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Marlene, n.25
Tatiane, n.33
O que é motivação
Por Roberto Recinella
Afinal o que é motivação? É ser feliz, é enxergar o mundo com outros olhos, é
conquistar resultados, é superar obstáculos, é ser persistente, é acreditar nos seus
sonhos, é o que?
Motivação vem de motivos que estão ligados simplesmente ao que você quer da vida, e
seus motivos são pessoais, intransferíveis e estão dentro da sua cabeça (e do coração
também), logo seus motivos são abstratos e só têm significado pra você, por isso
motivação é algo tão pessoal, porque vêm de dentro. O grande problema é definir os
motivos verdadeiros, o que você quer, para assim dar realmente significado a sua luta
diária, e não mais somente viver das migalhas dos motivos dos outros. Pare agora.
Pense! Medite! Ore! Repita tudo de novo até descobrir a essência de seu(s) motivo(s),
aquele que você abdicaria a tudo para atingir, daria sua vida toda por ele. Se você
chegou a descobrir dentre os mais de 50 mil pensamentos gerados diariamente pelos
neurônios o seu motivo verdadeiro então agora dedique a sua vida para conquistá-lo e
você conseguira ser feliz, enxergar o mundo com outros olhos, conquistar resultados,
superar obstáculos, ser persistente, acreditar nos seus sonhos e muito mais.
Conceitos básicos
Motivação é um construto e se refere ao direcionamento momentâneo do pensamento,
da atenção, da ação a um objectivo visto pelo indivíduo como positivo. Esse
direcionamento ativa o comportamento e engloba conceitos tão diversos como anseio,
desejo, vontade, esforço, sonho, esperança entre outros.
Impulso e atracão
A motivação pode ser analisada a partir de duas perspectivas diferentes: como impulso e
como atração. Ver o processo motivacional como impulso significa dizer que instintos
e pulsões são a força propulsora da ação. Assim necessidades internas geram no
indivíduo uma tensão que exige ser resolvida. Exemplo desse tipo de motivação é a
fome: a necessidade de alimento gera a fome que exige uma resolução através do
comer. Apesar de importantes teorias da motivação, como a de Freud e a de Hull,
basearem-se nessa perspectiva e de ela explicar muitos fenômenos do comportamento,
suas limitações são patentes: a fome em si, para manter-se o exemplo, não determina se
o indivíduo vai escolher comer arroz com feijão ou lasanha; outras forças estão em jogo
aí: o ambiente. E outras formas de comportamento mais complexas, como o jejum ou
ainda o desejo de aprender, entre tantos outros, não se deixam explicar simplesmente
pela resolução de tensões internas. No caso do aprendizado, por exemplo, o objetivo se
encontra num estado futuro, em que o indivíduo possui determinado saber. Esse estado
final como que atrai o indivíduo - a motivação como atração, como força que puxa,
atrai. Não se pode negar que ambas as perspectivas se complementam e ajudam a
explicar a complexidade do comportamento humano; no entanto, devido às suas
limitações no esclarecer comportamentos mais complexos, grande parte da pesquisa
científica atual se desenvolve no âmbito da motivação como atração.
Uma compreensão da motivação como força atratora não pode deixar de levar em conta
as preferências individuais, uma vez que diferentes pessoas vêm diferentes objetivos
como mais ou menos desejáveis. Um mesmo objetivo pode ser buscado por diferentes
pessoas por diferentes razões: uma deseja mostrar seu desempenho, outra anseia ter
influência sobre outras pessoas (poder), etc. A essas preferências relativamente estáveis
no tempo dá-se o nome de motivos.
Hedonismo Psicológico
O hedonismo, enquanto doutrina teórica teve grande influência sobre a psicologia da
motivação. Assim, a maior parte das teorias parte do princípio de que a ação humana é,
sobretudo motivada pela busca ativa de situações positivas (prazer) e pela evitação de
situações negativas (dor). As teorias que afirmam que o ser humano busca a
homeostase, ou seja, o equilíbrio provocado pela resolução de tensões internas - como é
o caso das teorias das pulsões - são teorias hedonistas. Exceção a essa regra são as
teorias que ligam a motivação à atribuição. Tais teorias vêm o ser humano como uma
espécie de pequeno cientista, que deseja compreender o mundo em que vive. Nesse
processo ele gera teorias a respeito da causa dos fenômenos observados, sobretudo do
comportamento tanto alheio como o próprio. O comportamento real depende de como a
pessoa explica tais fenômenos. Essas teorias enfatizam, assim, processos cognitivos em
detrimento do simples hedonismo.
A maioria das empresas prefere resolver as crises de portas e bocas fechadas. A direção
resolve e ninguém fica sabendo. Algumas vezes dá certo, mas, quase sempre, o
resultado é medíocre e o problema retorna pior do que antes.
Na verdade, o gerente não está na posição que ocupa para dar ordens inquestionáveis,
mas para prestar atenção ao que o funcionário diz e procurar gerar um clima de
envolvimento e motivação pelo trabalho. Afinal, todos estão ali para que se cumpram a
missão, os objetivos e as metas da empresa, que, supõe-se, sejam de conhecimento
amplo e orgânico de todos que para ela trabalham.
Da mesma maneira, de nada vale produzir um jornal dos funcionários, terem rádio ou
televisão corporativa, ou criar programas de debates e reflexão, se as lideranças da
empresa não se entendem e não se respeitam. Só uma cultura da comunicação
consolidada é capaz de promover terreno propício para, a partir de uma salutar troca de
idéias e opiniões simplificar e solucionar os problemas organizacionais que, na maioria
das vezes, estão ligados à desvalorização do relacionamento humano.
Entrevista 1:
Nome: Valdir Boni
Idade: 38 anos
Atuando como técnico de segurança do trabalho a 09 anos.
È um desejo, força, necessidade interna à cada pessoa que nos leva a buscar a
satisfação tanto no que diz respeito a saúde quanto a satisfação material, profissional.
Sim. O gostar do que você faz pesa muito na questão da motivação, eu gosto de ser um
técnico de segurança do trabalho, gosto de trabalhar com pessoas ajudar.
3) Qual é o foco que o TST tem que ter para se manter motivado?
4) Quais os motivos que te levaram a optar por essa profissão e por quê?
Por que iria trabalhar com pessoas, e poder ajudá-las em uma qualidade de vida melhor
tanto no trabalho, quanto na vida pessoal. Por que você acaba trazendo o que você
aprende para dentro de sua casa.
O primeiro passo é conversar procurar saber o que esta acontecendo e 2 passo conduzi
-lo ao RH onde haverá uma psicólogo que ira orienta-lo a resolver seu problema da
melhor forma possível.
Sim. No inicio da função eu queria resolver todos os problemas de uma vez só.
“Entrei para resolver todos os problemas na questão de segurança do trabalho, se não
posso me demitam”
Como resolvi isso. Fui orientado por uma engenheira de segurança do trabalho que a
solução dos problemas não viriam de uma hora pra outra que tudo deveria ser planejado
por uma equipe (cipa, TST, supervisores de área, e outros setores).
Assim aprendi a trabalhar de forma correta, e hoje tenho sucesso no que faço.
Entrevista 2:
Nome: Flávio A. Oliveira
Atuando como técnico de segurança do trabalho desde 1993
Detalhe: O Flávio fez parte da segunda turma do curso de segurança do
trabalho do Instituto Polígono.
3) Qual é o foco que o TST tem que ter para se manter motivado?
4) Quais os motivos que te levaram a optar por essa profissão e por quê?
Acredito por ter sido bombeiro na aeronáutica e em empresas, acabei vindo à trabalhar
no setor de segurança do trabalho, onde conheci a atuação dos colegas, gostei,
principalmente porque não há rotina (exceto para aqueles que são acomodados) o que
faz o trabalho ser muito mais gostoso, a cada dia um novo desafio que considero como
troféu).
Procuro ser convincente e os trato como se fossem da minha família, onde sou muito
claro e objetivo e explico que o meu papel é alertá-los sobre determinados riscos e
cuidados a adotar inclusive informando-o que além dele se prejudicar (no caso de
acidente/doença) sua família também sofrerá as conseqüências.
Sim por diversas vezes, mas como adotei esta profissão e gosto do que faço, procuro
sempre pensar que em todas as profissões à altos e baixos e penso sempre haverá uma
outra forma de lidar com o acontecido e seguramente de resolvê-lo, assim vou indo.
Quando vejo que tentei de todas as formas e não consegui, busco uma nova recolocação
no trabalho e vou para o novo desafio, pois da minha atuação depende o sustento da
minha família.
Dai força aos acidentados, para que eles tenham uma recuperação
rápida e abençoada. Daí força às famílias dos acidentados para
superarem as perdas indesejáveis.
E por fim Senhor ajude-me para que com tua força e bênçãos posso ser
um exemplo de Saúde e Segurança no desempenho das atividades
profissionais.