas
lavouras. Para fazer a
compostagem o agricultor
utiliza ferramentas e
maquinários comuns em
outras atividades dentro de
sua propriedade.

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA

É feita em casa com sobras de alimentos, restos de

plantas do jardim, lixo da varredura da casa, esterco de animais
doméstico, papel sem tinta, papelão, etc. o local é um recipiente
isolado para não proliferar insetos e ratos.

6
 APROVEITE MELHOR OS RESÍDUOS
As sobras de lavouras, da
horta, roça e de casa de farinha
ou de polpa podem ser usadas
na ração para animais como
porcos, aves ou gado, carneiros
e bodes que tem mais valor que
o adubo. Quando os resíduos
estão sem condições de
alimentar os animais, usa-se na
fabricação da compostagem.

RESÍDUOS INOCULANTES DE FÁCIL DECOMPOSIÇÃO

30 parte de Carbono
para 1 parte de Nitrogênio, ou
seja a relação C/N de 30:1.
Material rico em Carbono
é necessário misturar com
resíduos rico em Nitrogênio,
como os estercos, torta de
mamona e casca de
mandioca ou sobra de frutas.

Os resíduos podem se
decompor mais ou menos
rápido. Carbono e Nitrogênio
são elementos que estão nos
vegetais e tornam eles “duros”
ou “moles”, Os resíduos duros
têm muito Carbono, pouca
água e pouco Nitrogênio.

7
 RESÍDUOS INOCULANTES
RESÍDUOS FIBROSOS OU RICOS EM CARBONO.
O PREPARO DO COMPOSTO OU MISTURA
QUAL E A QUANTIDADE DE FIBROSO E INOCULANTE NO COMPOSTO?

QUANDO O MATERIAL FIBROSO É DURO COMO FOLHAS SECA DE

ÁRVORES, SERRAGEM, CAROÇO DE AÇAÍ, CASCA DE COCO, ETC. É
COLOCADO UMA PARTE DE FIBROSO E TRES PARTES DE
INOCULANTES:

SE O RESÍDUO FOR MOLE COMO FOLHAS VERDES, MATO DE

CAPINA, GRAMAS, FRUTAS/VERDURAS OU CAPIM VERDE PICADO É
COLOCADO METADE/METADE DE FIBROSO E INOCULANTE:

EXISTE MUITO INOCULANTE NA CASA DO AGRICULTOR QUE NÃO É

O ESTERCO. A CASCA DE MANDIOCA, SOBRAS DE FRUTAS,
HORTALIÇAS E LEGUMINOSAS OU SERRAPILHEIRA QUE FICA
DEBAIXO DAS FOLHAS CAIDAS DA MATA:

Esses resíduos já possuem boa quantidade de Nitrogênio e

junto com outros materiais mais duros ou sozinho produz um bom
adubo.

8
 MONTAGEM DA PILHA DE COMPOSTO
Na montagem do
composto, os resíduos
são classificados em dois
tipos: fibrosos e
inoculantes. Os que
possuem concentração
mais elevada de carbono
são chamados de
Fibrosos
fibrosos e os resíduos de
menor concentração de
carbono são chamado de
inoculante / nitrogenados,
pois são ricos em
nitrogênios. O inoculante
fornece alimento às
bactérias que aceleram a
decomposição do fibroso.
Inoculante

AS CAMADAS

O composto é feito em
camadas quando os resíduos
são compridos como as
ramadas, sobras de capina,
restos de cultura (milho e
feijão) ou galhos de poda.
Primeiro e última camada
deve ser dos fibrosos.

fibrosos e depois9 a
camada dos inoculantes.
 FORMATO DA PILHA
FORMATO NO INÍCIO

A pilha é formada
por camadas. Quando os
resíduos são longos a
pilha fica parecendo uma
pirâmide achatada. Ou
seja, a parte de baixo
larga e a de cima estreita.

Pilha em formato de pirâmide achatada

APÓS O PRIMEIRO CORTE

Após 7 dias a pilha

deve ser cortada e revirada
para o lado, mas o seu
formato agora é de uma
pirâmide, alta, com a parte
de cima mais fina e a parte
de baixo bem larga. Este
novo formato facilita a
Pilha em formato de pirâmide
entrada de ar na pilha e
ocupa menos espaço. Pilha em formato de pirâmide

A PILHA PODE TER O FORMATO DE PIRÂMIDE DESDE

O INICIO
Quando os resíduos e o inoculante são formados de
material pequeno e fácil de ser misturado, então faz a mistura
do inoculante com o fibroso e deixa a pilha já em formato de
pirâmide.

10
 PROCESSO DURANTE A DECOMPOSIÇÃO
ADAPTAÇÃO DA PILHA
Depois da pilha de compostagem montada fica em
repouso por sete dias, para os microrganismos se
espalharem. Em seguida é feito o corte.
CORTE DA PILHA
O corte é feito com
enxada grande, bem
amolada e reta para que os
resíduos fiquem pequenos
e o material fibroso seja
misturado com o
inoculante, acelerando a
decomposição. Corte e aeração da pilha com enxada

O corte, revolvimento, irrigação e a aeração são

atividades feitas no mesmo momento.

A pilha pode ser

compactada com a
enxada ou com os pés
quando está muito
fofa ou inchada.

11
 UMIDADE DA PILHA DE COMPOSTO
Umidade é água no ar. Quanto mais água no ar maior é
a umidade. Na nossa região a umidade é alta, isso ajuda a
compostagem.
MOLHE O INOCULANTE NA MONTAGEM DA PILHA DE COMPOSTO

Na montagem do
composto jogamos água
sobre o inoculante para
penetrar e molhar o
resíduo fibroso. A água
deve ser limpa, água suja
prejudica a qualidade do
composto. Quando o
material estiver seco,
molhamos o material até a
água chegar embaixo da
pilha.
Irrigação sobre o inoculante

MOLHE A PILHA DO COMPOSTO NO CORTE-AERAÇÃO-VIRAGEM

Não molhe a pilha

antes do corte para não
ficar muito pesada.
Durante e depois do corte
a pilha deve ser molhada
para fornecer água para
as bactérias e para baixar
a temperatura.

12
 TESTE DE UMIDADE

A umidade do composto pode ser observada com um aparelho

chamado de medidor de umidade ou, quando o agricultor não possui
esse aparelho, observa espremendo um punhado do composto com as
mãos.

MEDIR A UMIDADE COM O APARELHO

Com o aparelho
o agricultor pode
medir a umidade do
composto na pilha,
quando a pilha ainda
estiver se
decompondo ou
quando o adubo já
estiver pronto.

MEDIR A UMIDADE DA PILHA COM A MÃO

Retire um
punhado de
composto do
centro da
pilha e aperte
com a mão.

13
 Aperte a porção
com a mão fechada.
Quando não sair
gotas o composto
está com baixa
umidade, havendo
necessidade de
molhar .

A pilha está com

a umidade ideal,
quando espremer um
punhado do composto
com a mão e sair
poucas gotas ou
apenas molhar entre
gotas de água, o Pilha com pouca água
os dedos, sem escoar
composto está seco.
água.
Composto muito.
Pilha com umidade ideal

Quando a pilha tem

excesso de umidade, ao ser
espremida com a mão, escorre
água formando um filete.

14
 TEMPERATURA DA PILHA DE COMPOSTAGEM
A temperatura vai aumentando e pode chegar a mais de
70°C no centro da pilha. Quem faz compostagem deve
acompanhar a temperatura da pilha e manter em torno de
50°C.

TESTE DA TEMPERATURA

A temperatura da compostagem é tirada com um

termômetro industrial ou com um vergalhão de meio metro.
Depois de algum tempo fazendo a compostagem se conhece
a temperatura sem aparelho ou vergalhão, fazendo o teste
com a mão.

Uso do termômetro Uso de um vergalhão

CONTROLE DA TEMPERATURA

A temperatura da pilha se baixa com o corte, revirada e

irrigação, mas depois de alguns dias depois a temperatura
volta a aumentar e novo corte deve acontecer, com revirada
e irrigação.

15
 TAMANHO DA COMPOSTAGEM

Do inicio ao fim da decomposição dos resíduos a

compostagem diminui três vezes o seu tamanho: quando se
precisa de 500 kg de adubo são necessários 1500 kg de
resíduos.

A DECOMPOSIÇÃO É UM PROCESSO NATURAL

É importante que os resíduos se decomponham em seu local de

origem.

O agricultor calcula o
tamanho da sua compostagem
pela quantidade de resíduos que
tem e não pelo quantidade de
adubo que precisa.
Ele não deve tirar os
resíduos do seu plantio para fazer
a compostagem, já que esses
resíduos vão se transformar
naturalmente em adubo no local
em que eles se encontram.

16
RESÍDUOS INOCULANTES
Resíduos de animais:
 Esterco de curral.
 Esterco de carneiro.
 Esterco de aves.
 Cama usada nos currais,
nos aviários e apriscos.

Resíduos de
leguminosas e oleaginosas
rico em nitrogênio: Folhas,
talos, frutos, bagaço e tortas
de soja, dendê, mamona, ingá,
gliricídias, tentos, etc.

Resíduos de mata
como terra preta, frutos,
cascas, folhas e palhadas
já decompostas.

Sobras de casa de
farinha como cascas,
películas, massa, crueira e
tucupi.

17
RESÍDUOS INOCULANTES

Caroços de açaí;
capa de palmitos de
açaí ou de pupunha e
cascas de côco;

Capins, gramas,
ramadas e palhadas de
milho e arroz; sabugos
de milho e pendão de
arroz; resíduos de
bananeiras e cana-de-
açucar.

Resíduos da
madeira, serragens, pó de
serra, maravalhas, cascas
de toras, gravetos.

Pedaços de
bananeiras ramadas
de mandioca, pé de
milho, cachopas de
urucus, palha e
bagaço de cana.

18
 PROTEÇÃO DA COMPOSTAGEM
A compostagem deve ficar protegida do excesso
de umidade e dos ventos seco.

A compostagem deve
ser protegida em galpão,
lona ou palha durante as
chuvas. Muita água lava a
pilha, levando os nutrientes
para o igarapé, sem deixar
a pilha aquecer. Proteção da compostagem no campo com lonas

ARMAZENAMENTO DO ADUBO

Quando tem muito

resíduo e se produz bastante
adubo, deve-se beneficiar e
armazenar em local protegido,
após a cura do composto.

Para o armazenamento do adubo observe estes

detalhes:
 Umidade: com menos de 40%;
 Local: protegido com lonas ou em galpões;
 Forma: envasados ou granel
 Empilhamento: granel em pilha em pirâmide e em
sacas com 10 sacas de 50 kg.
 Período : 6 meses

19
 MANEJO DO ADUBO DEPOIS DA DECOMPOSIÇÃO

CURA: é quando as
bactérias não aquecem
mais o composto. Na cura
os nutrientes que as
plantas precisam estão
sendo liberados pelas
bactérias. O adubo deve
ser bem protegido para
evitar a perda dos
nutrientes.

SINAIS DO COMPOSTO PRONTO PARA A CURA

O adubo fica frio, bem

solto, escuro e ninguém
sabe de que foi feito. É um
adubo neutro, não tem
acidez e seu cheiro é bom,
parecido com uma terra
preta, fofa e fértil. As
plantas e animais como
embuá, tatuzinho e lacraias
são vistos sobre a pilha.

Usa-se a compostagem em adubação quando ele

chega na cura. Adubo quente, com mau cheiro e cru
prejudica a planta e o solo. Retire as partes não
decompostas, como galhos e folhas e outros detritos.
como pedras e plásticos..

20
 BENEFICIAMENTO DA COMPOSTAGEM
A compostagem depois de pronta é usada como
adubo, armazenada ou beneficiada. O beneficiamento
consiste em peneirar, ensacar e armazenar.

A compostagem é beneficiada nessas condições:

1- Quando o composto 2- Quando o

for vendido; composto é manuseado
em jardins ou hortas;

3- Quando o composto for 4- Para a retirada das

feito de lixo, contendo partes duras que não
vidro, pedra, ferro, ossos foram decompostas na
ou plásticos; pilha, a fim de não
aquecer o adubo pronto;

21
 PRODUTO DA COMPOSTAGEM
1. Adubo: O produto da
compostagem é um tipo de
adubo orgânico bom para
o solo e para as plantas. É
um adubo neutro, cor
escura ou preta, cheiroso,
frio e muito parecido com
terra preta da mata.
2. Fazer mudas: a pesquisa provou que o composto é o
melhor substrato para fazer mudas.

3. Alimento para minhocas: as minhocas consomem o

composto e enriquece com muitos minerais que as plantas
e o solo se beneficiam.

22
 USO DO COMPOSTO

O LUGAR CERTO DE COLOCAR O COMPOSTO NA

HORA DA ADUBAÇÃO

O composto é usado
por cima do solo, sem
cavar e enterrar o adubo,
mas quando for necessário
enterrar o adubo,
incorporar no máximo a 15
cm de profundidade. Pode
ser lançado diretamente
sobre as raízes, sem risco
de queimá-la.

A QUANTIDADE DE COMPOSTO USADO

Em terreno fraco e
que não produz, é usado
de 5 a 10 kg por metro
quadrado. Mas quando a
terra é produtiva usamos
de 3 a 5 kg. Na adubação
de árvores usamos de 5 a
10 kg de compostagem.

23
 FREQUÊNCIA DE USO
O sol forte, a alta
temperatura e as chuvas
pesadas da nossa região,
destroem rápido a
compostagem usada no
solo. Nas hortaliças
aduba-se todos os meses;
Nas fruteiras, de seis e
seis meses.
Nas pastagens e
plantas que produzem
grãos de 4 em 4 meses.

PROTEÇÃO DA ADUBAÇÃO

A adubação com a
compostagem deve ser
protegida com mato
morto, serragem, palhada
ou plástico para evitar que
o sol e a chuva caiam
direto em cima do adubo.

24
 OUTRAS APLICAÇÕES DO COMPOSTO

MUDAS DE HORTALIÇAS

O composto puro é
usado como substrato em
bandejas, saquinhos, copos
ou tubetes. Deve ser
peneirado para retirar todos
os detritos e materiais que
não estejam decompostos.

MUDAS DE ÁRVORES

É usada uma parte de

composto e cinco partes de
terra preta. Misturar bem,
encher os saquinhos e
semear.

ALIMENTAÇÃO DE MINHOCAS

As minhocas podem
se alimentar do composto
antes deste se transformar
em adubo, porém não
pode ser muito curtido.

COBERTURA DE SEMENTES
Após o semeio cubra com o composto puro, peneirado e
bem curado.

25
Agradecimento especial:
Ao coordenador de Produção e
Apoio a Pesquisa, Ensino e
Extensão do IFPA Campus
Castanhal.
Domingos Sávio Tavares de
Moraes.

Aos alunos bolsista do projeto:

Raí Ferreira
Sávio Oliveira dos Santos
Lucas Fernando da Costa lima
Ariel Sales Cordeiro Ferreira

À equipe de apoio do setor de

Olericultura :
Laurentino Vieira dos Santos
Alcides Cardoso da Silva
Tiago Adriano de Melo Nazaré

26