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Clínica:
Humor deprimido
Afeto (tristeza)
Pensamento (negativista)
Psicomotricidade (lentificada)
Volição (hipobulia)
Cognição (diminuída)
*Pseudo-demência depressiva - reversível
Físicas (cansaço, dor)
Psicóticas
- Exame psíquico: deprimido, cansado, preocupado, fraco contato visual. Cuidado com a aparência
reduzido, tendência ao choro. Triste, irritado. Fala monossilábica, sem espontaneidade, monótona e
com longas pausas. Predomínio de pensamentos negativos. Sempre investigar ideias de suicídio.
Hipotenacidade.
*Depressão pós-parto: início dentro de quatro semanas após o parto. Pode apresentar
concomitantemente um quadro psicótico contra o próprio bebê.
*Distimia: depressão leve, crônica, insidiosa. Sintomas presentes por pelo menos 2 anos. Tratar com AD
+ Psicoterapia.
Tratamento:
Farmacoterapia (antidepressivos)
- Tricíclicos
- ISRS
- IMAO
- Duais
- Estabilizadores do humor (carbonato de lítio, anticonvulsivantes)
Psicoterapia
Avaliar necessidade de Hospitalização:
- necessidade de procedimentos diagnósticos
- risco de suicídio/homicídio
- capacidade reduzida de autocuidados
- falta ao paciente apoio psicossocial
- abuso de substancia grave
- paciente não coopera com o tratamento
*Antidepressivos melhoram 60-70% dos sintomas em um mês (se existe HF ou HP positiva para
determinada droga, esta deve ser tentada em primeiro lugar).
*Se não houver HP, deve-se utilizar um ISRS ou tricíclico na primeira escolha. Disfunção sexual e efeitos
gastrointestinais são os EC mais comuns. Se não houver resposta, mudar a classe e/ou potencialização
do mesmo podem ser tentados.
*A eletroconvulsoterapia é reservada aos casos de transtorno depressivo grave com sintomas psicóticos
e refratários aos antidepressivos.
*O tratamento de manutenção consiste em usar antidepressivo por pelo menos 1 ano após a remissão
dos sintomas.
*Cerca de 50% dos pacientes tendem a recair. A partir da terceira, o médico esta autorizado a tratar
continuamente pelo resto da vida.
Clínica:
O primeiro ataque é espontâneo, os demais podem ser motivados por excitação, esforço físico,
atividade sexual, trauma emocional, cafeína, álcool, nicotina.
Começa com um período de 10 minutos de sintomas crescentes – medo, sensação de morte,
confusos, não identifica a fonte do seu medo, taquicardia, palpitações.
Duração de 20-30 minutos, raramente mais que 1 hora.
Tratamento:
Farmacoterapia
- ISRS (principal)
- Tricíclico
- Benzodiazepínico
Psicoterapia
Prognóstico:
3) Esquizofrenia
Introdução:
Etiologia:
Clínica:
Polimorfo e heterogêneo.
Não há sinal/sintoma patognomônico.
Personalidades pré-mórbidas:
- esquizóide (introspectivo)
- esquizotípica (supersticioso)
*Avaliação psicopatológica:
*Os pacientes do tipo I tendem a ter principalmente sintomas positivos, estruturas cerebrais normais
em imagens de TC e resposta relativamente boa ao tratamento. Os do tipo II apresentam, em sua
maioria, sintomas negativos, anormalidades cerebrais estruturais em imagens de TC e resposta pobre
aos tratamentos.
*Não existem exames complementares para fechar o diagnóstico!
Tipos:
a) Paranóide
Delírios e alucinações.
b) Hebefrênica
c) Catatônica
d) Depressão pós-esquizofrenica
Tratamento:
Farmacoterapia
- APS
Psicoterapia
4) Transtorno de personalidade
Introdução:
Tipos:
a) Paranóide
b) Esquizóide
c) Esquizotípica
Extravagantes, supersticiosos e bizarros.
d) Anti-social
Ausência de culpa
Sedutores
Impulsivos/baixo limiar de frustração
Agressividade
e) Boderline
f) Histriônico
Comportamento dramático/teatral
Centro das atenções
Sugestionabilidade
Vaidosos
g) Narcisistas
Especiais
Intolerância a críticas
Ausência de empatia
Reagem mal ao envelhecimento
h) Esquiva (ansiosa)
i) Dependente
j) Obsessivo-compulsivo (anancástica)
Tratamento:
Sintomático!
*exceto borderline: estabilizador do humor (anticonvulsivante, antidepressivos,
benzodiazepínicos, psicoterapia).
Psicoterapia
Hospitalização (casos emergenciais).
5) Transtornos somatoformes
Grupo de doenças quem tem sinais e sintomas corporais como principal componente. Envolve
interações mente-corpo. Mecanismos ainda desconhecidos.
Tipos:
1) T. somatização
2) T. doloroso
Presença de dor (foco predominante da atenção clínica) em um ou mais locais que não é
inteiramente explicada por uma condição médica/neurológica não-psiquiátrica.
Fatores psicológicos tem importante papel.
Duas vezes mais prevalente em mulheres.
Pico na 4-5 década de vida.
Causa prejuízo social/ocupacional
3) T. conversivo
1 ou mais sintomas neurológicos (parestesias, dificuldade visual, falta de força), sem achados
clínicos.
Mais comum no sexo feminino.
Crônico
4) Fibromialgia
5) Dismórfico corporal
6) Hipocondríaco
Preocupação de um indivíduo com o medo de contrair ou crença de ter uma doença grave. Tais
preocupações levam ao sofrimento e deteriorização em seus papeis pessoais, sociais e
ocupacionais.
Mais comum na terceira década.
F 1:1 H
Curso geralmente episódico, duração de meses separados por períodos quiescentes igualmente
longos.
Tratamento:
Psicoterapia
Farmacoterapia
- ISRS
- Benzodiazepínicos
6) Transtorno obsessivo-compulsivo
Introdução:
Clínica:
Farmacoterapia
- Tricíclico (clomipramina)
- ISRS
- Antipsicóticos
Psicoterapia
- Álcool
Depressor do SNC
Dependência
Intoxicação aguda (rebaixamento da consciência)
- euforia, tontura, ataxia, confusão e desorientação, disartria, anestesia, esturpor, coma,
depressão respiratória, morte.
Abstinência (5-10 dias)
- tremores (24-36h)
- dellirium tremens (3-4d)
Tratamento:
Motivacional
- pré-contemplação
- contemplação
- ação
- manutenção
Objetivos
- abstinência total
- prevenir recaídas
- reabilitação
1) TB I: episódios de mania/depressivos
2) TB II: episódios de hipomania/depressivos
3) Transtorno ciclotímico: episódios de hipomania/distímicos.
4) TB misto: no mesmo dia haveria alternância entre depressão e mania.
Clínica:
b) síndrome maníaca
Tratamento:
Farmacoterapia
- ISRS (única classe segura, os demais têm chance de virada maníaca)
- Estabilizador do humor (carbonato de lítio, anticonvulsivantes)
Hospitalização, se:
- Necessidade de procedimentos diagnósticos
- Risco de suicídio ou homicídio
- Capacidade reduzida de autocuidados básicos.
- História de sintomas progressivos
- Ruptura do sistema de apoio habitual
Outros:
9) Psicofarmacos
a) ISRS
b) Tricíclicos
c) IMAO
Tramilcipromina
Nunca associar com tiramina (queijos, vinhos, enlatados, frutos do mar), descongestionantes
nasais (hipertensão), outros ADT (síndrome serotonérgica).
d) DUAIS
e) APS
Bloqueiam dopamina
Típicos (haloperidol) – bloqueia D2
Atípicos (risperidona, clozapina, quetiapina) – bloqueia D1, D3 e D4
EA típicos: convulsões, galactorreia (aumento da prolactina), acatisia (tremores), distonia
aguda, parkinsonismo medicamentoso, discinesia tardia (movimentos descoordenados),
síndrome neuroléptica maligna (hipertermia, hipertensão e rebaixamento de consciência).
EA atípicos: dislipidemia, aumento do colesterol, ganho de peso, alterações hematológicas.
f) Carbonato de Lítio
g) Anticonvulsivantes
h) BZD
Sempre usar por curto espaço de tempo, devido ao risco de tolerância e dependência.