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GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA - UERR


CAMPUS BOA VISTA
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
PROF. DR JOHN AMORIM
PROJETO DE PESQUISA

O projeto de pesquisa é uma ferramenta importante e útil para a construção e elaboração de uma
investigação qualquer. Nos cursos de graduação é desenvolvido um projeto de pesquisa antes da
elaboração do trabalho final do curso de nível superior. Seguindo a perspectiva de formação em pesquisa,
muitos mestrados e doutorados exigem no ato da inscrição a elaboração de um projeto que apresentem os
interesses de pesquisa ao longo de tal curso. Também em muitas instituições de fomento de pesquisa existe
a exigência de projetos, que será avaliado, antes da aprovação da destinação de verbas necessárias a sua
realização.
O projeto de pesquisa visa definir e delimitar o tema de trabalho, onde o aluno deverá articular o
tema de seu interesse à bibliografia consultada, relacionando o seu trabalho às discussões levantadas nas
leituras realizadas, procurando definir seu assunto e delimitá-lo.
O aluno deverá também justificar a escolha de seu tema, usando para isso argumentos recolhidos
na bibliografia escolhida e também na sua própria trajetória pessoal, se for o caso, indicando a importância
acadêmica do estudo que está realizando. Em seguida, deverá definir claramente os objetivos gerais e
específicos de sua investigação para, então, formular o problema e a hipótese da pesquisa.
A partir daí, será delineada a metodologia a ser abordada no trabalho de pesquisa, ou seja, o
aluno deverá esclarecer as escolhas e decisões metodológicas que julgou pertinente para a elaboração da
pesquisa que resultará em seu TCC.
Definida a metodologia, os passos seguintes serão a elaboração das definições dos termos
adotados ao longo do texto e a descriminação da bibliografia adotada. Por fim, o aluno deverá confeccionar
um cronograma, explicitando os prazos para a elaboração das etapas subseqüentes ao projeto até a
elaboração do texto final da monografia, apresentando uma previsão dos custos e materiais envolvidos na
produção de seu trabalho. Vale lembrar que a metodologia e o cronograma serão executados após a
aprovação do projeto, então são propostas a serem executadas no futuro.

ESTRUTURA DE UM PROJETO DE PESQUISA


O projeto é uma proposta especifica e detalhada da pesquisa, visa definir e delimitar o objeto a ser
investigado com o objetivo de definir uma questão e a forma pela qual ela será investigada. Está sujeito a
modificações durante o seu desenvolvimento, uma vez que está será a base da construção do trabalho de
monografia ou TCC.
O projeto de pesquisa é, de modo geral, estruturado em três partes:
a) preliminares ou pré-textuais;
b) corpo do trabalho ou textual;
c) pós textual (referências bibliográficas, anexos e apêndices.
As preliminares, ou etapa pré-textual incluem: folha de rosto, sumario, lista de tabelas, de quadros,
de figuras e de anexos. Na folha de rosto, apresentam-se o nome da instituição a que está sendo submetido,
o nome do curso, o título do projeto, o nome do autor, o local e a data.
Corpo do texto é onde se encontram os capítulos com suas respectivas seções, na forma gráfica
em que devem ser apresentados, em seguida a bibliografia, o cronograma físico e financeiro.
Nesta seção, o autor deve de forma sucinta apresentar o trabalho (Qual o assunto do trabalho?
O que deu origem a ele? Qual o tipo?); apresentar o tema (Sobre o que trata o tema? Qual o contexto atual
do tema? De forma sucinta, quais as diferentes linhas e abordagens? Qual a sua importância?); bem como
informações sobre a origem do tema (O que o levou a selecionar este tema? Por quê? Inserindo sua
vivência). É na introdução, que também, se devem tecer quaisquer tipos de considerações iniciais.
O autor ainda deve explicitar, em termos gerais, o contexto do problema a ser analisado,
apresentando uma visão da literatura inicial, dando uma idéia do conhecimento mais recente produzido em
termos de estudos teóricos e de resultados de pesquisa na área de investigação, levantando questões,
evidenciando tendências e ou controvérsias, deixando transparecer a postura critica do pesquisador. Cada
conceito abordado deve ser bem definido e contextualizado na literatura adotada.

1 INTRODUÇÃO (opcional)
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No projeto de pesquisa, esse elemento não é obrigatorio. Coloca-se uma introdução, apenas
quando for necessário dar alguma explicação extra a execução do projeto em si, ou sobre algum detalhe
importante da explicitação do tema abordado. Esta introdução é apenas para o projeto, não é a introdução
que constará no trabalho final.
1.1 TEMA
A escolha de um tema representa uma delimitação de um campo de estudo no interior de uma
grande área de conhecimento, sobre o qual se pretende aprofundar. É fundamental que o tema esteja
vinculado a uma área de conhecimento com a qual a pessoa já tenha alguma intimidade intelectual, sobre a
qual já tenha alguma leitura específica e que, de alguma forma. Esteja vinculada a carreira profissional que
esteja planejando para o futuro próximo. O tema de pesquisa é na verdade, uma área de interesse a ser
abordada. É uma primeira delimitação, ainda ampla. É definido quando se responde à pergunta: qual o
assunto a ser explorado?
1.2 TÍTULO OU DELIMITAÇÃO DO TEMA
O título é a delimitação do tema. Delimitar é indicar a abrangência do estudo, estabelecendo os
limites extencionais e conceituais do tema. Para que fique clara e precisa a extensão conceitual do assunto,
é importante situá-lo em sua respectiva área de conhecimento, possibilitando, assim, que se visualiza a
especificidade do objeto no contexto de sua área temática.
2. PROBLEMA
Deve se ter atenção para que seja redigida de forma a despertar, a prender a atenção do leitor.
Não esqueça que ela será o guia que conduzira ou não a uma boa e interessante leitura. Portanto, no
problema, o aluno/autor deverá também esboçar uma idéia dos itens que serão abordados no texto do
projeto da monografia, indicando os passos tomados ao longo do texto.
Nesta etapa o problema deve sugerir o que é tratado no trabalho, onde o autor esclarece a
questão que o preocupa, inquieta ou desperta sua curiosidade. A problemática deverá ser estreitamente
relacionada ao tema da monografia, evitando que o leitor se perca no direcionamento da mesma, assim,
será facilitado ao pesquisador a formulação dos seus objetivos que devem vir em seguida.
Qualquer problema apresenta aspectos que, embora não diretamente relacionados ao ponto
central, constituem matéria de interesse. O pesquisador deve evitar que seu problema se torne geral e
abrangente a ponto de não ser pesquisado. Portanto, este é o momento da apresentação de um problema
específico previamente definido e delimitado em termos de tempo e de espaço (quando e onde) que vai se
constituir na questão central da pesquisa. Na delimitação, deve-se explicitar com clareza o que será objeto
de investigação e o que não será focalizado e o porquê.
Na problemática, podem ser incluídos itens da bibliografia que tratem de temas problemas ou
inquietações semelhantes às abordadas pelo autor.
Faça uma frase interrogativa abrangente sobre o problema.
3. HIPÓTESE(S)
As questões de estudo são os problemas e as dúvidas levantadas, as inquietações que orientam
o trabalho monográfico visam indicar ao leitor os caminhos tomados pelo aluno/autor na condução do seu
raciocínio e seus encaminhamentos teóricos metodológicos.
A hipótese é uma expectativa de resultado a ser encontrada ao longo da pesquisa, categorias
ainda não completamente comprovadas empiricamente, ou opiniões vagas oriundas do senso comum que
ainda não passaram pelo crivo do exercício científico.
A hipótese é formulada em função da teoria do pesquisador com relação ao problema que deseja
estudar. No decorrer da pesquisa, a hipótese poderá ser confirmada ou rejeitada, nos dois casos, o
resultado é igualmente importante.
As perguntas têm o propósito encaminhar o alcance dos objetivos. As hipóteses são proposições
provisórias que fornecem respostas condicionais a um problema de pesquisa, explicam fenômenos e ou
antecipam relações entre variáveis, direcionando a investigação.
Em estudos experimentais, ex post facto e correlacionais, as hipóteses são testadas
estatisticamente. Em estudos históricos, o teste é o da evidência histórica. Pesquisas etnográficas raramente
definem hipóteses, por sua própria natureza aberta à formulação de teorias e de hipóteses, a partir da
imersão do pesquisador na realidade investigada.
4. DEFINIÇÃO DOS TERMOS (opcional)
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Caso os termos chaves, conceitos, construções ou categorias de análise adotados no estudo
ainda não tenham sido definidas na seção do referencial teórico ou conceitual utilizado pelo pesquisador,
deve fazê-lo nesta seção. O objetivo da definição é deixar claro para o leitor a concepção dos termos
adotados no estudo.
É indicado fornecer ao leitor o maior número de subsídios possíveis para facilitar a interlocução
com a pesquisa, assim, a definição dos termos adotados pode facilitar muito a compreensão do texto. Deve
observar o aluno/pesquisador que este capítulo é opcional.
5. OBJETIVOS
Depois de haver completado, na introdução, o levantamento inicial da literatura pertinente,
justificado sua escolha temática e formulado a situação-problema, o pesquisador poderá decidir com maior
clareza e especificidade o(s) objetivo(s) do estudo.
Esses objetivos podem ser indicados como objetivos gerais e específicos. Nessa situação, o
destaque é dado só para o objetivo geral, que indicará o propósito da pesquisa.
Os objetivos específicos serão tratados como questões de estudo que levarão a alcançar o
objetivo geral, como por exemplo:
Na pesquisa com o título: “Representações sociais do lixo em garis e catadores de lixo” (Portilho,
1996), temos como exemplo do objetivo geral:
- Estudar as representações sociais do lixo em garis e catadores de lixo.
Como objetivos específicos encontramos:
- Analisar como as representações variam nos dois grupos distintos de profissionais;
- Discutir quais as possíveis causas destas variações e estabelecer as diferenças quando surgem
nos dois casos.
Desta forma, os objetivos gerais dizem respeito à própria questão do estudo, visando esclarecer
sucintamente qual o interesse da pesquisa. Já os específicos, relacionam-se aos temas que serão
abordados em função da investigação, visando delinear claramente quais serão os tópicos levantados e os
alvos que orientam o trabalho.
6. JUSTIFICATIVA
Este é o momento onde o pesquisador delimita o tema, explicando as decisões que tomou no
recorte feito na pesquisa. Destaca-se também, de forma sintética, a pertinência e a relevância do tema. A
justificativa é apresentada através de uma construção de argumentos bem estruturados, de proposições
dotadas de clareza e simplicidade. O autor pode recorrer a fontes bibliográficas, apresentando dados, fatos e
informações, de acordo com a sua delimitação, podendo descrever experiências de cunho profissional e
pessoal que o levaram a sua escolha. Há a necessidade da capacidade de convencimento do pesquisador
sobre a importância do seu trabalho. Na justificativa, também, se colocam os benefícios acadêmicos que
podem ser arrolados em função do trabalho como, por exemplo, geração de novas hipóteses para o campo
estudado, subsídios de dados para futuros trabalhos na área, enfim, tudo que puder contribuir para o campo
de investigação. Outro aspecto que pode ser considerado na justificativa são as possíveis melhorias sociais,
quando for o caso, em que o trabalho esteja direta ou indiretamente implicado em questões dessa natureza.
Para alguns trabalhos de monografia, na justificativa não se apresentam citações ou explicações
no plano teórico sobre o assunto, sendo está abordada na fundamentação teórica. Assim, na justificativa há
uma necessidade de capacidade convencimento do aluno/pesquisador sobre a importância do seu trabalho.
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DE LITERATURA OU PRESSUPOSTOS
TEÓRICOS
Consiste na apresentação, mais geral, do contexto teórico em que o tema se situa. É o momento
de apresentar uma reflexão teórico-conceitual inicial sobre o tema, que tem por objetivos.
1. fundamentar o problema, os objetivos, as perguntas ou hipóteses da pesquisa;
2. evitar a replica não intencional de estudos já realizados;
3. familiarizar o pesquisador com o conhecimento atual dentro da área de estudo e com
procedimentos metodológicos adotados em outras pesquisas;
4. construir a primeira moldura conceitual para interpretação dos resultados da investigação.
Mesmo que o tema da investigação seja baseado no cotidiano da realidade vivida e
experimentada, precisa se transformar em uma questão cientifica. Isso quer dizer que deve ser considerada
a prática do dia-a-dia, a partir de conhecimentos já elaborados que forneçam teóricos-conceituais capazes
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de problematizar a experiência cotidiana. Acerca do tema escolhido, é preciso buscar referencias
bibliográficas (livros, artigos, teses, documentos, revistas, etc) que ajudem na reflexão e análise do tema.
É importante lembrar que, para uma boa construção teórica, é necessário o hábito da leitura,
buscando realizar resumos e fichamentos dos textos lidos, o que facilitará em muita esta etapa do trabalho.
O direcionamento da leitura, a partir da escolha previa da leitura, também pode ser um útil aliado, uma vez
que evitará que se perca tempo em textos que não são diretamente relacionados ao tema e as orientações
da monografia que agora começa a se desenhar mais minuciosamente.
8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Ë o momento de apresentação e esclarecimentos técnicos e práticos da pesquisa, entendidos
como as ações que serão implementadas para a realização da mesma, assim como também as etapas para
o desenvolvimento da investigação, das fontes básicas e dos sujeitos da pesquisa.
O elemento básico de uma boa metodologia consiste em um plano detalhado de como alcançar os
objetivos, respondendo as questões propostas e ou testando as hipóteses formuladas. De fato, a boa
metodologia é aquela apropriada a solução do problema e aos objetivos do estudo.
O capítulo da metodologia se inicia com uma indicação sobre sua estrutura, enunciando-se as
seções que o compõem. As principais seções do capítulo da metodologia são apresentadas a seguir.
- População e amostra: nesta seção, defini-se a população (universo da pesquisa) e, em seguida,
a(s) amostra(s), se for o caso. Ao descrever a amostra, justificam-se as escolhas e especificam-se os grupos
e a forma pela qual foi selecionada, justificando-se, também, os procedimentos adotados para a realização
da amostragem. Esclarece-se, também, como foi estabelecido o número de unidades da amostra –
calculado por meio de fórmulas, determinados por tabelas próprias ou atendendo a limitações de ordem
administrativa, financeira ou outras. Em estudo de caso, os critérios de definição da amostra são,
igualmente, explicitados. É comum encontrar-se esta seção sob os títulos “participantes do estudo” ou
“seleção dos sujeitos”.
- Instrumentos de Medida: os instrumentos de medida utilizados (entrevistas, estruturadas ou
não; questionários; testes; escalas; observação, participantes ou não, instrumentos de laboratório e outros)
devem ser igualmente descritos, informando-se sua validade e fidedignidade. É importante utilizar
bibliografias que orientem e corroborem as escolhas adotadas.
- Coletas dos dados: refere-se à descrição do processo de coleta dos dados: como (em grupo,
individual ou outros); através de que meios (gravador, anotações, etc.); por quem (o próprio pesquisador,
equipe treinada estagiários, grupo multidisciplinar); quando (período); onde (local onde se procedeu a
coleta).
- Tratamento e análise dos dados: nesta seção, devem ser explicitados o tratamento e a forma
pelos quais os dados coletados serão analisados. Estes devem ser interpretados de acordo com:
a) o referencial teórico ou conceitual adotado na pesquisa, caso tenha sido definido;
b) os resultados de estudos e pesquisas anteriores. Isto permitirá ao pesquisados ter indicações
precisas sobre as dimensões e categorias de análise ou as relações esperadas entre as variáveis
estudadas, a partir das quais os dados devem ser interpretados.
No caso de projetos de pesquisa que impliquem dados quantitativos, deve-se especificar ainda o
tratamento estatístico dos dados.
9. CRONOGRAMA
O termo “Cronos” em grego que dizer “temporal” ou relacionado ao “tempo”. Cronograma pode ser
entendido como programação ao longo do tempo, isto é, a disposição dos resultados esperados ao longo do
tempo; os dispêndios financeiros ao longo do tempo; as atividades a serem realizadas ao longo do tempo e
assim por diante.
Ë um planejamento flexível, podendo sofrer mudanças (replanejamento) de acordo com a
avaliação do projeto.
As diferentes modalidades de cronograma representam matrizes segundo as quais se articulam os
diferentes níveis de execução de um projeto. É possível elaborar um cronograma que relacione:
a) Atividades previstas x etapas x dispêndios financeiros de cada atividades ou etapa x meses;
b) Atividades previstas x etapas x resultados ou produtos esperados x meses;
c) Atividades previstas x resultados ou produtos esperados x dispêndio financeiros x meses;
d) Aquisições de materiais x remuneração de recursos humanos x atividades x meses e assim
por diante.
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A conformidade de um projeto pode ser avaliada de maneira contínua através do cronograma: um
bom analista de projetos procura observar se existem garantias visíveis no projeto quanto a conformidade
entre os aspectos físicos (disponibilidade dos produtos esperados), programático (disponibilidade das
atividades previstas) e financeiros (execução das despesas). Um bom conjunto de cronogramas apresenta o
planejamento de quanto gastar, o que será realizado, como será realizado e quais os resultados ou
produtos esperados ao longo do tempo.
Exemplos de cronogramas usuais:
 Programático – etapas e atividades;
 Resultados esperados / produtos;
 Físico;
 Financeiro;
 Físico-financeiro.
A seguir, apresentaremos os modelos de cronogramas mais utilizados, que devem ser
selecionados conforme as características da pesquisa, elaborados pelo aluno/pesquisador e seguidos ao
longo do curso, tendo como relatório final a monografia que severa ser entregue ao término do curso.
Cronograma Programático
Etapas/Atividades 10 Mês 20 Mês 30 Mês 40 Mês
Levantamento Bibliográfico XXX
Exame e análise bibliográfica XXX
Coleta de dados XXX
Análise de dados XXX
Síntese dos conteúdos analisados XXX
Elaboração preliminar dos relatórios XXX
de pesquisa
Discussão e revisão do relatório XXX
preliminar
Relatório Final XXX

Caso estejam definidos os custos, o aluno/pesquisador deve elaborar um cronograma físico


financeiro. Este é o momento de indicar os recursos financeiros e materiais necessários para o
desenvolvimento das atividades/etapas ligadas a investigação conforme o modelo abaixo.
Cronograma físico-financeiro
Etapas/Atividades 10 Mês 20 Mês 30 Mês 40 Mês Total
Aquisição de material de referência
R$ 250,00
para levantamento bibliográfico
Elaboração e reprodução de
R$ 100,00
questionário para coleta de dados
Aquisição de software para análise
R$ 400,00
de dados
Elaboração e reprodução preliminar
R$ 100,00
dos relatórios de pesquisa
Revisão e reprodução do relatório
R$ 150,00
final (monografia)
Total (R$) R$ 250,00 R$ 500,00 R$ 100,00 R$ 150,00 R$ 1000,00

10 BIBLIOGRAFIA / REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Refere-se ao conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de
documentos impressos ou registrados; as fontes utilizadas para a elaboração do projeto e as já selecionadas
para a realização da pesquisa, indicando o caminho da sua análise.
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Nas referencias bibliográficas, são incluídas apenas as obras indicadas efetivamente no corpo do
projeto. Material consultado sem alusão explicita no texto não é referenciado, podendo, no entanto, aparecer
em outra seção, sob o título de bibliografia suplementar.

ANEXO E APÊNDICE
Anexo e apêndice são elementos pós-textuais que fazem parte dos trabalhos de pesquisa. Ambos
são utilizados para complementar ou comprovar a argumentação do texto.
Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a principal diferença entre anexo e
apêndice é que os apêndices são textos criados pelo próprio autor para complementar sua argumentação,
enquanto os anexos são documentos criados por terceiros, e usados pelo autor.

Modelo de projeto a partir dos elementos textuais ou corpo do trabalho

1 INTRODUÇÃO (opcional)
1.1 TEMA
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
2 PROBLEMA
3 HIPÓTESE(S)
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
5 REFERÊNCIAL TEÓRICO OU FUNDAMENTAL TEÓRICA OU PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
(escolher um desses 3 títulos)
6 METODOLOGIA
7 ORÇAMENTO (opcional)
8 CRONOGRAMA
9 REFERÊNCIAS
10 ANEXOS (opcional)
11 APÊNDICES (opcional)

As formatações devem ser a partir das NBR 6023 de 2018, 10520 de 2002 e 6023 de 2017.

Abaixo modelo de capa, lembrando que folha de rosto é opcional para projeto.
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