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FACULDADES BATISTA DO PARANÁ


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA
PÓS-GRADUAÇÃO EM CAPELANIA E ACONSELHAMENTO

DYEGO ALVES

RELATÓRIO FINAL PARA CONCLUSÃO DO CURSO DE PÓS-


GRADUAÇÃO EM CAPELANIA E ACONSELHAMENTO

CURITIBA
2022
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DYEGO ALVES

RELATÓRIO FINAL PARA CONCLUSÃO DO CURSO DE PÓS-


GRADUAÇÃO EM CAPELANIA E ACONSELHAMENTO

Relatório final apresentado como trabalho de


conclusão do curso de Pós-Graduação EAD, em
Capelania e Aconselhamento, das Faculdades
Batista do Paraná.

Orientador: Prof. Esp. Jean Ribeiro Gonçalves

CURITIBA
2022
3

Dedico este trabalho aos meus familiares e


amigos, por me auxiliar e dar suporte para que
eu conseguisse finalizá-lo, e, principalmente a
Deus que esteve sempre comigo.
4

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 5

2 OBJETIVOS............................................................................................................ 6

2.1 Objetivo Geral...................................................................................................... 6

2.2 Objetivos Específicos........................................................................................... 6

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................. 6

3.1 Introdução ao EAD............................................................................................... 6

3.2 Capelania Social e Carcerária............................................................................... 6

3.3 Aconselhamento Familiar e Conflitos.................................................................. 7

3.4 Espiritualidade, a Teologia da Alma e do Coração.............................................. 8

3.5 Teologia, Ética e Moral Contemporânea.............................................................. 9

3.6 Psicologia aplicada ao Aconselhamento............................................................. 10

3.7 Didática e Metodologia do Ensino Superior....................................................... 11

4. CONCLUSÕES..................................................................................................... 12

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 13

6 COMPENDIO DE PORTFÓLIOS......................................................................... 14
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido como parte do processo de estudos para a conclusão do
curso de Pós-Graduação em Capelania e Aconselhamento, na modalidade Ensino a Distância
das Faculdades Batista do Paraná.

O trabalho apresentará todos os temas estudados no curso Capelania e Aconselhamento,


sendo que o citado curso tem por objetivo capacitar pastores e líderes de igrejas para o serviço
de aconselhamento e capelania, tanto dentro das igrejas como fora delas, tendo em vista que na
atualidade o aconselhamento se tornou muito importante para as igrejas cristãs, pois devido à
grande procura por parte dos membros das comunidades e não membros, se tornou necessário
para pastores e líderes buscar capacitação para fornecer ajuda aos que necessitam de forma
correta, coerente e eficaz.

Desenvolvemos um relatório contendo todas as disciplinas estudas, sendo elas:


Capelania Social e Carcerária; Aconselhamento Familiar e Conflitos; Espiritualidade, a
Teologia da Alma e do Coração; Teologia, Ética e Moral Contemporânea; Psicologia aplicada
ao Aconselhamento; Didática e Metodologia do Ensino Superior. Apresentaremos também
todos os portfólios que foram elaborados durante o decorrer do curso, contendo nos portfólios
os resultados de todo aprendizado adquirido nesta Pós-Graduação.

Por fim, salientamos a importância do aconselhamento e da capelania para as igrejas e


para os estudos teológicos, principalmente dentro da teologia pratica, pois além da preocupação
com a pregação, os louvores, a assistência social e demais serviços que envolvem uma igreja,
se tornou importância o investimento e a capacitação no aconselhamento praticado nas igrejas,
já que devido aos muitos problemas sociais que cercam a todos, as pessoas precisam de ajuda
para o corpo, para alma, para o espiritual e a mente.
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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

O presente trabalho tem por objetivo, apresentar um relatório final confirmando todo o
conhecimento adquirido em todos os conteúdos presentes nos módulos das disciplinas da Pós-
Graduação em Capelania e Aconselhamento.

2.2 Objetivos Específicos

- Informar sobre os aprendizados adquiridos

- Descrever os aprendizados

- Apresentar o compendio de portfólios dos estudos realizados

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Introdução ao EAD

O curso de Pós-Graduação em Capelania e Aconselhamento foi realizado na modalidade


de Ensino a Distância e este primeiro modulo foi desenvolvido para ajudar o pós-graduando em
todas as questões que envolvem um curso EAD, já que poderíamos encontrar algumas
dificuldades no acesso a plataforma da FABAPAR e também no manuseio da mesma, pois no
início tudo é novidade, sendo assim correríamos o risco de não entendermos bem como
proceder. Foi importante também este modulo para ambientar-nos com toda a plataforma e com
os conteúdos futuros; nos foi indicado calendário, um plano de estudo, além de cronogramas e
as aulas. Por fim, além de toda ajuda que este modulo nos proporcionou, também destacamos
o auxílio das tutoras, sendo elas preponderantes para o início do curso e todo o restante do
mesmo.

3.2 Capelania Social e Carcerária

Neste módulo estudamos o tema da capelania social e carcerária, este estudo nos ajudou
na reflexão e nos fez crescer no entendimento do que é a capelania e como é a sua atuação no
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meio social. A capelania deve sempre estar apta para atuar em momentos de tragédias e crises
sociais, empenhando-se para gerar bem-estar a todos as pessoas, principalmente os mais
desfavorecidos. A capelania não busca apenas ajudar ou amenizar problemas de indivíduos ou
de comunidades, tão pouco possui a solução para os males do mundo, mas sim, busca acolher
e amparar a todos e todas que necessitam, confortando suas dores e trazendo esperança aos
envolvidos.

Neste modulo, nos apresentaram as diferenças entre a capelania social e a capelania


carcerária e, como ambas atuam frente aos desafios que surgem. A capelania carcerária é
peculiar por toda complexidade que a envolve, pois, por vezes pode lidar com questões que
envolvem justiça e a lei e não apenas problemas e situações da vida comum, sendo tais
complexidades que a difere de outras áreas da capelania e da pastoral, contudo, sua atuação
deve estar fundamentada na verdade, no amor e esperança.

3.3 Aconselhamento Familiar e Conflitos

Neste modulo Aconselhamento Familiar e Conflitos, estudamos o tema das crises e


como deve ser a atuação de um capelão ou conselheiro frente a elas. Compreendemos que o
que gera as dores nos seres humanos não são apenas os acontecimentos enfrentados durante a
vida, mas a forma como esses acontecimentos são percebidos, sentidos e vivenciados. Entender
esta questão dos sentidos, nos ajudou na percepção de que diferentes indivíduos enfrentando
uma situação semelhante, agirão de distintas formas, ou seja, cada pessoa responderá de um
modo a uma mesma situação e, cada um terá uma interpretação diferente do que viveu ou vive.
As crises sempre ocorrerão ao longo da vida, não é possível impe-las, porém, a forma como se
enfrenta as crises resultara em consequências positivas ou negativas.

Estudamos também alguns tipos de crises, sendo elas: as circunstanciais, crise de


desenvolvimento, crise estruturais e crise de desvalia; sendo estes grupos importantes para o
conselheiro e capelão, pois a partir da identificação de qual grupo de crise a pessoa está inserida,
ficará mais fácil ajudá-la. Além de compreender em qual grupo de crise a pessoa se insere, é
muito importante o capelão ou conselheiro mostrar apoio frente as suas dores e seus
sofrimentos, este apoio será o primeiro passo para um atendimento eficaz. O objetivo do
conselheiro não é o de solucionar os problemas de uma pessoa ou família, mas sim, seu objetivo
será o de dar auxílio para a superação das crises que estão enfrentando.
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Por fim, aprendemos algumas importantes técnicas de intervenção, sendo: Estar atento
e interessado no drama da família ou indivíduo; Ter capacidade de ouvir as pessoas, pois é mais
importante ouvir do que falar; Usar técnicas de respostas; Usar o ensino como técnica de
aconselhamento, pois o ensino gera novos comportamentos; Ter filtro para perceber aquilo que
a pessoa não fala ou não percebe, mas que faz parte da vivência de sua crise. Estas técnicas são
muito eficientes se bem aplicadas, além disso, é necessário muito respeito da parte do capelão
e do conselheiro para com as famílias e todos os envolvidos no atendimento, pois cada família
tem sua forma de viver, crer e responder a um atendimento.

3.4 Espiritualidade, a Teologia da Alma e do Coração

Neste modulo Espiritualidade, a Teologia da Alma e do Coração foi abordado


questões muito importantes do nosso contexto vivencial. Iniciou-se este estudo com o tema da
ansiedade, elucidando que a ansiedade em níveis moderados é algo natural de todo ser humano,
porém, se a pessoa que sofre com a ansiedade apresentar distúrbios no seu dia a dia, ela
necessitará de cuidados e tratamento. A ansiedade é causada pelas preocupações excessivas da
vida, pelo stress, medo e outras questões. A pessoa demasiadamente ansiosa imagina que algo
ruim acontecerá, contudo ela não sabe como acontecerá, porque acontecerá e o que acontecerá.
Por fim, o desafio do conselheiro e capelão com relação a ansiedade, é o de identificar as
pessoas que estão passando por este problema e conscientiza-las que precisam de ajuda com
urgência, pois atualmente normalizaram sofrer com a ansiedade, todavia, não se pode
normalizar e sim oferecer ajuda e incentivar o tratamento.

Seguindo os estudos, entramos no tema da depressão. A depressão atinge pessoas de


todas as idades, raças e classes sociais e é caracterizada pela perca do prazer em viver e a falta
de vontade de realizar tarefas simples do dia a dia. Depressão jamais deve ser confundida com
a tristeza, pois ela é uma doença que necessita de cuidados e tratamentos, podendo afetar a
pessoa por muitos dias e talvez anos, já a tristeza dura um pouco de tempo e acomete todos os
seres humanos, diferente da depressão. A pessoa depressiva poderá sofrer algumas alterações
cognitivas no que diz respeito ao raciocínio e a tomada de decisões, também pode ocorrer
insônia ou hiper sonolência, falta ou aumento de apetite, cansaço e desanimo excessivos,
problemas de cunho sexual, isolamento social e por fim poderá ocorrer o desejo pelo suicídio.
É papel do capelão e conselheiro trazer esperança aos que sofrem com a depressão, contudo o
mais importante é encorajar as pessoas a fazerem os devidos tratamentos, tais como,
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atendimentos psicológicos, terapia ou psicanálise e se necessário fazer uso dos medicamentos


recomendados por profissionais da saúde.

Sobre o transtorno bipolar nos foi ensinado que é totalmente possível as pessoas terem
uma vida saudável mesmo sendo bipolar, porém, será necessário tratamento e ter
acompanhamento médico constante. Sobre o transtorno bipolar, foi compreendido ser um
distúrbio de humor, que se caracteriza pela mudança extrema de um estado de depressão para
um estado de euforia, ou vice-versa, podendo ocorrer tais alterações de humor várias vezes ao
longo do dia.

Nos estudos sobre a irá, entendemos que uma pessoa irada poderá ser levada a tomar
certas atitudes que se arrependerá muito. A ira surge como um sentimento breve, que provoca
uma explosão de sentidos dentro das pessoas, tornando-as incontroláveis e fazendo-as perder
completamente a razão, o que acarretará em erros que podem se tornar irreparáveis. Por estas
razões os estudos nos levaram a entender ser pecado o ato de agir cheio de irá, pois o resultado
final da ação de uma pessoa irada pode ser de destruição nos relacionamentos e nas famílias,
sendo assim, pessoas iradas precisam compreender que assim são e procurar ajuda para
melhorar a cada dia.

Finalizando este modulo, estudamos sobre o medo. É importante compreender que o


medo sempre foi e ainda é vital para a sobrevivência humana, pois ele é uma sensação que está
ligada ao estado de alerta diante de algo que possa ou não ser perigoso e ameaçador. Sentir
medo faz parte da vida de todas as pessoas, mas, o grande problema é viver cheio medo, pois
se assim for, este sentimento paralisará e debilitará pessoas fisicamente e emocionalmente,
sendo necessário então controlar o medo e não ser controlado por ele. Por fim, enfatizou-se que
o medo deve ser enfrentado, a Bíblia nos encoraja a lutarmos contra este sentimento, muitos
são os versículos dizendo “não temais”, sendo assim, é papel do conselheiro mostrar estas
verdades aos que sofrem com o medo, pois Deus é a segurança e o socorro dos que nEle
confiam, por isso não deve-se temer nada.

3.5 Teologia, Ética e Moral Contemporânea

Estudamos neste módulo teologia, ética e moral. A ética e a moral estão sempre
dialogando com a sociedade, sendo parte presente na vida de todos os seres humanos. A ética
e a moral não podem ser confundidos, pois elas não são a mesma coisa, por isso é muito
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importante entender suas diferenças e significados. A ética está relacionada aos hábitos e aos
costumes de uma sociedade e busca unir o modo de viver de cada indivíduo aos valores sociais
que os cercam, já a moral está pautada na obediência às regras, leis e costumes de uma
determinada cultura. No que tange a prática, ambas são parecidas, pois sua atuação se dá na
sociedade para conduzir e instruir todos na maneira certa de agir e se comportar, discernindo o
que é errado ou certo, bom ou ruim. Salientou-se que cada povo com sua cultura possui seus
próprios códigos de conduta ético moral, não sendo possível definir um único modelo de ética
e moral para todos viverem. Por termos estas várias visões sobre a ética e a moral, não é possível
chegarmos a uma conclusão sobre um único modo correto de aplicação nas muitas culturas
existentes, todavia, a pontos éticos e morais inegociáveis para os cristãos e, no que diz respeito
a ética e a moral cristã, suas bases encontram-se na Bíblia Sagrada e não podem ser alteradas
pela vontade humana. É por meio das Sagradas Escrituras que todos os cristãos buscam
orientações para suas vidas, sendo a Bíblia a fonte de vida plena e bom comportamento dos
cristãos, não sendo possível praticar e viver a ética e moral cristã sem o Santo Livro.

Com relação a ética contemporânea, ela está totalmente fundamentada na razão do


próprio homem, não possuindo mais as suas bases em Deus e em sua palavra. O homem passou
a ser o centro ético e moral, estabelecendo para si o seu próprio código, pautado na razão.
Entendemos não ser o único problema essa centralização do homem nas questões éticas e
morais da atualidade, outro grave problema é a exclusão dos que defendem os princípios
bíblicos dos debates, pois existem muitas questões a serem debatidas na sociedade
contemporânea, contudo é necessário que a ética cristã participe e tenha sua voz ouvida em
todas estas discussões que permeiam nosso tempo, pois existem muitos temas em pauta, tais
como o aborto, homossexualidade, ecologia, sexo, educação e outros, e, todos estes temas
devem fazer parte da pauta ética e moral cristã, não podendo em hipótese alguma serem
negligenciado, pois se assim ocorrer, poderemos ter grandes danos sociais, pois a ética e a moral
contemporâneas não possuem nenhum interesse nos preceitos bíblicos, éticos e morais
defendidos pelos cristãos.

3.6 Psicologia aplicada ao Aconselhamento

Neste modulo estudamos sobre a importância que a psicologia tem para o


aconselhamento, capelania e para teologia em sua área pratica. Assim como para a psicologia
conhecer a si mesmo é de suma importância, para o aconselhamento também é, ou seja, ambas,
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psicologia e o aconselhamento atuam de forma parecidas em muitas coisas. É importante no


aconselhamento que haja uma aproximação com a psicologia, já que elas atuam para ajudar
pessoas em seus problemas e anseios, tentando de alguma forma amenizar impactos que tais
problemas possam causar para sua vida e sua família. Havendo tal aproximação, será
enriquecedor tanto para o conselheiro como para o aconselhado, pois como já dito, a psicologia
tem muito a agregar no aconselhamento e na capelania, ficando evidente como é proveitoso
dialogar com a psicologia dentro do aconselhamento cristão, porém, nos foi feita uma
importante ressalva, o aconselhamento não pode se prender as questões da psicologia, deve
haver liberdade para sua atuação e respeito para com outras áreas da ciência.

Um outro ponto muito importante abordado nos estudos deste modulo, é de uma certa
resistência de parta da igreja crista com a psicologia e com outras ciências também, contudo os
olhos se voltaram para a psicologia. Sendo a psicologia uma importante ferramenta para o
aconselhamento e a capelania, é necessário dar mais atenção para as contribuições que a
psicologia e a psiquiatria podem dar para a religião como um todo, o que inclui é claro o
aconselhamento, pois ainda que exista alguma resistência de parte das igrejas, é vital aprofundar
em todo conhecimento que todas as ciências podem agregar ao aconselhamento, sem
preconceito ou receio, pois acredita-se que a união com outros saberes trará mais benefícios do
que prejuízos.

3.7 Didática e Metodologia do Ensino Superior

Finalizamos os estudos com o modulo didática e metodologia do ensino superior. Este


estudo nos possibilitou entender melhor o que é de fato a didática, sendo apresentado que
didática não é uma metodologia, mas sim uma ciência que possibilita os professores atuarem
de forma significativa através dos conceitos práticos, pois é uma associação de conhecimentos
sistematizados. É importante salientar que não existe professores sem didática, todos a
possuem, porém, são suas metodologias de ensino e os seus saberes que os diferem. Ainda sobre
os professores e professoras, nos foi apresentado que todos os professores possuem uma
identidade docente, sendo esta uma combinação da vida pessoal com a profissional e, vai muito
além de possuir diplomas e títulos, mas é na vivencia das experiências que esta identidade
docente é formada e fortalecida, tendo cada professor sua marca e maneira de ser, ou seja, cada
professor ou professora possuem sua própria identidade e será através desta identidade docente
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que se possibilitará a aplicação do saberes e os relacionamentos com alunos e outros


profissionais.

Os professores sempre vão ter algo a ensinar, pois estão envolvidos com os saberes que
ensinam constantemente, sendo através dos relacionamentos com os alunos que todo o seu
ensino é potencializado, ou seja, os docentes e discentes, o saber e a prática, o ensino e o
aprendizado estão em constantes relacionamentos, e estes se dão nas salas de aula. A sala de
aula é um espaço de diversidade, pois neste espaço diferentes pessoas com seus diversos
pensamentos e modo de ser convivem por um período em mutuo aprendizado. Cada discente e
cada docente possuem suas particularidades e características, é devido a estas diferenças que se
constrói um processo de ensino e aprendizagem saudável.

Finalizamos este modulo compreendendo o quanto é importante o professor possuir um


planejamento de aula, pois será através de um bom planejamento que o professor ou professora
alcançará uma sequência lógica do que está ensinando em suas aulas, e, além de um
planejamento é fundamental também a introduzir a avaliação do processo de aprendizagem,
ressaltando que a avaliação não tem por objetivo apenas medir o conhecimento dos alunos, mas
sim, tem o objetivo de ajudar na construção do saber que está sendo desenvolvido na jornada
de ensino.

4 CONCLUSÕES

Concluímos este trabalho sobre os estudos em capelania e aconselhamento, onde nos


possibilitou aprender e crescer muito no entendimento desta temática, sendo tal crescimento
vital para aplicação de todo conhecimento adquirido no campo da teologia pratica e nas igrejas,
tendo por objetivo final auxiliar pessoas que necessitam de ajuda e apoio, tanto dentro como
fora das igrejas.

Por fim, destacamos que concluímos a Pós-Graduação com muita satisfação por todo o
conteúdo apresentado para os estudos e pela forma que nos foi transmitido todos os módulos.
Estamos finalizando este curso repleto de esperança em poder ajudar pessoas e famílias,
colocando em pratica tudo o que aprendemos e crendo que Deus nos capacitará em tudo o que
nos dispusermos a fazer.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARAL, Daniela Patti do. Ética, moral e civismo: difícil consenso. Cadernos de Pesquisa,
Rio de Janeiro, v. 37, n. 131, p. 351-369, maio/ago. 2007.

BAPTISTA, A.; CARVALHO, M.; LORY, F. (2005). O medo, a ansiedade e as suas


perturbações. PSICOLOGIA.

BAUER, S. (2002). Da ansiedade à depressão. São Paulo: Livro Pleno.

BAUMAN, Zygmunt. Ética pós-moderna. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2006.

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia e desenvolvimento humano. 7.ed. Petrópolis,


RJ: Vozes, 2011.

COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão: edição século 21. São Paulo: Vida Nova, 2004.

GEISLER, Norman L. Ética cristã: opções e questões contemporâneas. 2.ed. São Paulo: Vida
Nova, 2010.

GONDIM, R. Fim de milênio: os perigos e desafios da pós-modernidade na Igreja. São Paulo:


ABBA, 1996.

MALDONADO, J. Crises e perdas na família: consolando-nos que sofrem. Viçosa: Ultimato,


2015.

MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna. São Paulo: Paulinas, 1995.

MARTINS, Jaziel Guerreiro. Apostila de ética. FABAPAR, 2015.

MARTINS, Jaziel G. Pós-modernidade e Teologia. Congresso Brasileiro de reflexão teológica.

MÉNDEZ, Juan M. Alvarez. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre.
Artmed Editora, 2002.

MONDIN, Battista. Introdução à Filosofia, São Paulo: Paulinas, 1980.

RECHE, C. (2004). Essa tal de depressão: doença ou resposta? (2ª Edição). Campinas: Átomo.

ROUDINESCO, E. (2000). Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

SCHEEFFER, Ruth. Aconselhamento Psicológico: teoria e prática. 7.ed. São Paulo: Editora
Atlas, 1980.
14

SCHNEIDER-HARPPRECHT, Christoph. Aconselhamento pastoral. In: Teologia Prática no


contexto da América Latina. Cristoph Schneider-Harpprecht (org.). 2.ed. São Leopoldo:
Sinodal/ASTE, 2005.

TILLICH, Paul. História do pensamento cristão. 2.ed. São Paulo: ASTE, 2000.

TOURNIER, Paul. Culpa e graça: uma análise do sentimento de culpa e o ensino do evangelho.
São Paulo: ABU, 19

6 COMPENDIO DE PORTFÓLIOS

PORTFÓLIO – CAPELANIA SOCIAL E


CARCERÁRIA

Nome do aluno: Dyego Alves


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Queremos entender como é sua capacidade de síntese

Utilize os campos a seguir para registrar seu aprendizado utilizando apenas uma frase, o que
aprendeu em cada semana do Módulo:

Semana 1

Aprendi A religião é muito importante para a formação e o desenvolvimento social


e cultural de um povo.

Semana 2

Aprendi O cristianismo é parte fundamental da formação cultural brasileira, estando


presente desde os primórdios do Brasil.

Semana 3

Aprendi O aconselhamento e a capelania fazem parte da Teologia Prática, que está


inserida na Teologia Cristã.

Semana 4

Aprendi A capelania deve estar apta para atuar nos momentos de crises e tragédias
sociais, lutando pelo bem-estar de todos e todas, principalmente dos mais
necessitados e desfavorecidos.

Semana 5

Aprendi A capelania carcerária tem suas complexidades, sendo tais complexidades


que a difere de outras áreas da pastoral, contudo, precisa estar
fundamentada em três pilares: fé, esperança e o amor.
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Queremos ver como é sua visão interpessoal


Após concluir o Módulo de Capelania Social e Carcerária posso afirmar que aprendi: (É importante
que você cite seus maiores desafios e conquistas)

Este módulo acresceu muito conhecimento para mim e poder adentrar no tema da
capelania social, carcerária e aconselhamento me fez refletir e crescer no entendimento do
que de fato é a capelania e, como se dá sua atuação em meio a sociedade. Confesso que
sabia muito pouco sobre poimênica, mesmo tendo estudado aconselhamento pastoral na
faculdade. Entender melhor o conceito da poimênica foi meu maior desafio neste primeiro
módulo, pois muito do que aprendi foi algo novo para mim, despertando ainda mais o
desejo de saber sobre tudo que envolve a capelania.

Sem dúvida cada artigo que li deste módulo agregou algo ao meu saber e ao meu ser, creio
ser esta minha conquista. Compreender melhor o tema da formação cultural de um povo e
como a religião se faz presente neste processo, inclusive no Brasil desde o tempo colonial
até hoje, foi valioso e contribuiu para assimilar melhor o conceito da capelania, e essa
compreensão ajudará em minha atuação pastoral frente aos desafios que podem surgir.
Além disto, pude entender que a teologia deve estar aberta ao diálogo com a filosofia e
com outras ciências, para juntas, trabalhar nas resoluções dos problemas sociais que nos
cercam, inclusive os de ordem ecológica. Também agregou ter lido sobre a histórico do
ensino religioso na educação do Brasil, creio ser importante este tema. Por fim, em relação
a capelania hospitalar e a carcerária, foi fundamental ver como ambas atuam frente aos
desafios que surgem e suas diferenças, principalmente por conta das complexidades de
seus atendimentos e acolhimentos, porem por mais complexa que seja a situação, está
sempre disponível para ajudar em momentos de tragédias e crises que todos os seres
humanos podem enfrentar ao longo da vida, principalmente os menos favorecidos; sendo
o exemplo de Jesus um guia para capelania, pois ele tratou todos de igual modo, porém sua
atenção maior estava voltada aos pobres e necessitados.

Concluo depois deste período de estudo, com o entendimento que a capelania e o


aconselhamento de um modo geral não busca apenas a solução dos problemas ou a cura
(física ou d’alma) de indivíduos ou comunidades, mas sim, busca acolher a todos em amor
e fé, confortando as dores e trazendo esperança, tanto para o hoje como para o amanhã,
pois a cura ou a solução dos problemas é algo secundário no evangelho de Jesus, mas sim
a fé é o primordial para todos, pois será pela fé que seremos salvos e, é a fé o meio gerador
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dos milagres que buscamos pela graça de Deus, contudo, mesmo que não venhamos a
receber tais milagres será a fé que nos manterá firmes em Deus e em sua obra.

Queremos conectar você aos principais teóricos deste assunto


Quando se reflete sobre os principais autores que estudam em Capelania Social e Carcerária, alguns
nomes são muito importantes. Cite pelo menos 3 autores e suas obras:

Exemplo:

SCHNEIDER-HARPPRECHT, Christoph. Aconselhamento pastoral. In: Teologia Prática no contexto da


América Latina. Cristoph Schneider-Harpprecht (org.). 2.ed. São Leopoldo: Sinodal/ASTE, 2005, p.
291-319.

Sua vez:

FARRIS, James Reaves. Teologia prática, cuidado e aconselhamento pastoral: um resumo


da história recente e suas consequências atuais. Estudos de Religião. Revista Semestral de
Estudos e Pesquisas em Religião, p. 11-30, ano XI, n. 12, dez/1996.

HOEPFNER, Daniel. Fundamentos Bíblico-Teológicos da Capelania Hospitalar: uma


contribuição para o cuidado integral da pessoa. (Dissertação Mestrado em Teologia). Escola
Superior de Teologia - Instituto Ecumênico de Pós-Graduação em Teologia Prática. São
Leopoldo, 2008.

COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão: edição século 21. São Paulo: Vida Nova, 2004.

Queremos despertar o pesquisador em você


Dos textos lidos na disciplina, retire 3 citações que você considera importantes. Insira-as de acordo
com o exemplo:

Exemplo:

“definimos a poimênica como o ministério de ajuda da comunidade cristã para os seus membros e
para outras pessoas que a procuram na área da saúde através da convivência diária no contexto da
Igreja, e definimos o aconselhamento pastoral como uma dimensão da poimênica que procura
ajudar através da conversação e outras formas de comunicação metodologicamente refletidas.
Ambos se baseiam na fé cristã e na tradição simbólica do cristianismo.”
18

SCHNEIDER-HARPPRECHT, Christoph. Aconselhamento pastoral. In: Teologia Prática no contexto da


América Latina. Cristoph Schneider-Harpprecht (org.). 2.ed. São Leopoldo: Sinodal/ASTE, 2005, p.
291-292

Sua vez:

“O protestantismo nasceu da luta em torno da doutrina da justificação pela fé. A ideia é


estranha aos ouvidos de hoje e até mesmo aos frequentadores de igrejas protestantes; na
verdade, como tenho repetidamente aprendido, é tão estranha à sensibilidade moderna
que dificilmente se pode torná-la inteligível. Mas foi esta doutrina da justificação pela fé
que dividiu a antiga unidade da cristandade; esfacelou a Europa e, em particular, a
Alemanha; criou inúmeros mártires; provocou as mais terríveis e sanguinolentas guerras do
passado; e afetou profundamente a história da Europa e, com ela, a história da
humanidade.” (TILLICH, Paul. A Era Protestante. São Paulo: Ciências da Religião, 1992, p.
213).

“Entre os dois extremos da devastação materialista da natureza e da adoração panteísta


dela, está o cristão que acredita tanto no respeito à natureza quanto no uso apropriado dos
recursos naturais. Essa utilização respeitosa do meio ambiente nasce do conceito cristão da
criação e de nossa obrigação, divinamente apontada, para sermos bons administradores
daquilo que Deus nos tem concedido.” (GEISLER, Norman L. Ética cristã: opções e questões
contemporâneas. 2.ed. São Paulo: Vida Nova, 2010, p. 373).

“O aconselhamento de prisioneiros exige abordagens especiais que não se aplicam a outros


casos. O conselheiro precisa de uma permissão para ter acesso ao preso, talvez não seja
possível ter privacidade, e a confidência pode ser mais difícil de manter (principalmente
quando o conselheiro fica sabendo de atos violentos ou desordens que podem ser evitados
se comunicados às autoridades).” (COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão: edição século
21. São Paulo: Vida Nova, 2004, p. 685).

Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.

O lugar onde vivo


19

Quando eu cheguei, segunda-feira, na escola onde


estudo no período da tarde, fazendo parte do Programa
Mais Educação, a minha professora disse que todos os
alunos deveriam escrever uma história narrando o lugar
onde a gente mora, eu fiquei pensando como deveria
escrever. O tema era muito bonito “o lugar onde vivo” e

Figura 1 – Designed by Nikitabuida


eu pensei que seria fácil, mas depois fui ver que não era
tão fácil assim.

Primeiro, tive a orientação da professora quando ela disse:

– Vocês devem fazer uma pesquisa para saber como era o bairro e quais as lembranças que os
moradores mais antigos tinham sobre o lugar que moram. Foi então que lembrei que minha mãe
disse que tinha um rapaz que já havia escrito um livro contando a história do meu bairro.

Eu e minha amiga Glória fomos em busca desse rapaz. Ele se chama Valdecir e quando nós o
encontramos, ele nos disse:

– Na biblioteca de sua escola tem esse livrinho, peça sua professora ou a coordenação da escola. Foi
o que eu fiz, fui até a coordenadora do Centro de Multimeios e ela me arranjou esse livro, que logo
me chamou atenção com o título “Bom Jardim a construção de uma história”.

Comecei a ler o livro e descobri muitas coisas que eu não conhecia, eu só tenho dez anos, mas muitas
coisas foi minha mãe que me contou. Ela contou que o rio que todos conhecem, o Rio Siqueira, era
tão limpo que todas as mulheres vinham lavar roupas nele, e que a água era tão limpa que se caísse
uma agulha a gente podia ver no fundo do rio, e que os peixinhos pareciam que iam sair de dentro da
água.

O Bom Jardim antes de ser esse bairro que acomoda várias comunidades, era uma enorme fazenda
de propriedade do Senhor João Gentil e seu sócio que se chamava Zezito Tavares. Somente na
década de 1950 é que resolveram lotear a fazenda e aí começou a vir pessoas de todos os lugares,
principalmente do interior, para aqui conseguir comprar um pedaço de terra e começar uma nova
vida. Foi assim que aconteceu com os meus avós, eles praticamente foram os primeiros moradores
do bairro, aqui eles tiveram minha mãe e todos os seus filhos. Quando eles aqui chegaram
encontraram uma terra cheia de árvores frutíferas, muitos animais e pássaros. Era um pedaço do
interior dentro da cidade. Além de todas essas belezas, havia também um rio cheio de peixes onde as
pessoas tiravam seu sustento e ensinavam seus filhos a pescar e a nadar. Tudo isso fazia do Bom
Jardim um lugar ideal para viver e criar seus filhos, longe da violência e das drogas.
20

Somente na década de 1980 é que o bairro ganhou sua primeira escola pública que se chama Lireda
Facó, tendo grande importância para a educação da população e sendo responsável pelo ensino
básico da maioria das crianças e adolescentes da comunidade.

Como todo bairro o Bom Jardim ainda tem muitas coisas das quais podemos nos orgulhar como boas
escolas, um comercio que atende toda a comunidade, assim como o Circo Escola criado em 1991,
promovendo muitos profissionais que atuam em vários espetáculos, não só de circo, mas também
em teatro, dança. Temos ainda o ABC que mantém cursos com oficinas de costura, artesanatos,
informática, culinária e etc.

Devido a sua localização e tamanho o bairro foi dividido por áreas que chamamos de comunidades,
todas com seus atrativos e suas dificuldades. Na minha comunidade tem de tudo um pouco, a minha
escola fica perto da minha casa. Em frente à rua onde eu moro passa o rio que falei antes, conhecido
como Rio Siqueira, mas que na verdade ele chama Maranguapinho.

Hoje ele está morrendo de tanta poluição, pois todos os moradores, por falta de informação,
colocam lixo e todas as águas, não só as das chuvas, mas também as das casas e ainda as pequenas
fábricas que estão levando mais um rio a deixar de existir.

O tempo passou e com ele o Bom Jardim cresceu se tornando um dos bairros mais populosos da
região metropolitana. Não podemos esquecer que com o desenvolvimento veio também a
insegurança, a instabilidade e o medo do amanhã, fazendo dessa forma com que aquela vida pacata
se tornasse um tormento. Dessa forma as famílias hoje vivem todas trancadas dentro de suas casas
com medo de ser mais um alvo perdido dos traficantes ou da polícia. O meu bairro é muito
conhecido, mas eu gostaria que ele fosse conhecido de uma forma diferente. Queria que ele fosse
ainda o mesmo bairro de quarenta anos atrás, como dizia minha mãe, em que os moradores
sentavam nas calçadas no final das tardes para conversar e as crianças brincavam nas ruas sem ter
medo de uma bala perdida, de confusão, brigas e muita desordem por causa das drogas. Aqui é
muito comum nos finais de semana a polícia bater na casa de alguém a procura de drogas ou de
traficantes, sem contar que quase todos os dias os jovens estão morrendo por causa dessas coisas.

A minha escola chama São Francisco de Assis e foi inaugurada em 1993. Ela era muito pequena no
início ela funcionava só o ensino fundamental menor, hoje ela funciona com o fundamental maior e o
ensino médio. Foi lá que minha mãe aprendeu que em uma comunidade todos temos que cuidar do
meio ambiente. Lá existem vários cursos de aprendizagem para fazer a comunidade se sentir em um
verdadeiro território da paz, pois é assim que hoje o Bom Jardim é conhecido. Eu faço o sexto ano,
mas também faço parte do Programa Mais Educação que funciona no contraturno, ou seja, quem
estuda pela manhã, faz o Mais Educação a tarde. O programa tem aulas de matemática, português,
21

informática e atividades físicas, onde a gente brinca, joga bola, participa de trabalhos manuais. Todas
as sextas-feiras a nossa monitora ensina muitos trabalhos manuais. Para mim é muito importante,
pois além de aprender, quem sabe no futuro posso até ter uma renda extra. Tudo é muito
importante para o nosso aprendizado, como disse a minha coordenadora: - devemos aprender tudo
que nos é ensinado, um dia esse aprendizado será útil.

Eu espero que um dia todas as crianças tenham acesso à educação, pois a escola estará sempre de
braços abertos para receber todos que queiram compartilhar e aprender mais, para ter um futuro
melhor com uma melhor conscientização de que tudo começa com a EDUCAÇÃO.

Hoje eu sei que o governo estadual e federal está fazendo a despoluição do Rio Maranguapinho e
isto me deixou muito feliz por saber que um dia o rio pode voltar a ser o que era antes. Toda a
comunidade do Bom Jardim e comunidades vizinhas estão alerta com os benefícios que esse rio pode
trazer para todos, principalmente quem um dia dependeu dele para sobreviver.

FONTE: https://www.oei.org.br/concursocinema/documentos/roteiro_1334951951.pdf

O pequeno autor do texto apresentado, relata suas vivencias, e mostra o mundo por seu olhar. Um
olhar que sofre visivelmente ação de vários agentes. Entendo o papel da capelania social e sua
abrangência, observe o texto e posteriormente sua realidade social. Busque por situações nas quais
um capelão pode ter espaços de atuação e aponte alternativas de mudanças, partindo de um modelo
de Capelania Social. Destaque três elementos:

a) análise do seu contexto social;


b) identificação de alguma forma de injustiça ou opressão social;
c) formas de manejo a partir da Capelania Social.
A) Era um lugar belo, tranquilo e seguro, onde todos viviam em paz e sem medo,
porém com o passar dos anos e devido ao seu crescimento populacional sem
planejamento, veio a se tornar um bairro inseguro, violento, perigoso para todos
os seus moradores, perdendo sua beleza por conta da falta de cuidado com a
natureza.
B) Muitas são as injustiças e opressão social vividas no bairro, tais como a necessidade
de se trancar em casa por conta do medo da violência que se faz presente naquele
lugar, medo de bala perdida de traficantes ou policiais, medo de brigas e confusões
que podem acarretar em mortes e tragédias, além dos problemas oriundos do uso
e venda de drogas, que tem ceifado a vidas de jovens e destruído famílias. Ademais,
temos a opressão da polícia que invade casas a procura de drogas e traficantes e
22

não menor, a opressão dos traficantes que também gera dor e medo em todas.
C) A capelania pode atuar em três frentes: A primeira, nas questões ecológicas,
conscientizando os moradores a cuidar melhor do meio ambiente, principalmente
do rio que ali passa e orientar sobre o descarte do lixo e a responsabilidade que
cuidar melhor da natureza que cabe a cada fazer. Segundo, será necessário cobrar
ações públicas em prol dos moradores, tais como segurança pública, saúde e ações
contra as drogas, ações estas sem o uso de violência, e se necessário denunciar o
que está sendo executado de forma errônea pelo poder público e pelos moradores;
não menos importante olhando para as questões de suprimento aos mais
necessitados, que além dos órgãos públicos, a própria população e a igreja devem
fazer. A terceira e mais importante, trabalhar por uma educação de mais qualidade
para todos, pois entendemos ser através da educação que o panorama atual do
bairro pode ser alterado para melhor, haja vista que a educação abre
oportunidades para um melhor futuro e ajuda na luta contra as injustiças
praticadas tanto pelos governos como por pessoas de poder.

PORTFÓLIO –
ACONSELHAMENTO FAMILIAR
E CONFLITOS
23

Nome do aluno: Dyego Alves

Queremos entender como é sua capacidade de síntese


Utilize os campos a seguir para registrar seu aprendizado utilizando apenas uma frase, o que
aprendeu em cada semana do Módulo:

Semana 1

O que gera os sofrimentos e as dores nas pessoas não são apenas os

Aprendi acontecimentos ou fatos da vida em si, mas sim a forma como esses
acontecimentos são percebidos e sentidos.

Semana 2

Crises sempre irão ocorrer ao longo da vida, e não há como impedir isso,

Aprendi porém a forma de lidar com cada crise resultara em consequências positivas
ou negativas para quem sofre.

Semana 3

Família não é algo definido que nunca sofreu mudanças, ela pode significar

Aprendi algo muito distinto em diferentes épocas, lugares, culturas, grupos e povos,
sendo assim, este conceito de família sofreu inúmeras alterações até chegar
em nossos dias atuais.

Semana 4

O conselheiro ou capelão não resolverá todos os problemas da família ou

Aprendi da pessoa sozinho, é necessário a participação da família ou do indivíduo


neste processo para sair da crise. O trabalho do conselheiro é o de facilitar,
apoiar e auxiliar neste processo de superação da crise em que a família se
encontra, cabe a família fazer o movimento de superação.

Semana 5
24

O conselheiro não deve impor de modo algum seu conceito de vida,

Aprendi experiência e fé, nem tão pouco os esconder diante de um aconselhamento,


contudo, devido as diferenças que nos cercam hoje, onde cada um tem suas
“verdades”, é necessário respeito e sabedoria para lidar com as diferenças;
a ética do aconselhamento exige esse respeito para com todos e todas,
principalmente se as escolhas do indivíduo ou da família aconselhada irem
contra as do conselheiro.

Queremos ver como é sua visão interpessoal


Após concluir o Módulo Aconselhamento Familiar e Conflitos posso afirmar que aprendi: (É
importante que você cite seus maiores desafios e conquistas)

Iniciamos este modulo estudando os sentidos, este foi um grande desafio, pois ter
compreensão do que são de fato os sentidos e sua importância em uma crise, ajudará muito
no aconselhamento. Tal compreensão dos sentidos ajuda a entender que pessoas
diferentes passando por uma situação semelhante, agirão de formas distintas, cada um
responderá de uma forma a essa mesma situação e cada um terá uma interpretação
diferente do que viveu ou ainda vive. Dando continuidade a este tema, podemos entender
que o conselheiro não poderá mudar a situação de crise do aconselhado, mas o que poderá
ser mudado são os sentidos que estão sendo construídos (positivos ou negativos) nesta
vivência. É necessário para o capelão e conselheiro compreender a crise pela qual a pessoa
passa e mostrar apoio frente ao seu luto, sua dor, dilemas e sofrimentos, este será o
primeiro passo para ter um resultado eficaz no atendimento.
Seguindo nos estudos, entendemos que as crises fazem parte da vida humana, é inevitável,
pois são acontecimentos da vida e não podem ser evitadas, o que pode ser feito é aprender
com tais crises e superá-las. Também nos foi mostrado sobre a duração média de uma crise,
que pode ir de poucos dias até 8 semana e a classificação feita por Maldonado dos grupos
das crises, que são eles: crises circunstanciais, crise de desenvolvimento, crise estruturais e
crise de desvalia, sendo estes grupos de suma importância para o conselheiro, pois a partir
da identificação de qual grupo de crise a pessoa está inserida, ficará mais fácil ajudá-la.
Entendemos também que a família não é algo definido e único, pois o processo de
construção do conceito do que é família foi se alterando ao longo dos tempos e das culturas,
até chegar a nós nesta era moderna. Também nos foi passado que há diferentes formas de
terapia familiar, e entre toda essa diversidade, não pode faltar o diálogo entre a família e o
25

terapeuta. Não há um único método ou regras para o fazer terapêutico familiar e não existe
um modelo pronto, pois cada família é única e cada terapeuta também é único.
A maior conquista foi entender que o objetivo do conselheiro não é solucionar todos os
problemas da pessoa ou da família e sim dar auxílio temporário na superação da crise que
está causando desequilíbrio na vida do indivíduo ou na estrutura familiar dele,
independente do resultado positivo ou negativo o capelão e conselheiro tem um limite de
atuação e, caberá a família responder adequadamente para sair desta crise.
Por fim, nos foram apresentados os Modelos e as Técnicas de Intervenção. Os Modelos de
Intervenção estão divididos em sete passos: 1-Atender a emergência; 2-Comprometer a
família para resolver a crise; 3-Definir a crise (circunstanciais, desenvolvimento, estruturais,
desvalia); 4-Orientações gerais para a família; 5-Orientações especificas para membros da
família; 6-Negociação da resistência dos familiares em combater a crise que se instalou e 7-
Finalizar o processo de intervenção (é muito importante fazer esta finalização). Já as
Técnicas de Intervenção são: 1-Estar atento e interessado no drama da família ou indivíduo;
2-Capacidade de ouvir as pessoas, pois é mais importante ouvir do que falar; 3-Usar
técnicas de respostas; 4-Usar o ensino como técnica de aconselhamento, pois o ensino gera
novos comportamentos e 5-Ter filtro para perceber aquilo que o sujeito não fala ou não
percebe, mas que faz parte da vivência da crise dele.
Este foi um modulo de muito aprendizado, foi desafiador e continuará a ser, pois é
necessário prática para aplicar e aprimorar todo este ensino. Finalizo enfatizando que não
devemos como capelães e conselheiros impor nossas crenças e experiencias a ninguém e
também, não devemos esconder quem somos de nosso aconselhados, é necessário ter
muito respeito para com as famílias e todos os envolvidos no aconselhamento, pois somos
diferentes e, nossas diferenças não nos separam mas sim nos unem.

Queremos conectar você aos principais teóricos deste assunto


Quando se reflete sobre os principais autores que estudam Aconselhamento Familiar e Conflitos,
alguns nomes são muito importantes. Cite pelo menos 3 autores e suas obras:

Exemplo:

MALDONADO, J. Crises e perdas na família: consolando-nos que sofrem. Viçosa: Ultimato, 2015.

Sua vez:

COULANGES, Numa-Denys Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Editora das Américas,
2006.
26

COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão: edição século 21. São Paulo: Vida nova, 2004.

TOURNIER, Paul. Culpa e graça: uma análise do sentimento de culpa e o ensino do


evangelho. São Paulo: ABU, 1985.

Queremos despertar o pesquisador em você


Dos textos lidos na disciplina, retire 3 citações que você considera importantes. Insira-as de acordo
com o exemplo:

Exemplo:

“Uma crise é uma ruptura no interior de relações que exige uma busca de novas formas de
funcionamento, melhor adaptadas à nova situação por ela criada. Em consequência disso, as crises
produzem situações paradoxais: por um lado ameaçam a estabilidade do sistema e, por outro,
apresentam a oportunidade para que o sistema mude.” (Maldonado, 2005, p.15)

Sua vez:

“Na antiga mentalidade, o pai tinha todo poder sobre os filhos, como o senhor sobre os
seus escravos; eles pertenciam-lhe em propriedade plena, porque os fizera; ele nada lhes
devia. Na nossa mentalidade contemporânea, pelo contrário, o fato de os ter feito confere-
lhe mais deveres do que direitos para com eles. Eis uma viragem fundamental dos princípios
da moral familiar.” (Flandrin, 1995, p. 147).

“Nunca saímos de uma crise na mesma condição em que entramos nela. As crises nos
transformam para bem ou para mal; nos habilitam ou nos tolhem; nos deixam mais bem
equilibrados na vida ou nos deixam temerosos e desconfiados. Uma intervenção adequada
e no tempo certo pode decidir o fiel da balança para um ou outro lado; para um estado de
crescimento e saúde ou para o lado da estagnação e da doença.” (Maldonado, 2005, p.
23,24).

“Há quem viva atrás de respostas sem perceber que antes precisa formular as perguntas
adequadas e necessárias. Quando a meta é simplesmente a resposta, deve-se desconfiar
da sua consistência e eficácia, sobretudo quando se trata do comportamento humano. Mais
importante que as respostas são as perguntas. Perguntar é a expressão não apenas da
dúvida, mas, acima de tudo, da indicação do pensar, do refletir e da tentativa de
compreender os processos. As respostas, se vierem, serão a consequência natural de uma
ebulição mental e emocional gerada pelas perguntas necessárias.” (Schettini, 2010, p. 65)
27

Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.

Em sua formidável obra intitulada Culpa e Graça, Paul Tournier exemplifica sua tese com a seguinte
situação: “nós vemos crentes, teólogos e leigos de todas as igrejas e de todas as denominações,
sobretudo as mais zelosas em socorrer os doentes, esmagá-los com testemunhos religiosos, proclamar
com força o poder de Deus que sara os que confiam nele dando a entender ao doente que lhe falta fé.
Ele já carrega uma falsa culpa por estar doente; agora, acrescenta uma outra, bem mais grave, desta
vez religiosa: a ideia de ter culpa por não se curar, a despeito de todos os cuidados e de todas as
orações de que é objeto, a ideia de que ele não se cura, de que não é digno da graça de Deus, ou de
que qualquer proibição, qualquer pecado misterioso e desconhecido é um obstáculo a isso!”. A partir
da visão de Tournier, podemos concluir que um aconselhamento malconduzido, além de não propiciar
a elaboração da crise, também pode gerar um profundo sentimento de culpa sobre aquele que sofre.
Que cuidados devemos ter para evitar que isso ocorra? Como podemos descrever os objetivos e
procedimentos do aconselhamento? Discorra sobre o tema em uma página.

O relato acima nos apresenta uma infeliz verdade, onde deveria ser levado alívio e amor,
levam culpa e dor. É preciso ter cuidado para não agirmos de modo contrário a forma que
Jesus agiu, pois Cristo que é o nosso maior exemplo de vida e devemos sempre olhar para
ele imitando-o, nunca se aproximou de ninguém para trazer peso e dor, mas sim alívio e
paz. Quantos exemplos encontramos na Bíblia de Jesus lhe dando com pessoas enfermas,
desesperadas e aflitas, quantos encontros nos são narrados dele com pessoas em crise,
contudo, ele sempre tinha a palavra certa e a forma certa de agir com essas pessoas,
trazendo cura, paz e ajudando todos a recomeçarem suas vidas com esperança.
Se estamos dispostos a ajudar pessoas em crises, assim como no exemplo do texto acima,
pessoas enfermas, devemos fazer para proporcionar alívio e acolhimento para tais pessoas,
sendo necessário muito cuidado ao falar, para que nossa ajuda não se transforme em mais
dor ainda para o enfermo e sua família. Precisamos entender que, se estivermos disponíveis
apenas para ouvir as dores dos que sofrem, já estaremos ajudando muito a estes, pois
quando paramos para ouvir as suas dores e seus anseios, já estamos proporcionando certo
alívio e paz.
O objetivo do aconselhamento nunca será o de resolver o problema do indivíduo ou da
família, pois pode ser que tal problema não posso ser solucionado, mas o aconselhamento
pode e deve ajudar em muitas coisas, tais como, ser auxílio presente para ajudar no
processo de superação da crise, amenizando ao menos as dores e os impactos que esta
crise pode deixar na família ou na vida da pessoa, pode também facilitar no entendimento
de que toda crise terá um fim e, este fim pode trazer resultados positivos se as coisas forem
bem conduzidas e servindo até de aprendizagem para outras crises que possam surgir no
28

futuro. Por fim, é necessário compreender que o aconselhamento tem seu limite de
atuação, sendo fundamental ter essa percepção e se preciso for, indicar a família ou a
pessoa que será necessário o acompanhamento de um profissional da saúde para continuar
na ajuda do caso, pois o aconselhamento não deve entrar nesta esfera de procedimentos
médicos e terapêuticos. Se o aconselhamento for bem conduzido poderá sim trazer
resultados benéficos a todos os envolvidos, contudo, se for malconduzido podem gerar
catastróficos resultados, proporcionando ainda mais dores e sofrimentos.

PORTFÓLIO –
ESPIRITUALIDADE: A
TEOLOGIA DA ALMA E DO
CORAÇÃO

Nome do aluno: Dyego Alves


29

Queremos entender como é sua capacidade de síntese

Utilize os campos a seguir para registrar seu aprendizado utilizando apenas uma frase, o que
aprendeu em cada semana do Módulo:

Semana 1

Ansiedade em níveis moderados é natural do ser humano e faz parte da

Aprendi vida, podendo até ser benéfico, contudo, se começar apresentar distúrbios
ou atribulações na vida da pessoa, se tornará algo preocupante, sendo
necessário cuidados. A ansiedade pode ser causada pelas preocupações do
dia a dia, como o stress, o medo, conflitos e outras questões.

Semana 2

A depressão atinge o corpo e a alma de pessoas de todas as idades e classes

Aprendi sociais, ela é caracterizada pela perca do prazer de viver e falta de vontade
em realizar as tarefas do dia a dia. Também se caracteriza pelas alterações
cognitivas no que diz respeito ao raciocínio e tomada de decisões, insônia
(por vezes pode acontecer hiper sonolência), falta ou aumento de apetite,
fadiga excessiva, problemas sexuais, isolamento social e por fim pode
ocorrer o desejo pelo suicídio.

Semana 3

O transtorno bipolar é um distúrbio de humor que se caracteriza pela

Aprendi alteração extrema de um estado depressivo para um estado de muita


euforia e vice-versa. Esta alteração de humor pode ocorrer várias vezes
durante o dia, se alternando entre um estado e outro, podendo acontecer
com todas as pessoas, sem distinção de sexo ou classe social.

Semana 4

A ira é um sentimento muito rápido, porém mesmo sendo breve ela gera

Aprendi uma explosão de sentimentos que se tornam incontroláveis, fazendo a


pessoa perder a razão, levando-a cometer erros que poderão ser
irreparáveis, na qual ela se arrependerá muito de tê-los feito.
30

Semana 5

O medo é uma sensação e essa sensação está ligada a um estado de alerta

Aprendi ante algo que se acredita ser perigoso ou ameaçador. O medo foi e é
importante para a sobrevivência humana, sentir medo de vez em quando é
normal e parte da vida, o problema é viver com medo, pois se assim for isso,
debilitará a pessoa fisicamente e emocionalmente. O medo precisa ser
controlado, se não, ele controlara a pessoa.

Queremos ver como é sua visão interpessoal


Após concluir o Módulo Espiritualidade: A Teologia da Alma e do Coração posso afirmar que aprendi:
(É importante que você cite seus maiores desafios e conquistas)

Este módulo foi muito enriquecedor, pois tratou de temas importantíssimos para nossos
dias, já que muitos em nossa atualidade sofrem ou já sofreram com algum problema
relacionado a ansiedade, depressão, bipolaridade, irá ou medo.

Começamos falando da ansiedade e entendemos que ela é causada por muitas questões
da vida, como ameaças, medos, preocupações, conflitos, carências, stress, características
fisiológicas e outros fatores. Uma pessoa ansiosa imagina que algo ruim pode acontecer,
porém não sabe o que será e nem porque acontecerá. Ficou bem entendido que a
ansiedade em níveis moderados é natural do ser humano e parte da vida, contudo o que
deve ser tratado são os distúrbios de ansiedade, pois tais distúrbios serão extremamente
prejudiciais à saúde da pessoa e dos que estão a sua volta. O maior desafio que
enfrentaremos com relação a ansiedade será identificar pessoas com este problema e
conscientiza-las que precisam de ajuda, já que hoje parece ser “normal” sofrer de
ansiedade; devemos colocar em pratica todo nosso aprendizado, ajudando aos que sofrem.

Dando continuidade aos estudos, entramos no tema da depressão. A depressão não pode
ser confundida com tristeza, ela é uma doença que necessita de tratamento sério. Há
muitas diferenças entre tristeza e depressão, a tristeza dura pouco tempo enquanto que a
depressão afeta a pessoa por muitos dias e talvez anos. As conquistas deste módulo foi
poder entender melhor o que é a depressão e suas causas e fatores (Fatores Psicossociais,
Biológicos, Físicos/Traumatismos e outros), e todos os tipos de depressão. Os desafios
serão muitos, porém entendemos como algo importante continuar estudando o tema, pois
não podemos achar que já sabemos tudo sobre depressão e, o que precisamos fazer
inicialmente é encher de esperança a pessoa deprimida e encoraja-la a fazer um tratamento
31

(atendimentos psicológicos como terapia ou psicanálise e medicamentos), nos colocando


sempre à disposição para ajudar no que for possível.

Sobre o transtorno bipolar entendemos que é totalmente possível a pessoa ter uma vida
normal mesmo sendo bipolar, mas será necessário fazer corretamente um tratamento e ter
atendimento médico constante. Estudamos os tipos de bipolaridade, as causas e os
tratamentos, sendo possível através deste estudo compreender melhor este tema.

Já sobre o tema da ira, ficou claro o entendimento de que a ira é um pecado, e que é
necessário a pessoa ter esta compreensão para poder buscar uma melhora nesta área. A
Bíblia ensina muito sobre ira e ajuda as pessoas na luta para superar este problema, que
causa muita destruição nos relacionamentos e nas famílias.

Finalizando, estudamos sobre o medo. O medo deve ser enfrentado, pois se assim não fizer,
ele pode paralisar a pessoa, impossibilitando-a de realizar seus sonhos e viver plenamente.
O medo é importante para a sobrevivência e evolução humana, sentir medo de vez em
quando é normal, o problema é viver uma vida inteira cheia de medos, podendo este medo
se não tratado corretamente virar uma fobia, o que seria muito ruim para a pessoa e toda
sua família. A Bíblia nos encoraja a lutarmos contra o medo, muitos são os versículos que
diz “não temas”, Deus é a nossa segurança e socorro, por isso não devemos temer nada e
sendo assim, precisamos levar pessoas por este caminho, o caminho da confiança e fé em
nosso Deus e seu filho Jesus.

Queremos conectar você aos principais teóricos deste assunto


Quando se reflete sobre os principais autores que fazem estudos em Espiritualidade, Teologia da
Alma e do Coração, alguns nomes são muito importantes. Cite pelo menos 3 autores e suas obras:

Exemplo:

ROUDINESCO, E. (2000). Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Sua vez:

BAPTISTA, A.; CARVALHO, M.; LORY, F. (2005). O medo, a ansiedade e as suas


perturbações. PSICOLOGIA.

BAUER, S. (2002). Da ansiedade à depressão. São Paulo: Livro Pleno.


32

RECHE, C. (2004). Essa tal de depressão: doença ou resposta? (2ª Edição). Campinas:
Átomo.

Queremos despertar o pesquisador em você


Dos textos lidos na disciplina, retire 3 citações que você considera importantes. Insira-as de acordo
com o exemplo:

Exemplo:

O sofrimento psíquico manifesta-se sob forma de depressão, tristeza e apatia que atingem o corpo e
a alma (Roudinesco, 2000, p. 13)

Sua vez:

“Para a identificação de uma pessoa com depressão o que é de mais valor são as palavras,
são as informações que a própria pessoa pode dar. Muitas destas se resumem em falar
sobre os problemas, mas não fazem nada a respeito, não tem forças para tomar atitudes
para resolver os problemas de que tanto falam” (FABAPAR. Módulo - Depressão, p. 11).

“A ira pode destruir a comunicação e acabar com relacionamentos, além de arruinar a


alegria e saúde de muitos. É muito comum que pessoas tentem justificar sua ira, ao invés
de aceitar a responsabilidade por seu comportamento” (FABAPAR. Módulo - Ira, p. 5).

“Quando alguém diz que não consegue, que vai desistir porque sabe que não irá conseguir,

geralmente são pessoas que estão com a autoestima muito baixa e que se amam muito

pouco ou não se sentem capazes de cuidar de si mesmas. Querem fórmulas mágicas,

resultados imediatos. Querem o impossível, pois assim fica mais fácil justificarem para si

mesmas que irão desistir por medo” (FABAPAR. Módulo - Medo, p. 9).

Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.

Os Desafios da Capelania
33

Capelania é a ação de alguém movido de compaixão


pelo seu semelhante como o foi Jesus. É a prática da
misericórdia para com aqueles que estão passando
por dificuldades de diversos níveis, ou seja, é um
ministério no qual, pessoas movidas de intima
compaixão pelo seu próximo se dispõem a servir ao
Senhor Jesus, levando uma porção do que significa
reino de Deus, em sua amplitude, a todas as pessoas,
sem exceção, de acordo com o princípio cristão da
Figura 2 – Designed by Katemangostar
valorização do ser humano como imagem e
semelhança de Deus proporcionando igualdade, dignidade, fraternidade, solidariedade e um clima
de credibilidade entre assistidos e o público em geral.

Pode ser descrita ainda como um serviço de assistência pisco sócio espiritual para o atendimento das
necessidades de todos aqueles que por conta da situação em que se encontram ou em decorrência
de suas atribuições profissionais, sentem-se impossibilitados de receberem um serviço religioso
regular. A Capelania zela por uma postura ética no âmbito institucional e nas relações interpessoais,
é uma forma de atuação nas áreas onde muitas necessidades humanas são mais prementes, e por
meio de uma assistência direta, interpessoal e interconfessional, de maneira que o indivíduo possa
ser resgatado em sua integralidade. Desse modo, a capelania exerce na plenitude da palavra, um
trabalho extraordinário

Diante dos assuntos estudados, das dificuldades e patologias apontadas, sustente, em até uma lauda,
sobre a importância do trabalho multidisciplinar e como o pastor/capelão deve trabalhar com essa
equipe.

O pastor/capelão ou conselheiro tem por objetivo primário o servir, servir por amor e com

amor, e assim deve ser com todos da equipe. O capelão que trabalha com uma equipe, deve

deixar claro que todo auxilio que será oferecido aos que necessitam, deve ser feito de forma

séria e de acordo com os princípios bíblicos, mesmo que o aconselhado não seja um cristão.

Todos da equipe devem estar preparados para tal serviço, e esta preparação deve ser

continua nos estudos e na prática, pois vidas estão em pauta e essas vidas importam muito

pra Deus. Dentre as muitas ferramentas que o capelão tem para trabalhar, entendemos a

prática da empatia como um fator de suma importância nos atendimentos e deve estar

aliada sempre com o diálogo, sendo que nestas conversas entre o conselheiro e o

aconselhado, poderá ocorrer direcionamentos do atendimento e surgir algumas soluções

para o problema da pessoa, por isso é importante ter muita atenção para perceber os sinais
34

que o aconselhado dará durante tais conversas, já que em alguns casos ele não consegue

se expressar de forma correta, tamanha é sua dor. O capelão líder precisa atentar sua

equipe a sempre fazer a análise de todo o contexto em que a pessoa aconselhada está

inserida, pois fazendo esta análise, poderá ser encontrada algumas respostas e direções

que ajudarão e muito no atendimento. Ademais, entendemos que o papel do capelão e de

todos da equipe é auxiliar pessoas em seus problemas e dilemas, conduzindo-as a um

caminho onde encontrarão esperança para prosseguir e quem sabe superar suas crises, por

isso enfatizamos que o pastor/capelão deve prezar pela harmonia entre seus liderados e

deverá mostrar de forma clara e simples a todos da equipe o papel que deverão

desempenhar com relação aos aconselhados e, este papel de auxiliador exercido pelo

conselheiro não poderá ter a intensão de resolver todos os problemas do aconselhado, haja

vista que por vezes será necessário atendimento médico profissional e tratamento,

contudo, o capelão deve sempre estar presente e disponível para ajudar em tudo o que for

possível, mesmo que possa parecer pouco tal ajuda.


35

Nome do aluno: Dyego Alves

PORTFÓLIO – TEOLOGIA ÉTICA E MORAL


CONTEMPORÂNEA
36

Nome do aluno: Dyego Alves

Queremos entender como é sua capacidade de síntese


Utilize os campos a seguir para registrar seu aprendizado utilizando apenas uma frase, o que
aprendeu em cada semana do Módulo:

Semana 1

Ética e moral não são a mesma coisa, é importante entender as diferenças

Aprendi dos significados das palavras. A ética está relacionada aos hábitos e
costumes das pessoas em sociedade e, procura basear o modo de viver
de cada um aos valores sociais que as norteiam. Já a moral se baseia na
obediência às leis e regras, aos costumes de uma determinada cultura e
na aceitação de normas religiosas, políticas e sociais.

Semana 2

A ética e a moral cristã estão baseadas nos ensinamentos de Jesus, que

Aprendi nos foi dado através da Bíblia. É por meio das Sagradas Escrituras que
todas os cristãos e cristãs buscam orientações para uma vida correta e
digna, de acordo com a vontade de Deus, que preza pelo bem comum de
todos.

Semana 3

A base da ética contemporânea está voltada à razão. O manual de uma

Aprendi vida ética não vem mais de Deus e seus ensinamentos, mas sim, do
próprio homem a partir da razão. O homem passa a ser o centro ético e
moral, estabelecendo para si o que é ética e o que é moral.

Semana 4

Em nossa atualidade, temos várias visões sobre a ética, mesmo na

Aprendi vertente cristã não temos unanimidade. Devido a estas muitas opções
éticas contemporâneas, não é possível termos uma conclusão sobre a
aplicação ética em nossa sociedade, por isso a continuidade do debate
37

sobre este tema se faz necessário em nosso tempo, todavia, a pontos


éticos inegociáveis para os cristãos.

Semana 5

É necessário que a ética cristã participe e tenha sua voz ouvida em todas

Aprendi as discussões que permeiam nosso tempo presente. Muitos temas em


pauta hoje, tais como o aborto, homossexualidade, ecologia, sexo etc.
devem fazer parte da pauta ética e moral cristã, não devendo ser
negligenciado nenhum tema por parte da ética crista, pois se assim
ocorrer, poderemos ter grandes danos sociais, haja vista que a agenda
global não tem nenhum interesse nos preceitos bíblicos éticos cristãos.

Queremos ver como é sua visão interpessoal


Após concluir o módulo de Teologia Ética e Moral Contemporânea posso afirmar que aprendi: (É
importante que você cite seus maiores desafios e conquistas)

Iniciou-se este módulo estudando sobre ética e moral, tema de suma importância para a
vida social. A ética e a moral estão sempre em diálogo com a sociedade e se faz presente
na vida de todos, atuando principalmente na reflexão sobre os valores das ações sociais,
considerando tanto o coletivo como o individual. Entende-se que a ética é a verificação dos
procedimentos humanos que tentam esclarecer as regras morais de forma racional, sendo
entendida também como uma reflexão sobre a moral. Já a moral é o conjunto de regras e
normas aplicadas na vida de cada cidadão e, tais regras servem para orientar os atos ao
longo da vida, definindo então o que é bom ou mal, certo ou errado. No que diz respeito a
prática, ética e moral são parecidas, pois ambas atuam na sociedade para conduzir e instruir
a todos de que maneira agir e se comportar em sociedade e, também na sua
individualidade. Finalizando este módulo, devemos levar em consideração que cada
sociedade possui seus próprios códigos de conduta ética, e a ética tem por objetivo servir
a todos os seres humanos de igual modo, resultando em uma vida digna a todos da
comunidade e, se porventura, vivêssemos em uma sociedade sem ética e moral, viveríamos
um caos.

No segundo módulo, a atenção voltou-se para a ética e a moral cristã. As bases de toda
ética cristã encontram-se na Bíblia Sagrada, sendo este Santo Livro a revelação de Deus a
todos os seres humanos. A moral, que é o conjunto de regras que formam a conduta do
38

cristão, também está totalmente baseada na Bíblia, ou seja, é neste livro que se encontra
o melhor caminho para a vida. A Bíblia sempre foi e ainda é a fonte de vida e conduta dos
cristãos, não há como praticar e viver a ética e moral cristã sem a Bíblia, tendo em Jesus o
maior exemplo de vida e prática bíblica. Toda a ética de Jesus está contida nos seus
ensinamentos e principalmente no seu exemplo de vida; sabemos que toda a base das
práticas de vida de Jesus vem do Antigo Testamento, que orienta o homem a como viver
com o foco nas questões externas, contudo, Jesus acrescenta em seus ensinamentos éticos
e morais também as questões internas, sendo assim, Jesus ensina que a prática ética e
moral devem ser tanto externa como interna.

No terceiro módulo, foi apresentada a ética contemporânea, onde os valores morais não
possuem mais suas bases em Deus e em sua palavra, mas, está fundamentada na razão do
próprio homem. Estudou-se alguns filósofos, e o primeiro deles foi Kant; para ele, toda ação
moral deve ser autônoma e livre, pois o homem é o único ser capaz de estabelecer leis
segundo a sua razão e tais leis são universais. Kant apresenta uma moral totalmente
racional, centralizada na liberdade do indivíduo e na sua boa vontade, onde o homem deve
respeitar o seu próximo, agindo de acordo com o que é bom, mediante o estabelecido pela
racionalização ética e moral. Dando continuidade, estudou-se Hegel e, foi apresentada sua
perspectiva homem, cultura e história, sendo a ética determinada por todas as relações
sociais que os indivíduos possuem. A ética de Hegel foi conhecida por ser uma ética
estabelecida pelo contexto em que se vive, pois o método de avaliar uma ação como
eticamente boa está em seu contexto, sendo assim, é necessário avaliar todos os elementos
que fazem parte da vida do indivíduo, para entender sua conduta. Entende-se que para
Hegel a ética e a moral nascem das relações sociais de uma comunidade, respeitando suas
características, suas tradições, seu tempo e experiências. Por fim Nietzsche e, para ele é a
partir do progresso e do desenvolvimento humano que se atribui um valor moral superior
do bem ao mal; o bem está ligado com o poder, em compensação o mal seria tudo aquilo
que nasce da fraqueza. Nietzsche elevou a ética como uma ciência, estando ela totalmente
desvinculada da religião. Finalizou-se este módulo refletindo sobre a realidade atual; onde
se tem uma sociedade centrada no consumo e no individualismo, as preocupações com o
coletivo diminuíram, o interesse as necessidades do próximo foram abafadas pelo egoísmo,
focalizado no eu e no bem estar próprio, vivendo-se uma crise ética e moral, oriunda da
centralização do homem e o distanciamento para com Deus.
39

No quarto módulo nos foi apresentado as opções éticas na contemporaneidade, sendo elas:
Antinomismo (não existe nenhuma norma ou nenhuma que seja objetiva); Situacionismo
(há apenas uma norma para tudo e essa norma está baseada no amor); Generalismo (há
uma norma geral mas, quebrar essa norma em uma certa situação é lícito, desde que seja
por um bem maior); Absolutismo ideal (há várias normas universais que podem por vezes
até serem conflitantes entre si, porém violar uma delas é moralmente ilícito); Absolutismo
conflitante (os conflitos de normas são apenas aparentes, pois tensões entre elas são
resolvidas com uma outra alternativa) e o Absolutismo graduado (é certo optar pela norma
que impõe a obrigação mais importante, ou seja, a norma superior deve prevalecer).

Encerrou-se os estudos com as questões éticas contemporâneas, discorrendo por temas de


muita importância na atualidade, como o aborto, a eutanásia, o sexo, a pena de morte,
ecologia e a homossexualidade.

Queremos conectar você aos principais teóricos deste assunto


Quando se reflete sobre os principais autores que fazem estudos em Teologia Ética e Moral
Contemporânea, alguns nomes são muito importantes. Cite pelo menos 3 autores e suas obras:

Exemplo:

BAUMAN, Zygmunt. Ética pós-moderna. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2006.

AMARAL, Daniela Patti do. Ética, moral e civismo: difícil consenso. Cadernos de Pesquisa, Rio de
Janeiro, v. 37, n. 131, p. 351-369, maio/ago. 2007.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco; Poética. São Paulo: Nova Cultural, 1991.

Sua vez:

GONDIM, R. Fim de milênio: os perigos e desafios da pós-modernidade na Igreja. São Paulo:


ABBA, 1996.

MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna. São Paulo: Paulinas, 1995.

Queremos despertar o pesquisador em você


Dos textos lidos na disciplina, retire 3 citações que você considera importantes. Insira-as de acordo
com o exemplo:

Exemplo:

Ética cristã é o compêndio dos princípios instituídos e classificados pela Igreja com a finalidade de
tornar as suas doutrinas como arquétipos e exemplos para atuar na sociedade, nos relacionamentos
40

interpessoais e na existência terrenal. Uma das maiores ferramentas para representar a ética cristã é
a Sagrada Escritura, a Bíblia. O cristianismo é a religião do livro.

MARTINS, Jaziel Guerreiro. Apostila de ética. FABAPAR, 2015.

Sua vez:

“A ética cristã é quando a pessoa busca viver sob os ensinamentos e mandamentos de


Jesus, seguindo as suas ordens, tratando de viver conforme o que a sua religião embute
como regulamentos de procedimento corretos, uma vez que ponderam que eles foram
estabelecidos e organizados por Deus, para serem seguidos” (MARTINS, Jaziel Guerreiro.
Apostila de ética. FABAPAR, 2015).

“É bem verdade que o pós-modernismo apresenta alguns perigos à teologia, mas acima de
tudo, grandes desafios. Seria irônico e trágico se a teologia se tornasse um dos últimos
defensores da modernidade já quase moribunda. Para sobreviver num tempo como esse,
é fundamental que a teologia se lance à tarefa de decifrar as implicações do pós-
modernismo para ela e para a igreja cristã. Possivelmente, a saída para o teólogo seria não
lutar pela sobrevivência de uma teologia argumentativa, mas buscar espaço para uma
teologia narrativa. Ao que tudo indica, parece que não sobrará importante espaço para uma
teologia argumentativa na pós-modernidade” (MARTINS, Jaziel G. Pós-modernidade e
Teologia. Congresso Brasileiro de reflexão teológica, p. 9).

“A idéia de formação cultural dá à educação uma finalidade intrínseca de cunho mais


antropológico do que ético ou político, num sentido estrito. Até para transformar os
indivíduos em pessoas éticas e políticas, a educação precisa efetivar-se como formação
cultural. No entanto, em si mesma, a educação não tem como garantir, diretamente, que
as pessoas se tornem éticas – ela é uma experiência eminentemente pessoal” (SEVERINO,
Antônio J. A busca do sentido da formação humana: tarefa da Filosofia da Educação.
Educação e Pesquisa, Universidade de São Paulo, São Paulo, v.32, n.3, p. 633, 2006).

Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.

A tecnologia faz-nos ter acesso maior a informações. Hoje, o grande desafio não é alcançar a
informação, mas selecionar quais informações são pertinentes e verídicas.

Diante disso, suponhamos que você tem o domínio fictício do Twitter: @filosofia_crista_hoje
41

Nesta rede social, chamada de microblog, as postagens são de, no máximo, 140 caracteres.

Portanto, você deverá criar 5 "tweets", cinco postagens de, no máximo 140 caracteres cada, em que
deverá apresentar a essência do pensamento de um filósofo.

Considere o meio em que será escrito e adeque o discurso, sem ser informal ou formal demais.

Ainda que a sua situação pareça não ter solução, acredite e confie, pois o impossível pode
acontecer.

Você pode até perder a vontade de orar, de jejuar, de ir há igreja, de ler a Bíblia, mas,
nunca pode perder a sua fé em Deus.

Não tenha medo de falhar e errar, pois a falha te ensinará a fazer o certo em uma próxima
oportunidade e principalmente, te fará amadurecer.

Somos imperfeitos, até as pessoas mais calmas terão seus momentos de fúria, as mais
gentis terão seus momentos abrasivos, somos assim!

A falta de diálogo arruína relações, acaba com amizades e destrói bons sentimentos, não
deixe tudo para o tempo resolver, converse e resolva
42

PORTFÓLIO – PSICOLOGIA
APLICADA AO
ACONSELHAMENTO

Nome do aluno: Dyego Alves


43

Queremos entender como é sua capacidade de síntese


Utilize os campos a seguir para registrar seu aprendizado utilizando apenas uma frase, o que
aprendeu em cada semana do Módulo:

Semana 1

Filosofia, teologia e psicologia podem e devem dialogar em nossa

Aprendi atualidade, assim como de certa forma fizeram no passado. Este dialogo
contribui no processo de construção da vida humana e no desenvolvimento
social, sendo muito perigoso isolar filosofia, teologia e psicologia, ambas
devem caminhar juntas, respeitando cada uma delas os seus limites.

Semana 2

A psicologia tem muito a colaborar com a teologia, principalmente com a

Aprendi teologia pratica, sendo assim, psicologia e aconselhamento pastoral devem


caminhar juntas, em mutuo auxilio, pois não são antagônicas.

Semana 3

A psicologia tem sido uma importante ferramenta para o aconselhamento

Aprendi pastoral, porém é necessário um maior envolvimento da religião e da


teologia cristã com a psicologia e psiquiatria, pois ainda existe muita
resistência dentro das igrejas com relação aos estudos e atuação da
psicologia e psiquiatria no campo da religião.

Semana 4

A literatura cristã protestante ou católica nos ajuda a obter mais

Aprendi entendimento na busca por soluções para os problemas que nos cercam
atualmente e, a produções de mais literatura religiosa cristã pode ajudar no
entendimento do diálogo entre teologia e psicologia, beneficiando a
muitos, tais literaturas.

Semana 5
44

O cuidado de si mesmo e o cuidado com o outro, evidencia a necessidade

Aprendi de uma aproximação entre teologia prática e psicologia, pois ambas tratam
de certa forma dos mesmos problemas que cercam os seres humanos.

Queremos ver como é sua visão interpessoal


Após concluir o Módulo de Psicologia Aplicada ao Aconselhamento posso afirmar que aprendi: (É
importante que você cite seus maiores desafios e conquistas)

Iniciou-se os estudos abordando o tema filosofia e teologia crista, evidenciando que a


filosofia influenciou no desenvolvimento da teologia crista e, devido a esta influência,
filosofia e cristianismo dialogavam no início da era cristã e de certa forma ainda hoje
dialogam, mesmo com muitos se opondo a isto. Este dialogo se inicia através dos chamados
Pais da Igreja e possibilitou significativas contribuições para a igreja e para o povo dos
primeiros séculos, sendo um dos principais nomes que dialogou com a filosofia, Agostinho
de Hipona. Além da filosofia contribuir para o desenvolvimento da teologia cristã ela
também contribuiu significativamente para os estudos da psicologia, ou seja, filosofia,
teologia e psicologia têm muitos traços em comum, o que favoreceu o desenvolvimento
social e humano ao longo do tempo, porém, não podemos deixar de ressaltar que
houveram muitos que tentaram separa-las, não acreditando ser possível haver diálogo
entre ciência e teologia, fé e razão.

No segundo e terceiro módulos, dando continuidade ao tema, entendeu-se de forma mais


ampla como o diálogo das ciências humanas/saúde com a religião pode contribuir para uma
melhor compreensão da vida humana, já que cada área do saber possui suas
particularidades e um olhar próprio sobre um mesmo dilema ou um mesmo sujeito e, tais
diferenças, acrescentam novos prismas sobre os questionamentos, os problemas e os
dilemas que envolvem a vida humana. Por fim, filosofia, teologia e psicologia, cada uma
atuando da sua maneira, contribuem na aplicação da teologia pratica, obtendo bons
resultados que só tem a favorecer aqueles que mais necessitam de ajuda; sendo então
necessário vencer a resistência que atua dentro de muitas igrejas, no que diz respeito a
atuação da psicologia como ferramenta de auxilio no aconselhamento pastoral.

Seguindo pelos estudos, foi-nos apresentado a importância da literatura cristã tanto


protestante como católica, para auxiliar na busca de uma melhor compreensão dos temas
que envolvem nossa realidade atual, tais como temas de cunho psicológicos, tão
importantes hoje na aplicação do aconselhamento pastoral dentro e fora das igrejas.
45

Por fim, finalizou-se os estudos abordando o tema do cuidado de si mesmo e o cuidado com
o outro. Tanto para teologia como para psicologia é muito importante conhecer a si mesmo,
para depois poder através dos relacionamentos cuidar de outros; sendo então neste ponto,
que a teologia e a psicologia se aproximam, pois se dedicam a estudar as angústias e os
dilemas das pessoas e tentam amenizar os impactos que tais problemas podem causar nas
emoções e na alma humana. Sendo assim, tal aproximação entre teologia e psicologia será
muito benéfico para ambas as partes, porém, nossos estudos se voltam para o
aconselhamento, ficando evidente o quão proveitoso é dialogar com a psicologia dentro do
aconselhamento cristão, salientando apenas que, falou-se de uma aproximação mediante
o diálogo, pois teologia e psicologia necessitam de liberdade de atuação, devendo ser
respeitada a autonomia de cada área do saber, respeitando seus limites.

Queremos conectar você aos principais teóricos deste assunto


Quando se reflete sobre os principais autores que fazem estudos em Psicologia Aplicada ao
Aconselhamento, alguns nomes são muito importantes. Cite pelo menos 3 autores e suas obras:

Exemplo:

COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão: edição século 21. 1.ed. revisada. São Paulo: Vida Nova,
2011.

Sua vez:

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia e desenvolvimento humano. 7.ed.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

TILLICH, Paul. História do pensamento cristão. 2.ed. São Paulo: ASTE, 2000.

SCHEEFFER, Ruth. Aconselhamento Psicológico: teoria e prática. 7.ed. São Paulo: Editora
Atlas, 1980.

Queremos despertar o pesquisador em você


Dos textos lidos na disciplina, retire 3 citações que você considera importantes. Insira-as de acordo
com o exemplo:

Exemplo:

“suas páginas falam de ansiedade, solidão, desânimo, dúvida, tristeza, violência, sexo anormal,
amargura, pobreza, cobiça, tristeza, tensões interpessoais, e muitos outros problemas – às vezes
na vida dos maiores santos”, (COLLINS, p. 43)

Sua vez:
46

“O cristianismo pode ter se desenvolvido no sistema político de Roma e ter enfrentado o


ambiente intelectual criado pelo pensamento grego, mas seu relacionamento com o
judaísmo foi muito mais íntimo” (CAIRNS, p. 36).

“É pelo medo de serem julgados que tanta gente hoje em dia procura mais o médico ou o
psicoterapeuta do que um eclesiástico” (TOURNIER, p. 117).

“O orientador deve verificar as vivências do orientando e como ele encara o seu problema.
Muitas vezes é preciso uma conversa preparatória para deixar o orientando à vontade”
(SCHEEFFER, p. 37).

Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.

“Uma prostituta veio falar comigo em terríveis dificuldades, sem lar, doente, incapaz de comprar
comida para si e para a filha de dois anos de idade. Entre soluços e lágrimas, contou-me que estivera
alugando sua filha- de dois anos de idade- a homens interessados em sexo pervertido. Ela ganhava
mais alugando sua filha por uma hora, do que ela mesma poderia ganhar em uma noite. Tinha de
fazê-lo, dizia, para sustentar o vício das drogas. Eu mal aguentava ouvir a sua sórdida história. Havia
outra coisa, eu me sentia legalmente responsável – tenho de denunciar casos de abuso contra
crianças. Mas naquele momento eu não tinha ideia do que dizer àquela mulher. Finalmente
perguntei a ela se nunca havia pensado em ir a uma igreja para pedir ajuda. Nunca me esquecerei do
Figura 3 – Designed by Pressfoto olhar assustado que perpassou o seu rosto. “Igreja!”, ela
exclamou. “Por que eu iria a uma igreja? Eu já me sinto terrível o suficiente. Eles vão fazer que eu me
sinta ainda pior.” (YANCEY, Philip. Maravilhosa graça. São Paulo: Vida, 1999. p. 9.)

Este caso ilustra de maneira interessante como as pessoas veem a Igreja. Para algumas, a Igreja é o
lugar onde apenas os santos podem entrar, onde aquele que difere dos padrões não pode sequer
encontrar espaço para falar de si e encontrar refrigério. Mas não é essa a ideia de Igreja que o
Senhor Jesus tinha em mente e nem que Ele planeja.

No texto bíblico de Mc 2:17, o Senhor Jesus destaca qual Sua missão: chamar pecadores ao
arrependimento e, em Mc 10:45, Ele amplia Sua missão dizendo que veio para servir e dar sua vida
em resgate por muitos.

Que contraste da filosofia que vigora no presente século! O mundo, por mais que se tente negar,
experimenta transformações sem precedentes, não apenas nas esferas econômica e política, como
também social e religiosa. Segundo os estudiosos da pós-modernidade, o século XX se tornou o
século em que uma série de paradigmas caiu, valores são questionados, entre eles a religião. O
respeito ao outro cedeu lugar à máxima: “Cada um por si e Deus por todos.” O interesse pelo outro
foi substituído pelo auto-interesse.
47

Livros de autoajuda têm proliferado e, a cada dia, as pessoas experimentam um centramento e um


egoísmo sem precedentes. Lendo as análises dos livros mais vendidos nas revistas semanais, pode-se
averiguar o quanto tais títulos têm proliferado.

As igrejas, infelizmente, também são envolvidas pelo individualismo e pelo egocentrismo sem
precedentes. Quanto menos alguém souber, melhor [...] Quanto mais se ocultar, melhor [...] Quanto
mais tempo ficar guardado, melhor.

Entretanto, à Igreja cabe resgatar no ser humano o seu senso de pertencimento, cabe a ela acolher,
ser instrumento para que as pessoas saibam conviver consigo mesmas e com os outros. E, como faz
isso? Acolhendo, consolando, fortalecendo, aconselhando.

Antes de subir aos céus, o Senhor Jesus mostrou aos discípulos que a Igreja deveria anuncia lo e
continuar Sua obra. Que obra? De curar (física e emocionalmente), de libertar os oprimidos pelo
diabo, de ensinar o evangelho do Reino. (At 10:38)

A Igreja deve, então, continuar o ministério do Senhor Jesus de ensinar, evangelizar, servir e
aconselhar. No texto lido vemos que, muitas vezes, a Igreja acaba se distanciando de seu papel e
ocupando um papel que não é o seu: de juiz das ações, de rejeição das pessoas, de não escuta, de
negação da dor.

Paulo, na carta aos Romanos, mostra qual deve ser o papel da Igreja (Rm 12:9-21; Rm 15:1-7):

1. Amor desinteressado

2. Serviço ao próximo

3. Necessidades compartilhadas

4. Hospitalidade

5. Solidariedade

6. Reconhecimento de que não é dono da verdade

7. Prática constante do bem

8. Conduzir à esperança

9. Suportar os fracos emocionalmente e espiritualmente

10. Exercitar a paciência

11. Saber consolar

12. Acolher sem preconceitos.

As questões emocionais, especialmente, merecem um carinho todo especial por parte da Igreja. E o
aconselhamento é um instrumento que a Igreja não pode abrir mão.

Tendo como referência, o caso que inicia o texto acima, aponte o que poderia ter sido feito com a
prostituta, caso ela procurasse o aconselhamento, tendo como referência, o que o mesmo texto
define como papel da igreja.
48

Mediante a complexidade do tema proposto na narrativa acima, se por ventura a prostituta


procurasse uma igreja, entendemos ser necessário a princípio sanar as necessidades mais
básicas e urgentes da moça e de sua filha, tais como alimentação e moradia provisória.
Claro que as alimentar e acolhe-las provisoriamente não resolveria o grave problema que
enfrentam, pois provavelmente voltariam a fazer tudo de novo e ter as mesmas
necessidades em um futuro muito próximo. Sendo assim, devido a gravidade da situação,
que envolve fome, falta de abrigo, vícios e abuso sexual infantil, não será possível resolver
tudo isso de forma rápida e fácil, será importante envolver pessoas capacitadas que fazem
parte da igreja (ou não) e órgãos competentes (redes de apoio) que possam ajuda-las, além
é claro do aconselhamento pastoral, mas, este sozinho dificilmente resolverá tais
problemas. Cremos que se a igreja se envolver em amor, acolhimento e serviço, esta
complexa situação se atenuará na medida que as ajudas começarem a chegar, e,
entendemos como ajuda nesta situação além de alimentos e moradia, tratamento
psicológico, espiritual e se necessário de reabilitação química por conta de seu vício,
cuidados educacionais e de saúde para com a criança, e outros serviços; tendo a moça
entrado em um estado de recuperação, será muito importante uma oportunidade
profissional, sendo este emprego uma grande chance de recomeçar sua vida. Ela deve
sempre estar sendo acompanhada de perto pelo pastor ou o responsável pelo
aconselhamento, para continuar a fortalece-la, pois qualquer descuido as coisas podem se
complicar novamente. Por fim, entendemos ser impossível ajudar efetivamente esta
mulher e sua filha sem o envolvimento da igreja, sem o cuidado e consolo de todos. Cada
um, mesmo que com pouco, poderá ajuda-las, tudo feito em amor, ficando então visível o
agir de Deus nessas pequenas atitudes de carinho, compaixão e afeto. Jamais será papel da
igreja julgar ou desprezar tais situações, a igreja é instrumento de cura social e individual e,
a igreja somos todos nós, juntos no propósito de amar, ensinar e acolher.
49

PORTFÓLIO – DIDÁTICA E METODOLOGIA DO


ENSINO SUPERIOR

Nome do aluno: Dyego Alves


50

Queremos entender como é sua capacidade de síntese

Utilize os campos a seguir para registrar seu aprendizado utilizando apenas uma frase, o que
aprendeu em cada semana do Módulo:

Semana 1

A docência exige mais que possuir diplomas e títulos, ela exige

Aprendi capacitação constante e crescimento pessoal contínuo. É necessário ter


uma identidade profissional própria, sendo a partir de tal identidade que
o envolvimento com o saber se dará e o relacionamento com os alunos
acontecerá, possibilitando um melhor aprendizado.

Semana 2

Todos os professores sempre terão algo a ensinar devido à sua relação

Aprendi com os saberes que ensinam. É possível pôr em prática os saberes graças
aos relacionamentos com os alunos, ou seja, o saber e a prática, os
docentes e os discentes, o ensino e o aprendizado, estão em constante
relacionamento.

Semana 3

Toda sala de aula deve ser um lugar de relacionamentos e aprendizagem,

Aprendi onde todos (professoras e alunos) aprendem e compartilham


conhecimento.

Semana 4

Ter planejamento de aula é fundamental para todo professor, pois através

Aprendi do planejamento o professor obterá uma sequência lógica do que será


trabalhado nas aulas.

Semana 5

Avaliação é uma das partes do processo de aprendizagem, ela visa o

Aprendi saber. A avaliação não tem apenas o objetivo de medir o conhecimento


dos alunos, ver se de fato eles aprenderam ou não, mas seu objetivo é a
51

construção do saber que foi desenvolvido ao longo de uma jornada de


ensino.

Queremos ver como é sua visão interpessoal


Após concluir o módulo de Didática e Metodologia do Ensino Superior posso afirmar que aprendi: (É
importante que você cite seus maiores desafios e conquistas)

Iniciamos os estudos entendendo que todo professor e professora possuem uma


identidade docente, é algo que se forma no ser e no fazer do professor, é uma mistura de
vida pessoal com a profissional. Isto acontece através da construção do processo formativo
do professor, é através do conhecimento e das experiências que a identidade docente é
fortalecida. O professor não pode deixar de ser quem é para ser um professor, cada um tem
sua "marca" própria, e o ser-pessoal dele se completa com o ser-profissional, sendo assim,
cada professor possui uma identidade própria e será através desta identidade docente que
se possibilitará a aplicação do saberes.

Continuando os estudos, compreendemos que didática é uma ciência e não uma


metodologia, ela possibilita ao professor e a professora agir de forma significativa, através
dos conceitos didáticos práticos. Didática é um corpo de conhecimento sistematizado e,
todos os professores possuem sim uma didática, contudo, o que os difere são suas
metodologias de ensino e os seus saberes. Os saberes ajudam os professores na prática
educativa e movem a identidade docente, sendo parte do processo educativo. Por fim foi
nos apresentado tipos de conhecimentos, tais como: o conhecimento da matéria do
conteúdo; conhecimento pedagógico dos conteúdos; conhecimento curricular;
conhecimento proposicional; conhecimento de casos e o conhecimento estratégico.

Em outro módulo, foi apresentado o quão diversificado é o espaço da sala de aula, pois
neste espaço há pessoas diferentes, com seus diversos pensamentos e culturas, gerando
então, um espaço de diversidade. Cada aluno e cada professor possuem suas
particularidades, sendo tais diferenças preponderantes para o processo de construção do
ensino e do aprendizado, pois seria caótico se todos pensassem e agissem de igual modo.
Por fim, compreendemos que toda sala de aula é um espaço para relacionamentos,
relacionamento com o saber, com os outros e consigo mesmo, é por meio dos
relacionamentos que será possível haver uma boa convivência, de forma democrática,
mesmo existindo diversidade cultural em uma sala de aula, é possível haver diálogo em
meio a tantas pessoas diferentes, com pensamentos e modo de viver distintos.
52

Dando sequência, nos foi ensinado sobre a importância do planejamento, que nada mais é
do que a sistematização de todo conhecimento que o professor possui. O ato de planejar
uma aula não deve ser visto com menosprezo ou algo sem qualquer sentido, pois sem
planejamento o professor pode se perder em aula, o que poderá atrapalhar e muito no
processo de ensino e aprendizagem. Finalizamos o módulo, entendendo que em todo
planejamento deve sempre haver espaço para o improviso, pois uma aula planejada pode
sofrer alterações no momento em que está sendo ministrada, sendo assim, o momento
pedirá uma improvisação do professor.

Encerrou-se os estudos falando sobre o processo de avaliação no ensino. Avaliação vai além
de medir o conhecimento de um determinado tema, avaliação é parte do processo de
construção de aprendizado do aluno. Avaliação é diferente de exame, o exame faz parte do
processo de ensino aplicado mediante provas, já a avaliação trabalha na melhoria do
desempenho dos alunos com relação ao aprendizado, avaliar não é simplesmente dar uma
prova, vai além.

Queremos conectar você aos principais teóricos deste assunto


Quando se reflete sobre os principais autores que fazem estudos em Didática e Metodologia do
Ensino Superior, alguns nomes são muito importantes. Cite pelo menos 3 autores e suas obras:

Exemplo:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1999.

Sua vez:

CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: Elementos para uma teoria. Porto Alegre.
Artmed, 2000.

GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre. Artmed,


1980.

MÉNDEZ, Juan M. Alvarez. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre.
Artmed Editora, 2002.

Queremos despertar o pesquisador em você


Dos textos lidos na disciplina, retire 3 citações que você considera importantes. Insira-as de acordo
com o exemplo:

Exemplo:
53

A “consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser


consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca” (FREIRE, 1999, p.64)

Sua vez:

“Percebo afinal que a construção de minha presença no mundo, que não se faz no
isolamento, isenta da influência das forças sociais, que não se compreende fora da tensão
entre o que herdo geneticamente e o que herdo social, cultural e historicamente, tem
muito a ver comigo mesmo” (FREIRE, 1999, p. 59).

“Os professores demonstram muita resistência em falar de suas práticas aos colegas. É
preciso que haja relações de confiança que pressuponham ligações de amizade ou a
sensação de fazer parte integrante de uma equipe pedagógica” (PERRENOUD, 1994, p. 33).

“Adquirir saber permite assegurar-se um certo domínio do mundo no qual se vive,


comunicar-se com outros seres e partilhar o mundo com eles, viver certas experiências (...)
A relação com o saber é relação de um sujeito com o mundo, com ele mesmo e com os
outros” (CHARLOT, 2000, p 60 e 78).

Estudo de caso
Agora é a hora de testar suas novas habilidades. Leia o estudo a seguir e após isto, expresse sua
opinião.

A obra "Por que Ensino como Ensino" é o diário da prática educativa de Gleyds Domingues; como
uma tentativa de traçar a trajetória profissional construída e constituída histórica, política e
socialmente. Neste ato de tessitura, espero que você possa ser motivado a pensar sobre sua ação
docente. E não apenas isso, que este ato lhe conduza a escrever as suas memórias e até compartilhá-
las. Afinal, aprendemos uns com os outros. Aprendemos em comunhão. É com este propósito que
compartilha com você, as histórias de formação e prática docentes. São histórias situadas na
formação inicial e também no fazer profissional de uma iniciante e das suas tentativas de ser e
tornar-se continuamente professora.

Leia com atenção o relato a seguir:

Era o ano de 1997, precisamente 03 de


fevereiro. Naquela data se iniciava o ano letivo
e o meu ingresso no magistério, como
professor contratado para lecionar em uma
turma da 5ª série, no turno manhã da Escola
de 1º grau João Batista Moreno, a qual era
subordinada à secretaria de educação da
cidade de Cedro, estado do Ceará. Para iniciar
as atividades docentes a Secretaria de
Educação Municipal em parceria com a
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Coordenadoria de Desenvolvimento da Educação Básica do Estado (CREDE 17) promoveu um curso


preparatório de 40 horas/aula para os professores contratados. O curso se concentrou em “ajudar os
professores a imitarem melhor as práticas sugeridas por investigações que outros conduziram e
negligenciam‐se as teorias e saberes implantados tanto nas suas práticas como nas de outros
professores” (ZEICHNER, 1992, p.22).

Passado o primeiro semestre, fui convidado para substituir uma docente que havia se aposentado,
na turma da 3ª série, do turno tarde da Escola de 1º Francisco Silveira Aguiar da rede estadual de
ensino. No final do ano de 1997 me tornei professor efetivo do município, com 20 horas aula
semanais, por meio de concurso público de provas e títulos promovido pela prefeitura para o
provimento de vagas no magistério municipal. Como o número de aprovados no concurso público de
1997 foi insuficiente, no ano de 1998 a prefeitura promoveu mais um concurso público de provas e
títulos para professor. Com a aprovação no certame, me tornei professor efetivo da rede municipal
com 40 horas aulas semanais. Naquele contexto, final da década de 1990 se acreditava que para
exercer a docência eficazmente, bastava dominar os conteúdos e administrar os conflitos e embates
surgidos no cotidiano da sala de aula. Essa ideia era fortalecida em assembleias da Associação de Pais
e Comunitários (APC) e nas reuniões pedagógicas promovidas pela escola.

O modelo da racionalidade técnica que se originou da força da ciência se encontrava bastante


arraigado no fazer institucional, onde “a atividade profissional é, sobretudo instrumental, dirigida
para a solução de problemas mediante a aplicação rigorosa de teorias e técnicas científicas” (GÓMEZ,
1992, p.98).

Embora tivesse concluído o curso pedagógico em nível médio, cuja formação era calcada no estudo
elementar de teorias e escassa evidência de atividades práticas, os quais não passavam de
observações e participações em sala de aula. A aprendizagem da docência foi se desenhando com as
primeiras experiências que se constituíram de tensões, incertezas, medos e o desafio de aprender a
docência a partir dos erros e acertos alcançados no decorrer de ações pedagógicas realizadas. Assim,
o fazer docente resulta em experiências que se constituem em saberes. A esse respeito, Tardif (2002,
p.49) assegura que são saberes que [...] não se encontram sistematizados em doutrinas ou teorias.
São saberes práticos (e não da prática: eles não se superpõem à prática para melhor conhece-la, mas
se integram a ela e dela são partes constituintes enquanto prática docente) e formam um conjunto
de representações a partir das quais os professores interpretam, compreendem e orientam sua
profissão e sua prática cotidiana em todas as suas dimensões. Eles constituem, por assim dizer, a
cultura da ação docente.

A ação docente cotidiana permite ao professor lidar com os limites e as possibilidades da profissão
no contexto onde está sendo exercida, não excluindo as condições de trabalho que pode se
configurar como fator de sucesso ou insucesso da prática profissional e, consequentemente, da
aprendizagem da docência a partir do exercício da profissão, compreendendo que toda prática
docente manifesta crenças, valores e concepções sobre o mundo, o ser humano, a escola e o
processo de ensino-aprendizagem.

Tomando como referência as práticas de professores que tive durante o período da escolaridade
básica, iniciei o meu percurso profissional tentando corresponder às expectativas da escola e da
comunidade onde estava situado. Naquele contexto, professor bom era aquele transmitia o
conteúdo com segurança e tinha moral, isto é, dominava a sala de aula.

Diante do relato lido, escreva uma pequena narrativa sobre a construção da identidade docente.
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A construção da identidade docente se dá por meio de experiencias de vida do professor,


aliado a todo conhecimento adquirido ao longo de sua vida e sua jornada de estudos e
jornada acadêmica. A identidade docente começa a ser forjada desde criança através da
socialização, sendo desenvolvida na medida que se vai angariando mais conhecimento e
mais experiencias, contudo, quando o professor começa a lecionar ele poderá através dos
relacionamentos com os alunos e todos da escola, aprimorar sua identidade, pois colocar
em pratica todo conhecimento adquirido ao longo de anos, fortalecerá sua identidade
docente e, tal fortalecimento será vital para o ensino e aprendizado.

Cremos não existir professores sem identidade docente, pois todos possuem
conhecimento, experiencias pessoais, posicionamento político, religião e um contexto
profissional. Cabe a cada um buscar e aprimorar seu conhecimento e sua forma de ser e
tratar as pessoas, pois é necessário crescer como ser-humano, para conseguir pôr em
pratica todo seu conhecimento, tanto na sua vida profissional como no pessoal.

A identidade docente é formada no ser do professor, é junção de vida pessoal,


conhecimento adquirido, personalidade e vida profissional. O professor jamais deve mudar
quem ele é para ser um professor, suas crenças, sua visão política, sua cultura, seu contexto
familiar não devem ser ignorados ou descaracterizados, claro que é essencial que o
professor respeite aqueles que pensam diferente dele; os professores são diferentes, cada
um possui uma identidade docente própria e, toda estas diferenças agregará muito aos
alunos e ao ensino como um todo, sendo assim, não existe um modelo pronto de identidade
docente a ser desenvolvida, cada um a desenvolverá da sua forma, mediante sua vida, seu
cotidiano e seu contexto. Ademais, finalizamos crendo que identidade docente não é algo
que o professor possui que se torna fixo ou enrijecido, mas pode ser modificada,
aprimorado e desenvolvido ao longo de sua jornada profissional e de novas vivencias
pessoais, pois na vida de todos, tanto professores como alunos, não há como aprendemos
algo novo e continuarmos os mesmos.

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