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A coordenação de Disciplinas Gerais, vem por meio desta, reforçar que sejam tratados com
atenção especial os conteúdos abaixo indicados, para dotar o estudante de conhecimentos
que lhe ajude a ser capaz de elaborar um trabalho de pesquisa e do fim do curso. Os
conteúdos a serem observados são:
3. Problematização
4.Problema
5. Relevância do estudo
9.Metodologia;
10.Conclusão
NB: As escolhas ou atribuições dos temas que o estudante irá desenvolver (trabalho do
campo ou monografia) deve estar relacionado com curso de especialização do estudante.
Estas orientações não estão para tutores apenas os MIC, mas sim para todos os tutores.
Abaixo está alguma explicação rápida como cada item deve ser tratado.
O ponto de partida pode, como acabámos de referir, ser uma destas situações. Contudo, após esta
primeira fase, importa seguir algumas recomendações:
(c) Encontrar áreas de trabalho nas quais se pode contar com uma ajuda efectiva
(d) Encontrar um tema de investigação que tenha, tanto quanto possível, um real interesse para si
Samuel L M, & Simão H M.S. M (2016) as questões que guiam a pesquisa são introduzidas e os
objetivos do trabalho descritos. Aqui são bastante úteis algumas indicações sobre o ponto
de vista sob o qual o trabalho vai ser abordado, como o trabalho está estruturado e as
relações estabelecidas entre as partes.22 É na introdução que o autor faz uma retrospetiva
da problemática, atualizando os aspetos metodológicos apresentados no projeto de
pesquisa. Recomenda-se que os elementos da introdução sejam apresentados em texto
corrido ou tipificados.
3. Problematização
4.Problema
Embora não existam regras rígidas para a formulação do problema, o problema em si deve
ser colocado na forma de uma pergunta, precedido da sua respetiva formulação. Quer dizer
que depois de descrever todo o background do fenómeno, definindo-o, apresentando as
características, dizendo onde ocorre, quando ocorre, como se manifesta, identificando os
intervenientes e explicando factos que se relacionam com o fenómeno, o pesquisador
coloca o problema ou seja a pergunta de pesquisa, sempre na forma interrogativa, com o
auxílio do como, que, quando e por que, esta última expressão, como diz Richardson (1999,
p. 27), sem resposta fácil para pesquisas desenvolvidas pelo método científico. É importante
destacar que ao longo do projeto há uma relação entre o problema, o tema, os objetivos, a
pergunta de partida (ou hipótese/s) e as técnicas ou instrumentos de recolha de dados. Para
além disso, é a partir do problema que o pesquisador define o título (tema, para alguns) do
trabalho, Canastra F, Haanstra F & Vilanculos M (2015),
5. Relevância do estudo
Há vários modelos para citar / referenciar as fontes bibliográficas: Numérico-Alfabético, por ordem
de Menção, Notas de Rodapé, Norma Portuguesa: NP-405-1, APA, entre outros. A opção pela
utilização das Normas APA justifica-se pelo facto de tender a ser o mais usado em termos
internacionais. Basta consultar a maioria das revistas científicas e até Dissertações
(mestrado/doutoramento) para constatar que o modelo dominante é o modelo das Normas APA. A
UCM, querendo, também, afirmar-se não só ao nível nacional, mas ao nível internacional, opta por
aplicar este modelo em todas as Unidades Básicas e nos seus respectivos Centros de Investigação.
De seguida, sugerimos alguns procedimentos para utilizar as Normas APA, ilustrando com alguns
exemplos.
As orientações para referências e citações aqui fornecidas estão de acordo com as Normas American
Psychological Association (APA) (6.ª ed.).
Uma citação num texto académico (ou artigo) necessita da inclusão do nome do autor da fonte
(frequentemente nas frases que introduzem o material citado), da data de publicação e um número
de página entre parêntesis (se for o caso).
Exemplo
A investigação de índole mais qualitativa não visa validar teorias ou testar hipóteses, mas
construir novas teorias a partir de estudos empíricos (Flick, 2005)
Nota: no texto referido, só aparece o autor e data uma vez que a ideia do autor é resumida e
interpretada por quem o citou. Estamos, portanto, perante uma citação indirecta. No exemplo a
seguir, apresentamos uma citação na forma de «transcrição» (citação directa): A investigação, numa
abordagem qualitativa, tem, na sua base, algumas genealogias socio-históricas:
Nota: se a frase que apresenta o material a ser citado não referir o autor, deve ser colocado no final,
após a citação, utilizando vírgulas entre os vários itens (como se pode constatar no exemplo acima
referido). Contudo, se o autor aparece, explicitamente, na frase, apenas se coloca a página no fim
(conforme exemplo referido a seguir). Flick (2005), ao abordar alguns dos pressupostos
epistemológicos da abordagem qualitativa, considera que se torna difícil de pretender chegar a
objectividade preconizada pela corrente do positivista:
Ao reconstituir-se uma vida em resposta a uma questão concreta, elabora-se e interpreta-se uma
versão da experiência. Em que medida a vida e as suas experiências efectivamente acontecem da
forma relatada é algo que não se pode verificar. (…) A investigação qualitativa, que assume como
princípio metodológico a compreensão obtida com diferentes procedimentos metodológicos,
está desde o início confrontada com a construção da realidade feita pelo seu ‘objecto’. A
experiência não é meramente espelhada em narrativas ou textos produzidos sobre ela no âmbito
da Ciência Social (pp. 36-37).
As citações que agregam mais de um autor, quando os mesmos não se encontram na frase do texto
produzido, devem ser separadas pelo «e comercial» (&).
A investigação de índole mais qualitativa minimiza os efeitos da subjectividade, inerente a este
tipo de estudo, através da explicitação do processo e do contexto onde decorreu a pesquisa
científica (Léssart-Herbet, Goyette & Boutin, 2010).
As citações simultâneas de várias obras (ou artigos) são separadas por ponto e vírgula.
As metodologias de investigação de índole qualitativa privilegiam o sentido que os actores
atribuem aos fenómenos sociais (Flick, 2005; Lessart-Hérbet, Goyette & Boutin, 2010; Lincoln &
Denzin, 2000).
Nota: repare-se que o texto resume a perspectiva dos vários autores citados entre parênteses.
Refira-se, ainda, que os autores aparecem por ordem alfabética. Quando a citação envolver mais
que dois autores e menos de seis, na primeira citação deverão aparecer todos. Posteriormente, nas
citações seguintes destes autores, deverá, apenas, a aparecer o primeiro nome acompanhado da
expressão «et al.».
Nota: na lista final das referências devem incluir-se os nomes de todos os autores. Se o autor for um
órgão governamental ou outra organização corporativa (corporações, associações, grupo de
estudos) use o nome da organização na frase que apresenta o material a ser citado ou entre
parênteses, na primeira vez que citar a fonte. Posteriormente, refira as siglas desse organismo.
O Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (2012) reafirma os
compromissos assumidos internacionalmente no quadro da Igualdade de Género e
Empoderamento das Mulheres. [primeira citação] O CMCPLP (2012) reitera, ainda, a importância
de continuar a implementar o Plano Estratégico de Cooperação para a Igualdade de Género e
Empoderamento das Mulheres, adoptado em Luanda a 11 de Maio de 2011. [segunda citação e
seguintes
9.3. Referências bibliográficas finais, nas referências finais de um texto produzido, de acordo com
as Normas APA, devem constar, pelo menos, cinco elementos: a) Autor(es) b) Ano de publicação c)
Título d) Cidade e) Editora
11.Conclusão
Bibliografia