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A mãe de Junior, 8 anos, relata que ele é muito birrento e apresenta comportamentos
verbais agressivos e manifestações de raiva direcionadas a ela e a outras pessoas de sua
convivência, principalmente mediante alguma situação de frustração. Ela relatou à
psicóloga que esse comportamento se iniciou há mais de ano e que, exceto nessas
situações, Junior é um garoto comportado. A hipótese diagnóstica mais provável é de
transtorno disruptivo da desregulação do humor. Qual a diferença para explosivo
intermitente?
Critério A1: Agressão verbal (birras, argumentos verbais ou brigas) ou agressão física que
ocorre duas vezes em um período de uma semana por pelo menos três meses e não leva
à destruição de propriedade ou lesão física.
Critério A2: Três explosões que envolvem lesão ou destruição dentro de um ano de
duração.
Além de um dos critérios A é necessário que:
Em entrevista, a mãe relata à psicóloga que o filho de seis anos está ingerindo pedras e
carvão, em vários momentos do dia, há mais de um mês. A psicóloga questiona sobre
hábitos alimentares da família, desenvolvimento cognitivo e saúde mental da criança, não
havendo comorbidade para outros transtornos. De acordo com o DSM-V, a hipótese
diagnóstica mais provável é transtorno alimentar – PICA.
Uma pesquisa investiga a relação entre variáveis que podem ser fatores de risco ou
proteção para a depressão na adolescência, trabalhando com variáveis independente,
dependente e interveniente. Nesse caso, a depressão é considerada uma variável
dependente porque sofre efeito da variável independente.
É o fator que teoricamente tem efeito no fenômeno observado, mas que não pode ser
visto, medido ou manipulado;
Para além das variáveis dependentes e independentes, aparecem muitas vezes, de forma
patente ou oculta, alguns tipos de variáveis que exercem diferentes influências no decurso
da investigação e que convém serem identificadas e controladas.
“Pichon-Rivière”
As pessoas que estão na sala de espera de um cinema encontram-se reunidas no mesmo
espaço e durante o mesmo tempo, com um mesmo objetivo. Mas, para Pichon-Rivière,
elas não constituem um grupo, porque lhes falta vínculo, definido por ele como a maneira
particular pela qual cada indivíduo se relaciona com outro ou outros, criando uma estrutura
particular a cada caso e a cada momento.
Os grupos operativos
Numa perspectiva psicanalítica, Bion (1975) identificou dois modos de solução dos
problemas grupais semelhantes aos níveis de Bales (1970). Para Bion são dois os
planos no qual os grupos agem: o plano do trabalho-tarefa e o plano da emoção. No
plano do trabalho-tarefa a estratégica caracteriza-se por esclarecer a situação, buscar
informações relevantes, elaborar alternativas e testá-las. Este é um modo racional de
reagir que Bion denominou trabalho-tarefa. Esta modalidade refere-se à maneira racional e
consciente de um grupo buscar soluções para suas dificuldades.
Para Lewin (1978), um grupo é mais do que a soma de seus membros: consiste numa
totalidade dinâmica que não resulta apenas da soma de seus integrantes, tendo
propriedades específicas enquanto totalidade, princípio da Escola da Gestalt. Possui
estrutura própria, objetivos e relações com outros grupos. A essência de um grupo
não é a semelhança ou a diferença entre seus membros, mas sua interdependência.
Lewin caracteriza um grupo como sendo um todo dinâmico, o que significa que uma
mudança no estado de uma das suas partes provoca mudança em todas as outras.
Nesse sentido, as tentativas com vistas à realização dos objetivos grupais criam no grupo
um processo de interação entre as pessoas, que se influenciam reciprocamente e pode
haver a produção de novos significados e metas.
A essência de um grupo não é a semelhança ou a diferença entre seus membros,
mas sua interdependência.
Os jovens estão iniciando o uso de bebidas alcoólicas cada vez mais cedo. Portanto, é
preciso desenvolver estratégias realistas para lidar com esse problema, pois é ilusório
imaginar que eles deixarão de beber. É necessário ainda informar as consequências da
bebida, a fim de aumentar a consciência e facilitar a adoção de atitudes que promovam a
saúde e reduzam riscos. São atitudes coerentes com a perspectiva das políticas de redução
de danos:
I. Aumentar o intervalo entre uma dose e outra e alternar bebida alcoólica com bebidas sem
álcool.
Um casal, pais de aluno do 9o ano do ensino fundamental, soube pela mãe de outro aluno
que a melhor amiga da sua filha está consumindo maconha. Já conversaram com ela, que
negou qualquer envolvimento com a droga. Mas, inseguros, procuram o psicólogo escolar
para saber quais são os indícios de que um jovem está consumindo maconha. Ouviram do
psicólogo que, a despeito de que cada pessoa, com suas características físicas (biológicas)
e psicológicas, tende a reagir de modo diferente, alguns sinais comuns são observados, a
saber: opiniões positivas sobre os efeitos da droga, queda de rendimento escolar, mudança
de comportamento, letargia, falta de motivação, afastamento dos pais.
Álcool DSM-5 - Indivíduos que apresentam baixa sensibilidade têm maior chance de
desenvolver dependência
Na grande maioria dos casos se desenvolve antes dos 30 anos de idade, os diagnósticos
mais graves são uma pequena parcela, em geral tem um prognóstico promissor. (DSM -
Páginas 493 e 494);