DEPRESSÃO
DEPRESSÃO  é uma condição que vem aumentado
consideravelmente, a OMS esperava que 20% da população e
2020 tenha depressão principalmente com as demandas da
pandemia que influenciaram negativamente nesse caos.
HUMOR: disposição afetiva de fundo, que vai penetrar em toda
experiencia psiquica do paciente.
AFETO: qualidade do tonus emocional em resposta a cada
estimulo.
Isso daqui é o normal, nosso humor e afeto realmente
tem oscilações entre o positivo e o negativo, o problema é quando
ha persistencia e a curva é bem maior, acarretando em prejuizos
funcionais.
luto x depressão
o luto induz sofrimento mas n causa um TDM, é um sentimento de
vazio e de perda, acontece em ondas de episodios que vao
diminuindo com o passar do tempo, a grande DIFERENÇÃ É O
FATO DE NAO TER DISTURBIO DE AUTOESTIMA
ja no TDM há persistencia e incapacidade dde antecipar felicidade
ou prazer, fica no humor depreimido. TEM PROBLEMAS DE
ESTIMA – desvalia e aversão a si mesmos
A depressão é uma conjunção de vários fatores: afetivos,
cognitivos, físicos, senso percepção, pensamentos, sociais,
ocupacionais e interpessoais.
MANIA: período distinto de humor anormal e persistentemente
elevado, expansivo ou irritável que dura UMA semana ou menos
se o pcte precisar ser hospitalizado.
EPISODIO HIPOMANIACO: dura pelo menos 04 dias e não é grave
o suficiente para causar comprometimento funcional social ou
ocupacional, também tem ausência de episódios psicóticos.
 Tanto a mania como a hipomania estão associadas com
autoestima inflada, necessidade de sono diminuída,
distratibilidade, grande atividade física e mental e
envolvimento excessivo em comportamento prazeroso.
DISTIMIA: transtorno depressivo persistente quando continua por
pelo menos 02 anos em adulto e 01 ano em crianças.
 O humor é irritavel.
FATORES DE RISCO: mulheres, 20 a 50 anos, pessoas que vivem
sozinhas, divorciadas, etilismo, dependencia quimica, irritabilidade
cronica, primeio grau de historia familiar, condição
socioeconomica e cultural vulneravel, exposição cronica ao
estresse, privação do sono, demencia, questoes relativas a genero
e sexualidade, questoes relativas a cultura.
 Tem facetas de apresentação: o paciente não fica
somente triste, pode ter um humor irritado, vários
outros sintomas que vão contrário a tristeza.
 O sono podemos ter como comorbido ou como
comorbidade. O paciente pode ter depressão e
transtorno do sono, ou alteração de sono durante a
depressão. Pcte com depressão acorda muito cedo, pq
ele tem uma insônia terminal – acorda muito cedo,
geralmente 2h a menos do que acordava habitualmente.
Dentre os sinais e sintomas temos que considerar eles
presentes quase todos os dias, com exceção da alteração de peso
e ideação suicida.
 Geralmente insônia e fadiga são os sintomas que levam
o paciente a procurar atendimento.
 A hipersonia e a hiperfagia são mais relatados pelos
jovens.
 Melancolia e perturbações psicomotoras são mais nos
idosos.
SINAIS E SINTOMAS MAIS COMUNS:
tristeza – condição mais intensa e mais frequente. importante
diferenciar do normal que temos durante o dia a dia, a
intensidade e a duração que fazem a diferença
choro fácil ou sem motivo
perda de interesse/prazer  anedonia
sentimento de culpa
suicídio – tanto a tentativca, planejamento, ideação. é a
condição mais grave dentro da psiquiatria
fisiopatologia
A principal teoria esta ligada as monoaminas 
serotonina, noradrenalina e dopamina. Ocorre um desgaste
destas levando aos sintomas.
 Serotonina: tristeza, dificuldade em tomar decisões,
choro fácil, afetos negatviso, pensamentos ruminantes.
 Noradrenalina: ansiedade, queixas álgicas, alterações de
memoria, angustia, sensação de sufocamento.
 Dpopamina: baixa da libido, retardo psicomotor, pouca
energia, anedonia, hipersonia, pensamento lento,
desatação,
muito se fala de uma via inflamatória, devido aos pacientes
serem inflamados e terem muitas queixas somáticas, isso por
conta da liberação de radicais livres
QUAL A RELAÇÃO DO ESTRESSE? O estresse aumentará os
corticoides, diminundo assim as sinapses e levando as
manifestação clinicas. Qualquer tipo de estresse leva a
neuroprogressão – quando constante vai levando a alterações
moleculares.
A cronicidade dos sintomas depressivos aumenta de
modo substancial a probabilidade de transtornos da
personalidade, ansiedade e abuso de substância subjacentes e
diminui a probabilidade de que o tratamento seja seguido pela
resolução completa dos sintomas.
 DEPRESSÃO
Um transtorno depressivo maior – TDM - ocorre sem
uma historia de um episodio maníaco ou hipomaníaco. Deve durar
pelo menos 02 semanas. Se o paciente fizer mania ou hipomania o
diagnostico é de depressão bipolar – TB.
 TDM: condição clássica, caracterizado por episódios
distintos de pelo menos duas semanas de duração
envolvendo alterações nítidas no afeto, na cognição e
em funções neurovegetativas. Da pra diagnosticas com
apenas um episodio.
Segundo o DSM 5 para fechar diagnostico pode ter todos os
outros sintomas mas se não tiver alteração do humor ou do prazer
não fecha critério pra depressão. As vezes paciente cansado,
fadigado, sono e apetite e ruim, mas se não tiver a queixa de
prazer e de humor não da pra fechar critério para depressão. Esse
rebaixamento do humor TEM QUE SER POR PELO MENOS DUAS
SEMANAS – para diferenciar depressão de tristeza.
 Humor deprimido e anedonia SAO CRITERIOS A eles
precisam estar presentes.
 A principal característica é do humor.
 Tem também alteração de peso, indisposição, insônia
terminal, culpa exacerbada subjetiva se culpa por tudo,
transtorno de decisão, alterações no apetite, sonolência
diurna.
o Essa sonolência tem que fazer investigação
dos transtornos do sono.
o O sentimento de culpa não é direcionado a
alguma coisa, é generalizada. Isso faz com que
ele fique cada vez mais negativo, tenha
dificuldade pra tomar decisões.
o Paciente com muita culpa fica muito indeciso.
Essas indecisões vão retroalimentando esses
pensamentos ruins e deixa de algumas coisas
perder o sentido. Isso contribui para os
pensamentos suicidas.
 Geralmente o suicídio é visto como uma saída para os
problemas que vão se acumulando. Ele vem formatando
isso mentalmente até 06 meses antes do ato. Tem que
prestar atenção aos sentimentos de ideação suicida.
COMO CLASSIFICAR DE ACORDO COM O DSM E CID: nao sao
muitos usados na pratica.
 LEVE: dois a tres dos criterios. O paciente sofre com os
ssintomas mas será capaz de exercer suas atividades
normalmente.
o Indica-se terapia e o tto dos sintomas – pode-
se iniciar uma subdose de tricilicos ou
trazodona 50mg/dia.
 MODERADO: quatro ou mais dos sintomas, geralmente
tem uma dificuldade para continuar exercendo suas
atividades.
 GRAVE SEM SINTOMAS PSICOTICOS: varios sintomas
presentes, tipicamente a perda da autoestima e ideias d
desvalia ou culpa. Tem uma serie de sintomas FISICOS.
o Pode ter ideias ou atos suicidas.
 GRAVE COM SINTOMAS PSICOTICOS: acompanhada de
alucinações, delirios, lentidao psicomotora ou estupor
de gravidade. Suas atividades sociais e ocupacionais sao
impossiveis de serem realizadas.
o Tem risco de morte por suicidio, desidratação
ou desnutrição.
o Geralmente sao mais alucinações auditivas –
falando coisas negativas sobre si e falando pra
se matar.
tratamento
As indicações de hospitalização são as seguintes: risco
de suicídio ou homocidio + perda de peso e insônia graves + falta
de sistema de apoio.
Os primeiros medicamentos de escolha são ISRS 
IRSN  tricíclicos (tem muitos efeitos colaterais)  associar
estabilizador de humor (lítio – adjuvante para aqueles com
pensamentos suicidas) ou antipsicótico (nas mais graves) 
EMT  ECT (técnica com mais de 70 anos e apresenta muitos
benefícios principalmente para depressões graves, depressões
com sintomas psicóticos e para suicidas).
O acompanhamento do uso de medicamento tem
que ser de 4 a 8 semanas, geralmente eles começam a ter
efeitos nas primeiras duas semanas. Recomenda-se iniciar
com metade da dose na primeira semana e depois aumentar
para a total.
ISRS – seletivos para recaptação de serotonina. Inibem
de formar potente a recaptação de serotonina permitindo que ela
haja por mais tempo nas fendas sinápticas.
 Seus principais efeitos colaterais são náuseas, vômitos,
dor abdominal, diarreia, agitação, ciclagem para mania.
 Sertralina e escitalopram é melhor com menos efeitos
colaterais.
 Cardiopatas usar a sertralina.
 Para idosos usar escitalopram pois tem menos interação
medicamentosa e esse grupo usa muita coisa já.
DUAIS – inibidores seletivos da recaptação de serotonina e
noradrenalina. Tem melhores efeitos e são mais limpos.
 Velafaxina e duloxetina.
 Entre os efeitos colaterais estão náuseas, tonturas e
sonolência.
IMAOS – inibidores da monoaminioxidase. Reduzem
atividade da MAO aumentando a concentração dos
neurotransmissores serotoninérgicos, noradrenergicos e
dopaminérgicos.
 DEPRESSÃO

As MAOS são encontradas na membrana externa das precisa fazer o tratamento de manutenção e depois retornar os
mitocôndrias, onde degradam neurotransmissores citoplasmáticos sintomas.
e extraneurais – NOREPINEFRINA SEROTONINA DOPAMINA
EPINEFRINA E TIAMINA.

 Os principais efeitos colaterais são hipotensão

ortostática grave, insônia, aumento de peso, edema e
disfunção sexual.
 Pacientes com transtorno de pânico e fobia social
respondem bem a esses medicamentos.

ADTS – tricíclicos. Eles agem bloqueiando a recaptação dos

neurotransmissores. Tem menos potencia que os demais.

 Amitriptilina, nortriptilina, imipramina, clomipramina.

 tem efeitos colinérgicos comuns – boca seca, visão
turva, obstipação e retenção urianria.

ANES – noradrenergico e especifico serotoninérgico.

Aumenta a atividade noradrenergica e serotoninérgica central.
Além do mais possui afinidade pelos histamínicos H1 causando
sono em excesso.

 Mirtazapina.
 Tem boa tolerabilidade, mas tem sedação excessiva,
aumento de peso e sintomas colinérgicos.

Quando da o dx de depressao maior eu vou tratar esse

paciente até 01 ano e meio mais ou menos. O primeiro episodio
depressivo tem que sair do quadro agudo (03 meses) e depois
faz manutenção por mais ou menos 01 anos ai sim que começa a
tirar a medicação. Quando é uma recaída faz manutenção por 1
ano e meio até 02 anos. Após 03 episodios tem muitas chances
de recaídas, depois da terceira recaída faz manutenção por pelo
menos 05 anos.

Esse quadro o paciente começa a entrar na

sintomatologia multissistemica e então passa pro diagnostido de
TDM, ele precisa usar a medicação e temos até 12 semanas para
encontrar a remissão, caso o medicamento n funcione e eu troque
e continua n funcionando ele teve uma recaída – sim chamamos
de recaída, n posso falar que é um TDM recorrente. Com 03 meses
ele esta bem a partir do momento que remete os sintomas
mantem a dose. Com 06 meses ele ta bem e para de tomar o
remédio, com 20 dias ele vai no consultório então tem uma
recaida - deprimiu novamente. Agora atingiu a remissão com 03
meses mantem a dose e chega em um ano de tto e ta bem, para
de tomar o remédio passa 20 dias ele volta pq piora, neste
momento não é mais recaída é recorrência, então tratamos como
segundo episodio depressivo. Para ser considerado recorrência
DEPRESSÃO