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NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
1 INTRODUÇÃO
A busca por respostas para questionamentos que intrigam o ser humano está na
essência da pesquisa científica e, para tal, se faz necessária a realização de
experimentos bem planejados. Nas ciências exatas (tais como, a Química e a Física),
o trabalho experimental implica na medição de grandezas e/ou parâmetros que podem
gerar uma quantidade significativa de dados numéricos – o que pode se tornar um
obstáculo para a apresentação concisa e sistematizada dos resultados (Cunha et al.,
2013; Varjão, 201-).
Para contornar esses e outros problemas, inerentes à análise de dados
experimentais, os pesquisadores podem contar com um poderoso conjunto de
ferramentas estatísticas que possibilitam, por exemplo, o tratamento dos dados
gerados nos experimentos e a interpretação de resultados complexos. Todavia, a
obtenção de dados experimentais confiáveis constitui-se numa etapa crucial da
pesquisa científica e, portanto, deve perpassar pela execução de métodos bem
definidos e contemplar as especificidades experimentais de cada estudo, estando
alinhada com a finalidade pretendida (De Barros Neto; Scarminio; Bruns, 2010).
Desta maneira, fica evidente que o trabalho do cientista também deve incluir a
busca por alternativas mais viáveis e a escolha das melhores estratégias para
solucionar os problemas encontrados. Sendo assim, embora pareça plausível (apenas
idealmente) que a análise de todos os elementos possíveis de um grupo ou coleção
(população) seja estratégia mais correta para que se obtenha informações acerca
desse grupo, isso nem sempre é possível por diversas questões – e, na maioria das
vezes, é inviável. Logo, é comum que se recorra a análise de apenas alguns desses
elementos (amostra) para que se obtenha informações a respeito do todo.
Ante ao exposto, nesta aula prática, será realizado um experimento relativamente
simples de medida de massa, com a finalidade de aperfeiçoar a manipulação de
vidrarias e equipamentos do laboratório e entender os desafios da amostragem.
Adicionalmente, uma vez que, qualquer medida física está sujeita a um certo grau de
incerteza, detalhes sobre o tratamento dos dados experimentais e a extensão da
influência das principais fontes de erros sobre um resultado analítico também serão
discutidos.
2 PARTE EXPERIMENTAL
2.1 VIDRARIAS
Béquer de 50 mL;
Vidro de relógio;
Placa de Petri.
2.3 PROCEDIMENTO
REFERÊNCIAS