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SINTOMAS PSICÓTICOS
Ideias delirantes de conteúdo negativo
Delírio de ruína ou miséria
Delírio de culpa
Delírio hipocondríaco e/ou de negação dos órgãos (síndrome de Cotard)
Delírio de inexistência (de si ou do mundo)
Alucinações, geralmente auditivas, com conteúdos depressivos
Ilusões auditivas ou visuais
Ideação paranoide e outros sintomas psicóticas humor- incongruentes
MARCADORES BIOLÓGICOS:
Inversão cronobiológica; ausência de resposta ao teste de supressão do cortisol pela
dexametasona.
Em depressões graves: ventrículos e sulcos alargados; leucoareosis; hipofrontalidade.
DEPRESSÃO E PERDAS
Fatores biológicos, genéticos e neuroquímicos têm um importante peso nos diversos quadros
depressivos.
Do ponto de vista psicológico, as síndromes depressivas têm uma relação fundamental com as
experiências de perda.
Subtipos de síndromes depressivas: Episódio ou fase depressiva e transtorno depressivo
recorrente; Distimia; Depressão atípica; Depressão tipo melancólica ou endógena; Depressão
psicótica; Estupor depressivo; Depressão agitada ou ansiosa; Depressão secundaria.
DISTIMIA
Depressão crônica
Os sintomas devem estar presentes de forma ininterrupta por pelo menos dois anos
Intensidade leve, muito duradoura
Início na vida adulta e dura pelo menos vários anos
DEPRESSÃO ATÍPICA
Depressão que pode ocorrer em episódios depressivos de intensidade leve a grave, em transtorno
uni ou bipolar
Aumento do apetite e/ou ganho de peso
Hipersonia
Sensação do corpo muito pesado
Sensibilidade exacerbada a “indicativos” de rejeição
Reatividade do humor aumentada
Fobias e aspectos histriônico associados
DEPRESSÃO TIPO MELANCÓLICA OU ENDÓGENA
Sintomas classicamente endógenos: mais neurobiológica, independente de fatores psicológicos
Anedonia
Hiporreatividade geral
Tristeza vital, “sentida no corpo”
Lentificação psicomotora
Perda de apetite e de peso corporal
Depressão pior pela manhã, melhorando ao longo do dia
Insônia terminal
Diminuição da latência do sono REM
Ideação de culpa
DEPRESSÃO PSICÓTICA
Depressão grave, na qual ocorrem associados aos sintomas depressivos, um ou mais sintomas
psicóticos, como delírio de ruína ou culpa, delírio hipocondríaco ou de negação de órgãos,
alucinações com conteúdos depressivos.
Sintomas psicóticos humor “congruentes” > culpa, morte, punição
Sintomas psicóticos humor “incongruentes” > perseguição
ESTUPOR DEPRESSIVO
Estado depressivo grave, no qual o paciente permanece dias em uma cama ou cadeira, em estado
catalepsia, com negativismo
Pode vir a falecer por complicações clinicas
DEPRESSÃO SECUNDÁRIA
Síndrome depressiva causada ou fortemente associada a uma doença ou quadro clínico somático
Síndromes e doenças como hipo ou hipertireoidismo, hipo ou hiperparatireoidismo, lúpus
eritematoso sistêmico, doença de Parkinson, acidentes vasculares cerebrais (AVCs)
O SUJEITO, O SINTOMA E A PATOLOGIA
Ressignificação emergente da experiência depressiva existencial: um encontro no resgate contínuo
da espontaneidade e criatividade perdidas na busca pela admiração e amores do passado.
“A depressão, mesmo que terrível, tem que ser respeitada como evidência de integração pessoal”
(Winnicott).
DIAGNÓSTICO
ALMEIDA, W. C. Psicoterapia Aberta, o método do psicodrama, a fenomenologia e a psicanálise, São Paulo: Ágora, 2006.
NEUROIMAGEM
Alterações volumétricas, metabólicas e de fluxo sanguíneo global e regional
Neuroimagem estrutural
Tomografia computadorizada (TC)
1980: Os resutados sugerem um aumento dos ventrículos e alargamento dos sulcos corticais
Imagem por ressonância magnética nuclear (RMN) - Achados volumétricos
Aumento de ventrículos e discreta atrofia cortical
Da substância branca e cinzenta dos lobos frontais, lobos temporais e gânglios da base
Estruturas dos circuitos que conectam o lobos frontais aos gânglios da base (circuitos córtex-
gânglios da base-tálamo-corticais); Circuito pré-frontal e do circuito do cíngulo (“circuito límbico”)
Hiperintensidades subcorticais em imagens pesadas em T2: hipersensibilidades subcorticais nos
gânglios da base; lesões na substância branca estejam interrompendo os fronto-estriais: risco de
resistência ao tratamento
Neuroimagem funcional
Redução global no fluxo sanguíneo cortical, regiões frontais
Relativamente baixas de metabolização da glicose nos lobos frontais e nos gânglios da base. Taxas
metabólicas diminuídas no córtex pré-frontal anterolateral esquerdo
À redução da atividade no córtex pré-frontal anteromedial esquerdo e aumento da atividade no
córtex cerebelar
Região anterior do giro do cíngulo- diminuição do fluxo sanguíneo nessa região.
CONCLUSÕES DOS ESTADOS CEREBRAIS
• A existência de um componente genético para depressão tanto unipolar como bipolar
• 40% da susceptibilidade depressão unipolar e 70% para o transtorno bipolar
• Melhor estratégia no entendimento da etiopatogenia dos transtornos do humor: (1)
Provavelmente multifatorial; (2) Estudos neuroquímicos e de neuroimagem; (3) Mais
identificação de genes de vulnerabilidade à doença;(4) Mais pesquisa sobre a interação
entre o cérebro e o meio ambiente.