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Manual de Laboratório
2010 – Práticas
Monitoria
Laboratório de Física Instrumental – I-607
Fone: 47-3321.0271
“Se você não sabe para onde está indo, vai acabar batendo em outro lugar”
Construção de Gráficos 00
Lab. I-603
Fundamentos teóricos:
Construção do Gráfico
Suponhamos que se queira estabelecer uma relação entre duas grandezas, isto
é, verificar o valor que uma delas assume a partir de determinado valor da outra. Com
isto, a primeira providência é obter, experimentalmente, uma série de valores das
duas grandezas, organizados em uma tabela.
Esses valores organizados devem ser representados graficamente, sendo esta, a
maneira mais apropriada para se analisar a relação entre essas grandezas,
possibilitando assim tirar conclusões sobre os resultados do experimento, bem como,
estabelecer uma relação matemática entre as grandezas.
Na maioria dos casos há uma relação definida entre as variáveis. Isto significa
que, a partir do valor de uma variável (variável independente) é possível obter o valor
da outra variável (variável dependente). Os gráficos podem ser lineares ou não.
Ao invés de ligar os pontos por segmentos retos, formando uma linha
quebrada, deve-se desenhar uma linha suave que expresse o comportamento médio
dos pontos, não sendo necessário, portanto, que a curva passe por todos os pontos.
A Figura 1 (a, b, c, d) abaixo ilustra algumas curvas suaves que devem ser
traçadas a partir de pontos experimentais.
Note que as curvas devem ser traçadas de modo que elas observem a
tendência dos pontos, acompanhada a sua distribuição no plano e de forma que o
número de pontos localizados acima da curva seja igual ao número de pontos abaixo.
Nos experimentos futuros você deve sempre traçar suas curvas segundo estes
modelos (exemplos de curvas que devem ser traçadas a partir de pontos
experimentais).
. .. . .
. . .
(a) (b) (c) (d)
Figura 1: Exemplos de curvas
Obs.:
3. Lembre-se de que no gráfico de uma função linear, como no caso da força elástica
(Fe) em função da deformação da mola (ΔL), a inclinação da reta é chamada de
coeficiente angular da reta (a), e representa a constante de proporcionalidade entre
as duas variáveis.
4. O ponto onde a linha cruza o eixo y é chamado de coeficiente linear da reta (b).
Exemplo:
FE
θ
∆L x
Neste caso k é o coeficiente angular da reta e fornece o valor da constante elástica da mola.
5. Para desenhar a melhor reta a partir dos pontos experimentais e determinar a
declividade, ou seja, o coeficiente angular da reta (a) escolha dois pontos sobre a reta
(um dos quais próximo à origem) com coordenadas (x1, y1) e outro ponto com
coordenadas (x2, y2). O coeficiente angular da reta será obtido a partir da equação:
Lei de Hooke 01
Lab. I-603
1 Introdução
A figura 1 mostra uma mola com comprimento natural xo. Se esta for
comprimida até um comprimento x<xo, a força F (também chamada de força
restauradora) surge no sentido de recuperar o comprimento original, mostrado na
figura 1b. Caso a mola seja esticada até um comprimento x > xo a força restauradora F
terá o sentido mostrado em 1c. Em todas as situações descritas a força F é
proporcional a deformação ∆x, definida como ∆x = x − xo.
2
F = −k∆x
F = −k.∆x = −P =⇒ P = k.∆x
P = k.∆x
Pode-se notar que a equação acima descreve uma dependência linear entre P e
a deformação da mola ∆x. Escrevendo esta dependência na forma y=ax+b, temos a
seguinte correspondência:
Figura 3:
3
Para determinar
experimentalmente a constante k
utiliza-se o seguinte procedimento.
Mede-se a deformação ∆x da mola,
para diferentes pesos colocados em
sua extremidade livre e traça-se o
gráfico do peso empregado contra ∆x,
conforme ilustra a Figura 3.
Procedimentos
01
4
Lei de Hooke
Objetivos: Determinação das constantes elásticas e enunciado da Lei
de Hooke. Lab. I-603
Referências: Halliday e Resnick, Física, V.1; Sears e Zemansky, Física, V. 1;
Material Necessário:
• 01 Régua milimetrada (400 mm)
• 01 Manípulo com cabeça de plástico
• 02 Indicadores (plástico)
• 01 Mola
• 04 Massas com ganchos aferidas (50g)
Figura 1.
02. Medir o comprimento inicial da mola Lo. Anotar o valor obtido na Tabela 1 do
relatório experimental;
03. Prender um peso de 0,50 N na extremidade da mola;
04. Medir o comprimento final da mola. Anotar o valor medido na Tabela 1;
05. Calcular a deformação sofrida pela mola: (∆L = Lf – Lo);
06. Retirar o peso de 0,50 N e verificar se a mola volta para a posição inicial;
07. Acrescentar novos pesos e repetir as sequências completando a Tabela 1;
08. Responder as questões 1 a 8 do relatório experimental.
5
Figura 2.
Figura 3.
Lei de Hooke 01
Relatório Experimental Lab. I-603
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
1 0,50
2 1,00
3 1,50
4 2,00
Tabela 1
a = _______________
b = _______________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
8
1 0,50
2 2,00
Tabela 2
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
11. Faça uma comparação desta constante com a obtida para a mola individual, calculada
anteriormente (parte 1):
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
1 0,50
2 2,00
Tabela 3
___________________________________________________________________________
14. Faça uma comparação desta constante com a obtida para a mola individual, calculada
anteriormente (parte 1):
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Fundamentos
9
Condições de
Equilíbrio
2/3
Lab. I-603
Fundamentos:
(Fundamentos referentes às experiências: 2 (Resultante E Tração) e 3
(Momento E Equilíbrio)
No caso da Figura, o ponto “O" está em equilíbrio. Para calcular o módulo das tensões
nas cordas T1 e T2. Temos que fazer o diagrama das tensões nas três cordas. A tensão
T1 não está sobre os eixos das coordenadas cartesianas. Logo, ela deve ser
decomposta em T1x e T1y :
C α β D y
Ay By
A B A B
α β x
O Ax Bx
0
P
P
02
11
Resultante e Tração
Objetivos: Noções sobre ângulo e resultantes, coeficiente linear e
angular, decomposição de forças e suas relações. Lab. I-603
Referências: Halliday e Resnick, Física, V.1;
Sears e Zemansky, Física, V. 1;
Material Necessário:
• 07 Massas de 50g com gancho
• 02 Tripés
• 01 Fixador metálico com manípulo
• 01 Carretel de linha
• 02 Roldanas
• 01 Transferidor (180o)
• 04 massas com ganchos aferidas (50g)
Figura 2.
12
Figura 3.
Figura 4.
13
Resultante e Tração 02
Relatório Experimental
Lab. I-603
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
Parte 1:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
14
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Parte 2:
TA = ____________ N TB = ____________ N
α = ____________ β = ____________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
TA = ____________ N TB = ____________ N
P = ____________ N
___________________________________________________________________________
Parte 3:
TA = ____________ N TB = ____________ N
α = ____________ β = ____________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
TA = ____________ N TB = ____________ N
P = ____________ N
03
16
Momento e Equilíbrio
Objetivos: Braço de alavanca, momento, condições de equilíbrio
estático e medida indireta do peso. Lab. I-603
Referências: Halliday e Resnick, Física, V.1; Sears e Zemansky, Física, V. 1;
Material Necessário:
• 01 Travessão de aço para Momento Estático
• 06 Massas 50g
• 01 Fixador metálico para pendurar travessão
• 01 Carretel de linha
• 01 Dinamômetro 5N
• 01 Dinamômetro 2N
1. Montar o equipamento conforme Figura 1. O travessão deverá ser suspenso pelo furo
central. Equilibrar os pesos pendurados nos dois lados, deslocando-os conforme necessário.
Figura 1.
2. Medir as distâncias dos pesos ao furo central do travessão. Anotar o resultado na Tabela 1
do relatório experimental e completar os demais campos da Tabela.
3. Responder as questões 02 e 03 do relatório experimental.
Figura 2.
7. Montar o equipamento conforme Figura 3. O travessão deverá ser suspenso pelo furo
central. Em um dos lados suspender um peso de peso conhecido e com auxílio de um
barbante, suspender um objeto com peso desconhecido (molho de chaves, por exemplo) e
deslocar o barbante no travessão até atingir o equilíbrio horizontal do sistema.
Figura 3.
8. Medir as distâncias dos pesos até o pino central, anotar os dados e terminar de completar
a Tabela 2, do relatório experimental.
9. Medir com o dinamômetro o peso do objeto.
10. Responder as questões 11 a 13 do relatório experimental.
03
18
Momento e Equilíbrio
Relatório Experimental
Lab. I-603
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
1. Tabela 1:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Parte 2:
PT = ____________ N
19
P1 = ____________ N P2 = ____________ N
M1 = P1.d1 =
M2 = P2.d2 =
M3 = PT.d =
PT = ____________ N
10. O valor calculado foi o esperado? Comente o resultado comparando-o com o obtido na
questão 04, deste relatório.
Parte 3:
11. Tabela 2.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Fundamentos
04
20
Roldanas
Objetivos: Estudar as condições de equilíbrio cadernal e determinar
o seu rendimento. Lab. I-603
Referências: Halliday e Resnick, Física, V.1; Sears e Zemansky, Física, V. 1;
Fundamentos Teóricos
Saída
A B x1 x2
A B
Entrada F PB
(a) (b)
Figura 1.
FR
Eq. (1) FM = , onde n é o nº de polias móveis
2n
Vantagem mecânica estática real (Vmer) é definida pela razão entre a força
resistente e a força motriz necessária para o equilíbrio estático do sistema FME (sem
movimento do sistema), ou seja:
FR
Eq. (2) Vmer =
FME
FR
Eq. (3) Vmd =
FMD
22
A polia é uma máquina simples constituída por uma “ roda que gira” em torno
de um eixo, como mostra a figura 2 abaixo.
FIG. 2 FIG. 2a
∑ Mo = 0
+ r
F - − R ⋅ r + F ⋅ 2r = 0
O F = R÷2
R
Figura 02b – Polia móvel de cordas paralelas
Vm = P2 / P1 (definição).
23
F F
1
2
2
T
P1 P2
Supondo que o sistema esteja em equilíbrio (R=0) concluímos que (para a fig.3):
T=2.F e, de acordo com a figura 4, F = P1 e T = P2 (peso do corpo).
P2
Assim: P2 = 2.P1 ou P1 = (eq.1)
2
Se o peso da roldana móvel não for desprezível, esta última equação torna-se:
Sempre que o peso P1 descer por uma distância x1 , o peso P2 sobe por uma distância
x1
x2, sendo x2 = (eq.4)
2
Fundamentos
04
24
Roldanas
Objetivos: Estudar as condições de equilíbrio cadernal e determinar
o seu rendimento. Lab. I-603
Referências: Halliday e Resnick, Física, V.1; Sears e Zemansky, Física, V. 1;
Material Necessário:
• 05 Massas 50g
• 01 Tripé com manípulo
• 01 Fixador metálico com manípulo
• 01 Carretel de linha
• 01 Roldana simples móvel
• 01 Roldana simples fixa
• 01 Roldana dupla móvel
• 01 Roldana dupla fixa
Figura 2.
Figura 3.
Procedimentos
04
26
Roldanas
Relatório Experimental Lab. I-603
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
Parte 1:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Vm = ____________ N
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Parte 2:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Vm = ____________ N
Fundamentos
05
28
Força Centrípeta
Lab. I-603
Fundamentos Teóricos.
Quando um corpo efetua um Movimento Circular, este sofre uma aceleração que é
responsável pela mudança da direção do movimento, a qual chamamos aceleração centrípeta.
Sabendo que existe uma aceleração e sendo dada a massa do corpo, podemos, pela 2ª Lei de
Newton, calcular uma força que assim como a aceleração centrípeta, aponta para o centro da
trajetória circular.
ou
Então:
A força centrípeta é a resultante das forças que agem sobre o corpo, com direção
perpendicular à trajetória.
05
29
Força Centrípeta
Lab. I-603
Referências: Halliday e Resnick, Física, V.1; Sears e Zemansky, Física, V. 1;
Material Necessário:
• 01 Kit experimental de força centrípeta dotado de motor, dinamômetro, fonte
de alimentação e corpo de prova
• 01 cronometro
• 01 trena
Procedimentos:
1. Verificar a montagem do equipamento conforme figura abaixo:
2. Ajustar a posição do corpo de prova para que o raio da trajetória fique igual a
18 cm
3. Regular a posição do corpo de prova de 100g (circulada em
roxo) pendurado no barbante para que o barbante fique na
vertical e o dinamômetro indique 0,5 N. (circulada em
amarelo, esta regulagem é feita movendo o corpo do
dinamômetro para cima ou para baixo)
Dica: a posição de equilíbrio é encontrada quando a massa circulada em roxo
está completamente na vertical, ou seja, quando a linha que sustenta a massa m está
alinhada com a marca da base.
4. Ligar a fonte de tensão e cuidar para que tenha inicialmente uma tensão igual a
zero.
5. Aumentar gradativamente a tensão e observar o movimento de rotação.
6. Regular a tensão aplicada ao motor para que a intensidade da força centrípeta
indicada no dinamômetro seja igual a 0,50N. Nesta situação o barbante que
sustenta o corpo de prova deve ficar na vertical. Deixar o sistema girar por um
certo tempo até que estabilize.
30
Força Centrípeta 05
Relatório Experimental Lab. I-603
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
ω= ω =____________
Fc=______________
5. Calcular o erro relativo entre a força centrípeta e a força centrípeta experimental ( indicada
pelo dinamômetro ).
ER(%)___________
8. Com os resultados da tabela acima, construir o gráfico Fc = F(ω) (força centrípeta em função da
velocidade angular)
10. Linearizar o gráfico Fc= f(ω). Para isso, deve-se construir um gráfico da força centrípeta em
função da velocidade angular ao quadrado ( Fc=f(ω²)
12. Considerando a tolerância de erro de 5%, comparar o coeficiente angular do gráfico Fc=f(ω²)
com o produto m*R. São iguais?
_____________________________________________________________________________
___________________________________________________
13. Que relação de proporcionalidade existe entre força centrípeta e velocidade angular?
_____________________________________________________________________________
___________________________________________________
14. Escrever a fórmula que permite calcular a força centrípeta em função da velocidade angular.
_____________________________________________________________________________
___________________________________________________
32
15. No experimento acima N4 (tabela) trabalhamos com uma massa de 100g, e encontramos uma
força centrípeta de 0,6N. Dobrar a massa pendurada no barbante acrescentando duas massas
de 50g, uma de cada lado. Colocar lentamente o sistema em movimento de rotação até que a
força centrípeta fique igual a 0,6N novamente. Medir o tempo de 10 rotações e encontrar o
período.
T10=_____________
T1=______________
_____________________________________________________________________________
___________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
No experimento acima N4 (tabela) trabalhamos com uma massa de 100g, e encontramos uma
força centrípeta de 0,6 N. Diminuir o raio da trajetória para 13 cm e ajustar a força centrípeta
para indicar 0,6N. Colocar lentamente o sistema em rotação até que a força centrípeta fique
T10=______________
T1=______________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Fundamentos
33
Dilatação Térmica 06
Lab. I-605
Fundamentos teóricos
Dilatação Linear:
∆L = variação de comprimento. ∆L
∆L = L - L 0
α = coeficiente de dilatação linear.
L = L0 (1 + α .∆T ) (eq.2)
Procedimentos
34
Dilatação Térmica 06
Lab. I-605
Material Necessário:
• 01 Manta de aquecimento
• 01 Mangueira
• 01 Base principal metálica dotada de instrumento comparador
• 01 Corpo de prova de aço
• 01 Corpo de prova de cobre
• 01 Corpo de prova de latão
• 01 Balão volumétrico
• 01 Haste de 500 mm
• 01 Pano de limpeza
Procedimento Experimental:
OBS: Cuidado para não obstruir a saída de vapor do equipamento e com possíveis “jatos”
de vapor que poderão causar queimaduras.
3. Quando o vapor de água passar pela barra, este se dilata. Neste sentido, devemos
observar o relógio comparador que se localiza em uma das extremidades da base principal
metálica e também o termômetro que está conectado na saída de vapor.
4. Com a trena, determine o comprimento inicial das hastes metálicas ( L0 ) e anote o valor
na questão 1 do relatório experimental.
6. Aguarde até que a água ferva e faça a leitura no relógio comparador e no termômetro,
para cada corpo de prova. Calcule o coeficiente de dilatação linear e anote os valores na
Tabela 1 (questão 3) do relatório experimental.
∆L
α=
L 0 .∆λ
Material ºC-¹
Aço 11.10-6
Cobre 17.10-6
Latão 19.10-6
Ferro 12.10-6
Alumínio 22.10-6
Tabela 1. Coeficientes de dilatação linear
36
10. Aqueça a esfera na água quente por 5 minutos e tente encaixá-la novamente no anel.
Anote suas observações da questão 7 do relatório experimental.
11. Agora, aqueça o anel e a esfera simultaneamente na água quente por 5 minutos e em
seguida tente encaixar a esfera no anel. O que acontece (questão 8 do relatório
experimental).
12. Com a esfera em temperatura ambiente, resfrie o anel em água corrente e tente
novamente o encaixe. (questão 9 do relatório experimental).
06
37
Dilatação Térmica
Relatório Experimental
Lab. I-605
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
L( 0 ) aço = __________ __
L( 0 ) cobre __________ ___
L( 0 ) latão __________ ___
2. Temperatura ambiente:
T0 ( o C ) = ____________
3. Tabela 2:
E ( aço ) = _____________
E (cobre ) = _____________
E (latão ) = _____________
38
L aço = __________ _
Lcobre = __________
Llatão = ___________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Fundamentos
07
39
Força de Atrito
Lab. I-605
Fundamentos teóricos:
Fa = Nµ (eq.1)
Fa = µ e N e Fa = µ c N
(eq. 2)
Tanto µe como µc são constantes adimensionais, cada uma sendo a razão dos módulos de
duas forças. Geralmente, para um dado par de superfícies µe > µc . Os valores reais de µe e
de µc dependem da natureza das duas superfícies em contado, podendo ambos exceder 1,
embora comumente sejam inferiores a esse valor.
Procedimentos
40
Força de Atrito
Objetivos: : Determinação dos coeficientes de atrito para diferentes
07
superfícies. Lab. I-605
Material Necessário:
• 01 Plano inclinado
• 01 Dinamômetro (02 N)
• 01 Corpo de prova
• 01 Balança
Procedimento Experimental:
Parte 1:
Figura 1.
2. Com o dinamômetro paralelo a mesa, aplique uma força de 0,2 N sobre o móvel, observe
o que acontece.
3. Aumente a intensidade da força aplicada de 0,2 em 0,2 N sobre o corpo de prova e
preencha a Tabela 1 do relatório experimental.
4. Vire o corpo de prova deixando agora a superfície de madeira em contato com a mesa.
Proceda como anteriormente e preencha a Tabela 2 do relatório experimental.
5. Com o dinamômetro, determine o peso do corpo de prova e anote na questão 3 do
relatório experimental.
6. Responda as questões 04 a 08 do relatório experimental.
41
Parte 2:
Figura 2.
8. Com a parte esponjosa do corpo de prova em contato com a rampa, gire o manípulo de
elevação da rampa, inclinando-a até 15o. Faça suas observações e responda a questão 9 do
relatório experimental.
9. Aumente lentamente a inclinação da rampa até que o corpo de prova comece a deslizar.
Anote o valor do ângulo na questão 10. Este ângulo é denominado ângulo crítico θc , ou seja,
para um ângulo maior que este o corpo escorrega. Quando o ângulo é crítico, a força de
atrito atinge seu valor máximo. Repita este procedimento 5 vezes, determine o ângulo
crítico e o coeficente de atrito (questão 10 do relatório experimental).
10. Repita o procedimento 5 vezes, agora com a superfície de madeira em contato com a
rampa. Preencha a tabela 4 do relatório experimental.
11. Responda as demais questões do relatório experimental.
07
42
Força de Atrito
Relatório Experimental
Lab. I-605
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
Parte 1:
1. Tabela 1:
P = ____________ N
4. Qual o menor valor da força capaz de iniciar o movimento do corpo de prova com a
superfície esponjosa em contato com a mesa?
43
Fesponja = ____________ N
5. Qual o menor valor da força capaz de iniciar o movimento do corpo de prova com a
superfície esponjosa em contato com a mesa?
Fmadeira = ____________ N
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
8. Segundo suas observações, o que você deve admitir para justificar uma resultante externa
nula no intervalo inicial em que a força aplicada não foi capaz de mover o corpo de prova?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Parte 2.
9. Justifique o motivo pelo qual o móvel não desce a rampa sob a ação da sua componente
P x.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
FA
P ⋅ sen θ c
Figura 3.
P ⋅ cos θ c
θc P
44
Fa = P. sen θ c
Nµ e = P. sen θ c → N = P cosθ c
P cosθ c µ e = P sen θ c
µ e = tgθ c (eq.3)
n° 1 2 3 4 5
θc
µ
Tabela 3.
µ
11. Fazendo µ e = ∑ (eq.4) , calcule o valor do coeficiente de atrito médio:
n
µe = ____________ N
n° 1 2 3 4 5
θc
µ
Tabela 4.
µ
13. Fazendo µ e = ∑ (eq.4) , calcule o valor do coeficiente de atrito médio:
n
µe = ____________ N
45 Fundamentos
Vetores 08
Lab. I-605
Fundamentos teóricos:
R
b
α
θb
θa
0
a
Figura 1
Esta resultante tem como ponto de aplicação o mesmo ponto 0, como intensidade,
direção e sentido os mesmos da diagonal do paralelogramo construído com os
segmentos que representam os vetores a e b.
Os ângulos que a resultante forma com os vetores a e b, ou seja, os ângulos θa
e θb da Figura 1, são ângulos que relacionam a direção do vetor resultante com os
demais vetores a e b.
46
Método do paralelogramo
Neste segundo momento, passamos a trabalhar analiticamente. Podemos então
achar o valor (módulo ) da resultante R = a + b da Figura. 1 pela igualdade:
R = a 2 + b 2 + 2.a.b. cosα
Para qualquer valor de α.
Método da decomposição:
O ângulo que a resultante forma com o vetor a (direção de R)‚ é dado por:
b.senα
tgθ a =
a + b.cos α
r
a = a x2 + a y2
A soma vetorial de (a + b) é dada por:
R = (ax + bx)i + (ay + by)j ou R = Rxi + Ryj
b R
E a
Procedimentos
47
Vetores
Objetivos: : Mostrar três métodos distintos para obtenção da resultante
08
entre dois vetores: Gráfico, Decomposição e Regra do Paralelogramo. Lab. I-605
Material Necessário:
• 01 Transferidor
• 01 Par de esquadros
• 01 Mesa de força
• 01 Papel milimetrado
• 01 Dinamômetro
• Pesos
Procedimento Experimental:
Parte 1:
1. Sejam os vetores a = 4i e b = 2i + 5j (em cm), indique estes valores num gráfico, usando
papel milimetrado.
2. Medindo no gráfico feito anteriormente, responda os itens da questão 2 do relatório
experimental.
3. Responda as questões 03 a 04 do relatório experimental.
4. Na mesa de forças, colocar nos suportes os pesos F1 (200 gf) e F2 (350 gf) com um ângulo
de 60o entre elas .
48
Vetores 08
Relatório Experimental
Lab. I-605
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
Representação Gráfica:
Representação Analítica:
3. Matematicamente, determine:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Fd = ____________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
51
Fundamentos
Pêndulo Simples 09
Fundamentos teóricos:
Lab. I-605
O pêndulo simples consiste de um pequeno corpo de massa m suspenso em um ponto
fixo por um fio inextensível e de peso desprezível. Quando afastado de sua posição de
equilíbrio e abandonado, o corpo oscila em torno desta posição. Na figura abaixo,
desprezando-se a resistência do ar, estão representadas as forças que atuam sobre
a massa: a tração T do fio e peso P.
Nessa experiência, o fio está preso num suporte pelo ponto A, e a massa
descreve um arco de circunferência cujo centro é este ponto A.
O ângulo θ, medido a partir da vertical, e com sentido positivo orientado para o
sentido anti-horário, define a posição da massa. Obs: qualquer corpo suspenso por um
fio (ideal) que oscile num plano vertical, denomina de Pêndulo Simples.
O Período T de um pêndulo simples é o tempo que ele leva para fazer uma
oscilação completa. Entende-se por comprimento do pêndulo simples L‚ a distância
entre o ponto de suspensão A e o centro de gravidade CG do corpo situado,
aproximadamente, na metade do corpo (Figura 1).
A componente tangencial do peso, Pt , é a força restauradora do movimento
oscilatório do pêndulo e sua intensidade é dada por:
52
Por outro lado, para pequenas amplitudes de oscilação (θ < 10o ), o valor do
arco BC na figura 1 é praticamente igual a projeção do movimento da massa sobre o
eixo horizontal x, sendo o triângulo ABC praticamente retângulo, e consequentemente
Pêndulo Simples
Objetivos: : Determinação da aceleração da gravidade utilizando o
09
pêndulo simples. Lab. I-605
Material Necessário:
• 01 Conjunto pêndulo simples
• 02 Massas
• 01 Trena
• 01 Cronômetro
Procedimento Experimental:
Blumenau está numa latitude de 27º S (ϕ = 27º). Utilizando a eq. 3, calcule com
quatro casas decimais, o valor de g para as alturas pedidas e preencha a Tabela 1.
Figura 1. Figura 2.
09
54
Pêndulo Simples
Relatório Experimental Lab. I-605
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
1. Tabela 1.
2. Para uma altura “zero” (Nível do mar), calcule g em função da latitude e preencha a
tabela abaixo:
Graus 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
sen² ϕ
g(m/s²)
Tabela 2. Valor de g com variação da latitude.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
55
5. Com L = 60 cm, monte o pêndulo e meça com o cronômetro, o tempo gasto para 10
oscilações:
T10 = ____________
6. Calcule o tempo que o tempo leva para fazer uma oscilação (utilize T1 = T10/10):
T1 = ____________
7. Por que se faz a contagem de 10 oscilações e não de uma única para a determinação do
período?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
k1 = ____________ s2/m
L = 80 cm T2 = ____________ k2 = ___________
km = ____________
4π 2
12. Sendo km = , calcule g:
g
g = __________ m/s2
13. Calcule o erro relativo de g, para a altura de 20 m e latitude de 27o, com o determinado
experimentalmente na questão anterior:
g M − gC
E (%) = x100
gC
|E(%)| = ____________
56
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
18. Quais são suas conclusões a respeito destes dois últimos gráficos construídos?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
19. Com o prumo de massa menor, desloque o pêndulo uma pequena amplitude e
determine o tempo para 10 oscilações. Troque o prumo para a massa maior e repita o
procedimento, completando a Tabela 4:
no Massa do pêndulo (g) Tempo de 10 oscilações (s) Período (s) Freqüência (Hz)
1
2
Tabela 4.
20. Utilizando os dados da Tabela 4, o que você conclui (a respeito de período e freqüência)
quando variamos a massa de um pêndulo, mantendo o comprimento fixo?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Fundamentos
10
57
Calorímetro
Objetivo: Determinar o calor específico de sólidos
Lab. I-605
Fundamentos teóricos:
Quando são colocados em contato dois ou mais corpos que se encontram em diferentes
temperaturas, observa-se que, após um certo intervalo de tempo, todos atingem uma
temperatura intermediária entre as temperaturas iniciais. Durante esse processo, ocorre uma
transferência de energia térmica dos corpos de maior temperatura para os de menor
temperatura. Essa energia térmica em trânsito denomina-se calor.
1cal = 4,186J
ΣQ = 0,
Equações parte I:
VMedido − VTabelado
E% = ⋅100%
VTabelado
Procedimentos
10
58
Calorímetro
Objetivo: Determinar o calor específico de sólidos
Lab. I-605
Material necessário:
• Manta de Aquecimento
• Bequer
• 3 cilindros metálicos
• Termômetro
• Calorímetro
Cilindro
metálico
Termômetro
Bequer
Manta de
Aquecimento
Calorímetro
Parte I – Determinação da Capacidade Térmica (C) do Calorímetro
1. Coloque uma determinada quantidade de água para aquecer até o ponto de ebulição;
2. Coloque um dos três cilindros metálicos na água fervente por um tempo determinado;
59
Calorímetro
Relatório Experimental Lab. I-605
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
Parte 1 :
Valor encontrado de C:
C = __________________ (cal/°C)
Tabela 1
ÁGUA QUENTE
Água Tambiente
Calorímetro
2a) Alumínio
m (g) c (cal/g°C) Tinicial (°C) Tfinal (°C) ∆ T ( Tf – Ti )
Água
Cilindro
Calorímetro
61
2b) Cobre
m (g) c (cal/g°C) Tinicial (°C) Tfinal (°C) ∆ T ( Tf – Ti )
Água
Cilindro
Calorímetro
2c) Ferro
m (g) c (cal/g°C) Tinicial (°C) Tfinal (°C) ∆ T ( Tf – Ti )
Água
Cilindro
Calorímetro
Tabela 3
Alumínio 0,217
Cobre 0,093
Ferro 0,113
Questões:
4. Explique por que o meio interno do calorímetro não troca calor com o
meio externo, somente entre si?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
Fundamentos
11
63
Pêndulo Composto
Lab. I-609
Fundamentos teóricos:
θ d
Y=0
P Cm
Figura 1 – Pêndulo composto
Denominamos de Pêndulo Composto qualquer corpo que possa oscilar num
plano vertical em torno de um eixo horizontal que passa por esse corpo, ou seja, o
Pêndulo composto ou físico‚ é formado por qualquer corpo suspenso por um ponto de
apoio O, de maneira que o corpo oscila em torno deste ponto. A massa do corpo é M e
a posição do centro de massa (cm) - o centro de massa é a posição em que ficaria
concentrada toda a massa do corpo se ele fosse transformado num corpo pontual. É
dada pela expressão rCm = ∫ r dm , onde r é a posição da massa infinitesimal dm, e a
integral é feita sobre todo o volume do corpo (o centro de massa não precisa
necessariamente estar dentro do corpo).
Momento de Inércia que passa por O é I.
Conjugado restaurador relativo a uma rotação θ é: (torque gerado pela força
peso, dado em módulo).
τ = m.g .d .sen θ
Para que o sistema possa executar um MHS, é preciso que θ seja pequeno, então:
senθ = θ
τ = m.g.d .θ
fazendo: K = m ⋅ g ⋅ d , vem τ = K ⋅ θ
Portanto, em módulo, a relação entre o torque e o momento angular é:
dl
τ=−
dt
64
d2θ
I 2 = + M ⋅ g ⋅ d ⋅ sen θ = 0
dt
que é a equação para o pêndulo físico.
Lembrando que ω = 2π temos,
Τ
Iω2 + M ⋅ g ⋅ d ⋅ sen θ = 0
Pêndulo Composto
Objetivos: : Determinação da aceleração da gravidade utilizando o
11
pêndulo composto, aplicar o teorema de Steiner. Lab. I-609
Material Necessário:
• 01 Barra delgada
• 01 Suporte para a barra
• 01 Trena
• 01 Cronômetro
• 01 Balança
• 01 Pêndulo simples
Procedimento Experimental:
Procedimentos:
L
I 0 = I CM + d 2 ⋅ m (eq.2) cm
⋅
Onde Io é o momento de inércia em relação ao ponto "O", L/2
Figura 2
66
Io
Para o pêndulo composto: ΤC = 2 π ⋅
m.g.d
Para o pêndulo em forma de barra temos que, no isocronismo, o período de
oscilação do pêndulo simples é igual ao período do pêndulo composto.
Como queremos Ts = Tc, teremos: Ls = Io , ou seja : Ls = Io / m .d
11
67
Pêndulo Composto
Relatório Experimental
Lab. I-609
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
Suspenda o pêndulo composto pelo 1° furo e deixe os dois pêndulos oscilarem. O que
você verifica?
R:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Fundamentos
12
69
M. R. U.
Lab. I-609
Fundamentos teóricos:
Equação no MRU
x = x 0 + vt ( eq. 1)
v
Propriedade:
A variação do espaço ∆x = x − x 0 = vt é vo
numericamente igual à área sob a curva do A = v o × t o = ∆x
gráfico da velocidade contra o tempo gráfico de
v = f (t ) . to t
Procedimentos
70
M. R. U.
Objetivos: Mostrar que no movimento uniforme a velocidade se mantém
12
constante. Lab. I-609
Material Necessário:
• 01 Rampa com sensores de start /stop com eletroímã
• 01 Chave liga/desliga
• 01 Cronômetro digital com fonte DC
• 01 Cabos de conexão
• 01 Esfera
Procedimento Experimental:
M.R.U.
Relatório Experimental
Lab. I-609
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
Parte 1:
1. Tabela 1:
Nº X0(m) X(m) ∆X(m) T1(s) T2(s) T3(s) Tm(s) Vm(m/s)
01 0 0,100
02 0 0,200
03 0 0,300
04 0 0,400
05 0 0,500
2. O que deve acontecer com ∆t para que o movimento seja considerado uniforme?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
3. Considerando a tolerância de erro de erro admitida (5%) pode-se afirmar que a velocidade
permaneceu constante?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
72
x
Dado: x = x 0 + vt → se x 0 = 0 temos v =
t
V0-10 = __________
V0-20 = __________
V0-30 = __________
V0-40 = __________
V0-50 = __________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Fundamentos
13
73
M. R. U. V.
Lab. I-609
Fundamentos teóricos:
Equações do MRUV
v 2 = v02 + 2 a ∆x (eq.6)
Procedimentos
75
M.R.U.V.
Objetivos: : Mostrar que, no movimento retilíneo uniformemente variado
13
(MRUV), a aceleração permanece constante. Lab. I-609
Material Necessário:
• 01 Plano inclinado
• 01 Volante metálico
• 01 Cronômetro
• 01 Papel milimetrado
• Fita adesiva para marcação
Procedimento Experimental:
Figura 1.
5. Repita o procedimento mais cinco vezes, anotando os valores obtidos na Tabela 1, e
responda as demais questões do relatório experimental.
6. Abandone o móvel da posição “zero” (xo) e anote o tempo para ele percorrer todo o
percurso (até x4). Repita o procedimento por cinco vezes e preencha a Tabela 2 do relatório
experimental.
13
76
M.R.U.V.
Relatório Experimental Lab. I-605
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
Parte 1:
1. Tabela 1:
2 10 10 10 10
3 10 10 10 10
4 10 10 10 10
5 10 10 10 10
Valores 10 10 10 10
médios
2. Tabela 2.
Node ordem das ∆x ( 0 , 4 ) ∆t ( 0, 4 ) ∆x ( 0 , 4 )
(m/s)
medidas (m) (s) ∆t ( 0 , 4 )
1
2
3
4
5
Média das medidas
77
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7. Como é denominada, na física, a grandeza que informa quando a velocidade varia com o
tempo?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
10. Como é denominada a forma da curva obtida no gráfico da posição versus tempo?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
78
11. Qual o significado físico da tangente a qualquer ponto da curva do gráfico da posição
versus tempo?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
14. O gráfico da posição (x) versus tempo ao quadrado (t2) é uma função linear? Explique:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
tgθ = ____________
a = ____________ m/s
Fundamentos
14
79
Plano Inclinado
Lab. I-609
Fundamentos teóricos:
1
a) x = v0 ⋅ t + ⋅ a ⋅ t 2 (eq.1)
2
b) v = v 0 + a ⋅ t (eq. 2)
c) v 2 = v 02 + 2 ⋅ a ⋅ x (eq.3)
A segunda lei de Newton afirma que a força resultante que atua num corpo de massa
m produz nele uma aceleração, de modo que:
Figura 1: Um N
corpo num p lano
inclinado sem
atrito
P sen θ
P cos θ
θ P
80
Num plano inclinado e sem atrito temos que a força resultante sobre um corpo é:
R x = P ⋅ sen θ (eq. 8)
a = g ⋅ sen θ (eq. 9)
P sen θ
P P cos θ
θ
81
1 1
U = K + Wat U = onde, K = m ⋅ v 2 + ⋅ I ⋅ ω 2 onde I é o momento de inércia
2 2
1 1
m ⋅ g ⋅ h0 = ⋅ m ⋅ v1 + ⋅ I ⋅ ω 2 + Fa ⋅ x 0 (eq.12)
2 2
U = Energia Potencial Gravitacional do sistema;
K = Energia Cinética.
Como a esfera gira em torno de seu Centro de Massa, o momento de inércia é dado
por:
2
I= ⋅ m ⋅ R 2 (eq.13)
5
1 1 2 v2
m ⋅ g ⋅ H0 = ⋅ m ⋅ v12 + ⋅ ⋅ m ⋅ R 2 ⋅ 12 + N ⋅ µ ⋅ x0
2 2 5 R
1 1
m ⋅ g ⋅ H0 = ⋅ m ⋅ v12 + ⋅ m ⋅ v12 + m ⋅ g ⋅ cos θ ⋅ µ ⋅ x 0
2 5
ou:
Plano Inclinado
Objetivos: : Mostrar os efeitos do momento de inércia (I) e a validade das
14
equações do lançamento de um projétil. Lab. I-609
Material Necessário:
• 01 Esfera (bola de snooker)
• 01 Trena
• 01 Trilho
• 01 Apoio para o trilho
• 01 Cronômetro
• 01 Papel carbono
• 01 papel branco
• Fita adesiva
Procedimento Experimental:
Mesa horizontal
(3)
A
Plano Inclinado
Relatório Experimental Lab. I-609
Aluno 1: ___________________________________________________ Data: ___/___/___
Aluno 2: ___________________________________________________
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
Parte 1:
1. Tabela 1:
Variável Valor
xo
x1
H
Ho
θ
a1 = __________ m/s2
v1 = ____________ m/s
t = ____________ s
a2 = ____________ m/s2
v1 = ____________ m/s
84
3.3 O que você conclui a respeito de v1 calculado neste ítem, quando comparado com o valor
de v1 determinado em 2.2?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
t = ____________ s
v1 = ____________ m/s
4.2. Levando em conta o valor de V1, calculado acima, pela eq. 3, calcule a3:
a3 = ____________ m/s2
t = ____________ s
5. Com base nbos resultados anteriores, complete a tabela abaixo (não esqueça das
unidades);
6. Com um cronômetro, determine o tempo que a esfera gasta para percorrer xo:
t = ____________ s
7. Calcule o erro relativo para o tempo calculado (nas questões 2 a 4), e o real, medido com o
cronômetro:
t( calculado) − t( medido)
E( rel.) = x100%
t( calculado)
a = ____________ m/s2
9. Usando a eq. 3, o valor da aceleração calculado acima e v1 do ítem 4.1, calcule v2 (lembrar
que vo agora é v1 e x é x1):
v2 = ____________ m/s
10. Sabendo-se que o alcance horizontal de um projétil é dado pela eq. 19, calcule-o;
2H
A = v0 ⋅ (eq. 19)
g
A = ____________ cm
11. Sobre o piso, fixe uma folha de papel branco e uma de carbono sobre esta. Solte a esfera
no ponto “O” (Figura 1). Após a esfera bater sobre os papeis, retire o carbono com cuidado
e meça a distância A, do alcance horizontal.
Aexperimental = ____________ m
Ealcance = ____________
86 Fundamentos
Quando uma força resultante está presente em uma partícula, esta adquire uma
aceleração na mesma direção e sentido da força, segundo um referencial inercial.
A relação, nesse caso, entre a causa (força resultante) e o efeito (aceleração adquirida)
constitui o objetivo principal da segunda lei de Newton, cujo enunciado pode ser
simplificado assim:
Isso significa que, sendo a massa do corpo constante, a força resultante e a aceleração
produzida possuem intensidades diretamente proporcionais. Ou seja, quanto mais
intensa for a força resultante, maior será a aceleração adquirida pelo corpo. Logo, a
relação entre as intensidades de e constitui uma função linear, onde a massa
(constante) corresponde à declividade (tg ) da semi-reta do gráfico.
15
87
Aluno 3: ___________________________________________________
Nota:
Aluno 4: ___________________________________________________
Relação entre Força resultante e aceleração
7. Ligar o eletroímã antes do que o trilho de ar, depois de tudo ligado desligar o
eletroímã .
88
0,100
0,200
0,300
0,400
Média
9. Transferir 10g do carrinho para o porta pesos, Calcular o valor da força resultante.
Força resultante FR=Ms*g=0,38*0,81 = _______N
∆X (m) M (Kg) FR (N) T(s) a(m/s²) F/a (Kg)
0,100
0,200
0,300
0,400
Média
10. Transferir 10g do carrinho para o porta pesos, Calcular o valor da força resultante.
Força resultante FR=Ms*g=0,48*0,81 = _______N
∆X (m) M (Kg) FR (N) T(s) a(m/s²) F/a (Kg)
0,100
0,200
0,300
0,400
Média
89
11. Transferir 10g do carrinho para o porta pesos, Calcular o valor da força resultante.
Força resultante FR=Ms*g=0,58*0,81 = _______N
∆X (m) M (Kg) FR (N) T(s) a(m/s²) F/a (Kg)
0,100
0,200
0,300
0,400
Média
12. Transferir 10g do carrinho para o porta pesos, Calcular o valor da força resultante.
Força resultante FR=Ms*g=0,68*0,81 = _______N
∆X (m) M (Kg) FR (N) T(s) a(m/s²) F/a (Kg)
0,100
0,200
0,300
0,400
Média
13. Com os dados das tabelas acima montar a nova tabela abaixo
N M (Kg) FR(N) am(m/s²) F/a (Kg)
01
02
03
04
14. Considerando a tolerância admitida (5%), podemos afirmar que a segunda coluna
(massa do sistema) é igual a ultima coluna F/a?
________________________________________________
15. Construir em papel milimetrado um gráfico da aceleração x Força resultante.
16. O gráfico mostra que as grandezas força resultante e aceleração são _______________
proporcionais. (diretamente / inversamente)
90
_____________________________________________________________
19. Enuncie a segunda lei de Newton, com suas palavras, tendo como base as conclusões
tiradas deste exemplo.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
0,100
0,200
0,300
0,400
Média
91
0,100
0,200
0,300
0,400
Média
0,100
0,200
0,300
0,400
Média
92
0,100
0,200
0,300
0,400
Média
0,100
0,200
0,300
0,400
Média
93
17. Com os dados das tabelas acima montar a nova tabela abaixo.
N M(Kg) FR(N) a(m/s²) M*a(N)
01
02
03
04
18. Considerando a tolerância de erro admitida (5%), podemos afirmar que a terceira
coluna (força resultante) é igual a última coluna( produto da massa pela aceleração)
M*a?
__________________________________________________________________
19. Construir em Papel milimetrado um gráfico M X a (aceleração em função da massa)
20. Linearizar o gráfico M X a e determinar os coeficientes angular e linear do mesmo.(
para linearizar, formar a tabela a(m/s²) e 1/m (1/Kg)
Coeficiente angular A = ____________
Coeficiente linear B = _____________