Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANUAL DE
TÉCNICAS PROJECTIVAS
TÉCNICAS PROJECTIVAS
2
TESTE PROJECTIVO
O teste projectivo tem como objectivo principal descrever o
funcionamento mental do sujeito.
Tem um carácter de envolvimento não só de percepção e de cognição,
mas também de outros aspectos mais complexos como as memórias, os
afectos, as representações e as imagens. O que está em jogo na interpretação
é uma complexidade em que o sujeito acede aos seus processos internos.
É no campo da clínica que se recorre mais frequentemente aos métodos
projectivos. Estas técnicas não visam substituir a clínica, mas complementá-la.
Ou seja, a clínica é constituída por momentos de entrevista, de observação e
por métodos projectivos. Estas técnicas servem para avaliar a personalidade
quer em indivíduos com patologias, quer em indivíduos normais.
Como exemplo de testes projectivos pode-se referir o Teste de Rorschach,
o CAT e o TAT.
Os métodos projectivos, regra geral são métodos de avaliação que se
baseiam na apresentação de material, mais ou menos inestrutrurado ou
material ambíguo (eventualmente amorfo). São métodos em que são
apresentadas diversas situações – estímulo ao sujeito, por exemplo, apresenta-
se uma prancha, sendo ambígua e não estruturada e a razão é para que o
sujeito faça essa estruturação, atribuindo-lhe um significado.
Esta é característica geral de todas as provas, métodos ou testes
projectivos, em que parte do teste tem características transversais. Isto ocorre
para criar espaço para que o sujeito se possa expressar. É dada uma
instrução, que normalmente é intencionalmente simples, para não forçar o
sujeito, e fazer a exploração do modo como organiza aquele material.
O psicólogo apresenta, ao sujeito, o material de uma forma não
organizada e o que se pretende é que o sujeito organize esse material,
atribuindo-lhe significado.
Partindo do pressuposto que a personalidade tem uma estrutura básica
(em cada ser humano) e tem uma dinâmica específica e considerando que o
comportamento é o resultado de uma dinâmica intrapsíquica que ocorre e
resulta de conflitos, via psicologia dinâmica e psicanálise. Há, portanto, um
conjunto de processos psicológicos que caracterizam a nossa forma de ser e
que é isso que o psicólogo quer analisar quando apresenta o material de forma
não organizada e sem estruturação específica. É com base nestes
mecanismos de percepção e apercepção – parte em que o sujeito percepciona
o estímulo e atribui significado – que vai dar informações sobre a sua estrutura
e dinâmica da personalidade.
Pelo facto da situação – estímulo ter estas características, vai abrir
campo para que exista uma diversidade muito grande de respostas possíveis,
entre todos os sujeitos, tanto em termos de número, quer em termos de
conteúdo, porque cada um vai olhar para os estímulos e vai atribuir-lhes um
significado que é consonante com a sua percepção do mundo, a sua
percepção de si próprio, as suas experiências de vida e considerando a
dinâmica da personalidade, as suas angústias, as suas necessidades, as suas
preocupações, as suas emoções, ficam projectadas neste tipo de estímulo.
As instruções são simples de forma que o sujeito se expresse livremente
4
Exemplo
É apresentado a um sujeito uma prancha de Rorschach e ele vai atribuir significado a essa
mancha de tinta. Na generalidade dos sujeitos a quem são apresentadas as pranchas de
Rorschach, as respostas são diferentes.
PSICODIAGNÓSTICO
Se uma pessoa vai à consulta e sabemos que tem esquizofrenia, sabemos que o
prognóstico não é muito bom, contudo o psicólogo pode, e deve, fazer intervenção nestes
casos, não para curar porque é impossível, mas para ajudar a pessoa e a família a
adaptarem-se à situação e lidarem da melhor forma com as adversidades que se
10
colocarem.
EMIL KRAEPELIN
AVALIAÇÃO
Tem vários contributos, nomeadamente da psicometria, da psicologia
diferencial, portanto tudo abordagens nomotéticas, com a escola francesa,
temos Alfred Binet, com a escola inglesa, vários investigadores e psicólogos,
todos na área quantitativa, Spearman, Cattell, Eysenk e nos EUA, Henry
Murray que é o autor do TAT.
Contextualização Histórica
(medida quantitativa)
ALFRED BINET (1857 – 1911)
Pedagogo e psicólogo francês.
Ficou conhecido pela sua contribuição
no campo da psicometria, tendo
inventado o primeiro teste bem
sucedido de inteligência: a ESCALA
BINET – SIMON (1908) que serviu de
base para vários testes, na
actualidade, do QI (Coeficiente de
Inteligência).
Foi Alfred Binet que introduziu o
conceito de idade mental e desenvolveu esta escala (ou bateria) de Binet –
Simon para avaliar as atitudes cognitivas, fugindo da abordagem de
laboratório.
Portanto Alfred Binet direccionou a sua escala para medir as aptidões
cognitivas ou da inteligência que é uma escala que avalia através do
desempenho de diversas tarefas e a aptidão do sujeito para as resolver, ou
seja, era a sua perspectiva para a inteligência. Para Binet, a pessoa inteligente
é a pessoa que deveria identificar bem o problema, a sua natureza, escolher as
melhores estratégias para resolver esse problema e conseguir resolvê-lo com
sucesso.
Uma prova tão simples como o desenho, pode dar informações tão
preciosas do funcionamento psicológico da criança e todos os seus aspectos
intrínsecos, a percepção que a criança tem da dinâmica familiar e da
proximidade com as figuras parentais, a relação com os irmãos.
21
Teste de Rorschach
O Teste de Rorschach (conhecido, também, como
o “teste do borrão de tinta”) é uma técnica de
avaliação psicológica pictórica, denominada
de teste projectivo, ou método de autoexpressão
(mais recentemente).
Foi desenvolvido pelo psiquiatra e Psicanalista
suíço Hermann Rorschach. O teste consiste em
dar respostas sobre com o que se parecem as dez
pranchas com manchas de tinta simétricas. A partir
das respostas, procura-se obter um quadro amplo
da dinâmica psicológica do indivíduo.
As pranchas do teste, desenvolvidas por
Rorschach, são sempre as mesmas. No entanto,
para a codificação e a interpretação das
informações, são utilizados diferentes sistemas.
LÓGICA DO TESTE
O teste de Rorschach, como todos os testes projectivos, baseia-se na
chamada hipótese projectiva. De acordo com esta hipótese, a pessoa a ser
testada, ao procurar organizar uma informação ambígua (ou seja, sem um
significado claro, como as pranchas do teste de Rorschach), projecta aspectos
da sua própria personalidade. O intérprete (o psicólogo que aplica o teste) teria
assim a possibilidade de, trabalhando por assim dizer "de trás para frente",
reconstruir os aspectos da personalidade que levaram às respostas dadas.
REALIZAÇÃO DO TESTE
O teste compõe-se, de 10 pranchas diferentes, algumas com borrões
coloridos, outras são a preto e branco. O realizador do teste apresenta as
pranchas, sempre na mesma ordem à pessoa que vai ser testada com a
pergunta: o que poderia ser isto? Apesar de as pranchas serem sempre
apresentadas na mesma posição, a pessoa pode virá-las à vontade. E pode
dar quantas respostas quiser.
O principal trabalho do realizador do teste é a codificação das respostas dadas:
cada resposta deve ser classificada através de um complexo sistema de
códigos, que reduz as várias respostas a algumas categorias básicas. Uma das
principais diferenças entre os diversos sistemas do teste é exactamente a
forma da codificação.
APLICAÇÃO DO TESTE
Embora a aplicação do teste seja simples, há um conjunto de regras que
temos de ter mentalmente, de modo que se consiga fazer a aplicação do teste,
uma vez que se não forem tidas em conta estas regras, o resultado do teste
não vai ser real, ou seja, pode ser enviesado, não é o que o sujeito responde,
mas é o que resulta de erros que não podem ocorrer por parte do psicólogo.
Nunca se deve dizer ao sujeito como funciona a prova, daí que se deve
ter muito cuidado com os termos que se utilizam, nomeadamente os termos
“ambíguo” ou “relativamente inestruturado”.
O psicólogo tem de dizer ao sujeito o método que vai utilizar, ou seja,
que vai aplicar o “Método das Manchas de Tinta”, não havendo necessidade de
dizer que é de Rorschach. Porém se o indivíduo perguntar se é de Rorschach,
o psicólogo deve ser totalmente honesto e dizer que sim.
A pessoa pode querer saber o que é o “Teste das Manchas de Tinta”.
Daí que seja importante o psicólogo saber se existe alguma experiência prévia,
da parte do cliente, porque se tiver ocorrido, provavelmente não será a melhor
opção a ter, uma vez que isso vai desvirtuar a situação de teste, em que o
23
sujeito já sabe mais ou menos como funciona, e portanto, isso vai enviesar os
resultados.
É importante saber se o sujeito teve algum contacto com o Rorschach e
em que contexto lhe foi aplicado, quando e o que é que a pessoa se lembra
relativamente ao teste. Se a pessoa, enquanto criança, respondeu ao
Rorschach, não é problemático que a pessoa responda ao Rorschach, mas se
ao adulto lhe aplicaram o Rorschach há poucos anos, isso vai resultar em
enviesamento das respostas, portanto não é a melhor opção.
Quanto à avaliação dos adultos, não há muitas alternativas a Rorschach,
uma vez que a maioria delas são para avaliar crianças. Há o TAT, que será
uma alternativa, que em termos de resultados, em clínica, tem-se verificado
que os indicadores de Rorschach, com base na interpretação psicanalítica,
produz aproximadamente o mesmo tipo de índices que o TAT.
Se o sujeito já contactou com o Rorschach, a opção é não aplicar o
teste. Por isso é importante analisar o que é que o sujeito sabe sobre o
Rorschach, para se poder ponderar se se aplica este teste.
Quando o psicólogo diz à pessoa que vai utilizar o “Método das Manchas
de Tinta”, ele pode perguntar o que é isso das manchas de tinta ou se é o
Rorschach e aí o psicólogo deve dizer que é um método em que são
apresentadas várias manchas de tinta e deve perguntar “com o que é que
aquilo se pode parecer”. O psicólogo nunca deve mentir às pessoas
submetidas ao teste. A pessoa pode perguntar para “que é que aquilo serve” e
o psicólogo não lhe vai mentir. Por base não devemos dar pormenores, porque
quanto menos informação a pessoa tiver sobre a prova (isto é válido para todas
as provas projectivas e até psicométricos), melhor será a prestação da pessoa.
Contudo, se a pessoa for insistente, tem o direito de saber, daí que o psicólogo
não lhe pode mentir.
Se a pessoa quiser saber para que servem as “Manchas de Tinta”, o
psicólogo diz-lhe que é um método que permite avaliar ou obter informação
sobre a sua personalidade, ou sobre a sua maneira de ser e que pode dar
indicações importantes para o tratamento, ou para perceber melhor o seu
problema, ou pode dar indicações importantes para se saber o que se deve
fazer relativamente ao problema da pessoa. Isto é uma forma de dar feedback
à pessoa para que não fique sem saber para que é utilizado aquele método.
Se a pessoa quiser saber como é que funciona, aí o psicólogo não pode
dizer nada, pode dizer-lhe que se pode falar sobre isso, mas primeiro tem-se
que aplicar o teste, utilizar o método e só depois é que se pode dizer como
funciona. Neste caso deve-se simplificar a informação o mais que se possa.
PREPARAÇÃO
Material, Ambiente
10 pranchas, cronómetro.
O sujeito não pode ser levado a pensar que o Teste de Rorschach é uma
prova de imaginação.
Não devem ser utilizados termos como “ambíguo” ou “inestruturado”.
Entrevista.
INSTRUÇÕES
24
INSTRUÇÕES ORIGINAIS
“O que é que isto poderia ser?” – questão original feita por Rorschach
“O que é que se poderia ver aqui?” – questão, posterior, feita por Ransch
Traubemberg, estudiosa de Rorschach e do modelo psicanalítico.
Entre uma questão e outra, houve vários contributos que tendencialmente
tiveram uma complexificação das instruções e que se revelou não serem a
melhor opção.
2 FASES
Nesta fase dá-se à pessoa o tempo que precisar para dar as respostas que
quiser. O psicólogo não deve interferir e deve, preferencialmente, manter-se
em silêncio. No entanto há um conjunto de normas que o psicólogo deve ter,
mentalmente, para as cumprir. Desde logo, dar a prancha à pessoa e na sua
posição original. A pessoa pode olhar para a prancha na posição que lhe é
dada, ou virar a prancha até ter uma forma que a leve a dar resposta. O
psicólogo deve registar a posição que a pessoa deu à prancha, para dar a sua
resposta. Isto é importante, porque se não for feito, a lista de conteúdos, que
tem de se consultar, não vai ter determinada resposta.
Exemplo
A pessoa deu a resposta com a prancha virada para o lado esquerdo. Se o psicólogo não
registar que foi para o lado esquerdo, nunca irá encontrar o conteúdo relativo àquela posição
da prancha.
26
a ser avaliada, “(…) tenha calma. Estava aqui a dizer que…”. Há que saber
encontrar um meio termo de modo a deixar a pessoa raciocinar e levá-la a
repetir novamente o que tinha dito antes.
Outra das coisas que o psicólogo pode dizer à pessoa, quando vê que
está bloqueada, além de, “o que é que vê?”, pode dar uma ajuda dizendo,
“OLHE MAIS UM POUCO E TALVEZ VEJA ALGUMA COISA”. Claro que este
tipo de intervenção será sempre em última análise ou em situações externas,
em situações em que a pessoa está bloqueada e não avança.
O psicólogo deve interromper o processo de aplicação (antes da fase do
inquérito) e dizer “Agora já sabe como se faz, mas não deu respostas
suficientes que permitam extrair alguma coisa do teste. Por isso, vamos
examinar de novo, as pranchas e, deste vez, gostaria que procurasse dar
mais respostas. Se quiser pode voltar a dar as mesmas que já deu, mas
procure dar mais respostas desta vez”. Isto ocorre se o psicólogo tiver um
PROTOCOLO BREVE, ou seja, menos de 14 respostas. Tendo menos de 14
respostas o psicólogo tem de parar a análise.
Significa isto, que termina aqui a avaliação e o psicólogo tem de invalidar
o respectivo teste.
TENTATIVAS DE REJEIÇÃO
Prancha IX
28
FOLHA DE LOCALIZAÇÃO
PRANCHAS DE RORSCHACH
PRANCHA COMENTÁRIOS
Ao verem a Prancha I, os que são testados
questionam frequentemente sobre como devem
proceder, o que estão autorizados a fazer com o
cartão (por exemplo, girá-lo).
Sendo o primeiro cartão, pode fornecer pistas sobre
29
PRANCHA INTERPRETAÇÃO
Cartão I
Cartão compacto, negro, que facilita uma apreensão
global (G), baseando-se na forma (F). O estímulo
tripartido remete para a relação e interacção. Este
cartão reflecte um sentimento de identidade (quando
a linha média não é vivida como eixo do corpo, mas
como linha de separação entre duas entidades, dá
conta de dificuldades de diferenciação entre o sujeito
e o outro) (Chabert). A um nível menos evoluído, o
cartão reactiva a relação com a mãe pré-genital nos
seus aspectos positivos e/ou negativos, nas imagens
de segurança ou ameaça.
Cartão II
A parte central vazia reenvia para o regressivo e o
luto; o vermelho reenvia para o sangue e as pulsões.
Este cartão reaviva as pulsões libidinais e
agressivas do sujeito. Se o sujeito lida mal com as
pulsões agressivas, evita o vermelho interpretando só
o preto. A problemática da castração é claramente
visível, bem como a angústia que lhe está
directamente ligada e os processos defensivos que o
sujeito utiliza face a essa angústia. Quando as
personagens se apresentam em duplo pode dar conta
de problemas ao nível da identidade. Este cartão
permite ao sujeito reviver alguns dos conflitos da sua
infância, revelando uma relação simbiótica ou
destruidora com a mãe
Cartão III
Este cartão permite uma identificação (uma
identidade sexual) quer masculina (através do pénis)
quer feminina (através dos seios). O resultado
simbólico resulta da disposição destas silhuetas que
estão muito próximas da realidade e o sujeito vai
poder exprimir a necessidade de representação de si
por um lado, e a representação de si face ao outro,
e ainda a descoberta desse outro e o tipo de relação
que é procurada com esse outro, uma relação de
apoio (representação de si e representação da
relação). O clima emocional é positivo e este cartão
agrada normalmente aos sujeitos. É frequentemente
escolhida como o cartão preferido. O próprio
estímulo, por estar próximo da realidade objectiva,
isto é, por evocar facilmente as silhuetas humanas,
também pode levantar problemas por isso, podendo
rapidamente adquirir uma tonalidade negativa se o
32
Cartão VI
Do ponto de vista simbólico, é um cartão muita
saturada em factores com implicações sexuais e/ou
enérgicas-dinâmicas. Mas neste cartão, tal como na
4, o que está mais facilmente implicado na análise do
estímulo é muito mais a dimensão fálica, do que a
representação do corpo feminino. Este cartão reenvia
o sujeito para a problemática sexual: angústia
predominante na neurose: angústia de castração;
estados limite: angústia de perda do objecto; psicose:
angústia de fragmentação. A recusa da interpretação
dos cortes é sinal de problemas sexuais.
A reacção emocional é frequentemente negativa, ao
ponto de não ser invulgar que este cartão seja
recusado. Isto acontece devido ao significado
simbólico deste cartão. Face ao impacto provocado
por esta mancha, pode haver respostas adaptativas,
sendo a mais comum “pele de animal”
Cartão VII
As reacções a este estímulo são variadas, podendo o
sujeito percepcionar a figura, o fundo, ou os dois.
Quanto ao valor simbólico, trata-se de uma cartão
feminina, materna, onde o sujeito é confrontado com
a sua primeira relação; o vazio central é vivenciado
como colo materno. Pode encontrar-se dois tipos de
resposta: Securizantes – encontram-se sentimentos de
vivência, de segurança, com cinestesias femininas. O
não aparecimento destas cinestesias, supõe uma
perturbação das relações mãe/filho. A, H e obj.
Ameaçadoras ou abandónicas – quando estas
imagens são percepcionadas de uma forma negativa,
surge a vivência de abandono, reflectindo a patologia
da vinculação.
Cartão VIII
Os D, rosas laterais, são as partes da cartão mais
interpretadas e é aqui que aparecem as respostas
banais “mamíferos”, que são determinadas quase
sempre pela forma. Estes detalhes estão muito
próximo da realidade e isso permite ao sujeito evitar
a integração da cor, ou seja, evitar lidar com os
afectos.
A reacção emocional é geralmente positiva, mas a
introdução da cor pode ser perturbadora para o
sujeito, daí que, a tonalidade emocional também
possa ser negativa. Neste caso as cores remetem para
imagens do interior do corpo através de anatomias,
mesmo que sejam intelectualizadas; se não for esse o
caso temos imagens de corpos devorados,
danificados, destruídos. As cores também podem ser
utilizadas com o branco no seu carácter esbatido.
34
TÉCNICA DE INTERPRETAÇÃO
Os diferentes índices dos três grupos são então utilizados para o cálculo de
três agrupamentos de qualidades do funcionamento mental do indivíduo:
1. Processamento de informações
2. FORMAÇÃO DA IDEIA (Ideação) – é a
capacidade que o indivíduo tem de transformar as
GRUPO 1 informações que recebe do ambiente, em conceitos
“A Tríade Cognitiva” e ideias abstractos.
3. MEDIAÇÃO COGNITIVA - tendência que o
indivíduo tem em ser convencional (ou não) na sua
maneira de ver e pensar as coisas.
Afectividade
GRUPO 2 Autopercepção
Percepção Interpessoal
1.Capacidade de controle e tolerância ao stress
GRUPO 3
2.Stress ligado à situação
CRÍTICAS E CONTROVÉRSIAS