Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Epidemiologia da depressão
Fenomenologia da depressão
As perturbações bipolares
Episódio Maníaco
5. Distratibilidade
Especificadores
8. Com catatonia
10. Com início no período peri-natal - durante toda a gravidez e um mês após
o nascimento do bebé
Episódio Hipomaníaco
Perturbação Ciclotímica
Perturbação crónica
Durante pelo menos 2 anos (pelo menos 1 ano em crianças e adolescentes)
ocorreram inúmeros períodos de sintomas hipomaníacos e depressivos que
não são suficientes para preencher os critérios de diagnóstico para episódio
hipomaníaco e depressivo major, respetivamente.
Os sintomas estiveram presentes pelo menos metade do tempo e o
indivíduo não esteve sem os sintomas mais do que 2 meses (podem sempre
haver momentos em que os sintomas não estão muito evidentes ou nem
estão presentes, mas esse tempo nunca pode ser superior a 2 meses)
Não ocorreu nenhum episódio de alteração do humor
Os sintomas causam mal-estar clinicamente significativo ou incapacidade
(tem de haver sempre algum mal-estar, senão não seria uma perturbação,
mas sim um temperamento).
As perturbações da ansiedade
Aspetos históricos
4. Fobia específica
5. Fobia social (perturbação de ansiedade social)
6. Perturbação obsessivo-compulsiva
A Fobia específica
Às vezes o medo é antecipatório, por exemplo, a pessoa sabe que vai estar
em contacto com a situação, então este pensamento pode já causar grande
ansiedade;
1. Animal
2. Ambiente - natural
5. Outro
Pelo menos um dos ataques foi seguido por um mês (ou mais) de uma ou
ambas (têm de existir sempre 2 pelo menos), tem de existir sempre uma
destas consequências na perturbação:
1. Julgamento clínico
1. Perturbação de Pânico
O indivíduo teme ou evita estas situações porque pensa que a fuga pode ser
difícil ou pode não ter ajuda disponível no caso de desenvolver sintomas de
tipo ataque de pânico (panic-like symptoms) ou outros sintomas
incapacitantes ou embaraçosos (por exemplo, medo da incontinência, medo
de cair no caso dos idosos)
A Perturbação Obsessivo-Compulsiva
A pessoa foi exposta a uma morte real, ameaça de morte, ferimento grave
ou violência sexual de 1 ou mais das seguintes formas:
1. Experienciar diretamente o(s) acontecimento(s) traumático(s) - a
pessoa que esteve na guerra, a pessoa que foi agredida violentamente, a
pessoa que foi agredida sexualmente.
2. Testemunhar o(s) acontecimento(s) ocorrendo a outrem – a pessoa vai
na rua e vê um carro a atropelar outra pessoa que, consequentemente,
morre
3. Tomar conhecimento de que o(s) acontecimento(s) ocorreu(ram) a um
familiar ou amigo próximo. No caso de uma ameaça de morte ou morte
real de um familiar ou amigo, o acontecimento deve ter sido violento ou
acidental – uma pessoa que recebe um telefonema a dizer que o seu filho
acabou de se suicidar, é uma morte traumática > A resposta do individuo
à noticia pode ser pior se a noticia não for dada sensivelmente
4. Experienciar uma exposição repetida ou extrema a detalhes aversivos
do(s) acontecimento(s) traumático(s) – um acidente na estrada em que a
pessoa vê partes do corpo dos outros
Nota: Nas crianças mesmo que a criança não seja agredida sexualmente, qualquer
prática sexual é traumática
O trauma não é para esquecer, é para elaborar, ele tem de ser memorado
“O trauma é para ser lembrado tantas vezes, até ser lembrado sem dor”, não
é algo rápido, é para lembrar quando a pessoa quiser, não quando eu quiser
Alterações na cognição e no humor associadas com o(s) acontecimento(s)
traumático(s), começando ou piorando a seguir ao(s) acontecimento(s),
evidenciadas por 2 ou mais dos seguintes:
1. Incapacidade para lembrar aspetos importantes do(s)
acontecimento(s) traumático(s) – quando o individuo tenta lembrar o
trauma muitas das vezes só lembra pedaços do trauma/algumas
memórias; muitas das vezes a pessoa lembra-se do acontecimento, mas
não se lembra do que sentiu lá, a pessoa não consegue ligar o trauma à
afetividade
2. Crenças negativas persistentes e exageradas sobre si, os outros ou o
mundo
3. Cognições distorcidas e persistentes sobre as causas ou consequências
do(s) acontecimento(s) traumático(s), que levam o indivíduo a culpar-
se a si ou aos outros (culpabilizar a policia por “não fazer nada” ou ter a
visão da sociedade muitas vezes de culpabilização da vítima)
4. Estado emocional negativo persistente (medo, horror, raiva, culpa,
vergonha)
5. Interesse ou participação em atividades significativas fortemente
diminuído
6. Sentimentos de desligamento ou estranheza em relação aos outros
7. Incapacidade persistente para experienciar emoções positivas
Especificadores:
A pessoa foi exposta a uma morte real, ameaça de morte, ferimento grave
ou violência sexual de uma das seguintes formas:
1. Experienciar diretamente o(s) acontecimento(s) traumático(s)
2. Testemunhar o(s) acontecimento(s) ocorrendo a outrem
3. Tomar conhecimento de que o(s) acontecimento(s) ocorreu(ram) a
um familiar ou amigo próximo. No caso de uma ameaça de morte ou
morte real de um familiar ou amigo, o acontecimento deve ter sido
violento ou acidental
4. Experienciar uma exposição repetida ou extrema a detalhes aversivos
do(s) acontecimento(s) traumático(s)
Perturbação Somatoforme
Perturbação de Conversão
Nota: Embora um dado sintoma somático possa não estar continuamente presente,
o estado de estar sintomático é persistente (tipicamente mais de seis meses)
A queixa mais predominante é a dor, pode ser duradoura ou não, pode ser
evidenciada pela excessiva fadiga não justificável por uma doença física real
Às vezes são queixas muito especificas, outras vezes são mais vagas, as
vezes as queixas vão sendo diferenciadas outras vezes é sempre a mesma
(dores gástricas, por exemplo)
Especificar:
A Hipocondria
Preocupação em ter ou vir a ter uma doença grave (o exemplo mais comum
é o cancro)
O sintoma ou défice não é mais bem explicado por outra perturbação mental
ou médica
Isto é levado à exaustão, podem até chegar a mudar de país quando são
“apanhados”; eles aprenderam que conseguiam manipular o outro através
das suas queixas.
Exemplo: A mãe que quer que o filho receba tratamento médico quando ele não
tem nenhuma doença ou problema.
Perturbações da Personalidade
Sintoma Vs. Traço: Nós encontramos traços que parecem sintomas e sintomas que
são crónicos, então fica difícil distinguir ambos.
Diagnóstico diferencial
1. Hipertímicos
2. Depressivos
3. Inseguros
4. Fanáticos
5. Carentes de atenção
6. Emocionalmente lábeis
7. Explosivos
9. Abúlicos
10. Asténicos
Diagnóstico diferencial
1. Perturbação borderline (reage ao abandono com sentimentos de
irritação, frustração e exige que o outro volte) Vs. Perturbação
dependente (reage ao abandono na busca frenética para substituir o
objeto ou submissão)
2. Perturbação borderline (manipula os outros para obter afetos porque
não é capaz de ficar sem o outro porque o objeto interno é muito
“frouxo”) Vs. Perturbação antissocial (manipula os outros para atingir
os seus objetivos)
Padrão gregário de Millon – são pessoas que tentam ser muito simpáticos e
interessantes ao inicio, mas depois isto tende a degradar-se ao longo do
tempo; são muito superficiais
Características psicopáticas