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O que é avaliar?
(pelo que não tinha uma nota global); 2. Foi um teste breve (menos de uma
O que é a ética?
O que é a Deontologia?
Surge das palavras gregas “déon, déontos” que significa “dever” e “lógos”
que se traduz por discurso ou tratado;
O tratado do dever ou o conjunto de deveres, princípios e normas adotadas
por um determinado grupo profissional.
Base → grandes declarações universais - traduzir o sentimento ético
expresso nestas, adaptando-o, no entanto, às particularidades de cada país e
de cada grupo profissional.
A prática clínica é, portanto, um ato social, que não pode ser separado das questões
sociais que o circundam.
1. Consentimento e colaboração;
2. Informar o sujeito sobre a natureza, objetivo e técnicas da avaliação;
3. Respeito pelos manuais e cadernos de teste;
4. Tipo de comportamento do sujeito em situação de avaliação;
5. Sujeitos sem condições físicas e psíquicas não devem ser avaliados;
6. Práticas de avaliação em que não é possível estabelecer relação interpessoal
entre avaliador - avaliado ou avaliador - situação de avaliação.
Subjetividade na avaliação
Soluções:
Sensibilidade;
Aptidões de observação e interpretação dos dados;
Eficácia na relação;
Eficácia na elaboração de relatórios;
Eficácia na aplicação de princípios éticos.
Entrevista
A preparação da entrevista
O plano da entrevista
Realização da entrevista
As estratégias de intervenção
juízos e conclusões;
9. Evitar qualquer indício de discriminação;
Exemplos de entrevistas
Entrevistas de emprego
Entrevistas clínicas
A observação
Observação direta
Formas de observar
Fases do processo:
exemplo:
Estabelecer as categorias:
1. Listar as diferentes categorias dentro do comportamento geral de
interesse, tão completa e precisamente quanto possível (Alguma
observação preliminar pode ser útil, para confirmar que as categorias
listadas de comportamentos ocorrem de facto e se não há nada
negligenciado);
2. Rever a lista (verificar sobreposições, refinar descrições);
3. Levar a cabo um teste-piloto (verificar se a lista é exaustiva e
trabalhável: quanto mais categorias de comportamentos no sistema
de observação, mais necessidade de treino e familiarização).
Desenhar o processo de observação:
1. Localização ou meio envolvente onde as observações vão ser feitas
(dependendo de disponibilidade e frequência do comportamento de
interesse - ocorre em qualquer sítio ou depende de situação ou
localização específica? – bem como do número de variáveis que
coocorrem);
2. Observação abertamente ou sob disfarce;
3. Períodos de observação (continuamente, intervalos de tempo,
períodos, etc.).
Tarefas preliminares
1. Foi descrito com clareza o problema de investigação?
2. Foi afirmado claramente o objetivo do estudo?
3. Foi desenvolvida uma explicação que liga a investigação que se vai
fazer à teoria, ou a porque é que deve ser feita a observação?
4. Foram definidas as hipóteses (se as houver) a serem testadas?
5. Foi identificado o teste estatístico apropriado (se necessário) para
testar as hipóteses?
Sistema de observação
1. Identificou-se o tipo de comportamento a ser observado?
2. Foram desenvolvidas definições claras e objetivas para cada categoria
de comportamento?
3. Verificou-se que as categorias estão completas e cobrem todo o
comportamento alvo?
4. Verificou-se que cada categoria é claramente distinta das outras?
5. Verificou-se que as diferenças entre cada categoria são facilmente
percebidas na situação de observação?
Processo de observação
1. Identificou-se um local apropriado para fazer as observações?
2. Foi decidido que procedimento de amostragem de dados será
utilizado?
3. Foi decidido se a observação será aberta ou oculta?
4. Foi decidido se serão utilizados um ou mais observadores?
Outros
1. Foi desenhada a grelha de recolha de dados?
2. Foram revistos os procedimentos éticos da investigação?
3. Foi feito um estudo-piloto e realizados ajustes ao sistema ou processo
de observação?
4. Se vai existir mais do que um observador, foi feita uma avaliação
preliminar da fiabilidade inter-observador?
Escalas - Conjunto de itens através dos quais se pretende medir uma determinada
caraterística numa população de indivíduos, pressupondo uma graduação. O
resultado é um índice numérico único. Refere-se a uma única variável e fornece um
único resultado.
Preferências
Factos
Atitudes
Satisfação
Opiniões
Valores
Quantidade
Frequência
Avaliação
Satisfação
Probabilidade
Concordância
Construção de um questionário - Quando não existe um questionário construído e
validado sobre os pressupostos que queremos estudar, torna-se necessário
construir um. A primeira tarefa consiste em delimitar o objeto e as suas fronteiras,
definindo, pelo menos de forma provisória, os conceitos centrais do questionário.
Procedimentos de construção
Instrumentos de avaliação (Conjunto de itens ou questões relacionadas com
um domínio a avaliar, organizado sob a forma de prova ou situação de
avaliação):
1. Recolha de itens: parâmetros (Constitui o 1º passo da construção
de uma prova ou situação de avaliação; que parâmetros devemos
ter em conta?): âmbito e objetivos do instrumento a construir;
população a que se destina a prova ou contexto de observação;
característica ou dimensão a avaliar (construto); aspetos
comportamentais a integrar e que explicam o construto. O que
pressupõe: contacto com a literatura, contacto com provas
anteriores, contactos com especialistas e contacto com futuros
alvos. No sentido de: Antever a prova a usar ou a construir ou
contexto a observar, especificar as dimensões do construto e
especificar os comportamentos mais relevantes.
2. Etapas de construção de um instrumento
3. Parâmetros para avaliar a qualidade de um instrumento
Prova - Generalidade dos testes, inventários, escalas e técnicas mais formais.
Situação de avaliação - inclui as listas de verificação de comportamentos,
grelhas de observação sistemática, guiões de entrevista e técnicas mais
informais de avaliação.
Fase teórica
1. Especificação do objetivo: Os itens são assumidos como signos ou
como uma amostra representativa de situações com
potencialidades para evocar a manifestação dos construtos a
avaliar; partir da definição operacional dos construtos para a
fixação das operações que os explicitam e, destas, para os itens ou
situações que os avaliem na sua forma ou intensidade.
Fase de construção do instrumento
2. Operacionalização do objetivo – Exemplo:
a. Definição do construto – Inteligência social > Habilidade
cognitiva para resolver situações sociais
b. Descrição dos conteúdos - habilidade cognitiva é composta
por uma dimensão processual (componentes cognitivos
associados) e uma dimensão comportamental (estratégias
de resposta, comportamentos)
c. Delimitação da população alvo – jovens e adultos
3. Elaboração dos itens e sua revisão: 1ª formulação dos itens -
Consulta da população-alvo, consulta de especialistas e trabalho
interdisciplinar. Deve-se ter em conta a formulação objetiva dos
itens (O item deve expressar um comportamento, não uma
abstração ou construto, o item deve permitir ao sujeito imaginar
uma ação motora ou verbal clara e precisa), simplicidade da
formulação (O item deve expressar uma única ideia, evitar
explicações de termos ou justificações que confundam o sujeito),
itens relevantes (O item deve ser consistente com o traço em
estudo, não deve evidenciar outros atributos), amplitude do
conjunto de itens (O conjunto dos itens deve representar a
amplitude da aptidão (baixa, média, alta) ou a intensidade do
atributo (acordo/desacordo; interesse/desinteresse)), itens
credíveis (O item não deve parecer despropositado e ridículo. O
item deverá fomentar uma atitude favorável face ao instrumento
de avaliação e não aumentar os erros ou enviesamentos (atitude
de descrédito e desconfiança do sujeito)) e itens claros (O item
deve usar frases curtas, com expressões simples e inequívocas.
Evitar frases longas e formuladas na negativa. Deve afirmar-se a
negatividade e evitar negar as afirmações. Evitar expressões
extremadas como excelente ou miserável, usar expressões de
reação modal, como “eu gosto…”).
Para a revisão dos itens deve-se ter em conta: 1. Quantos itens serão necessários?
(Nº razoável de itens que permitam um equilíbrio entre validade e consistência) 2.
Que grau de dificuldade ou nível de intensidade dos comportamentos a incluir na
prova em função dos objetivos e dos sujeitos a que se dirige? 3. Que forma e que
conteúdo para os itens? 4. Que tipo de aplicação se irá usar (individual/coletiva;
autoadministrados...)