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DYEGO ALVES
CURITIBA
2022
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DYEGO ALVES
CURITIBA
2022
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 5
2 OBJETIVOS............................................................................................................ 6
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................. 6
4. CONCLUSÕES..................................................................................................... 12
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 13
6 COMPENDIO DE PORTFÓLIOS......................................................................... 14
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido como parte do processo de estudos para a conclusão do
curso de Pós-Graduação em Capelania e Aconselhamento, na modalidade Ensino a Distância
das Faculdades Batista do Paraná.
2 OBJETIVOS
O presente trabalho tem por objetivo, apresentar um relatório final confirmando todo o
conhecimento adquirido em todos os conteúdos presentes nos módulos das disciplinas da Pós-
Graduação em Capelania e Aconselhamento.
- Descrever os aprendizados
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste módulo estudamos o tema da capelania social e carcerária, este estudo nos ajudou
na reflexão e nos fez crescer no entendimento do que é a capelania e como é a sua atuação no
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meio social. A capelania deve sempre estar apta para atuar em momentos de tragédias e crises
sociais, empenhando-se para gerar bem-estar a todos as pessoas, principalmente os mais
desfavorecidos. A capelania não busca apenas ajudar ou amenizar problemas de indivíduos ou
de comunidades, tão pouco possui a solução para os males do mundo, mas sim, busca acolher
e amparar a todos e todas que necessitam, confortando suas dores e trazendo esperança aos
envolvidos.
Por fim, aprendemos algumas importantes técnicas de intervenção, sendo: Estar atento
e interessado no drama da família ou indivíduo; Ter capacidade de ouvir as pessoas, pois é mais
importante ouvir do que falar; Usar técnicas de respostas; Usar o ensino como técnica de
aconselhamento, pois o ensino gera novos comportamentos; Ter filtro para perceber aquilo que
a pessoa não fala ou não percebe, mas que faz parte da vivência de sua crise. Estas técnicas são
muito eficientes se bem aplicadas, além disso, é necessário muito respeito da parte do capelão
e do conselheiro para com as famílias e todos os envolvidos no atendimento, pois cada família
tem sua forma de viver, crer e responder a um atendimento.
Sobre o transtorno bipolar nos foi ensinado que é totalmente possível as pessoas terem
uma vida saudável mesmo sendo bipolar, porém, será necessário tratamento e ter
acompanhamento médico constante. Sobre o transtorno bipolar, foi compreendido ser um
distúrbio de humor, que se caracteriza pela mudança extrema de um estado de depressão para
um estado de euforia, ou vice-versa, podendo ocorrer tais alterações de humor várias vezes ao
longo do dia.
Nos estudos sobre a irá, entendemos que uma pessoa irada poderá ser levada a tomar
certas atitudes que se arrependerá muito. A ira surge como um sentimento breve, que provoca
uma explosão de sentidos dentro das pessoas, tornando-as incontroláveis e fazendo-as perder
completamente a razão, o que acarretará em erros que podem se tornar irreparáveis. Por estas
razões os estudos nos levaram a entender ser pecado o ato de agir cheio de irá, pois o resultado
final da ação de uma pessoa irada pode ser de destruição nos relacionamentos e nas famílias,
sendo assim, pessoas iradas precisam compreender que assim são e procurar ajuda para
melhorar a cada dia.
Estudamos neste módulo teologia, ética e moral. A ética e a moral estão sempre
dialogando com a sociedade, sendo parte presente na vida de todos os seres humanos. A ética
e a moral não podem ser confundidos, pois elas não são a mesma coisa, por isso é muito
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importante entender suas diferenças e significados. A ética está relacionada aos hábitos e aos
costumes de uma sociedade e busca unir o modo de viver de cada indivíduo aos valores sociais
que os cercam, já a moral está pautada na obediência às regras, leis e costumes de uma
determinada cultura. No que tange a prática, ambas são parecidas, pois sua atuação se dá na
sociedade para conduzir e instruir todos na maneira certa de agir e se comportar, discernindo o
que é errado ou certo, bom ou ruim. Salientou-se que cada povo com sua cultura possui seus
próprios códigos de conduta ético moral, não sendo possível definir um único modelo de ética
e moral para todos viverem. Por termos estas várias visões sobre a ética e a moral, não é possível
chegarmos a uma conclusão sobre um único modo correto de aplicação nas muitas culturas
existentes, todavia, a pontos éticos e morais inegociáveis para os cristãos e, no que diz respeito
a ética e a moral cristã, suas bases encontram-se na Bíblia Sagrada e não podem ser alteradas
pela vontade humana. É por meio das Sagradas Escrituras que todos os cristãos buscam
orientações para suas vidas, sendo a Bíblia a fonte de vida plena e bom comportamento dos
cristãos, não sendo possível praticar e viver a ética e moral cristã sem o Santo Livro.
Um outro ponto muito importante abordado nos estudos deste modulo, é de uma certa
resistência de parta da igreja crista com a psicologia e com outras ciências também, contudo os
olhos se voltaram para a psicologia. Sendo a psicologia uma importante ferramenta para o
aconselhamento e a capelania, é necessário dar mais atenção para as contribuições que a
psicologia e a psiquiatria podem dar para a religião como um todo, o que inclui é claro o
aconselhamento, pois ainda que exista alguma resistência de parte das igrejas, é vital aprofundar
em todo conhecimento que todas as ciências podem agregar ao aconselhamento, sem
preconceito ou receio, pois acredita-se que a união com outros saberes trará mais benefícios do
que prejuízos.
Os professores sempre vão ter algo a ensinar, pois estão envolvidos com os saberes que
ensinam constantemente, sendo através dos relacionamentos com os alunos que todo o seu
ensino é potencializado, ou seja, os docentes e discentes, o saber e a prática, o ensino e o
aprendizado estão em constantes relacionamentos, e estes se dão nas salas de aula. A sala de
aula é um espaço de diversidade, pois neste espaço diferentes pessoas com seus diversos
pensamentos e modo de ser convivem por um período em mutuo aprendizado. Cada discente e
cada docente possuem suas particularidades e características, é devido a estas diferenças que se
constrói um processo de ensino e aprendizagem saudável.
4 CONCLUSÕES
Por fim, destacamos que concluímos a Pós-Graduação com muita satisfação por todo o
conteúdo apresentado para os estudos e pela forma que nos foi transmitido todos os módulos.
Estamos finalizando este curso repleto de esperança em poder ajudar pessoas e famílias,
colocando em pratica tudo o que aprendemos e crendo que Deus nos capacitará em tudo o que
nos dispusermos a fazer.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Daniela Patti do. Ética, moral e civismo: difícil consenso. Cadernos de Pesquisa,
Rio de Janeiro, v. 37, n. 131, p. 351-369, maio/ago. 2007.
COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão: edição século 21. São Paulo: Vida Nova, 2004.
GEISLER, Norman L. Ética cristã: opções e questões contemporâneas. 2.ed. São Paulo: Vida
Nova, 2010.
MÉNDEZ, Juan M. Alvarez. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre.
Artmed Editora, 2002.
RECHE, C. (2004). Essa tal de depressão: doença ou resposta? (2ª Edição). Campinas: Átomo.
ROUDINESCO, E. (2000). Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
SCHEEFFER, Ruth. Aconselhamento Psicológico: teoria e prática. 7.ed. São Paulo: Editora
Atlas, 1980.
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TILLICH, Paul. História do pensamento cristão. 2.ed. São Paulo: ASTE, 2000.
TOURNIER, Paul. Culpa e graça: uma análise do sentimento de culpa e o ensino do evangelho.
São Paulo: ABU, 19
6 COMPENDIO DE PORTFÓLIOS
Utilize os campos a seguir para registrar seu aprendizado utilizando apenas uma frase, o que
aprendeu em cada semana do Módulo:
Semana 1
Semana 2
Semana 3
Semana 4
Aprendi A capelania deve estar apta para atuar nos momentos de crises e tragédias
sociais, lutando pelo bem-estar de todos e todas, principalmente dos mais
necessitados e desfavorecidos.
Semana 5
Este módulo acresceu muito conhecimento para mim e poder adentrar no tema da
capelania social, carcerária e aconselhamento me fez refletir e crescer no entendimento do
que de fato é a capelania e, como se dá sua atuação em meio a sociedade. Confesso que
sabia muito pouco sobre poimênica, mesmo tendo estudado aconselhamento pastoral na
faculdade. Entender melhor o conceito da poimênica foi meu maior desafio neste primeiro
módulo, pois muito do que aprendi foi algo novo para mim, despertando ainda mais o
desejo de saber sobre tudo que envolve a capelania.
Sem dúvida cada artigo que li deste módulo agregou algo ao meu saber e ao meu ser, creio
ser esta minha conquista. Compreender melhor o tema da formação cultural de um povo e
como a religião se faz presente neste processo, inclusive no Brasil desde o tempo colonial
até hoje, foi valioso e contribuiu para assimilar melhor o conceito da capelania, e essa
compreensão ajudará em minha atuação pastoral frente aos desafios que podem surgir.
Além disto, pude entender que a teologia deve estar aberta ao diálogo com a filosofia e
com outras ciências, para juntas, trabalhar nas resoluções dos problemas sociais que nos
cercam, inclusive os de ordem ecológica. Também agregou ter lido sobre a histórico do
ensino religioso na educação do Brasil, creio ser importante este tema. Por fim, em relação
a capelania hospitalar e a carcerária, foi fundamental ver como ambas atuam frente aos
desafios que surgem e suas diferenças, principalmente por conta das complexidades de
seus atendimentos e acolhimentos, porem por mais complexa que seja a situação, está
sempre disponível para ajudar em momentos de tragédias e crises que todos os seres
humanos podem enfrentar ao longo da vida, principalmente os menos favorecidos; sendo
o exemplo de Jesus um guia para capelania, pois ele tratou todos de igual modo, porém sua
atenção maior estava voltada aos pobres e necessitados.
dos milagres que buscamos pela graça de Deus, contudo, mesmo que não venhamos a
receber tais milagres será a fé que nos manterá firmes em Deus e em sua obra.
Exemplo:
Sua vez:
COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão: edição século 21. São Paulo: Vida Nova, 2004.
Exemplo:
“definimos a poimênica como o ministério de ajuda da comunidade cristã para os seus membros e
para outras pessoas que a procuram na área da saúde através da convivência diária no contexto da
Igreja, e definimos o aconselhamento pastoral como uma dimensão da poimênica que procura
ajudar através da conversação e outras formas de comunicação metodologicamente refletidas.
Ambos se baseiam na fé cristã e na tradição simbólica do cristianismo.”
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Sua vez:
Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.
– Vocês devem fazer uma pesquisa para saber como era o bairro e quais as lembranças que os
moradores mais antigos tinham sobre o lugar que moram. Foi então que lembrei que minha mãe
disse que tinha um rapaz que já havia escrito um livro contando a história do meu bairro.
Eu e minha amiga Glória fomos em busca desse rapaz. Ele se chama Valdecir e quando nós o
encontramos, ele nos disse:
– Na biblioteca de sua escola tem esse livrinho, peça sua professora ou a coordenação da escola. Foi
o que eu fiz, fui até a coordenadora do Centro de Multimeios e ela me arranjou esse livro, que logo
me chamou atenção com o título “Bom Jardim a construção de uma história”.
Comecei a ler o livro e descobri muitas coisas que eu não conhecia, eu só tenho dez anos, mas muitas
coisas foi minha mãe que me contou. Ela contou que o rio que todos conhecem, o Rio Siqueira, era
tão limpo que todas as mulheres vinham lavar roupas nele, e que a água era tão limpa que se caísse
uma agulha a gente podia ver no fundo do rio, e que os peixinhos pareciam que iam sair de dentro da
água.
O Bom Jardim antes de ser esse bairro que acomoda várias comunidades, era uma enorme fazenda
de propriedade do Senhor João Gentil e seu sócio que se chamava Zezito Tavares. Somente na
década de 1950 é que resolveram lotear a fazenda e aí começou a vir pessoas de todos os lugares,
principalmente do interior, para aqui conseguir comprar um pedaço de terra e começar uma nova
vida. Foi assim que aconteceu com os meus avós, eles praticamente foram os primeiros moradores
do bairro, aqui eles tiveram minha mãe e todos os seus filhos. Quando eles aqui chegaram
encontraram uma terra cheia de árvores frutíferas, muitos animais e pássaros. Era um pedaço do
interior dentro da cidade. Além de todas essas belezas, havia também um rio cheio de peixes onde as
pessoas tiravam seu sustento e ensinavam seus filhos a pescar e a nadar. Tudo isso fazia do Bom
Jardim um lugar ideal para viver e criar seus filhos, longe da violência e das drogas.
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Somente na década de 1980 é que o bairro ganhou sua primeira escola pública que se chama Lireda
Facó, tendo grande importância para a educação da população e sendo responsável pelo ensino
básico da maioria das crianças e adolescentes da comunidade.
Como todo bairro o Bom Jardim ainda tem muitas coisas das quais podemos nos orgulhar como boas
escolas, um comercio que atende toda a comunidade, assim como o Circo Escola criado em 1991,
promovendo muitos profissionais que atuam em vários espetáculos, não só de circo, mas também
em teatro, dança. Temos ainda o ABC que mantém cursos com oficinas de costura, artesanatos,
informática, culinária e etc.
Devido a sua localização e tamanho o bairro foi dividido por áreas que chamamos de comunidades,
todas com seus atrativos e suas dificuldades. Na minha comunidade tem de tudo um pouco, a minha
escola fica perto da minha casa. Em frente à rua onde eu moro passa o rio que falei antes, conhecido
como Rio Siqueira, mas que na verdade ele chama Maranguapinho.
Hoje ele está morrendo de tanta poluição, pois todos os moradores, por falta de informação,
colocam lixo e todas as águas, não só as das chuvas, mas também as das casas e ainda as pequenas
fábricas que estão levando mais um rio a deixar de existir.
O tempo passou e com ele o Bom Jardim cresceu se tornando um dos bairros mais populosos da
região metropolitana. Não podemos esquecer que com o desenvolvimento veio também a
insegurança, a instabilidade e o medo do amanhã, fazendo dessa forma com que aquela vida pacata
se tornasse um tormento. Dessa forma as famílias hoje vivem todas trancadas dentro de suas casas
com medo de ser mais um alvo perdido dos traficantes ou da polícia. O meu bairro é muito
conhecido, mas eu gostaria que ele fosse conhecido de uma forma diferente. Queria que ele fosse
ainda o mesmo bairro de quarenta anos atrás, como dizia minha mãe, em que os moradores
sentavam nas calçadas no final das tardes para conversar e as crianças brincavam nas ruas sem ter
medo de uma bala perdida, de confusão, brigas e muita desordem por causa das drogas. Aqui é
muito comum nos finais de semana a polícia bater na casa de alguém a procura de drogas ou de
traficantes, sem contar que quase todos os dias os jovens estão morrendo por causa dessas coisas.
A minha escola chama São Francisco de Assis e foi inaugurada em 1993. Ela era muito pequena no
início ela funcionava só o ensino fundamental menor, hoje ela funciona com o fundamental maior e o
ensino médio. Foi lá que minha mãe aprendeu que em uma comunidade todos temos que cuidar do
meio ambiente. Lá existem vários cursos de aprendizagem para fazer a comunidade se sentir em um
verdadeiro território da paz, pois é assim que hoje o Bom Jardim é conhecido. Eu faço o sexto ano,
mas também faço parte do Programa Mais Educação que funciona no contraturno, ou seja, quem
estuda pela manhã, faz o Mais Educação a tarde. O programa tem aulas de matemática, português,
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informática e atividades físicas, onde a gente brinca, joga bola, participa de trabalhos manuais. Todas
as sextas-feiras a nossa monitora ensina muitos trabalhos manuais. Para mim é muito importante,
pois além de aprender, quem sabe no futuro posso até ter uma renda extra. Tudo é muito
importante para o nosso aprendizado, como disse a minha coordenadora: - devemos aprender tudo
que nos é ensinado, um dia esse aprendizado será útil.
Eu espero que um dia todas as crianças tenham acesso à educação, pois a escola estará sempre de
braços abertos para receber todos que queiram compartilhar e aprender mais, para ter um futuro
melhor com uma melhor conscientização de que tudo começa com a EDUCAÇÃO.
Hoje eu sei que o governo estadual e federal está fazendo a despoluição do Rio Maranguapinho e
isto me deixou muito feliz por saber que um dia o rio pode voltar a ser o que era antes. Toda a
comunidade do Bom Jardim e comunidades vizinhas estão alerta com os benefícios que esse rio pode
trazer para todos, principalmente quem um dia dependeu dele para sobreviver.
FONTE: https://www.oei.org.br/concursocinema/documentos/roteiro_1334951951.pdf
O pequeno autor do texto apresentado, relata suas vivencias, e mostra o mundo por seu olhar. Um
olhar que sofre visivelmente ação de vários agentes. Entendo o papel da capelania social e sua
abrangência, observe o texto e posteriormente sua realidade social. Busque por situações nas quais
um capelão pode ter espaços de atuação e aponte alternativas de mudanças, partindo de um modelo
de Capelania Social. Destaque três elementos:
não menor, a opressão dos traficantes que também gera dor e medo em todas.
C) A capelania pode atuar em três frentes: A primeira, nas questões ecológicas,
conscientizando os moradores a cuidar melhor do meio ambiente, principalmente
do rio que ali passa e orientar sobre o descarte do lixo e a responsabilidade que
cuidar melhor da natureza que cabe a cada fazer. Segundo, será necessário cobrar
ações públicas em prol dos moradores, tais como segurança pública, saúde e ações
contra as drogas, ações estas sem o uso de violência, e se necessário denunciar o
que está sendo executado de forma errônea pelo poder público e pelos moradores;
não menos importante olhando para as questões de suprimento aos mais
necessitados, que além dos órgãos públicos, a própria população e a igreja devem
fazer. A terceira e mais importante, trabalhar por uma educação de mais qualidade
para todos, pois entendemos ser através da educação que o panorama atual do
bairro pode ser alterado para melhor, haja vista que a educação abre
oportunidades para um melhor futuro e ajuda na luta contra as injustiças
praticadas tanto pelos governos como por pessoas de poder.
PORTFÓLIO –
ACONSELHAMENTO FAMILIAR
E CONFLITOS
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Semana 1
Aprendi acontecimentos ou fatos da vida em si, mas sim a forma como esses
acontecimentos são percebidos e sentidos.
Semana 2
Crises sempre irão ocorrer ao longo da vida, e não há como impedir isso,
Aprendi porém a forma de lidar com cada crise resultara em consequências positivas
ou negativas para quem sofre.
Semana 3
Família não é algo definido que nunca sofreu mudanças, ela pode significar
Aprendi algo muito distinto em diferentes épocas, lugares, culturas, grupos e povos,
sendo assim, este conceito de família sofreu inúmeras alterações até chegar
em nossos dias atuais.
Semana 4
Semana 5
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Iniciamos este modulo estudando os sentidos, este foi um grande desafio, pois ter
compreensão do que são de fato os sentidos e sua importância em uma crise, ajudará muito
no aconselhamento. Tal compreensão dos sentidos ajuda a entender que pessoas
diferentes passando por uma situação semelhante, agirão de formas distintas, cada um
responderá de uma forma a essa mesma situação e cada um terá uma interpretação
diferente do que viveu ou ainda vive. Dando continuidade a este tema, podemos entender
que o conselheiro não poderá mudar a situação de crise do aconselhado, mas o que poderá
ser mudado são os sentidos que estão sendo construídos (positivos ou negativos) nesta
vivência. É necessário para o capelão e conselheiro compreender a crise pela qual a pessoa
passa e mostrar apoio frente ao seu luto, sua dor, dilemas e sofrimentos, este será o
primeiro passo para ter um resultado eficaz no atendimento.
Seguindo nos estudos, entendemos que as crises fazem parte da vida humana, é inevitável,
pois são acontecimentos da vida e não podem ser evitadas, o que pode ser feito é aprender
com tais crises e superá-las. Também nos foi mostrado sobre a duração média de uma crise,
que pode ir de poucos dias até 8 semana e a classificação feita por Maldonado dos grupos
das crises, que são eles: crises circunstanciais, crise de desenvolvimento, crise estruturais e
crise de desvalia, sendo estes grupos de suma importância para o conselheiro, pois a partir
da identificação de qual grupo de crise a pessoa está inserida, ficará mais fácil ajudá-la.
Entendemos também que a família não é algo definido e único, pois o processo de
construção do conceito do que é família foi se alterando ao longo dos tempos e das culturas,
até chegar a nós nesta era moderna. Também nos foi passado que há diferentes formas de
terapia familiar, e entre toda essa diversidade, não pode faltar o diálogo entre a família e o
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terapeuta. Não há um único método ou regras para o fazer terapêutico familiar e não existe
um modelo pronto, pois cada família é única e cada terapeuta também é único.
A maior conquista foi entender que o objetivo do conselheiro não é solucionar todos os
problemas da pessoa ou da família e sim dar auxílio temporário na superação da crise que
está causando desequilíbrio na vida do indivíduo ou na estrutura familiar dele,
independente do resultado positivo ou negativo o capelão e conselheiro tem um limite de
atuação e, caberá a família responder adequadamente para sair desta crise.
Por fim, nos foram apresentados os Modelos e as Técnicas de Intervenção. Os Modelos de
Intervenção estão divididos em sete passos: 1-Atender a emergência; 2-Comprometer a
família para resolver a crise; 3-Definir a crise (circunstanciais, desenvolvimento, estruturais,
desvalia); 4-Orientações gerais para a família; 5-Orientações especificas para membros da
família; 6-Negociação da resistência dos familiares em combater a crise que se instalou e 7-
Finalizar o processo de intervenção (é muito importante fazer esta finalização). Já as
Técnicas de Intervenção são: 1-Estar atento e interessado no drama da família ou indivíduo;
2-Capacidade de ouvir as pessoas, pois é mais importante ouvir do que falar; 3-Usar
técnicas de respostas; 4-Usar o ensino como técnica de aconselhamento, pois o ensino gera
novos comportamentos e 5-Ter filtro para perceber aquilo que o sujeito não fala ou não
percebe, mas que faz parte da vivência da crise dele.
Este foi um modulo de muito aprendizado, foi desafiador e continuará a ser, pois é
necessário prática para aplicar e aprimorar todo este ensino. Finalizo enfatizando que não
devemos como capelães e conselheiros impor nossas crenças e experiencias a ninguém e
também, não devemos esconder quem somos de nosso aconselhados, é necessário ter
muito respeito para com as famílias e todos os envolvidos no aconselhamento, pois somos
diferentes e, nossas diferenças não nos separam mas sim nos unem.
Exemplo:
MALDONADO, J. Crises e perdas na família: consolando-nos que sofrem. Viçosa: Ultimato, 2015.
Sua vez:
COULANGES, Numa-Denys Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Editora das Américas,
2006.
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COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão: edição século 21. São Paulo: Vida nova, 2004.
Exemplo:
“Uma crise é uma ruptura no interior de relações que exige uma busca de novas formas de
funcionamento, melhor adaptadas à nova situação por ela criada. Em consequência disso, as crises
produzem situações paradoxais: por um lado ameaçam a estabilidade do sistema e, por outro,
apresentam a oportunidade para que o sistema mude.” (Maldonado, 2005, p.15)
Sua vez:
“Na antiga mentalidade, o pai tinha todo poder sobre os filhos, como o senhor sobre os
seus escravos; eles pertenciam-lhe em propriedade plena, porque os fizera; ele nada lhes
devia. Na nossa mentalidade contemporânea, pelo contrário, o fato de os ter feito confere-
lhe mais deveres do que direitos para com eles. Eis uma viragem fundamental dos princípios
da moral familiar.” (Flandrin, 1995, p. 147).
“Nunca saímos de uma crise na mesma condição em que entramos nela. As crises nos
transformam para bem ou para mal; nos habilitam ou nos tolhem; nos deixam mais bem
equilibrados na vida ou nos deixam temerosos e desconfiados. Uma intervenção adequada
e no tempo certo pode decidir o fiel da balança para um ou outro lado; para um estado de
crescimento e saúde ou para o lado da estagnação e da doença.” (Maldonado, 2005, p.
23,24).
“Há quem viva atrás de respostas sem perceber que antes precisa formular as perguntas
adequadas e necessárias. Quando a meta é simplesmente a resposta, deve-se desconfiar
da sua consistência e eficácia, sobretudo quando se trata do comportamento humano. Mais
importante que as respostas são as perguntas. Perguntar é a expressão não apenas da
dúvida, mas, acima de tudo, da indicação do pensar, do refletir e da tentativa de
compreender os processos. As respostas, se vierem, serão a consequência natural de uma
ebulição mental e emocional gerada pelas perguntas necessárias.” (Schettini, 2010, p. 65)
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Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.
Em sua formidável obra intitulada Culpa e Graça, Paul Tournier exemplifica sua tese com a seguinte
situação: “nós vemos crentes, teólogos e leigos de todas as igrejas e de todas as denominações,
sobretudo as mais zelosas em socorrer os doentes, esmagá-los com testemunhos religiosos, proclamar
com força o poder de Deus que sara os que confiam nele dando a entender ao doente que lhe falta fé.
Ele já carrega uma falsa culpa por estar doente; agora, acrescenta uma outra, bem mais grave, desta
vez religiosa: a ideia de ter culpa por não se curar, a despeito de todos os cuidados e de todas as
orações de que é objeto, a ideia de que ele não se cura, de que não é digno da graça de Deus, ou de
que qualquer proibição, qualquer pecado misterioso e desconhecido é um obstáculo a isso!”. A partir
da visão de Tournier, podemos concluir que um aconselhamento malconduzido, além de não propiciar
a elaboração da crise, também pode gerar um profundo sentimento de culpa sobre aquele que sofre.
Que cuidados devemos ter para evitar que isso ocorra? Como podemos descrever os objetivos e
procedimentos do aconselhamento? Discorra sobre o tema em uma página.
O relato acima nos apresenta uma infeliz verdade, onde deveria ser levado alívio e amor,
levam culpa e dor. É preciso ter cuidado para não agirmos de modo contrário a forma que
Jesus agiu, pois Cristo que é o nosso maior exemplo de vida e devemos sempre olhar para
ele imitando-o, nunca se aproximou de ninguém para trazer peso e dor, mas sim alívio e
paz. Quantos exemplos encontramos na Bíblia de Jesus lhe dando com pessoas enfermas,
desesperadas e aflitas, quantos encontros nos são narrados dele com pessoas em crise,
contudo, ele sempre tinha a palavra certa e a forma certa de agir com essas pessoas,
trazendo cura, paz e ajudando todos a recomeçarem suas vidas com esperança.
Se estamos dispostos a ajudar pessoas em crises, assim como no exemplo do texto acima,
pessoas enfermas, devemos fazer para proporcionar alívio e acolhimento para tais pessoas,
sendo necessário muito cuidado ao falar, para que nossa ajuda não se transforme em mais
dor ainda para o enfermo e sua família. Precisamos entender que, se estivermos disponíveis
apenas para ouvir as dores dos que sofrem, já estaremos ajudando muito a estes, pois
quando paramos para ouvir as suas dores e seus anseios, já estamos proporcionando certo
alívio e paz.
O objetivo do aconselhamento nunca será o de resolver o problema do indivíduo ou da
família, pois pode ser que tal problema não posso ser solucionado, mas o aconselhamento
pode e deve ajudar em muitas coisas, tais como, ser auxílio presente para ajudar no
processo de superação da crise, amenizando ao menos as dores e os impactos que esta
crise pode deixar na família ou na vida da pessoa, pode também facilitar no entendimento
de que toda crise terá um fim e, este fim pode trazer resultados positivos se as coisas forem
bem conduzidas e servindo até de aprendizagem para outras crises que possam surgir no
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futuro. Por fim, é necessário compreender que o aconselhamento tem seu limite de
atuação, sendo fundamental ter essa percepção e se preciso for, indicar a família ou a
pessoa que será necessário o acompanhamento de um profissional da saúde para continuar
na ajuda do caso, pois o aconselhamento não deve entrar nesta esfera de procedimentos
médicos e terapêuticos. Se o aconselhamento for bem conduzido poderá sim trazer
resultados benéficos a todos os envolvidos, contudo, se for malconduzido podem gerar
catastróficos resultados, proporcionando ainda mais dores e sofrimentos.
PORTFÓLIO –
ESPIRITUALIDADE: A
TEOLOGIA DA ALMA E DO
CORAÇÃO
Utilize os campos a seguir para registrar seu aprendizado utilizando apenas uma frase, o que
aprendeu em cada semana do Módulo:
Semana 1
Aprendi vida, podendo até ser benéfico, contudo, se começar apresentar distúrbios
ou atribulações na vida da pessoa, se tornará algo preocupante, sendo
necessário cuidados. A ansiedade pode ser causada pelas preocupações do
dia a dia, como o stress, o medo, conflitos e outras questões.
Semana 2
Aprendi sociais, ela é caracterizada pela perca do prazer de viver e falta de vontade
em realizar as tarefas do dia a dia. Também se caracteriza pelas alterações
cognitivas no que diz respeito ao raciocínio e tomada de decisões, insônia
(por vezes pode acontecer hiper sonolência), falta ou aumento de apetite,
fadiga excessiva, problemas sexuais, isolamento social e por fim pode
ocorrer o desejo pelo suicídio.
Semana 3
Semana 4
A ira é um sentimento muito rápido, porém mesmo sendo breve ela gera
Semana 5
Aprendi ante algo que se acredita ser perigoso ou ameaçador. O medo foi e é
importante para a sobrevivência humana, sentir medo de vez em quando é
normal e parte da vida, o problema é viver com medo, pois se assim for isso,
debilitará a pessoa fisicamente e emocionalmente. O medo precisa ser
controlado, se não, ele controlara a pessoa.
Este módulo foi muito enriquecedor, pois tratou de temas importantíssimos para nossos
dias, já que muitos em nossa atualidade sofrem ou já sofreram com algum problema
relacionado a ansiedade, depressão, bipolaridade, irá ou medo.
Começamos falando da ansiedade e entendemos que ela é causada por muitas questões
da vida, como ameaças, medos, preocupações, conflitos, carências, stress, características
fisiológicas e outros fatores. Uma pessoa ansiosa imagina que algo ruim pode acontecer,
porém não sabe o que será e nem porque acontecerá. Ficou bem entendido que a
ansiedade em níveis moderados é natural do ser humano e parte da vida, contudo o que
deve ser tratado são os distúrbios de ansiedade, pois tais distúrbios serão extremamente
prejudiciais à saúde da pessoa e dos que estão a sua volta. O maior desafio que
enfrentaremos com relação a ansiedade será identificar pessoas com este problema e
conscientiza-las que precisam de ajuda, já que hoje parece ser “normal” sofrer de
ansiedade; devemos colocar em pratica todo nosso aprendizado, ajudando aos que sofrem.
Dando continuidade aos estudos, entramos no tema da depressão. A depressão não pode
ser confundida com tristeza, ela é uma doença que necessita de tratamento sério. Há
muitas diferenças entre tristeza e depressão, a tristeza dura pouco tempo enquanto que a
depressão afeta a pessoa por muitos dias e talvez anos. As conquistas deste módulo foi
poder entender melhor o que é a depressão e suas causas e fatores (Fatores Psicossociais,
Biológicos, Físicos/Traumatismos e outros), e todos os tipos de depressão. Os desafios
serão muitos, porém entendemos como algo importante continuar estudando o tema, pois
não podemos achar que já sabemos tudo sobre depressão e, o que precisamos fazer
inicialmente é encher de esperança a pessoa deprimida e encoraja-la a fazer um tratamento
31
Sobre o transtorno bipolar entendemos que é totalmente possível a pessoa ter uma vida
normal mesmo sendo bipolar, mas será necessário fazer corretamente um tratamento e ter
atendimento médico constante. Estudamos os tipos de bipolaridade, as causas e os
tratamentos, sendo possível através deste estudo compreender melhor este tema.
Já sobre o tema da ira, ficou claro o entendimento de que a ira é um pecado, e que é
necessário a pessoa ter esta compreensão para poder buscar uma melhora nesta área. A
Bíblia ensina muito sobre ira e ajuda as pessoas na luta para superar este problema, que
causa muita destruição nos relacionamentos e nas famílias.
Finalizando, estudamos sobre o medo. O medo deve ser enfrentado, pois se assim não fizer,
ele pode paralisar a pessoa, impossibilitando-a de realizar seus sonhos e viver plenamente.
O medo é importante para a sobrevivência e evolução humana, sentir medo de vez em
quando é normal, o problema é viver uma vida inteira cheia de medos, podendo este medo
se não tratado corretamente virar uma fobia, o que seria muito ruim para a pessoa e toda
sua família. A Bíblia nos encoraja a lutarmos contra o medo, muitos são os versículos que
diz “não temas”, Deus é a nossa segurança e socorro, por isso não devemos temer nada e
sendo assim, precisamos levar pessoas por este caminho, o caminho da confiança e fé em
nosso Deus e seu filho Jesus.
Exemplo:
ROUDINESCO, E. (2000). Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
Sua vez:
RECHE, C. (2004). Essa tal de depressão: doença ou resposta? (2ª Edição). Campinas:
Átomo.
Exemplo:
O sofrimento psíquico manifesta-se sob forma de depressão, tristeza e apatia que atingem o corpo e
a alma (Roudinesco, 2000, p. 13)
Sua vez:
“Para a identificação de uma pessoa com depressão o que é de mais valor são as palavras,
são as informações que a própria pessoa pode dar. Muitas destas se resumem em falar
sobre os problemas, mas não fazem nada a respeito, não tem forças para tomar atitudes
para resolver os problemas de que tanto falam” (FABAPAR. Módulo - Depressão, p. 11).
“Quando alguém diz que não consegue, que vai desistir porque sabe que não irá conseguir,
geralmente são pessoas que estão com a autoestima muito baixa e que se amam muito
resultados imediatos. Querem o impossível, pois assim fica mais fácil justificarem para si
mesmas que irão desistir por medo” (FABAPAR. Módulo - Medo, p. 9).
Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.
Os Desafios da Capelania
33
Pode ser descrita ainda como um serviço de assistência pisco sócio espiritual para o atendimento das
necessidades de todos aqueles que por conta da situação em que se encontram ou em decorrência
de suas atribuições profissionais, sentem-se impossibilitados de receberem um serviço religioso
regular. A Capelania zela por uma postura ética no âmbito institucional e nas relações interpessoais,
é uma forma de atuação nas áreas onde muitas necessidades humanas são mais prementes, e por
meio de uma assistência direta, interpessoal e interconfessional, de maneira que o indivíduo possa
ser resgatado em sua integralidade. Desse modo, a capelania exerce na plenitude da palavra, um
trabalho extraordinário
Diante dos assuntos estudados, das dificuldades e patologias apontadas, sustente, em até uma lauda,
sobre a importância do trabalho multidisciplinar e como o pastor/capelão deve trabalhar com essa
equipe.
O pastor/capelão ou conselheiro tem por objetivo primário o servir, servir por amor e com
amor, e assim deve ser com todos da equipe. O capelão que trabalha com uma equipe, deve
deixar claro que todo auxilio que será oferecido aos que necessitam, deve ser feito de forma
séria e de acordo com os princípios bíblicos, mesmo que o aconselhado não seja um cristão.
Todos da equipe devem estar preparados para tal serviço, e esta preparação deve ser
continua nos estudos e na prática, pois vidas estão em pauta e essas vidas importam muito
pra Deus. Dentre as muitas ferramentas que o capelão tem para trabalhar, entendemos a
prática da empatia como um fator de suma importância nos atendimentos e deve estar
aliada sempre com o diálogo, sendo que nestas conversas entre o conselheiro e o
para o problema da pessoa, por isso é importante ter muita atenção para perceber os sinais
34
que o aconselhado dará durante tais conversas, já que em alguns casos ele não consegue
se expressar de forma correta, tamanha é sua dor. O capelão líder precisa atentar sua
equipe a sempre fazer a análise de todo o contexto em que a pessoa aconselhada está
inserida, pois fazendo esta análise, poderá ser encontrada algumas respostas e direções
caminho onde encontrarão esperança para prosseguir e quem sabe superar suas crises, por
isso enfatizamos que o pastor/capelão deve prezar pela harmonia entre seus liderados e
deverá mostrar de forma clara e simples a todos da equipe o papel que deverão
desempenhar com relação aos aconselhados e, este papel de auxiliador exercido pelo
conselheiro não poderá ter a intensão de resolver todos os problemas do aconselhado, haja
vista que por vezes será necessário atendimento médico profissional e tratamento,
contudo, o capelão deve sempre estar presente e disponível para ajudar em tudo o que for
Semana 1
Aprendi dos significados das palavras. A ética está relacionada aos hábitos e
costumes das pessoas em sociedade e, procura basear o modo de viver
de cada um aos valores sociais que as norteiam. Já a moral se baseia na
obediência às leis e regras, aos costumes de uma determinada cultura e
na aceitação de normas religiosas, políticas e sociais.
Semana 2
Aprendi nos foi dado através da Bíblia. É por meio das Sagradas Escrituras que
todas os cristãos e cristãs buscam orientações para uma vida correta e
digna, de acordo com a vontade de Deus, que preza pelo bem comum de
todos.
Semana 3
Aprendi vida ética não vem mais de Deus e seus ensinamentos, mas sim, do
próprio homem a partir da razão. O homem passa a ser o centro ético e
moral, estabelecendo para si o que é ética e o que é moral.
Semana 4
Aprendi vertente cristã não temos unanimidade. Devido a estas muitas opções
éticas contemporâneas, não é possível termos uma conclusão sobre a
aplicação ética em nossa sociedade, por isso a continuidade do debate
37
Semana 5
É necessário que a ética cristã participe e tenha sua voz ouvida em todas
Iniciou-se este módulo estudando sobre ética e moral, tema de suma importância para a
vida social. A ética e a moral estão sempre em diálogo com a sociedade e se faz presente
na vida de todos, atuando principalmente na reflexão sobre os valores das ações sociais,
considerando tanto o coletivo como o individual. Entende-se que a ética é a verificação dos
procedimentos humanos que tentam esclarecer as regras morais de forma racional, sendo
entendida também como uma reflexão sobre a moral. Já a moral é o conjunto de regras e
normas aplicadas na vida de cada cidadão e, tais regras servem para orientar os atos ao
longo da vida, definindo então o que é bom ou mal, certo ou errado. No que diz respeito a
prática, ética e moral são parecidas, pois ambas atuam na sociedade para conduzir e instruir
a todos de que maneira agir e se comportar em sociedade e, também na sua
individualidade. Finalizando este módulo, devemos levar em consideração que cada
sociedade possui seus próprios códigos de conduta ética, e a ética tem por objetivo servir
a todos os seres humanos de igual modo, resultando em uma vida digna a todos da
comunidade e, se porventura, vivêssemos em uma sociedade sem ética e moral, viveríamos
um caos.
No segundo módulo, a atenção voltou-se para a ética e a moral cristã. As bases de toda
ética cristã encontram-se na Bíblia Sagrada, sendo este Santo Livro a revelação de Deus a
todos os seres humanos. A moral, que é o conjunto de regras que formam a conduta do
38
cristão, também está totalmente baseada na Bíblia, ou seja, é neste livro que se encontra
o melhor caminho para a vida. A Bíblia sempre foi e ainda é a fonte de vida e conduta dos
cristãos, não há como praticar e viver a ética e moral cristã sem a Bíblia, tendo em Jesus o
maior exemplo de vida e prática bíblica. Toda a ética de Jesus está contida nos seus
ensinamentos e principalmente no seu exemplo de vida; sabemos que toda a base das
práticas de vida de Jesus vem do Antigo Testamento, que orienta o homem a como viver
com o foco nas questões externas, contudo, Jesus acrescenta em seus ensinamentos éticos
e morais também as questões internas, sendo assim, Jesus ensina que a prática ética e
moral devem ser tanto externa como interna.
No terceiro módulo, foi apresentada a ética contemporânea, onde os valores morais não
possuem mais suas bases em Deus e em sua palavra, mas, está fundamentada na razão do
próprio homem. Estudou-se alguns filósofos, e o primeiro deles foi Kant; para ele, toda ação
moral deve ser autônoma e livre, pois o homem é o único ser capaz de estabelecer leis
segundo a sua razão e tais leis são universais. Kant apresenta uma moral totalmente
racional, centralizada na liberdade do indivíduo e na sua boa vontade, onde o homem deve
respeitar o seu próximo, agindo de acordo com o que é bom, mediante o estabelecido pela
racionalização ética e moral. Dando continuidade, estudou-se Hegel e, foi apresentada sua
perspectiva homem, cultura e história, sendo a ética determinada por todas as relações
sociais que os indivíduos possuem. A ética de Hegel foi conhecida por ser uma ética
estabelecida pelo contexto em que se vive, pois o método de avaliar uma ação como
eticamente boa está em seu contexto, sendo assim, é necessário avaliar todos os elementos
que fazem parte da vida do indivíduo, para entender sua conduta. Entende-se que para
Hegel a ética e a moral nascem das relações sociais de uma comunidade, respeitando suas
características, suas tradições, seu tempo e experiências. Por fim Nietzsche e, para ele é a
partir do progresso e do desenvolvimento humano que se atribui um valor moral superior
do bem ao mal; o bem está ligado com o poder, em compensação o mal seria tudo aquilo
que nasce da fraqueza. Nietzsche elevou a ética como uma ciência, estando ela totalmente
desvinculada da religião. Finalizou-se este módulo refletindo sobre a realidade atual; onde
se tem uma sociedade centrada no consumo e no individualismo, as preocupações com o
coletivo diminuíram, o interesse as necessidades do próximo foram abafadas pelo egoísmo,
focalizado no eu e no bem estar próprio, vivendo-se uma crise ética e moral, oriunda da
centralização do homem e o distanciamento para com Deus.
39
No quarto módulo nos foi apresentado as opções éticas na contemporaneidade, sendo elas:
Antinomismo (não existe nenhuma norma ou nenhuma que seja objetiva); Situacionismo
(há apenas uma norma para tudo e essa norma está baseada no amor); Generalismo (há
uma norma geral mas, quebrar essa norma em uma certa situação é lícito, desde que seja
por um bem maior); Absolutismo ideal (há várias normas universais que podem por vezes
até serem conflitantes entre si, porém violar uma delas é moralmente ilícito); Absolutismo
conflitante (os conflitos de normas são apenas aparentes, pois tensões entre elas são
resolvidas com uma outra alternativa) e o Absolutismo graduado (é certo optar pela norma
que impõe a obrigação mais importante, ou seja, a norma superior deve prevalecer).
Exemplo:
AMARAL, Daniela Patti do. Ética, moral e civismo: difícil consenso. Cadernos de Pesquisa, Rio de
Janeiro, v. 37, n. 131, p. 351-369, maio/ago. 2007.
Sua vez:
Exemplo:
Ética cristã é o compêndio dos princípios instituídos e classificados pela Igreja com a finalidade de
tornar as suas doutrinas como arquétipos e exemplos para atuar na sociedade, nos relacionamentos
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interpessoais e na existência terrenal. Uma das maiores ferramentas para representar a ética cristã é
a Sagrada Escritura, a Bíblia. O cristianismo é a religião do livro.
Sua vez:
“É bem verdade que o pós-modernismo apresenta alguns perigos à teologia, mas acima de
tudo, grandes desafios. Seria irônico e trágico se a teologia se tornasse um dos últimos
defensores da modernidade já quase moribunda. Para sobreviver num tempo como esse,
é fundamental que a teologia se lance à tarefa de decifrar as implicações do pós-
modernismo para ela e para a igreja cristã. Possivelmente, a saída para o teólogo seria não
lutar pela sobrevivência de uma teologia argumentativa, mas buscar espaço para uma
teologia narrativa. Ao que tudo indica, parece que não sobrará importante espaço para uma
teologia argumentativa na pós-modernidade” (MARTINS, Jaziel G. Pós-modernidade e
Teologia. Congresso Brasileiro de reflexão teológica, p. 9).
Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.
A tecnologia faz-nos ter acesso maior a informações. Hoje, o grande desafio não é alcançar a
informação, mas selecionar quais informações são pertinentes e verídicas.
Diante disso, suponhamos que você tem o domínio fictício do Twitter: @filosofia_crista_hoje
41
Nesta rede social, chamada de microblog, as postagens são de, no máximo, 140 caracteres.
Portanto, você deverá criar 5 "tweets", cinco postagens de, no máximo 140 caracteres cada, em que
deverá apresentar a essência do pensamento de um filósofo.
Considere o meio em que será escrito e adeque o discurso, sem ser informal ou formal demais.
Ainda que a sua situação pareça não ter solução, acredite e confie, pois o impossível pode
acontecer.
Você pode até perder a vontade de orar, de jejuar, de ir há igreja, de ler a Bíblia, mas,
nunca pode perder a sua fé em Deus.
Não tenha medo de falhar e errar, pois a falha te ensinará a fazer o certo em uma próxima
oportunidade e principalmente, te fará amadurecer.
Somos imperfeitos, até as pessoas mais calmas terão seus momentos de fúria, as mais
gentis terão seus momentos abrasivos, somos assim!
A falta de diálogo arruína relações, acaba com amizades e destrói bons sentimentos, não
deixe tudo para o tempo resolver, converse e resolva
42
PORTFÓLIO – PSICOLOGIA
APLICADA AO
ACONSELHAMENTO
Semana 1
Aprendi atualidade, assim como de certa forma fizeram no passado. Este dialogo
contribui no processo de construção da vida humana e no desenvolvimento
social, sendo muito perigoso isolar filosofia, teologia e psicologia, ambas
devem caminhar juntas, respeitando cada uma delas os seus limites.
Semana 2
Semana 3
Semana 4
Aprendi entendimento na busca por soluções para os problemas que nos cercam
atualmente e, a produções de mais literatura religiosa cristã pode ajudar no
entendimento do diálogo entre teologia e psicologia, beneficiando a
muitos, tais literaturas.
Semana 5
44
Aprendi de uma aproximação entre teologia prática e psicologia, pois ambas tratam
de certa forma dos mesmos problemas que cercam os seres humanos.
Por fim, finalizou-se os estudos abordando o tema do cuidado de si mesmo e o cuidado com
o outro. Tanto para teologia como para psicologia é muito importante conhecer a si mesmo,
para depois poder através dos relacionamentos cuidar de outros; sendo então neste ponto,
que a teologia e a psicologia se aproximam, pois se dedicam a estudar as angústias e os
dilemas das pessoas e tentam amenizar os impactos que tais problemas podem causar nas
emoções e na alma humana. Sendo assim, tal aproximação entre teologia e psicologia será
muito benéfico para ambas as partes, porém, nossos estudos se voltam para o
aconselhamento, ficando evidente o quão proveitoso é dialogar com a psicologia dentro do
aconselhamento cristão, salientando apenas que, falou-se de uma aproximação mediante
o diálogo, pois teologia e psicologia necessitam de liberdade de atuação, devendo ser
respeitada a autonomia de cada área do saber, respeitando seus limites.
Exemplo:
COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão: edição século 21. 1.ed. revisada. São Paulo: Vida Nova,
2011.
Sua vez:
TILLICH, Paul. História do pensamento cristão. 2.ed. São Paulo: ASTE, 2000.
SCHEEFFER, Ruth. Aconselhamento Psicológico: teoria e prática. 7.ed. São Paulo: Editora
Atlas, 1980.
Exemplo:
“suas páginas falam de ansiedade, solidão, desânimo, dúvida, tristeza, violência, sexo anormal,
amargura, pobreza, cobiça, tristeza, tensões interpessoais, e muitos outros problemas – às vezes
na vida dos maiores santos”, (COLLINS, p. 43)
Sua vez:
46
“É pelo medo de serem julgados que tanta gente hoje em dia procura mais o médico ou o
psicoterapeuta do que um eclesiástico” (TOURNIER, p. 117).
“O orientador deve verificar as vivências do orientando e como ele encara o seu problema.
Muitas vezes é preciso uma conversa preparatória para deixar o orientando à vontade”
(SCHEEFFER, p. 37).
Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.
“Uma prostituta veio falar comigo em terríveis dificuldades, sem lar, doente, incapaz de comprar
comida para si e para a filha de dois anos de idade. Entre soluços e lágrimas, contou-me que estivera
alugando sua filha- de dois anos de idade- a homens interessados em sexo pervertido. Ela ganhava
mais alugando sua filha por uma hora, do que ela mesma poderia ganhar em uma noite. Tinha de
fazê-lo, dizia, para sustentar o vício das drogas. Eu mal aguentava ouvir a sua sórdida história. Havia
outra coisa, eu me sentia legalmente responsável – tenho de denunciar casos de abuso contra
crianças. Mas naquele momento eu não tinha ideia do que dizer àquela mulher. Finalmente
perguntei a ela se nunca havia pensado em ir a uma igreja para pedir ajuda. Nunca me esquecerei do
Figura 3 – Designed by Pressfoto olhar assustado que perpassou o seu rosto. “Igreja!”, ela
exclamou. “Por que eu iria a uma igreja? Eu já me sinto terrível o suficiente. Eles vão fazer que eu me
sinta ainda pior.” (YANCEY, Philip. Maravilhosa graça. São Paulo: Vida, 1999. p. 9.)
Este caso ilustra de maneira interessante como as pessoas veem a Igreja. Para algumas, a Igreja é o
lugar onde apenas os santos podem entrar, onde aquele que difere dos padrões não pode sequer
encontrar espaço para falar de si e encontrar refrigério. Mas não é essa a ideia de Igreja que o
Senhor Jesus tinha em mente e nem que Ele planeja.
No texto bíblico de Mc 2:17, o Senhor Jesus destaca qual Sua missão: chamar pecadores ao
arrependimento e, em Mc 10:45, Ele amplia Sua missão dizendo que veio para servir e dar sua vida
em resgate por muitos.
Que contraste da filosofia que vigora no presente século! O mundo, por mais que se tente negar,
experimenta transformações sem precedentes, não apenas nas esferas econômica e política, como
também social e religiosa. Segundo os estudiosos da pós-modernidade, o século XX se tornou o
século em que uma série de paradigmas caiu, valores são questionados, entre eles a religião. O
respeito ao outro cedeu lugar à máxima: “Cada um por si e Deus por todos.” O interesse pelo outro
foi substituído pelo auto-interesse.
47
As igrejas, infelizmente, também são envolvidas pelo individualismo e pelo egocentrismo sem
precedentes. Quanto menos alguém souber, melhor [...] Quanto mais se ocultar, melhor [...] Quanto
mais tempo ficar guardado, melhor.
Entretanto, à Igreja cabe resgatar no ser humano o seu senso de pertencimento, cabe a ela acolher,
ser instrumento para que as pessoas saibam conviver consigo mesmas e com os outros. E, como faz
isso? Acolhendo, consolando, fortalecendo, aconselhando.
Antes de subir aos céus, o Senhor Jesus mostrou aos discípulos que a Igreja deveria anuncia lo e
continuar Sua obra. Que obra? De curar (física e emocionalmente), de libertar os oprimidos pelo
diabo, de ensinar o evangelho do Reino. (At 10:38)
A Igreja deve, então, continuar o ministério do Senhor Jesus de ensinar, evangelizar, servir e
aconselhar. No texto lido vemos que, muitas vezes, a Igreja acaba se distanciando de seu papel e
ocupando um papel que não é o seu: de juiz das ações, de rejeição das pessoas, de não escuta, de
negação da dor.
Paulo, na carta aos Romanos, mostra qual deve ser o papel da Igreja (Rm 12:9-21; Rm 15:1-7):
1. Amor desinteressado
2. Serviço ao próximo
3. Necessidades compartilhadas
4. Hospitalidade
5. Solidariedade
8. Conduzir à esperança
As questões emocionais, especialmente, merecem um carinho todo especial por parte da Igreja. E o
aconselhamento é um instrumento que a Igreja não pode abrir mão.
Tendo como referência, o caso que inicia o texto acima, aponte o que poderia ter sido feito com a
prostituta, caso ela procurasse o aconselhamento, tendo como referência, o que o mesmo texto
define como papel da igreja.
48
Utilize os campos a seguir para registrar seu aprendizado utilizando apenas uma frase, o que
aprendeu em cada semana do Módulo:
Semana 1
Semana 2
Aprendi com os saberes que ensinam. É possível pôr em prática os saberes graças
aos relacionamentos com os alunos, ou seja, o saber e a prática, os
docentes e os discentes, o ensino e o aprendizado, estão em constante
relacionamento.
Semana 3
Semana 4
Semana 5
Em outro módulo, foi apresentado o quão diversificado é o espaço da sala de aula, pois
neste espaço há pessoas diferentes, com seus diversos pensamentos e culturas, gerando
então, um espaço de diversidade. Cada aluno e cada professor possuem suas
particularidades, sendo tais diferenças preponderantes para o processo de construção do
ensino e do aprendizado, pois seria caótico se todos pensassem e agissem de igual modo.
Por fim, compreendemos que toda sala de aula é um espaço para relacionamentos,
relacionamento com o saber, com os outros e consigo mesmo, é por meio dos
relacionamentos que será possível haver uma boa convivência, de forma democrática,
mesmo existindo diversidade cultural em uma sala de aula, é possível haver diálogo em
meio a tantas pessoas diferentes, com pensamentos e modo de viver distintos.
52
Dando sequência, nos foi ensinado sobre a importância do planejamento, que nada mais é
do que a sistematização de todo conhecimento que o professor possui. O ato de planejar
uma aula não deve ser visto com menosprezo ou algo sem qualquer sentido, pois sem
planejamento o professor pode se perder em aula, o que poderá atrapalhar e muito no
processo de ensino e aprendizagem. Finalizamos o módulo, entendendo que em todo
planejamento deve sempre haver espaço para o improviso, pois uma aula planejada pode
sofrer alterações no momento em que está sendo ministrada, sendo assim, o momento
pedirá uma improvisação do professor.
Encerrou-se os estudos falando sobre o processo de avaliação no ensino. Avaliação vai além
de medir o conhecimento de um determinado tema, avaliação é parte do processo de
construção de aprendizado do aluno. Avaliação é diferente de exame, o exame faz parte do
processo de ensino aplicado mediante provas, já a avaliação trabalha na melhoria do
desempenho dos alunos com relação ao aprendizado, avaliar não é simplesmente dar uma
prova, vai além.
Exemplo:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1999.
Sua vez:
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: Elementos para uma teoria. Porto Alegre.
Artmed, 2000.
MÉNDEZ, Juan M. Alvarez. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre.
Artmed Editora, 2002.
Exemplo:
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Sua vez:
“Percebo afinal que a construção de minha presença no mundo, que não se faz no
isolamento, isenta da influência das forças sociais, que não se compreende fora da tensão
entre o que herdo geneticamente e o que herdo social, cultural e historicamente, tem
muito a ver comigo mesmo” (FREIRE, 1999, p. 59).
“Os professores demonstram muita resistência em falar de suas práticas aos colegas. É
preciso que haja relações de confiança que pressuponham ligações de amizade ou a
sensação de fazer parte integrante de uma equipe pedagógica” (PERRENOUD, 1994, p. 33).
Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.
A obra "Por que Ensino como Ensino" é o diário da prática educativa de Gleyds Domingues; como
uma tentativa de traçar a trajetória profissional construída e constituída histórica, política e
socialmente. Neste ato de tessitura, espero que você possa ser motivado a pensar sobre sua ação
docente. E não apenas isso, que este ato lhe conduza a escrever as suas memórias e até compartilhá-
las. Afinal, aprendemos uns com os outros. Aprendemos em comunhão. É com este propósito que
compartilha com você, as histórias de formação e prática docentes. São histórias situadas na
formação inicial e também no fazer profissional de uma iniciante e das suas tentativas de ser e
tornar-se continuamente professora.
Passado o primeiro semestre, fui convidado para substituir uma docente que havia se aposentado,
na turma da 3ª série, do turno tarde da Escola de 1º Francisco Silveira Aguiar da rede estadual de
ensino. No final do ano de 1997 me tornei professor efetivo do município, com 20 horas aula
semanais, por meio de concurso público de provas e títulos promovido pela prefeitura para o
provimento de vagas no magistério municipal. Como o número de aprovados no concurso público de
1997 foi insuficiente, no ano de 1998 a prefeitura promoveu mais um concurso público de provas e
títulos para professor. Com a aprovação no certame, me tornei professor efetivo da rede municipal
com 40 horas aulas semanais. Naquele contexto, final da década de 1990 se acreditava que para
exercer a docência eficazmente, bastava dominar os conteúdos e administrar os conflitos e embates
surgidos no cotidiano da sala de aula. Essa ideia era fortalecida em assembleias da Associação de Pais
e Comunitários (APC) e nas reuniões pedagógicas promovidas pela escola.
Embora tivesse concluído o curso pedagógico em nível médio, cuja formação era calcada no estudo
elementar de teorias e escassa evidência de atividades práticas, os quais não passavam de
observações e participações em sala de aula. A aprendizagem da docência foi se desenhando com as
primeiras experiências que se constituíram de tensões, incertezas, medos e o desafio de aprender a
docência a partir dos erros e acertos alcançados no decorrer de ações pedagógicas realizadas. Assim,
o fazer docente resulta em experiências que se constituem em saberes. A esse respeito, Tardif (2002,
p.49) assegura que são saberes que [...] não se encontram sistematizados em doutrinas ou teorias.
São saberes práticos (e não da prática: eles não se superpõem à prática para melhor conhece-la, mas
se integram a ela e dela são partes constituintes enquanto prática docente) e formam um conjunto
de representações a partir das quais os professores interpretam, compreendem e orientam sua
profissão e sua prática cotidiana em todas as suas dimensões. Eles constituem, por assim dizer, a
cultura da ação docente.
A ação docente cotidiana permite ao professor lidar com os limites e as possibilidades da profissão
no contexto onde está sendo exercida, não excluindo as condições de trabalho que pode se
configurar como fator de sucesso ou insucesso da prática profissional e, consequentemente, da
aprendizagem da docência a partir do exercício da profissão, compreendendo que toda prática
docente manifesta crenças, valores e concepções sobre o mundo, o ser humano, a escola e o
processo de ensino-aprendizagem.
Tomando como referência as práticas de professores que tive durante o período da escolaridade
básica, iniciei o meu percurso profissional tentando corresponder às expectativas da escola e da
comunidade onde estava situado. Naquele contexto, professor bom era aquele transmitia o
conteúdo com segurança e tinha moral, isto é, dominava a sala de aula.
Diante do relato lido, escreva uma pequena narrativa sobre a construção da identidade docente.
55
Cremos não existir professores sem identidade docente, pois todos possuem
conhecimento, experiencias pessoais, posicionamento político, religião e um contexto
profissional. Cabe a cada um buscar e aprimorar seu conhecimento e sua forma de ser e
tratar as pessoas, pois é necessário crescer como ser-humano, para conseguir pôr em
pratica todo seu conhecimento, tanto na sua vida profissional como no pessoal.