Teste - HumanGuide

Aula 06/03 .
● Conversa sobre a disciplina
● Ementa
● Grupo 1 - AP trânsito (exemplo de nome do arquivo)
● Alice Morais Coelho - Resenha - Artigo

Aula 13/03 .
Pré História
● É na Grécia Clássica Primeiros indícios de AP
● Sócrates criou e aprimorou método para avaliar e enriquecer o conhecimento de
seus alunos
● Platão em República pessoas certas no lugares certos

Evolução histórica
● Dubois (1966)
● Relatos de testagens para serviço civil no império chinês
● Grécia antiga: testes como auxiliares de processos educacionais
● Universidades Europeias (idade média) exames adicionais para conferir títulos ou
honrarias

Breve histórico
● O início da AP nos moldes como conhecemos hoje com o nascimento da psicologia
científica no final do século passado. (XIX)
● Trabalho de Galton
○ Genérico
● Cattel: tese mental - determinar o nível intelectual
● OS testes usados para atender a uma demanda social
● Cattel: quantificar em que proporção um indivíduo possuía tinha determinada função
em comparação com os demais (início da psicometria)
● 1917: (APA):
○ Contribui com a invenção do Army alpha e Army Beta - para analfabetos e
pessoas sem conhecimento da língua inglesa (av. da capacidade intelectual)
● Alfred Binet: Inteligência deveria ser medida por tarefas que exigissem o raciocínio e
capacidade de solução de problemas em vez de habilidades perceptivas motoras
○ Em 1905: Teste de Binet Classificação de crianças de mesma idade
cronológica em lentas e rápidas no aprendizado
○ Escala métrica de inteligência
● A mensuração passou das sensações otimizando os recursos da psicofísicas com
Galton, passou pelos testes de inteligência e aptidão e depois os testes de
personalidade - com base em formulações teóricas e com menos preocupação com
validação estatística

Pioneiros
● Na França: Alfred Binet (1857 - 1911)
○ Teste de inteligência
Impulsos na História
● Revolução industrial
● Necessidade de diferenciar o trabalho manual do intelectual
● Classificação dos sujeitos como menos aptos e bem dotados

No Brasil
● Joaquim José da costa medeiros de Albuquerque (1867-1934)
○ Livro: Teste: Introdução ao estudo dos meios científicos de julgar a
inteligência (1924)
○ Importância de se avaliar a inteligência
● Os testes são um marco na história da psicologia, mas marcou muito a educação. A
partir dos graus de inteligência que teve a possibilidade de classificar diversos graus
de deficiência e propor intervenções
● Sampaio Dória: Primeiro estudos sobre associação matemática
● Fernando Figueira
● Lourenço Filho 1921
● Anita paes barreto: Medidas mentas
● Maria luisa almeida cunha
● Silvio Rabelo
○ Grafismo infantil - baseado em teste DEcroly
● Isaías Alves (Na bahia)
○ Testes mentais
○ Primeiros ensaios da escala Binet- Simon no país , como também pesquisas
com teste de Ballard
● Helena Antipoff
○ Chegou em 1929 para implantar a reforma de ensino proposta por Francisco
Campos
○ comparação - desenvolvimento mental das crianças brasileiras, Suíças e
Francesas
○ Conceito de: inteligência civilizada (Testes psicológicos), mas existiam outras
inteligências que os testes não avaliam - Meninos que vendiam picolé

Curiosidade
● Termo AP só apareceu em 1948, antes falava-se de testagem
● Palavra Psicodiagnóstica usada pela primeira vez em 1921 por H. Rorschach

Definições
● Muñiz (1996) - Forma objetiva de avaliar características do comportamento
● Cronbach (1996, p.48): Uma base mais objetiva e confiável para avaliar hipóteses do
que impressões aproximadas
● Anastasia e Urbina (2000, p. 18): Medida objetiva e padronizada de uma amostra do
comportamento” e seu valor está na capacidade de demonstrar uma
correspondência empírica entre desempenho da pessoa no teste e em outras
situações
● Nomotéticos - Objetivos
● Idiográfico - Avalia mais a Singularidade - é mais subjetivo, mas tem parâmetros
objetivos. Desenvolvimento
Resolução:
● Capítulo III - Dos testes psicológicos

Atenção:
○ Os testes devem ser aplicado em condições previamente definidas a fim de,
de fato, possibilitar o esclarecimento das dimensões psicológicas dos sujeitos
estudados
○ Deve-se obedecer rigorosamente as instruções contidas nos manuais

Uso dos testes

● Tomada da decisão
● Pesquisa psicológica
● Autoconhecimento e desenvolvimento pessoal (URbina, 2007)
● Atenção: testagem psicológica é diferente de avaliação psicológica

Atenção
● Técnicas de avaliação não se restringem aos testes
● Jurema Cunha (2000) propõe o termo: Estratégias de avaliação psicológica
● Exemplos:
○ Observação sistemática
○ Entrevistas
○ Testes psicométricos
○ Inventários
○ Escalas
○ Técnicas projetivas
○ Auto relato
○ Baterias específica
● Um teste psicológico jamais deve ser ministrado sem uma entrevista/ um rapport
● Avaliação é diferente de Testagem:
○ A avaliação é um processo que envolve a integração das informações
provenientes de diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações
e ou análise de documentos.
○ A testagem é uma etapa da avaliação que implica a utilização de testes
psicológicos de diferentes tipos, assim como a manutenção de sua validade

Resolução n 31 de 15 de dezembro de 2022

● Estabelece diretrizes para a realização de avaliação Psicológica no exercício
profissional da psicologia e do psicólogo
● Capítulo 1

Conclusão:
● Tarefas de AP
● Psi clínica: Psicodiagnóstico
○ Especificar a demanda
○ analisar e valorizar a conduta mediante o emprego de estratégias diversas
○ Formular hipóteses
○ Adotar decisões e
 ○ Estabelecer um plano de intervenção ou fazer encaminhamentos

Na AP é possível identificar modelos que fundamentam a avaliação

● Sujeito
○ Aspecto avaliativo daquilo que o sujeito é
○ Médico psiquiátrico
○ fenomenológico
○ Psicanalítico
● Situação
○ Valor do ambiente sociocultural como estimulador das condutas
● Na intenção
○ Sujeito e meio se determinam mutuamente
● Importante: Escolha da estratégia depende dos objetivos

Quando a seleção dos instrumentos deve-se observar:

● Objetivo que se quer alcançar que deve ser confrontado com o instrumento para
averiguar se a estratégia escolhida se propõe medir o que se pretende
● Características dos sujeitos: Sexo, idade, escolaridade
● Considerar as características psicométricas do instrumento fidedignidade, validade,
padronização

AP
● Identificar o que vai bem e o que não vai bem

20/03 .
● Entrevista devolutiva: Você não dá resultado, você conta o que você compreendeu
● Ter sempre presente a realidade sociocultural do sujeito e sua história pessoal
● A AP é um meio, um recurso para compreender e explicar os comportamentos
humanos
● Superar falsas confrontações entre dados quali e quanti e buscar sua integração
● Propiciar a construção de novos testes e não só a sua adaptação
● O uso de testes num processo nunca pode ser feito sem o auxílio de outros
instrumentos e estratégias e outras técnicas de avaliação. Ex: entrevista
● Propor testes não se trata de um forcing como alguns imaginam pois, o próprio
psicólogo acredita frequentemente e implicitamente poder fazer dizer o que o sujeito
não quer dizer quando não deveria jamais esquecer que está ali pelo contrário, para
favorecer a expressão do que não pode ser dito em uma linguagem clara
● A pessoa quer ser compreendida. A gente busca causa, a gente não busca culpa
● O teste está na lista dos testes aprovados pelo SATEPSI
● O teste está na lista de teste aprovado pelo CFP
● Respeitar o sigilo do resultado - Na devolutiva a gente não conta o resultado dos
testes, mas sim o resultado da avaliação psicológica

Questões:
 ● O psicólogo deve se informar sobre a permissão de uso de determinado teste
psicológico consultando o satepsi. que é definido como um sistema:
○ criado pelo CFP que reúne informações sobre todos os testes psicológico s e
suas condições de uso

● Faz parte do processo de avaliação psicológica e deve ser utilizada em caráter

inicial
○ Entrevista psicológica
● Dentre as principais caracte de AP e que:
○ um processo de autoconhecimento
● De acordo com o CFP a AP
○ é um processo amplo que envolve a integração de informações provenientes
de diversas fontes dentre elas: testes, entrevistas, observações e análise de
documentos

Entrevista psicológica
● A compreensão que a gente vai ter vai ter suporte na teoria
● Um atendimento clínico poderia ser considerado uma entrevista
● a entrevista é uma consulta psicológica
● O desafio da alice era:
○ Entender quem era ela
○ Onde estava e porque coisas estranhas estavam acontecendo com ela
● Quais recursos ela usou para encontrar explicações para o mundo
○ Seu mundo original
○ Noção de tempo
○ Noção de tamanho
○ O que seria considerado como normal ou extraordinário
● Tinha portanto:
○ Um crivo dado aparador de sua realidade
● Para compreender alguém:

● Técnica de investigação científica em psicologia sendo um instrumento fundamental

no método clínico
● Instrumento insubstituível, indispensável
● Tem uma relação direta entre duas ou mais pessoas
● Via de comunicação simbólica preferenciais oral
● Objetivos preestabelecidos e conhecidos (pelo menos pelo psicólogo)
● atribuição de papéis
● Encontro face a face para uma conferência formal, num determinado tempo
● Papéis determinados
 ● Propósito conscientemente fixado
● Aspecto que diferencia a entrevista de uma conversa informal já que não existem
objetivos preestabelecidos nem uma atribuição de papéis
● Uma forma particular de comunicação
● De apreender o discurso
● Apesar de tudo: uma conversa – uma conversa que vai ter os papéis bem
delineados
● Instrumento complexo e sofisticado dos instrumentos para explorar, avaliar e operar
os distintos campos de aplicação d seu aprática
● Processo dinâmico e criativo que pode ser considerado como a espinha dorsal das
profissões que lidam com saúde mental
● O campo
○ Existe um consentimento de um agrega implícita que uma pessoa pode
perguntar e a outra responder. Este consentimento constitui uma regra
implícita que a diferença dos interrogatórios em que a parte interrogada
participativa sob coerção
● Um bom entrevistador sabe ouvir de forma ativa, demonstrando interesse na fala do
entrevistado. Ele mostra atenção sobre detalhes importantes
● Saber ouvir
● Saber ouvir de forma ativa
● Suscitar novos questionamentos
● Oferecer feedbacks corporais acerca do que o entrevistado diz
● Mostrar atenção para detalhes importantes

Função básica

● Recolher informações
● Função motivadora: Estabelecimento de uma relação positiva que compreenda
problemas apresentados pelo paciente

26/03 .
Tipos de entrevista:

Quanto a estrutura:
● Entrevista estruturada
● Entrevista semiestruturada
● Entrevista não estruturada:
○ Com objetivo traçado
○ O caminho vai ser dado pela emergÊncia do tema que seu paciente trouxer
○ Adaptando as intervenções à cada paciente
○ Como risco: podemos deixar de explorar áreas mais importantes e focar em
outras irrelevante

De acordo com a finalidade:

● Entrevista de investigação:
○ Objetivo que você quer conhecer
○ Dados submetidos a um processamento da informação que não tem
 ● Entrevista de diagnóstico (já no âmbito da AP):
○ recolher informações bibliográficas do sujeito
○ Não temos pretensão de produzir mudanças no comportamento do
entrevistado
○ MApear dificuldades e potencialidades
○ Pensar em um programa de intervenção
○ Confirmar ou não hipóteses que você tenha estabelecido

● Entrevista de anamnese:
○ Objetivo de reconstrução da história do sujeito
○ Dados que possibilitem o reconhecimento da origem dos problemas

● Entrevista de planejamento:
○ Conversa com o paciente a respeito da intervenção que será posta

Aspectos importantes:

● Ter empatia
● Considere o uso do humor em suas interações com o paciente
● Use o mesmo linguajar do paciente
● conhecimentos teóricos, mas principalmente uma compreensão real do
comportamento humano
● Conhecimento das particularidade do indivíduo[
● Cordialidade
● evidenciar um interesse cálido - perguntas dirijam as respostas com espontaneidade
● Mantenha os limites
○ estilos que propicia a colaboração
○ Evitar formalismos
○ Adotar uma postura de colaborador que explora problemas e suas soluções
com o paciente
○ Usar pronomes de tratamento adequados
○ Buscar algo em comum, pode facilitar a comunicação