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1º Período (1836-1930):
Caracterizado pela identificação, na produção médico-científica-acadêmica, de um movimento inicial da
psicologia no Brasil.
2º Período:
Caracterizado pela criação de universidades, organização do ensino e da pesquisa, junto com a
emergência da profissão. Eram pesquisados testes de inteligência, projetivos, de aptidão e inventários
de personalidade.
3º Período:
Caraterizado pela regulamentação do curso de psicologia, e pela regulamentação da psicologia como
profissão (Lei Nº 4.119 de 1962).
4º Período (1960-1970):
Caracterizado pelas críticas aos testes psicológicos, pelo advento do pensamento humanista, movimento
da contracultura, questionamentos das ideais tecnicistas, crítica ao modelo de avaliação norte-americano
até então seguido.
5º Período (1990):
Retomada da produção brasileira na avaliação psicológica. Voltou a ter importância na atuação do
psicólogo.
Critérios Psicométricos
Requisitos Mínimos do SATEPSI (CFP, 2018) – Manual:
Fundamentação teórica
Análise de itens
Evidência de precisão *
Evidências de validade *
Padronização (aplicação): conjunto de critérios para aplicar o teste
Normatização (sistema de correção e interpretação de dados).
A análise de raciocínio do CMMS é similar a outros testes que avaliam o mesmo fator através dos
conceitos de função executiva.
As propriedades da CMMS podem se relacionar com outros testes que medem inteligência geral e com
alguns componentes das funções executivas, como flexibilidade cognitiva e categorização/abstração. No
entanto, o teste Columbia mede a maturidade mental que está mais relacionada com os aspectos
cognitivos gerais do que com as funções executivas.
O amadurecimento das funções executivas se inicia no 1º ano de vida e vai até o início da vida adulta.
HISTÓRICO DA AP NO BRASIL
A Avaliação Psicológica é uma área muito importante dentro da Psicologia, assim como os Testes
Psicológicos que permitem o diagnóstico e intervenção de pacientes em diferentes contextos.
Para se estabelecer essa área em um país é preciso considerar algumas coisas: visão positiva para a
utilização, avanço da Psicologia, qualidade da formação, associações para regulamentação,
universalidade da educação, e a existência do mercado para testes.
“Teste ABC de Prontidão Escolar” (1933): primeiro teste brasileiro. Diagnóstico da maturidade
psicológica do aluno para a aprendizagem, composto por: coordenação viso-motora, memória imediata,
memória motora, memória auditiva, memória lógica, pronúncia, coordenação motora, atenção e fadiga.
Teste elaborado por Lourenço Filho.
Sociedade Brasileira de Psicotécnica (1995): depois ficou conhecida como Sociedade Brasileira de
Psicologia Aplicada. Foi fundada por Lourenço Filho e Myra y Lopez, esse ex-coordenador do ISOP
(Instituto de Seleção e Orientação Profissional), instituto que deu origem aos atuais “exames psicotécnicos”.
Sociedade Brasileira de Rorschach e Métodos projetivos (SBRo) (1993): marco na organização da
área de avaliação psicológica. Foi fundada por André Jacquemin, juntamente com Latife Yazigi, Sonia
Regina Loureiro, Cícero Vaz, Sonia Pasian e Anna Elisa Villemor Amara em 1993.
Comissão Interinstitucional de Avaliação Psicológica e posteriormente de Comissão Consultiva em
Avaliação Psicológica (2002): criada pelo CFP com o objetivo de organizar as demandas dos testes
psicológicos, visto que havia uma queixa sobre o mau uso dos testes.
Resolução 025/2001: elaborada pelo CFP, na qual visa definir os critérios mínimos para que os testes
devem atender para que se delibere o uso profissional.
* Houve uma revisão dessa resolução em 2003, adotando – se os seguintes critérios para uso: 1.
apresentação da fundamentação teórica do instrumento com ênfase no construto sendo medido; 2.
apresentação de evidências empíricas de validade e precisão para as interpretações propostas; 3.
apresentação de dados empíricos sobre as propriedades psicométricas dos itens do instrumento; 4.
apresentação do sistema de correção e interpretação dos escore (Conselho Federal de Psicologia, 2003).
Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI) (2003): foi criado com o objetivo de apresentar
parâmetros para certificar a qualidade de um instrumento psicológico, definindo requisitos mínimos
(fundamentação teórica, precisão, validade e normatização).
ESCALA WECHSLER DE INTELIGÊNCIA (WISC - IV)
Escala de inteligência para crianças. Pode ser usado para identificar talentos ou deficiências intelectuais.
Os resultados obtidos nos testes servem para determinar os procedimentos do tratamento, e tomada de
decisão clínica e pedagógica. Os dados também podem ser utilizados para pesquisas neurológicas.
Indicações de Uso:
Psicoeducacional: avaliação da aprendizagem, determinação de dotação e talento e desempenho
acadêmico.
Clínica: diagnóstico de doenças neurológicas e psiquiátricas. Avaliação psicológica.
Pesquisa.
Base Teórica:
15 subtestes.
4 índices (além do QI total):
Índice de Compreensão Verbal (ICV): raciocínio, compreensão e conceituação;
Índice de Organização Perceptual (IOP): mede organização perceptual;
Índice de Memória Operacional (IMO): atenção, concentração e memória operacional;
Índice de Velocidade de Processamento (IVP): agilidade mental e processamento grafo motor.
(funções motoras para atividades gráficas)
Esses índices são obtidos pelos 10 subtestes principais. Além desses, pode-se aplicar os subtestes
suplementares, de acordo com a necessidade. Quando há necessidade de reaplicação do teste em
menos de 1 ano pode-se optar por aplicar os suplementares que não foram aplicados (principalmente os
IOP e IVP).
Subtestes principais: aplicação de no máximo 2 (1 em cada índice) para chegar no QI total.
Subtestes suplementares: aplicação de no máximo 2 (1 em cada índice) para chegar no QI total.
WASI: outra versão do teste para idade 6 anos a 89 anos e 11 meses.
Subtestes:
Cubos: avalia a habilidade de analisar e sintetizar estímulos visuais abstratos, capacidade de planejamento
viso-espacial, rotação mental;
Semelhanças: avalia o raciocínio verbal, capacidade de abstração e generalização e a formação de
conceitos, flexibilidade cognitiva = do concreto ao abstrato;
Dígitos: avalia memória auditiva de curto prazo, sequenciamento, atenção focalizada e concentração,
memória de trabalho, controle mental e flexibilidade cognitiva;
Conceitos figurativos: avalia o nível de abstração e a habilidade de raciocinar de forma não-verbal,
fazendo montagens conforme uma classe específica, flexibilidade cognitiva e tomada de decisão;
Códigos: velocidade de processamento, memória de curto prazo, aprendizado, percepção visual,
coordenação visual e motora, amplitude visual, flexibilidade cognitiva e atenção (alternada e seletiva);
Vocabulário: avalia o conhecimento de palavras e a formação de conceitos verbais, bem como o nível de
conhecimento, habilidade de aprendizado, memória semântica a longo prazo e nível de desenvolvimento
linguístico;
Sequência de números e letras: sequenciamento, agilidade mental, atenção, memória do trabalho,
memória auditiva de curto prazo, imagens visuais e espaciais, velocidade de processamento e inibição;
Raciocínio matricial: avalia a fluidez da inteligência e fornece uma estimativa realista da habilidade
intelectual de modo geral, flexibilidade cognitiva, abstração e tomada de decisão.
Compreensão: avalia o raciocínio verbal e conceituação, compreensão verbal e expressão, habilidade para
avaliar e utilizar experiências anteriores e habilidade para transmitir informações de ordem prática e
julgamento moral;
Procurar símbolos: avalia a memória visual de curto prazo, coordenação visual e motora, flexibilidade
cognitiva, discriminação visual, concentração e inibição.
TESTE DAS MATRIZES PROGRESSIVAS DE RAVEN
Mede o Fator G (Charles Spearman). Bem como fornece informações sobre habilidade de insghts –
habilidade indutiva, pensar além da informação que foi proposta inicialmente, aquilo que não é óbvio.
O CPM é considerado um teste padrão para avaliação de inteligência.
É um instrumento de múltipla escolha.
As CPM constituem uma adaptação do Raven Geral para Crianças. São um subconjunto de 36 figuras
do conjunto de 60 das Matrizes Progressivas do Raven Geral.
Figuras escolhidas com base na Gestalt – ideia de fechamento de figuras.
No início foi feito em três versões: escala colorida – 5 anos acima e quem tivesse deficiência intelectual,
escala geral – 12 a 65 anos, e escala avançada – adolescente e adultos, usado para avaliar altas
habilidades.
CPM de Raven - Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (escala especial para ser
utilizada com crianças).
IDADE: 5 anos a 11 anos e 11 meses. (Também usado para crianças com deficiência
intelectual)
FINALIDADE: Medir o Fator G de inteligência.
MATERIAL: Matriz de figuras que apresentam um padrão lógico.
APLICAÇÃO: Individual/Coletivo.
ANÁLISE: Correção manual.
IDADE: X
FINALIDADE: Medir o nível de procrastinação.
MATERIAL: Questionário que tem 4 fatores: preferência por pressão, habilidade em cumprir
prazos, satisfação com os resultados e decisão intencional. Originalmente em
inglês essa medida tem 16 itens distribuído em 4 fatores que cobrem: aspectos
cognitivos, afetivos e comportamentais, separados em escala tipo likert de 1
(totalmente não verdadeiro) a 7 (totalmente verdadeiro).
APLICAÇÃO: Individual/Coletivo.
ANÁLISE: Correção manual e informatizada.
Uma análise fatorial exploratória ordinal revelou uma estrutura de dois fatores oblíquos
subjacentes aos itens: procrastinação-ansiedade e procrastinação-desmotivação. (correlação positiva
com depressão)
Composta por 4 tarefas
9 motivos para procrastinar
IDADE: X
FINALIDADE: A escala investiga 5 diferentes estilos de pensar e criar: Cauteloso – Reflexivo (CR) 32
itens, Inconformista – Transformador (IT) 32 itens, Lógico – Objetivo (LO) 11 itens,
Emocional – Intuitivo (EI) 7 itens, Relacional – Divergente (RD) 8 itens e
Desejabilidade Social (DS) 10 itens
MATERIAL: 100 itens relacionados aos estilos preferenciais de pensar e criar indivíduos. Uma
escala do tipo likert: discordo totalmente, discordo, discordo parcialmente, concordo
parcialmente, concordo e concordo totalmente
APLICAÇÃO: X
ANÁLISE: X