Você está na página 1de 22

29/07/2015

Objetivos (1)

Este módulo pretende:


PROGRAMA SONAFE DE 1. revisar conhecimentos elementares de fisiologia;
2. revisar conceitos de física, biofísica, indicações e
ATUALIZAÇÃO EM contraindicações para:
FISIOTERAPIA ESPORTIVA. Ultrassom;
Laser;
MÓDULO: RECURSOS FÍSICOS
Corrente Russa;
Autores: ALEXANDRE CAVALLIERI GOMES
TENS;
ANGELICA R. ARAÚJO
FÁBIO FEITOSA Crioterapia.

JULIO FERNANDES DE JESUS

Objetivos (2)

3. Padronizar a metodologia de utilização dos recursos físicos


abordados, com foco na:
Praticidade;
ULTRASSOM TERAPÊUTICO
Segurança;
Reprodutividade; (UST)
Compatibilidade (equipamentos/disponibilidade/universalidade);
Ciência; ALEXANDRE CAVALLIERI GOMES
Características da Fisioterapia em Mega Eventos. ANGELICA R. ARAÚJO
FÁBIO FEITOSA
JULIO FERNANDES DE JESUS

Definição Propriedades do US

 Onda mecânica de alta


Onda ultrassônica não
frequência e baixa densidade se propaga no ar

de potência criada a partir de


um gerador de corrente elétrica
e um cristal piezoelétrico. Meio de acoplamento
(ideal = água destilada)

 Produz efeitos térmicos e/ou


não térmicos nos tecidos.
Speed, 2001; Johns, 2002. Casarotto et al., 2004; Poltawski, 2007;
Imagem: adaptado de http://www.physio-pedia.com/Ultrasound_therapy

1
29/07/2015

Propriedades do US Propriedades do US

Reflexão do US em interfaces com impedância acústica diferentes Métodos de acoplamento


Interface Reflexão (%)
Acoplamento direto Acoplamento indireto Imersão em água
Alumínio – ar 100
Pele – ar 100 Importância
do meio de
Alumínio – substância de acoplamento 60
acoplamento
Substância de acoplamento – pele 0,1
Pele – tecido subcutâneo 0,9
Água – tecido subcutâneo 0,2
Tecido subcutâneo– tecido muscular 0,8
Tecido muscular – tecido ósseo 34,5 Movimento lento e uniforme do transdutor: ↓ hot spots

Casarotto et al. 2004; Poltawski; Watson, 2007


Hoogland,1986. Imagem: therapeuticmodalities.com

Propriedades do US Propriedades do US

 Propagação da onda sonora nos tecidos  Atenuação: redução progressiva de energia devido reflexão,
refração ou absorção da onda sonora .

Microstreaming Aplicação
perpendicular US
↑ permeabilidade ↓ reflexão
membrana celular

Dano celular

Lentacker et al. 2009; Baker et al., 2001; ter Haar, 1987;


Imagem: http://www.grin.com/ Imagem: Nussbaum, 2006.

Propriedades do US Características do US

- Características fisiológicas  Frequência (de 0,75 a 3,3 MHz)  Beam Nonuniformity Ratio –
(conteúdo proteico) Efeitos fisiológicos
Absorção
 Modo de emissão BNR (razão de não
- Propriedades biofísicas Efeitos terapêuticos
(impedância acústica) uniformidade do feixe)
(contínuo x pulsado)

 Potência (W) / Intensidade  Effective Radiating Area –

(0 a 3W/cm2) ERA (area de radiação


efetiva)
 Alinhamento do feixe
(colimação)
Watson, 2008 ter Haar,1987;
Speed, 2001.

2
29/07/2015

Características do US Características do US

 Frequência  Modo de emissão


 Relacionada a profundidade de absorção / penetração do feixe  US Contínuo (100%) x US pulsado (10 a 50%)
ultrassônico nos tecidos
Contínuo 100%
Duração do pulso (ON)
Frequência Absorção / Penetração tecidual Profundidade Duty cycle = x100
Período pulso (ON + OFF) Pulsado
Maior absorção superficial / menor Lesões superficiais
3 MHz Duty cycle 75 %
penetração ( 1 - 2,5 cm)
Pulsado
Menor absorção superficial / maior Lesões profundas Duty cycle 50 %
1 MHz
penetração ( 3 - 6 cm)
ON OFF Pulsado
Duty cycle 25 %
Período do pulso

ter Haar,1987; Speed, 2001.


Gann,1991

Características do US Características do US
Intensidade (W/cm2) Definição
 Frequência de repetição do pulso - US pulsado (quantidade de ciclos por
Intensidade média espacial Intensidade média da entrada do US sobre a área do
segundo): transdutor (ERA)
Intensidade de pico espacial Intensidade máxima de entrada do US sobre a área do
transdutor (ERA)
- 16 Hz; Intensidade de pico temporal Intensidade máxima durante o período de tempo ligado
com o US pulsado
- 48 Hz;
Intensidade média temporal Média da potência durante os períodos de tempo ligado
- 100 Hz (maioria dos aparelho nacionais) e desligado com o US
Intensidade média espacial do pico de Intensidade média do US durante o período ON do
intensidade temporal (SATP) pulso
Intensidade média espacial média Intensidade média espacial do US medida sobre o
temporal (SATA) tempo ON e OFF do pulso
SATA = SATP x ciclo de pulso

Leite, 2005; Douat, 2004 Cameron, 2009; Drapper, 2002.

Propriedades do US Características do US

 Meia profundidade Meio 1 MHz 3 MHz  Alinhamento feixe do ultrassom


Tecido ósseo 2,1 mm 0 Feixe Feixe
Profundidade em que a Pele 11,1 mm 4,0 mm divergente paralelo
intensidade do US é metade Cartilagem 6,0 mm 2,0 mm
Zona de maior
Zona de maior
absorção
Tendão 6,2 mm 2,0 mm absorção
da intensidade inicial
Tecido muscular Zona de menor
Paralelo 24,6 mm 8,0 mm absorção
Perpendicular 9,0 mm 3,0 mm Zona de menor
absorção
Tecido adiposo 50,0 mm 16,5 mm
Ar 2,5 mm 0,8 mm
Água 11.500 mm 3.833,3 mm

Hoogland, 1986. Gann,1991.

3
29/07/2015

Características do US Características do US

 Beam Nonuniformity Ratio – BNR  Beam Nonuniformity Ratio – BNR

intensidade pico
BNR =
intensidade espacial
média

BNR ideal: 1:1


BNR adequada: entre 2 e 6
BNR comum dos aparelhos: entre 5 e 6

ter Haar, 1987; Speed, 2001.


Imagem: http://www.algeos.com/us-
751_multi_frequency_touchscreen_ultrasound_machine.html

Características do US Efeitos fisiológicos

 Effective Radiating Area - ERA  Térmicos

 Área real de
 ↑ velocidade de condução nervosa sensitiva
tratamento do
 ↑ velocidade de condução nervosa motora
cabeçote do US
 ↑ extensibilidade do colágeno
 Tipicamente menor
do que a área  ↑ permeabilidade nas estruturas vasculares
geométrica do
cabeçote (70-80%)
Nussbaum, 2007; Leonard et al., 2004; Nussbaum,1997.

Johns et al., 2007.

Efeitos fisiológicos Efeitos fisiológicos

 Térmicos  Não térmicos

 ↑ fluxo sanguíneo  ↑ permeabilidade membrana  ↑ fluxo sanguíneo;


celular;  Secreção de citocinas;
 ↑ velocidade das reações enzimática
 Alteração da taxa de difusão na  Estímulo a fagocitose.
 ↑ atividade dos macrófagos membrana celular;
 ↑ adesão leucocitária nas células endoteliais lesionadas  ↑ permeabilidade vascular;

Nussbaum, 2007; Leonard et al., 2004; Nussbaum,1997. Baker et al., 2001; ter Haar, 1999; Williams, 1987.

4
29/07/2015

Efeitos fisiológicos Efeitos fisiológicos

 Não térmicos  Efeitos induzidos pelo US  Seleção de parâmetros


são parâmetros
Elevação da:  Síntese de colágeno dependentes
 Atividade fibroblástica  Difusão de íons
 Frequência  Profundidade
 Produção de tecido de
 Modo de emissão (duty
granulação
cycle)  Tipo / estágio lesão
 Síntese de proteínas
 Intensidade  Tecido alvo/características

 Tempo de tratamento  Tamanho área de tratamento


Baker et al., 2001; ter Haar, 1999; Williams, 1987.

Baker et al., 2001.

Dosimetria Dosimetria

 Tempo de tratamento (t)  Tempo de tratamento


t = tempo de trabalho do US:
Modo Razão pulso Duty cycle
número de ERAs x FRP (para o contínuo, somar 3 minutos) Contínuo 100%
Pulsado 1:1 50%
 Tempo de trabalho do US/área cabeçote : 1 min US / área cabeçote 1:2 33%
1:3 25%
 Fator repetição do pulso (FRP): somatório razão de pulso (RP)
1:4 20%
Ex.: se ciclo de pulso = 1:4; soma= 5; FRP = 5 1:9 10%
se ciclo de pulso = 1:1, soma = 2; FRP = 2

Watson, 2008; Speed, 2001. Watson, 2008; Speed, 2001.

Dosimetria Ultrassom nas lesões teciduais

 Modo de emissão x tempo de lesão  Efeitos gerais do ultrassom

Mais agudo Mais crônico

Watson, 2008; Speed, 2001. Watson, 2008; Leung et al., 2006; Baker, 2001.

5
29/07/2015

Ultrassom na reparação tecidual Ultrassom na reparação tecidual

 Eventos reparo tecidual  Eventos reparo tecidual

Imagem: adaptado de http://www.electrotherapy.org/modality/ultrasound-therapy; Imagem: adaptado de http://www.electrotherapy.org/modality/ultrasound-therapy


Watson. Ultrasonics, 2008. Lovric et al., 2013;
Ng. Connective Tissue Research, v. 52, n. 3, p. 178-182, 2011.

Ultrassom na reparação tecidual Exemplos dosimetria

 Eventos reparo tecidual  Lesão aguda ligamento colateral medial do joelho


Dosimetria: 3 MHz; 0,1 – 0,3 W/cm2, pulsado 1:4,
- Lesão superficial: 3 MHz
- Lesão aguda: SATA = 0,1 a 0,3 W/cm2
SATA ≈ SATP (profundidade lesão < 0,5 cm)
modo pulsado 1:4
- Área da lesão ≈ 1x ERA cabeçote
- Tempo: 1 min x 1 x 5 = 5 minutos

Imagem: adaptado de http://www.electrotherapy.org/modality/ultrasound-therapy


Tsai et al., 2006; Culav et al., 1999.

Exemplos dosimetria Exemplos dosimetria

 Lesão subaguda do complexo lig. lateral do cotovelo  Lesão sub aguda da cápsula anterior ombro
Dosimetria: 3 MHz; 0,2 – 0,5 W/cm2, pulsado 1:2,
Dosimetria: 1 MHz; 0,3 – 0,8 W/cm2, pulsado 1:1,
- Lesão superficial: 3 MHz
- Lesão profunda: 1 MHz
- Lesão subaguda: SATA = 0,2 a 0,5 W/cm2
- Lesão subaguda: SATA = 0,3 a 0,8 W/cm2
SATA ≈ SATP (profundidade lesão < 0,5 cm)
SATP = 0,53 a 1,40 W/cm2 (0,5 cm profundidade)
modo pulsado 1:2
modo pulsado 1:1
- Área da lesão ≈ 2x ERA cabeçote
- Área da lesão ≈ 2x ERA cabeçote
- Tempo: 1min x 2 x 3 = 6 minutos
- Tempo: 1min x 2 x 2 = 4 minutos

6
29/07/2015

Exemplos dosimetria CONTRA-INDICAÇÕES

ABSOLUTAS RELATIVAS
 Lesão crônica do tendão do calcâneo

Dosimetria: 3 MHz; 0,3 – 0,8 W/cm2, contínuo, •Histórico de Doenças Tumorais •Febre e Doenças Infecciosas
•Irradiação na região do pescoço em •Algumas doenças sanguíneas (trombose)
- Lesão superficial: 3 MHz
Hipertireoidismo •Situações de grandes perdas sanguíneas
- Lesão crônica: SATA = 0,3 a 0,8 W/cm2 •Irradiação na região dos olhos •Neuropatias
SATP = 0,42 a 1,12 W/cm2 (1 cm profundidade) •Irradiação no abdômen de grávidas •Irradiação na região das gônadas

modo contínuo •Modo contínuo em áreas hemorrágicas •Epífises de crescimento

- Área da lesão ≈ 3x ERA cabeçote


- Tempo: 1min x 3 x 1 = 3 minutos BOM SENSO!
NAVRATIL & KYMPLOVA, 2002

APLICAÇÕES CLÍNICAS
 TENDINOPATIAS

 LESÕES MUSCULARES
LASER DE BAIXA INTENSIDADE

ALEXANDRE CAVALLIERI GOMES


X
 RECUPERAÇÃO PÓS-ATIVIDADE FÍSICA

 MELHORES RESULTADOS COM APLICAÇÃO PRÉ-


PARTICIPAÇÃO
ANGELICA ARAÚJO
FÁBIO FEITOSA  IMEDIATA – 3’ANTES
JULIO FERNANDES DE JESUS
 INVIABILIDADE PRÁTICA
LEAL-JUNIOR ECP et al., 2013

APLICAÇÕES CLÍNICAS TENDINOPATIAS


CARACTERÍSTICAS  TENDÃO SAUDÁVEL
ANATÔMICAS
 MATRIZ EXTRACELULAR

TECIDO SAUDÁVEL TECIDO LESIONADO  PROTEOGLICANOS

 GLICOPROTEÍNAS
LASER DE BAIXA
INTENSIDADE  ÁGUA

 COLÁGENO I E III

REPARO  ELASTINA

REINKING , 2012
Imagem: http://www.clinicaecirurgiadope.com.br/artigo/14

7
29/07/2015

TENDINOPATIAS TENDINOPATIAS

 TENDÃO SAUDÁVEL  TENDÃO LESIONADO

ALINHAMENTO TECIDUAL  ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS

 COLÁGENO TIPO III E TIPO I


 TRANSFERÊNCIA DE FORÇAS
 INFLAMAÇÃO DEGRADAÇÃO TECIDUAL

 DESALINHAMENTO DAS FIBRAS

 DÉFICITS FUNCIONAIS

REINKING, 2012; OLIVEIRA et al., 2009 WOOD et al., 2010; OLIVEIRA et al., 2009; WREN TAL et al., 2001
Imagem: http://cemiteriodosfisicos.blogspot.com.br/2012/07/forca-elastica.html

TENDINOPATIAS TENDINOPATIAS
LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 LASER DE BAIXA INTENSIDADE
MODULAÇÃO INFLAMATÓRIA REGENERAÇÃO TECIDUAL
 REALINHAMENTO TECIDUAL

IL-1β
PROLIFERAÇÃO
COLÁGENO I
COX-2 MMP

PGE2 DEGRADAÇÃO
REPARO TECIDUAL

ANALGESIA
REPARO TECIDUAL TSAI et al., 2011; WOOD et al., 2010; BJORDAL et al., 2008
TSAI et al., 2011; WOOD et al., 2010; BJORDAL et al., 2008

TENDINOPATIAS TENDINOPATIAS

 LASER DE BAIXA INTENSIDADE  LASER DE BAIXA INTENSIDADE

 COMPRIMENTO DE ONDA  TIPO DE EMISÃO ENERGÉTICA

 POTÊNCIA MÉDIA (Pm)

780nm à 904nm
CONTÍNUA
INFRAVERMELHO PRÓXIMO
Pm = 100mW à 300mW
PIGMENTAÇÃO
ESCURA DA PELE
TUMILTY et al., 2010; BJORDAL et al., 2008; BJORDAL et al., 2001 TUMILTY et al., 2010; BJORDAL et al., 2008; BJORDAL et al.,
World Association for Laser Therapy (WALT): http://waltza.co.za 2001
World Association for Laser Therapy (WALT): http://waltza.co.za

8
29/07/2015

TENDINOPATIAS TENDINOPATIAS
 LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 DOSE (ENERGIA FINAL) - WALT RECOMMENDATIONS 2010
 MÉTODO DE APLICAÇÃO

PONTUAL
CONTATO TOTAL = PRESSÃO INDOLOR

ENWEMEKA, 2009; NUSSBAUM et al., 2006

World Association for Laser Therapy (WALT): http://waltza.co.za

TENDINOPATIAS TENDINOPATIAS
 LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 MÉTODO DE APLICAÇÃO
 FREQUÊNCIA DE TRATAMENTO

1 APLICAÇÃO / DIA = 1as 2 SEMANAS


3 APLICAÇÕES / SEMANA = 3a SEMANA

ENWEMEKA , 2009 BJORDAL et al., 2001


NUSSBAUM et al., 2006 World Association for Laser Therapy (WALT): http://waltza.co.za

TENDINOPATIAS LESÕES MUSCULARES

 LASER DE BAIXA INTENSIDADE  MÚSCULO SAUDÁVEL

 APLICAÇÃO CLÍNICA  CONTRÁTIL

 MIOFIBRAS
Aplicação
Contato Total Sequenciada  FEIXE VÁSCULO-NERVOSO

 SUSTENTAÇÃO
Pressão Isquêmica e Óculos
Indolor Protetores
 TECIDO CONECTIVO

JARVINEN et al., 2005


Imagem: http://superbarras.com/musculos.html
Imagem: Acervo pessoal Imagem: http://www.mikroskopie-forum.de/index.php?topic=9523.0

9
29/07/2015

LESÕES MUSCULARES LESÕES MUSCULARES


LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 MÚSCULO LESIONADO
MODULAÇÃO INFLAMATÓRIA
 ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS E FUNCIONAIS
TNF-α
RUPTURAS: IL-1β
-FIBRAS MUSCULARES IL-6
-VASOS SANGUÍNEOS QUIMIOCINAS
DEGRADAÇÃO PGE2
LESÃO MUSCULAR
EXTRAVASAMENTO TECIDUAL

DEGRADAÇÃO TECIDUAL
PROCESSO INFLAMATÓRIO
ANALGESIA

JARVINEN et al., 2014 JARVINEN et al., 2014; DAWOOD et al., 2013; JARVINEN et al., 2005
JARVINEN et al., 2005

LESÕES MUSCULARES LESÕES MUSCULARES


LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 LASER DE BAIXA INTENSIDADE
REGENERAÇÃO TECIDUAL
 COMPRIMENTO DE ONDA
TGF-β
VEGF
FIBROBLASTOS 632,8nm - VERMELHO
CÉLULAS SATÉLITES
MIOFIBRILAS
785nm, 810nm e 830nm
PROTEÍNAS CONTRÁTEIS
COLÁGENO INFRAVERMELHO PRÓXIMO

REPARO TECIDUAL
CICATRIZAÇÃO ADEQUADA
OTIMIZAÇÃO FUNCIONAL DAWOOD et al., 2013; FERRARESI et al., 2012; ORON, 2006; SHEFER et al., 2002

DAWOOD et al., 2013

LESÕES MUSCULARES LESÕES MUSCULARES


 LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 DOSE (ENERGIA FINAL) - WALT RECOMMENDATIONS 2010
 TIPO DE EMISÃO ENERGÉTICA

 POTÊNCIA MÉDIA (Pm)

CONTÍNUA
Pm = 50mW à 200mW
Pm = 100mW - PIGMENTAÇÃO
ESCURA DA PELE

LEAL-JUNIOR et al., 2013 FERRARESI et al., 2012


FERRARESI et al, 2012 ORON, 2006
NUSSBAUM et al., 2006 World Association for Laser Therapy (WALT): http://waltza.co.za
ORON, 2006

10
29/07/2015

LESÕES MUSCULARES LESÕES MUSCULARES


 LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 LASER DE BAIXA INTENSIDADE
 MÉTODO DE APLICAÇÃO
 MÉTODO DE APLICAÇÃO

PONTUAL
ÁREA MUSCULAR
CONTATO TOTAL = PRESSÃO INDOLOR LESIONADA

ENWEMEKA, 2009
ENWEMEKA , 2009
NUSSBAUM et al., 2006
NUSSBAUM et al., 2006

LESÕES MUSCULARES LESÕES MUSCULARES

 LASER DE BAIXA INTENSIDADE  LASER DE BAIXA INTENSIDADE

 FREQUÊNCIA DE TRATAMENTO  APLICAÇÃO CLÍNICA

Aplicação
1 APLICAÇÃO / DIA = 1as 2 SEMANAS Contato Total Sequenciada

3 APLICAÇÕES / SEMANA = 3a SEMANA


Pressão Isquêmica e Óculos
Indolor Protetores

BJORDAL et al., 2001


World Association for Laser Therapy (WALT): http://waltza.co.za
Imagem: Acervo pessoal

LESÕES MUSCULARES CONTRAINDICAÇÕES

ABSOLUTAS RELATIVAS
 LASER DE BAIXA INTENSIDADE

 APLICAÇÃO CLÍNICA •Histórico de Doenças Tumorais •Febre e Doenças Infecciosas


•Irradiação na região do pescoço em •Algumas doenças sanguíneas
LESÕES MUSCULARES “GRAVES”
Hipertireoidismo •Situações de grandes perdas sanguíneas
•Epiléticos •Neuropatias
INICIAR APLICAÇÃO DO LBI APÓS 6H
•Irradiação na região dos olhos •Irradiação na região das gônadas
•Irradiação no abdômen de grávidas •Epífises de crescimento
-AGUARDAR TAMPONAMENTO DA LESÃO
-EVITAR EXTRAVASAMENTO EXCESSIVO
BOM SENSO!
ORON, 2006 NAVRATIL & KYMPLOVA, 2002

11
29/07/2015

Hipotrofia Muscular

Quais as causas?
Recuperação / Aumento da
força muscular
Como reverter?

Alexandre Cavallieri Gomes


Angelica Araújo Quais os prejuízos?
Fábio Feitosa
Julio Fernandes De Jesus Imagem: www.premiouniversitarios.logosofia.org.br

Redução da massa Redução da amplitude Hipotrofia Muscular


muscular de movimento
CAUSAS

Hipotrofia - Redução da síntese protéica, e aumento


da velocidade de degradação das proteínas
Muscular musculares;
- Desnervação muscular.
Redução do
- Lesões musculoesqueléticas;
Redução do número de - Tratamento por
Redução da - Imobilização articular;
tamanho da área de miofibrilas glicocorticóide;
elasticidade - Repouso prolongado;
secção transversa - Septicemia, câncer;
muscular Durigan, 2006. Fitzgerald et al. ,(2003); Robertson et al., (2009); Kim
Mintken et al, 2007 et al., (2012); Imagem: www.wallstreetfitness.com.br - Envelhecimento;

Força Muscular Tipos de Fibras Musculares

Máxima quantidade de força que um músculo, ou grupo muscular,


pode gerar em um padrão específico de movimento a uma determinada
velocidade.

Eletroestimulação

Produção de contração muscular pelo uso do estímulo elétrico,


podendo ser uma estimulação da via de inervação motora para obter uma
contração muscular ou, se o músculo estiver desnervado, a estimulação
direta das fibras musculares.

Imagem: www.powellperformanceinc.com
Robertson (2009)

12
29/07/2015

Conceitos Conceitos

Reobase – mínima intensidade de corrente, de tempo teoricamente infinito,


necessária para produzir um estímulo elétrico que promova uma contração
muscular (intensidade mínima para despolarizar).

Cronaxia – tempo mínimo de duração de pulso em que uma corrente com o


dobro de intensidade da reobase, deve ser utilizada para desencadear um
potencial de ação.

Robertson (2009)
Imagem: www.questoesdefisiocomentadas.wordpress.com

Limiares Efeitos Fisiológicos da


Eletroestimulação

Dor
Intensidade

Excitabilidade • Plasticidade da fibra muscular


• Fortalecimento e resposta dolorosa
Sensibilidade muscular tardia
Imagem: www.wiki.engr.illinois.edu • Fadiga e resistência à fadiga
• Aumento do fluxo sanguíneo
Tempo • Estimulação trófica
Robertson et al., (2009)
Imagem: Acervo pessoal Kim et al., (2012)
Mintken et al, 2007

Efeitos Terapêuticos da Parâmetros de utilização


Eletroestimulação
1. Avaliar o atleta / identificar suas necessidades;
• Fortalecimento do músculo sadio;
2. Selecionar o grupo muscular a ser estimulado;
• Fortalecimento pós-operatório e
3. Posicionamento dos eletrodos;
preventivos, ou recuperação da atrofia por
desuso; 4. Selecionar o tipo de contração muscular;

• Reeducação do controle muscular; 5. Exigir o máximo em todas fases do tratamento


• Manutenção ou aumento da ADM 6. Programar parâmetros;
articular;
Imagem: www.efdeportes.com 7. Evitar fadiga;
• Aumento da resistência muscular;
• Mudanças na estrutura e na função 8. Supervisionar o atleta durante todo o tratamento;
Robertson et al., (2009)
muscular. Fitzgerald et al. ,(2003) Robertson et al., (2009); Fitzgerald et al. ,(2003); Kim et al., (2012)
Kim et al., (2012)

13
29/07/2015

Eletrodos Parâmetros de utilização


Robertson et al., (2009)
Preferencialmente, autoadesivo;
- Frequência portadora - 2500 Hz - É corrente de média frequência que vai
Tamanho: quanto menor, maior a efetividade da saída de corrente e maior o
gerar a corrente de baixa frequência para a estimulação muscular.
desconforto;
- Ciclo - Constitui-se da rajada (burst) de pulsos de média frequência mais o
Posicionamento: dois eletrodos do mesmo canal no mesmo músculo,
intervalo entre as rajadas.
preferencialmente, um deles deve estar na placa motora;
- Porcentagem do ciclo - Corresponde à quantidade de corrente dentro da
rajada. Pode ser de 20% - 30% - 50%

Robertson et al., (2009)


Fitzgerald et al. ,(2003)
Kim et al., (2012)
Mintken et al, 2007

Imagem: www.lojahospinet.com.br Imagem: www.bioset.com.br Imagem: http://www.electrotherapy.org

Parâmetros de utilização Frequência portadora: 2500Hz


Frequência modulada: 100Hz
Frequência de modulação - é a frequência de ciclos por segundo, ou seja, é a Ciclo: 50%
corrente de baixa frequência dos pulsos; Subida e descida: 2 segundos Subida e descida: 1 segundo
- Intensidade - Normalmente vai de 0 a 150 mA, podendo variar até 200 mA Ton – 10 segundos Ton – 10 segundos
Toff – 50 segundos Toff – 10 segundos
- Tempo de contração - É a sustentação da estimulação. Normalmente vai de 0
a 30 seg. Duração: 10-15 contrações Duração: 20min

- Tempo de repouso - Quando não há contração efetiva. Normalmente vai de 0 Fitzgerald et al, 2003 Dadalto et al, 2013
a 30 seg. Subida e descida: 3 segundos
Ton – 15 segundos Subida e descida: 2-3 segundos
ON
Toff – 45 segundos Ton – 10 segundos
Pulso: 250μs Toff – 80 segundos
OFF

Duração: 15 contrações Duração: 10 repetiçoes


Robertson et al., (2009)
Fitzgerald et al. ,(2003)
Mintken et al, 2007 Stevens et al, 2004
Kim et al., (2012) Imagem: www.morphopedics.wikidot.com

Prática clínica Prática Clínica

Imagem: www.efdeportes.com Imagem: www.sogab.com.br

Imagem: Acervo pessoal

14
29/07/2015

Parâmetros – Prática Clínica Contraindicações

Frequência portadora: 2500 Hz - Lesões musculares, tendinosas e ligamentares (absoluta);


Frequência: 50 Burst/seg - Inflamações articulares em fase aguda;
Tempo ON: 10-15 seg
- Fraturas não consolidadas;
Tempo OFF: 50-120 seg
Rampa subida e descida: 2 seg - Espasticidade (exceto para a técnica de inibição funcional);
Contrações: 10-15 - Miopatias que impeçam a contração muscular fisiológica (desnervação, etc).
Intensidade: variável
- Implantes metálicos superficiais;
Sessões/semana: 3-5 vezes
- Marcapasso cardíaco; Robertson et al., (2009)
Fitzgerald et al. (2003) Fitzgerald et al. ,(2003)
Imagem: http://www.russiancurrent.blog.com Kim et al., (2012)
Kim et al., 2012 - TVP/tromboflebite
Mintken et al, 2007
Imagem: www.harmoniearomaterapia.com.br

PRINCÍPIOS DA
ELETROANALGESIA
Fibras A-delta (δ): pequeno diâmetro, mielinizadas.
Estímulos térmicos e mecânicos de alta intensidade

TENS Velocidade de condução: 5 a 30 m/s


Dor Aguda ou Rápida

ALEXANDRE CAVALLIERI GOMES Fibras Tipo C: pequeno diâmetro, não-mielinizadas.


ANGELICA ARAÚJO Estímulos mecânicos, térmicos e químicos (polimodais)
FÁBIO FEITOSA Velocidade de condução: 0,5 a 2 m/s
JULIO FERNANDES DE JESUS
Dor Crônica ou Lenta
ROBERTSON et al., 2009; BÉLANGER, 2012

TIPOS DE DOR: DOR


TIPOS DE DOR: DOR AGUDA LENTA OU CRÔNICA
OU RÁPIDA
Maior latência;
Breve latência
Associada com a liberação de mediadores químicos pelo
Alta intensidade
tecido lesionado;
Perfeita localização
Maior duração;
Duração relativamente curta
Difusa ou imprecisa;
Pequeno envolvimento emocional
Latejante ou em queimação;
Maior envolvimento emocional.
ROBERTSON et al., 2009; BÉLANGER, 2012
ROBERTSON et al., 2009; BÉLANGER, 2012

15
29/07/2015

TENS

Transcutaneous Principais Indicações:


Analgesia;
Electrical Relaxamento Muscular.

Efeitos Não-Analgésicos:
Nerve Efeito Antiemético;
Aumento de Fluxo Sangüíneo.
Stimulation

ROBERTSON et al., 2009; BÉLANGER, 2012

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
DAS CORRENTES MECANISMOS DE AÇÃO

Pulsada Bifásica Simétrica Retangular Teoria das Comportas (Melzack & Wall, 1965).
NÃO-POLARIZADA
Liberação de Peptídeos Opiáceos Endógenos.
Pulsada Bifásica Assimétrica Balanceada Retangular
Aumento de Fluxo Sangüíneo (Ex. Síndrome Miofascial).
NÃO-POLARIZADA

ROBERTSON et al., 2009; BÉLANGER, 2012 BÉLANGER, 2012

PEPTÍDEOS OPIÁCEOS AUMENTO DO FLUXO


SANGUÍNEO
Poderosos agentes analgésicos; Inibição das fibras simpáticas vasoconstritoras;

Atuam diretamente sobre sítios receptores específicos da Estimulação antidrômica das fibras A-delta e C;
membrana dos neurônios;
Mecanismo de bomba.
Liberados por alguns neurônios como neurotransmissores;
Localizados em várias estruturas do SNC.

WIKSTRÖM et al., 1999; ROBERTSON et al., 2006.

NOBACK, STROMINGER, DEMAREST, 1999; ROBERTSON et


al., 2006; BÉLANGER, 2012

16
29/07/2015

PARÂMETROS AJUSTÁVEIS NOS


EQUIPAMENTOS DE TENS
RESPOSTAS SÃO
T INDIVIDUAIS
A
M
P
I L
I
R T
U DOR
D
I= amplitude (mA) E MOTOR
SENSORIAL
T= tempo de duração do pulso (µs ou ms) DURAÇÃO DE PULSO

R= intervalo entre pulsos (ms) /


Freqüência (Hz ou pps)

Freqüência Duração do Amplitude INDICAÇÃO


(Hz) Pulso (T)
(useg)
TENS 80-250 Hz 100 ou menos Nível sensorial DOR AGUDA
convencional alto

TENS < 10 Hz 150-200 Nível motor DOR


MODALIDADES DE TENS acupuntura (1 a 4) CRÔNICA

Bursts 100 Hz, 200 Nível motor ESPASMOS


modulada MUSCULA-
em 2 Hz RES
Breve e Intensa 200 Hz 150-200 Nível motor NÃO
INDICADA
PARA
ESPORTES
ROBERTSON et al., 2009; BÉLANGER, 2012

INDICAÇÕES PARA DISPOSIÇÃO DOS


FISIOTERAPIA ESPORTIVA ELETRODOS
DORES CRÔNICAS (origem muscular ou tendínea): No local da dor
TENS Burst (aumento do fluxo sanguíneo) . Locais próximos da área da dor
DOR DECORRENTE DE TRAUMAS (até 48 horas): Tronco nervoso principal
TENS Convencional (evitar contrações musculares). Dermátomos ou Miótomos
AUXÍLIO NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO Segmentos espinais relacionados com a dor
TENS Convencional

OWENS, ATKINSON, 1979; KAADA , 1982; KAADA B, OLSEN, EIELSEN, BÉLANGER, 2012
1984; KAADA, HELLE,1984; AUBIN, MARKS, 1995; WIKSTRÖM,
SVEDMAN, HENRY, TANWEER, 1999; LIEBANO E GOMES, 2009;
FACCI LM et al., 2011; BÉLANGER, 2012.

17
29/07/2015

EXEMPLO: COTOVELO CONTRA-INDICAÇÕES

Dores cuja causa é desconhecida


Útero e lombar de pacientes grávidas
Seio carotídeo
Marcapasso
Alteração de sensibilidade

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx BÉLANGER, 2012

www.electrotherapy.com

APRESENTAÇÃO

Este material, relacionado à crioterapia, está totalmente


baseado no capítulo “Crioterapia: teoria e prática baseadas em
CRIOTERAPIA evidências”, de autoria de Christiane de Souza Guerino
Macedo e Rinaldo Roberto de Jesus Guirro.
ALEXANDRE CAVALLIERI GOMES Este capítulo é parte integrante do Ciclo 3 do PROFISIO
ANGELICA R. ARAÚJO Programa de Atualização em Fisioterapia Esportiva e
FÁBIO FEITOSA
traumato-ortopédica, de 2013.
JULIO FERNANDES DE JESUS

CRIOTERAPIA EFEITOS FISIOLÓGICOS

É a utilização de gelo, ou de outras modalidades de resfriamento, Redução:


com objetivos terapêuticos. da velocidade de condução nervosa;
Os efeitos esperados com a utilização da crioterapia são: da produção de mediadores de dor;
Analgesia (abaixo de 14,4ºC); da dor muscular tardia;
Controle do edema e processo inflamatório; do metabolismo e do fluxo sanguíneo;
Diminuição da taxa metabólica, do fluxo sanguíneo e da da lesão secundária por hipóxia, formação de edemas e
velocidade de condução nervosa; hemorragia;
Recuperação pós exercício.

PASTRE et al., 2009; BUSARELLO et al., 2011 PASTRE et al., 2009; BUSARELLO et al., 2011

18
29/07/2015

ATENÇÃO MÉTODOS DE
APLICAÇÃO
A crioterapia produz uma severa redução na condução nervosa após
20 minutos de aplicação. Sacos ou toalhas com gelo picado;
Isso faz com que haja um déficit no controle motor, tornando o Compressas de gel;
atleta mais susceptível a lesões articulares. Compressas químicas;
Imersão;
Massagem com gelo;
Spray químico, entre outros.

WANG et al., 2010. MACEDO e GUIRRO, 2013

SUGESTÃO DE CUIDADOS E
APLICAÇÃO CONTRAINDICAÇÕES
Pacotes de gelo: utilizar o conceito PRICE, com aplicação de gelo entre Ramos nervosos superficiais;
20 a 30 minutos, nas lesões traumáticas agudas. Repetir a cada 2 horas; Lesões abertas; Cuidados

Crioimersão: temperaturas da água de 10ºC a 15ºC, com imersão de 5 a Alterações de sensibilidade ou de cognição;
24 minutos. Este uso tem sido apontado como um bom método de Distúrbios vasoespásticos;
prevenção de dor tardia e de lesões após atividade esportiva, nos Doenças cardiovasculares;
membros inferiores. Contraindicações
Diabetes;
Criosparay: aplicar por poucos segundos, a uma distância de 10 cm ou
Doença reumatóide;
mais para evitar a necrose tecidual.
Hipersensibilidade ao frio

KNIGHT, 2000; BLEAKLEY, 2012; MACEDO e GUIRRO, 2013 KNIGHT, 2000; BLEAKLEY, 2012

Referências Referências

1. Speed, C. A. Therapeutic ultrasound in soft tissue lesion. Rheumatology, v. 40, p. 7. Lentacker, I.; De Smedta, S. C.; Sanders, N. N. Drug loaded microbubble design for
1331-1336, 2001. ultrasound triggered delivery. Soft Matter, v.5, n. 2, p. 161-2170, 2009.
2. Johns, L. D. Nonthermal effects of therapeutic ultrasound: the frequency resonance 8. Watson, T. Ultrasound in contemporary physiotherapy practice. Ultrasonics, v. 48, p. 321-
hypothesis. Journal of Athletic Training, v. 37, n. 3, p. 293–299, 2002. 329, 2008.
3. Casarotto , R. A. et al. Coupling agents in therapeutic ultrasound: acoustic and thermal 9. TER HAAR, G. Basic physics of therapeutic ultrasound. Physiotherapy, v. 73, p. 110-113,
behavior. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, v. 85, p.162-165, 2004. 1987.
4. Poltawski L., Watson T. Relative transmissivity of ultrasound coupling agents 10. Gann, N. Ultrasound: current concepts. Clinical Management, v. 11, p. 64-69, 1991.
commonly used by therapists in the UK. Ultrasound in Medicine and Biology, v. 33, n. 1,
p.120-128, 2007. 11. Leite, VL. Estudo comparativo do efeito do ultra-som de 1 MHz com frequência de
repetição de pulso a 100 Hz e 16 Hz no tratamento de fratura de fíbula de rato. 2005.
5. Hoogland, R. Manual de terapia ultrasônica. Delft: Manufacturer of Enraf Nonius, Dissertação (Mestrado em Bioengenharia) - Bioengenharia, Universidade de São Paulo, São
1986. 379p. Carlos, 2005. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-
18082005-103634/>. Acesso em: 2014-05-14.
6. Baker, K. G.; Robertson, V. J.; Duck, F. A. A review of therapeutic ultrasound:
biophysical effects. Physical Therapy, v.81, n.7, p. 1351-1358, 2001.

19
29/07/2015

Referências Referências

12. Douat, ESV. Estudo comparativo do efeito do ultra-som terapêutico de 1MHz com 16. Nussbaum, E.L., Locke, M. Heat shock protein expression in rat skeletal muscle after
frequência de repetição de pulso a 100 Hz e 16 Hz no reparo de osteotomia por escareação repeated applications of pulsed and continuous ultrasound. Archives Physcal Medicine and
em tíbia de rato. 2004. Dissertação (Mestrado em Bioengenharia) - Bioengenharia, Rehabilitation, v. 88, n. 6, p. 785-90, 2007.
Universidade de São Paulo, São Carlos, 2004. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-17012005-110907/>. Acesso em: 17. Leonard, J., M. Merrick, et al. A comparison of intramuscular temperatures during 10
2014-05-14. minute 1.0 MHz ultrasound treatments at different intensities. Journal of Sport
Rehabilitation, v. 13, n. 3, p. 244-254, 2004.
13. Cameron, M,. Agentes físicos em reabilitação: da pesquisa a prática. 3.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009. 424p. 18. Nussbaum, E. L. Ultrasound: to heat or not to heat - that is the question. Physical Therapy
Reviews, v. 2, p. 59-72, 1997.
14. Drapper, D. O.; Prentice, W. E. Ultra-som terapêutico. In: Prentice, W. E. Modalidades
terapêuticas em medicina esportiva. 4.ed. São Paulo: Manole, 2002. p. 208-235. 19. TER HAAR, G. Therapeutic Ultrasound. European Journal of Ultrasound, v. 9, p. 3-9,
1999.
15. Johns, L. D.; Straub, S. J.; Howard, S. M. Variability in effective radiating area and output
power of new ultrasound transducers at 3 MHz. Journal of Athletic Training, v. 42, n. 1, p. 20. Williams, R. Production and transmission of ultrasound. Physiotherapy, v. 73, p. 113-116,
22–28, 2007. 1987.

Referências REFERÊNCIAS

21. Leung, M. C. P.; NG, G. Y. F.; YIP, K. K. Therapeutic ultrasound enhances medial collateral
26. Leal-Junior ECP, Vanin AA, Miranda EF, Carvalho PTC, Corso SDC, Bjordal JM. Effect
ligament repair in rats. Ultrasound in Medicine and Biology, v. 32, n. 3, p. 449-452, 2006.
22. Lovric, V. et al. The effects of Low-intensity Pulsed Ultrasound on tendon-bone healing in of phototherapy (low-level laser therapy and light-emitting diode therapy) on exercise
a transosseous-equivalent sheep rotator cuff model. Knee Surgery, Sports, Traumatology performance and markers of exercise recovery: a systematic review with meta-analysis.
Arthroscopy, v. 21, n. 2, p. 466-475, 2013.
Lasers Med Sci. 2013; Nov 19 [Epub ahead of print].
23. NG, G. Y. F. Comparing therapeutic ultrasound with microamperage stimulation therapy for
27. Reinking M. Tendinopathy in athletes. Phys Ther Sport. 2012 Feb;13(1):3-10.
improving the strength of Achilles tendon repair. Connective Tissue Research, v. 52, n. 3, p.
178-182, 2011. 28. Oliveira FS, Pinfildi CE, Parizoto NA, Liebano RE, Bossini PS, Garcia EB, Ferreira LM.
24. Tsai, W. C. et al. Ultrasound stimulation of types I and III collagen expression of tendon Effect of low level laser therapy (830 nm) with different therapy regimes on the process of
cell and upregulation of transforming growth factor beta. J Orthop Res, v. 24, n. 6, p. 1310-
1316, 2006. tissue repair in partial lesion calcaneous tendon. Lasers Surg Med. 2009 Apr;41(4):271-6
25. Culav, E. M. et al. Connective tissues: matrix composition and its relevance to physical 29. Wood VT, Pinfildi CE, Neves MAI, Parizoto NA, Hochman B, Ferreira LM. Collagen
therapy. Physical Therapy, v. 79, n. 3, p. 308-319, 1999.
changes and realignment induced by low-level laser therapy and low-intensity ultrasound in
the calcaneal tendon. Lasers Surg Med. 2010 Aug;42(6):559-65

REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS

30. Wren TAL, Yerby SA, Beaupré GS, Carter DR. Mechanical properties of the human 34. Bjordal JM, Couppe C, Ljunggren AE. Low level laser therapy for tendinopathy. Evidence
achilles tendon. Clin Biomech. 2001 Mar;16(3):245-51. of a dose-response pattern. Phys Ther Rev. 2001;6:91-99.
31. Tsai WC, Pang JHS, Chu NK, Lin MS, Hu CF. Ultrasound stimulation of types I and III 35. World Association for Laser Therapy (WALT): http://waltza.co.za
collagen expression of tendon cell and upregulation of transforming growth factor beta. J 36. Enwemeka CS. Intricacies of dose in laser phototherapy for tissue repair and pain relief.
Orthop Res. 2006 Jun;24(6):1310-6. Photomed Laser Surg. 2009;27(3):387-93.
32. Bjordal JM, Lopes-Martins RA, Joensen J, Couppe C, Ljunggren AE, Stergioulas A, 37. Nussbaum EL, Zuylen JV, Jing F. Transmission of Light through Human Skin Folds
Johson MI. A systematic review with procedural assessments and meta-analysis of low level during Phototherapy: Effects of Physical Characteristics, Irradiation Wavelength, and Skin-
laser therapy in lateral elbow tendinopathy (tennis elbow). BMC Musculoskelet Disord. Diode Coupling. Physiotherapy Canada. 2006;59(3):194-207.
2008;29(9):75. 38. Järvinen TA, Järvinen TL, Kääriäinen M, Kalimo H, Järvinen M. Muscle injuries: biology
33. Tumilty S, Munn J, McDonough S, Hurley DA, Basford JR, Baxter GD. Low level laser and treatment. Am J Sports Med. 2005 May;33(5):745-64.
treatment of tendinopathy: a systematic review with meta-analysis. Photomed Laser Surg. 39. Järvinen TA, Järvinen M, Kalimo H. Regeneration of injured skeletal muscle after the
2010;28(1):3-16. injury. Muscles Ligaments Tendons J. 2014 Feb 24;3(4):337-345.

20
29/07/2015

REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS

40. Dawood MS, Al-Salihi AR, Oasim AW. Laser therapy of muscle injuries. Lasers Med Sci. 44. Navratil L, Kymplova J. Contraindications in noninvasive laser therapy: truth and fiction.
2013;28:735–742. J Clin Laser Med Surg. 2002 Dec;20(6):341-3.
41. Ferraresi C, Hamblin MR, Parizotto NA. Low-level laser (light) therapy (LLLT) on 45 Durigan JLQ, Cancelliero KM, Dias CKN, Guirro RRJ Polacow MLO. Efeitos da
muscle tissue: performance, fatigue and repair benefited by the power of light. Photonics estimulação elétrica neuromuscular sobre o membro posterior imobilizado de ratos durante 15
Lasers Med. 2012;1;1(4):267-286. dias: análises metabólicas e morfométricas. Rev. Bras. Fisioter., São Carlos, v. 10, n. 3, p.
42. Oron U. Photoengineering of Tissue Repair in Skeletal and Cardiac Muscles. Photomed 297-302, jul./set. 2006.
Laser Surg. 2006;24(2):111-20. 46 Mintken PE, Carpenter KJ, Eckhoff D, Kohrt WM, Stevens JE. Neuromuscular Electrical
43. Shefer G, Terry A. Partridge TA, Heslop L, Gross JG, Oron U, Halevy O. Low-energy Stimulation to Optimize Quadriceps Muscle Function Following Total Knee Arthroplasty: A
laser irradiation promotes the survival and cell cycle entry of skeletal muscle satellite cells. J Case Report, J Orthop Sports Phys Ther 2007;37(7):364-371.
Cell Sci. 2002;1(115):1461-9. 47 Robertson V, Ward A, Low J, Reed A. Eletroterapia Explicada: princípios e prática. 4ed.
São Paulo: Elsevier, 2009.

Bibliografia
REFERÊNCIAS
52 Stevens JE, Mizner RL, Snyder-Mackler L. Neuromuscular Electrical Stimulation for Quadriceps
48 Fitzgerald GK, PT, Piva SR, Irrgang JJ. A Modified Neuromuscular Electrical Stimulation Muscle Strengthening After Bilateral Total Knee Arthroplasty: A Case Series. Orthop Sports Phys
Protocol for Quadriceps Strength Training Following Anterior Cruciate Ligament Ther 2004;34:21- 29
Reconstruction. J Orthop Sports Phys Ther 2003;33:492-501. 53 Kim KM, Croy T, Hertel J, Saliba S. Effects of Neuromuscular Electrical Stimulation After
49 Gorgey AS, Black CD, Elder CP, Dudley GA. Effects of Electrical Stimulation Parameters Anterior Cruciate Ligament Reconstruction on Quadriceps Strength, Function, and Patient-Oriented
on Fatigue in Skeletal Muscle J Orthop Sports Phys Ther 2009;39(9):684-692. Outcomes: A Systematic Review. J Orthop Sports Phys Ther 2010;40(7):383-391.
50 Kim KM, Croy T, Hertel J, Saliba S. Effects of Neuromuscular Electrical Stimulation After doi:10.2519/jospt.2010.3184
Anterior Cruciate Ligament Reconstruction on Quadriceps Strength, Function, and Patient- 54 Dadalto TV, Souza CP, Silva EB. Neuromuscular electrical stimulation, exercises against
Oriented Outcomes: A Systematic Review. J Orthop Sports Phys Ther 2010;40(7):383-391. resistance, muscle strength, pain, and motor function in patients with primary osteoarthritis of the
doi:10.2519/jospt.2010.3184 knee Fisioter Mov. 2013 set/dez;26(4):p.777-89.
51 Dadalto TV, Souza CP, Silva EB. Neuromuscular electrical stimulation, exercises against 55 Stevens JE, Mizner RL, Snyder-Mackler L. Neuromuscular Electrical Stimulation for Quadriceps
resistance, muscle strength, pain, and motor function in patients with primary osteoarthritis of Muscle Strengthening After Bilateral Total Knee Arthroplasty: A Case Series. Orthop Sports Phys
the knee Fisioter Mov. 2013 set/dez;26(4):p.777-89. Ther 2004;34:21- 29

BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA
56 Bélanger AY. Recursos fisioterapeuticos: evidências que fundamentam a prática clínica. 2a
ed. Ed. Manole; 2012. 63 Wikström OS, Svedman P, Henry S, Tanweer AS. Effect of transcutaneous nerve
57 Facci LM, Nowotny JP, Tormem F, Trevisani VFM. Effects of transcutaneous electrical stimulation on microcirculation in intact skin and blister wounds in healthy volunteers. Scand
nerve stimulation (TENS) and interferential currents (IFC) in patients with nonspecific J Plast Reconstr Hand Surg 1999; 33: 195-201.
chronic low back pain: randomized clinical trial. Sao Paulo Med J. 2011; 129(4):206-16. 64 Liebano R, Gomes AC. A utilização da eletrotermofototerapia no tratamento dos idosos.
58 Owens S, Atkinson ER, Lees DE. Thermographic evidence of reduced sympathetic tone In: Funcionalidade e envelhecimento. Guanabara Koogan, 2009: 441-79.
with transcutaneous nerve stimulation. Anesthesiology 1979; 50: 62-5. 65 Macedo CGS, Guirro RRJ. Crioterapia: teoria e prática baseada em evidências. In:
59 Kaada B. Vasodilation induced by transcutaneous nerve stimulation in peripheral ischemia Sociedade Nacional de fisioterapia Esportiva; MendonçaLM, Vezzani S, organizadores. Ciclo
(Raynaud´s phenomenon and diabetic polyneuropathy). Eur Heart J 1982; 3: 303-14. 3 do PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia Esportiva e traumato-ortopédica,
60 Kaada B, Olsen E, Eielsen O. In search of mediators of skin vasodilation induced by Porto Alegre: Artmed/Panamericana; 2013. p 65-69. (Sistema de Educação em Saúde
transcutaneous nerve stimulation: III. Increase in plasma VIP in normal subjects and in Continuada a Distância, v.1).
Raynaud’s disease. Gen Pharmac 1984; 15: 107-13. 66 Wang H, Toner MM, Lemonda TJ, Zohar M. Changes in landing mechanics after cold
61 Kaada B, Helle KB. In search of mediators of skin vasodilation induced by transcutaneous water immersion. Res Q Exerc Sport. 2010 Jun; 81(2): 127-32.
nerve stimulation: IV. In vitro bioassay of the vasoinhibitory activity of sera from patients 67 Busarello FO, Souza FT, Paula GF, Vieira L, nakayama GK, Bertoloni GR. Ganho de
suffering from peripheral ischaemia. Gen Pharmac 1984; 15: 115-22. extensibilidade dos músculos isquiotibiais comparando alongamento estático associado ou
62 Aubin M, Marks R. The efficacy of short-term treatment with transcutaneous electrical não à crioterapia. Fisioter Mov. 2011 Abr-Jun;24(2): 247-54.
nerve stimulation for osteo-arthritic knee pain. Physiotherapy 1995; 81: 669-75. 68 Pastre CM, Bastos FN, Netto Junior J, Vanderlei LC, Hoshi RA. Métodos de recuperação
pós exercício: uma revisão sistemática. Rev Bras Med Esporte. 2009 Mar-Abr;15(2).

21
29/07/2015

BIBLIOGRAFIA

69 Bleakley C, McDonough S, gardner E, Baxter GD, Hopkins JT, davinson GW. Cold water
immersion (cryotherapy) for preventing and treating muscle soreness after exercise. Cochrane
database Syst Rev. 2012;(2) CD008262
70 Knight KL. Crioterapia no tratamento das lesões desportivas. Barueri: Manole; 2000. Obrigado.

22

Você também pode gostar