Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
2
FACUMINAS
3
Fitoterapia nos Ciclos de Vida
4
As plantas são parte integrante da cultura da civilização, utilizadas como fonte
alimentar ou finalidade terapêutica. O uso de espécies vegetais com finalidade
medicinal surgiu por meio de um método empírico tão antigo quanto a própria
humanidade, auxiliando o processo de distinção entre as plantas próprias para o
consumo daquelas que apresentavam toxicidade.
5
de plantas durante a gravidez. Evidências sugerem que a ansiedade em prejudicar o
feto leva algumas mulheres a evitar o tratamento farmacêutico convencional. Além
disso, existe a crença que estes possam ser substituídos por produtos à base de
plantas, considerados mais
“naturais”. Uma vez que os medicamentos à base de plantas não são regulados
no mesmo grau que os medicamentos convencionais, é importante estar ciente sobre
a utilização de Fitoterápicos particularmente durante a gestação, um período
potencialmente vulnerável para a mãe e o feto/bebê
6
medicação, principalmente durante o primeiro trimestre, salvo indicação para sua
utilização.
7
Plantas medicinais galactagogas
8
culturas fazem uso de dietas alimentares e utilizam
plantas com a intenção de aumentar a produção de
leite.
9
pirrolizidínicos, tujonas), da mesma forma que medicamentos. Há 108 Plantas
Medicinais que são contra indicadas na Gestação e Lactação.
10
Plantas Contra ndicadas na gestação
11
12
Fitoterapia na Infância
A Fitoterapia Pediátrica pode ser muito útil se utilizada com precaução e por
pais informados, pois existem plantas que podem ser tóxicas nas crianças. A idade
permitida para utilização das plantas medicinais varia com relação a cada espécie e
forma de utilização. É importante que sejam respeitadas as indicações, dosagens e
formas de administração sugeridas pelo profissional de saúde para que a utilização da
Fitoterapia seja segura e eficaz, já que a criança é diferente do adulto e as indicações
são diferentes conforme a faixa etária. A Fitoterapia pode contribuir para o tratamento
e prevenção de doenças comuns da infância.
13
Existem diferentes formas de uso da fitoterapia: Banhos, inalações, infusões
(chás), decocções (chás), cataplasmas, xaropes, pomadas, tinturas, etc. O uso de
qualquer uma das plantas fitoterapicas deve ser retirado, caso a criança tenha algum
tipo de reação alérgica após a sua utilização.
A prática da fitoterapia em crianças é muito comum como alternativa para
alguns problemas de saúde, porém na grande maioria das vezes, esse costume é
realizado sem supervisão de um profissional de saúde, por acreditar que por ser algo
natural não irá trazer qualquer malefício.
comumente ofertadas para bebés para alívio de cólicas e como calmantes, embora
sejam claras as recomendações do Ministério da Saúde que, crianças até os seis
meses de idade devem receber apenas leite materno ou, na impossibilidade, a fórmula
14
infantil indicada pelo pediatra. Outro exemplo muito comum é o eucalipto, que é
recomendado somente após os dois anos e é frequentemente utilizado para afecções
respiratórias. Muitos fitoterápicos como alho, erva doce, boldo, eucalipto, alcaçuz,
camomila, melissa, cidreira, hortelã, passiflora (maracujá) e guaraná não precisam de
prescrição do nutricionista ou do pediatra e por isso tem a facilidade na aquisição e
uso. Mas, isso não implica na ausência dos efeitos colaterais. Por exemplo, a
camomila em excesso pode causar distúrbios digestivos, a dose excessiva de
passiflora pode causar efeito contrário. Por isso, é sempre importante consultar um
profissional antes de utilizar esses produtos com finalidade terapêutica para seus
filhos.
15
Fintelmann & Weiss (2010): a própria preparação do agente terapêutico, por
exemplo, o chá, ou o tratamento na forma de compressas ou banhos, os quais são
aplicados utilizando-se as mãos – no sentido literal -, reforça a relação entre adultos e
crianças, uma vez que, durante a preparação e aplicação, estabelece-se a
comunicação humana. Para nenhuma outra faixa etária a preparação farmacêutica
dos chás é tão adequada quanto o é para crianças pequenas. Por isso, eles
devem ser sempre preferidos nas prescrições.
Café e guaraná
16
Anis estrelado
Babosa
Bardana
17
Erva de bicho
Equinácea
Quebra pedra
18
ser evitadas. Em casos de prisão de ventre, sempre é melhor dar preferência a
supositórios naturais.
Menopausa e Climatério
19
menstrual (menopausa). Deve-se ressaltar que esta classificação se baseia apenas
no fluxo menstrual.
20
Observam-se, nos órgãos genitais externos, a perda do turgor e a rarefação
dos pêlos. As alterações tróficas manifestam-se por diminuição da espessura da
epiderme e da derme e por escassez de papilas. Há redução do tecido adiposo dos
grandes lábios, com perda da elasticidade, o que torna os pequenos lábios
proeminentes. As glândulas de Bartholin,
igualmente, se atrofiam. Comumente ocorre
retração do introito vagina.
21
Podem ser observadas crises de ansiedade e depressão, mais evidentes nas
mulheres com distúrbios emocionais prévios.
Tensão pré-menstrual
22
Alguns autores mostram que aproximadamente 15% das mulheres com
fluxos menstruais regulares são isentas de qualquer manifestação prévia desta
síndrome. As demais apresentariam complexos sintomáticos de intensidade variável,
quase sempre omitidos e somente relevados por meio de anamnese cuidadosa.
Estima-se, todavia, que acometa 40% das mulheres em idade reprodutiva.
23
Talvez o fator psicológico não seja a causa, mas influi muito na sintomatologia
e na melhora das mulheres com TPM.
Os principais sintomas neuropsíquicos podem ser divididos em emocionais,
comportamentais e outros distúrbios do sistema nervoso central. Os emocionais são:
astenia, ansiedade, irritabilidade, depressão, melancolia, dificuldade de
concentração intelectual e indecisão. Os comportamentais podem ser agrupados em:
alteração do apetite, transtornos do sono, modificação dos hábitos sexuais,
isolamento social, agressividade e tentativa de suicídio (casos extremos). Os outros
distúrbios do sistema nervoso central são: fogachos, crises epileptiformes, cefaléia e
fadiga.
O prognóstico em geral é bom, havendo quem admita que tais pacientes são
mais predispostas a quadros depressivos. Contudo, atenção especial deve ser dada
às mulheres com o transtorno disfórico desta síndrome, visto que são mais propensas
ao suicídio.
24
Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. - ERVA-DE-SÃO-CRISTÓVÃO
Família: Ranunculaceae.
25
Parte utilizada: rizoma.
Modo de usar:
26
estrogênio caracterizando-se como SERMs (moduladores selectivos do
receptor de estrogéneos), o que diminui a possibilidade de estímulo a
tumores mamários e uterinos.
Família: Onagraceae
27
Propriedades medicinais: diurética (fraca), expectorante, sedativa.
28
Através de seu princípio ativo, o ácido gama-linolênico, o óleo de prímula é
empregado no tratamento de toda e qualquer condição para as quais as
prostaglandinas (PGE1) seriam benéficas. Entre essas estão a tensão prémenstrual,
doenças benignas no seio, regulação do nível de colesterol sanguíneo, agregação
plaquetária, regulação da pressão sanguínea, obesidade, doença atópica, esclerose
múltipla, artrite, reumatismo, alcoolismo, desordens mentais e hiperatividade infantil.
Modo de usar: Há indicações de que, por via oral, devam ser ingeridas de 3
a 6g/dia, enquanto uma outra "receita" prescreve 2-4 cápsulas/dia, preferivelmente
1 hora antes das refeições.
29
Produtos comerciais com óleo de Primula:
Disminorréia
30
aproximadamente 5 a 15% delas. E em secundária, quando a causa é um distúrbio
ginecológico, ou seja, está relacionada a um moléstia pélvica, sendo que a queixa
inicia-se tardiamente, alguns anos após a menarca. Esse tipo afetando
aproximadamente um quarto das mulheres que apresentam a doença.
31
incentiva-se o uso de anticoncepcionais hormonais com o intuito de levar a paciente a
anovulação. Novamente em caso de insucesso, deve-se reavaliar a possibilidade de
doença orgânica relacionada a dismenorréia secundária. Para a náusea e o vômito
pode- se utilizar medicamento antiemético, mas esses sintomas comumente
desaparecem sem tratamento quando as cólicas cessam. O repouso adequado e
exercícios regulares também ajudam a aliviar os sintomas.
32
Osteoporose
A idade tem efeito marcante sobre a densidade mineral óssea, sendo que ela
aumenta gradativamente até atingir um máximo, em torno dos 30 anos de idade.
Depois disso, ela diminui lentamente em função do decréscimo da formação óssea
em nível celular, resultado da eficiência diminuída dos osteoblastos. Uma mulher
chega a perder em média aproximadamente metade do seu osso trabecular e 35%
de seu osso cortical durante sua vida. Se o organismo não for capaz de regular seu
conteúdo mineral, os ossos tornam-se menos densos e mais frágeis, resultando na
osteoporose.
33
Além da idade, o sexo e a raça estão entre os principais determinantes da
massa óssea e do risco de fraturas. Mulheres são mais suscetíveis à osteoporose do
que homens, pois além de passarem pela menopausa também possuem menor
densidade mineral óssea do que os homens. Fatores genéticos também são
responsáveis pelas variações na massa óssea em diferentes grupos éticos e raciais.
Indivíduos da raça negra possuem maior pico de massa óssea e, portanto, são
menos predispostos a sofrerem de osteoporose que brancos e asiáticos.
34
Menos de 5% dos indivíduos com osteoporose apresentam osteoporose
secundária que pode ser decorrente de distúrbios como a insuficiência renal crônica
e distúrbios hormonais (especialmente distúrbios da tireóide, da paratireóide ou das
adrenais). Ela também pode ocorrer devido ao uso de drogas, como corticosteróides,
barbitúricos, anticonvulsivantes e quantidades excessivas de hormônio tireoidiano. O
consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o tabagismo podem piorar o quadro.
A osteoporose juvenil idiopática é um tipo raro, cuja causa não foi identificada
até o presente momento. Ela ocorre em crianças e adultos jovens que apresentam
concentrações e funções hormonais normais e concentrações normais de vitaminas e
que não apresentam qualquer razão óbvia para apresentar fragilidade óssea.
35
A maior complicação da osteoporose consiste de fraturas que ocorrem
principalmente nas vértebras, punho e colo do fêmur. Na ausência de qualquer
procedimento de prevenção ou tratamento, uma em cada duas mulheres aos 70 anos
apresentará fraturas de fêmur, e aos 80 anos, duas em três sofrerão o mesmo
problema. Constata-se que metade das fraturas de fêmur por osteoporose evoluem
para incapacitação parcial ou total. Cerca de 20 a 30% dos indivíduos com fratura de
colo de fêmur por osteoporose apresentam alterações circulatórias, respiratórias e
tromboembólicas, resultando em morte dentro dos dois primeiros anos após a fratura.
A identificação precoce das pacientes de risco para osteoporose é de grande
importância clínica.
36
As fraturas devidas à osteoporose devem ser tratadas. No caso de fraturas do
quadril, geralmente é realizada a substituição cirúrgica parcial ou total quadril. As
fraturas do punho são imobilizadas com aparelho gessado ou corrigidas
cirurgicamente.
37
menopáusica. O genistein tem demonstrado em pesquisas laboratórias como ratos
ovarioctomizados, possuir efeito anabólico na formação óssea e na mineralização
das células ósseas, além de possuir efeito inibitória na reabsorção óssea no fêmur.
Família: Fabaceae.
38
Constituintes químicos: ácidos orgânicos,
açúcar, derivados cumáricos, fitoestrógenos, glicosídeos cianogênicos,
isoflavonóides, mucilagem, óleos essenciais, proteínas, tanino.
Contra-indicações/cuidados: gestação.
Candidíase vulvovaginal
39
A Candidíase vulvo vaginal, juntamente com a candidíase oral, são consideradas
as duas formas mais comuns de infecções fúngicas oportunistas, e a
transformação da condição assintomática para a sintomática indica uma
transição da forma saprófita para a forma patógena.
Numerosos estudos indicam que C. albicans é mais freqüente do que as
espécies de não C. albicans. Entretanto, nos últimos anos, tem-se observado um
aumento na freqüência das espécies de não C. albicans.
40
O diabetes mellitus não controlado promove alterações metabólicas, como o
aumento dos níveis de glicogênio, que podem ser significativas para o surgimento de
colonização e infecção por Candida. O controle glicêmico adequado, associado a
mudanças comportamentais, reduz o risco de colonização e infecção por Candida
spp entre diabéticas.
41
nucléicos, e lipídios. A síntese desta última classe de macromoléculas é
completamente inibida pelo princípio ativo.
Reações adversas: Em altas doses, pode ocorrer irritação gástrica e náuseas. Pode
ser perceptível o odor de alho na respiração e na pele. Também podem ocorrer
reações alérgicas, como irritação da boca, esôfago e do estômago. O uso crônico ou
doses excessivas de alho podem resultar em diminuição de hemoglobina e lise de
eritrócitos.
Contraindicações: O alho é contraindicado para pacientes sensíveis ao alho,
pacientes com distúrbios gastrointestinais, como úlcera péptica ou doença por
refluxo. Também é contraindicado para gestantes, devido a seus efeitos ocitócicos.
42
medicamentos alopáticos. Como pôde ser observado, os idosos, em grande parte,
realizam a prática da automedicação – seja ela por plantas medicinais ou por
medicamentos sintéticos.
43
Plantas medicinais mais usadas pelos idosos
44
Plantas Fitoterápicas
45
46
47
Considerações Finais
48
com finalidade curativa, preventiva e/ou paliativa, gerando informações
fundamentadas que são repassadas por gerações, atestando sua eficácia por
tradicionalidade de uso e no conhecimento empírico da população.
O uso correto das plantas medicinais e das dosagens adequadas representa
mais economia, menos efeitos colaterais e maior eficácia. Vale ressaltar que existem
plantas perigosas à saúde humana, podendo acarretar riscos sérios e fatais. Existem
publicações científicas de fitoterápicos, e suas aplicações, que são aprovados pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O ideal é que medidas sejam
tomadas, a fim de instruir as pessoas, sobretudo as da terceira idade, quanto ao uso
desses remédios tradicionais, tendo em vista que esses idosos fazem uso de
fitoterápicos tanto para o tratamento de doenças clínicas de baixo risco como para
enfermidades graves e complexas, e ainda tem a prática de seguir orientações de
pessoas não capacitadas cientificamente como amigos, familiares e demais pessoas
próximas.
49
REFERÊNCIAS
CARVALHO TB, Lemos ICS, Sales VS, Figuereido FRSDN, Rodrigues CKS,
Kerntopf MR. Papel dos Idosos no Contexto do Uso de Plantas Medicinais:
Contribuições à Medicina Tradicional. Ensaios e Ciência: C. Biológicas, Agrárias e da
Saúde, v. 19, n. 1, 2015, p. 38-41.
50
OLIVEIRA LAR, Machado RD, Rodrigues AJL. Levantamento sobre o uso de
plantas medicinais com a terapêutica anticâncer por pacientes da Unidade Oncológica
de Anápolis. Revista brasileira de plantas medicinais, v. 16, n. 1, 2014, p. 32-40.
40.
51
MIGUEL, M.D.; MIGUEL, O.G. 2000. Desenvolvimento de fitoterápicos. São
Paulo: Robe Editorial. 115p. MILLER, F. Nausea and vomiting in pregnancy: the
problem of perception-- is it really a disease? American Journal of Obstetrics and
Gynecology, v.186, n.5, p.182- 183, 2002.
52