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RESUMO:
Introdução
O termo lombalgia se refere à dor na coluna lombar, sendo um dos sintomas mais
comuns das disfunções da coluna vertebral, onde acomete ambos os sexos, podendo variar de
semanas; e crônica, se persistir por mais de 12 semanas.
A lombalgia crônica se caracteriza por dor e/ou incapacidade persistente, a qual pode
ser resultante de causas diversas, podemos classificá-las etiologicamente como estruturais;
traumáticas; musculoesqueléticas; degenerativas; reumáticas; defeitos congênitos;
inflamatórias; neoplásicas; viscerais reflexas; doenças ósseas; e metabólicas e outros como
fatores nocivos, estímulos térmicos, mecânicos sobre essa estrutura, ativam a sensação de dor.
Essa dor pode ser decorrente de forças excessivas, sejam externas ou internas consideradas
atividades repetidas como extensão, flexão, e/ou rotação além da amplitude de movimento de
um segmento corporal e as forças internas que enfraquecem a função neuro-músculo-
esquelético, entre elas stress, falta de motivação, a fadiga, a depressão, a ansiedade podendo
ser decorrentes a fatores psicogênicos e psicossociais.
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¹Pós-graduanda em Traumato Ortopedia com Ênfase em Terapia manual.
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Orientadora Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Messtranda em Bioética e Direito
em Saúde.
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2. Anatomia e Biomecânica
movimentos quando comparadas com a torácica, este fato também seria verdadeiro para os
movimentos de rotação se não fosse pelas superfícies articulares muito justas, o contato entre
as facetas articulares, o efeito compacto dos ligamentos circunvizinhos e o anel fibroso, que
restringem este movimento nesta região (KAPANDJI, 2000;HOPPENFELD, 2003).
No plano frontal ocorre a flexão lateral, onde no lado da convexidade há separação das
facetas e leve deslocamento do núcleo pulposo para o lado da convexidade; este movimento
atinge de 20º a 30º e é limitado pelos ligamentos intertransversos. Na rotação ocorre o giro da
vértebra superior sobre a inferior e também um deslizamento do corpo vertebral superior em
relação ao da vértebra subjacente. Esse movimento ocorre no plano transverso cerca de 5º.
Essa região não é projetada para as rotações devido à orientação de suas facetas, além disso,
ocorre o estiramento de todos os ligamentos circunjacentes (TEIXEIRA;FIGUEIRÓ, 2001).
As alterações na curvatura lombar proporcionam modificações nas cargas
compressivas que são aplicadas nesta região, alterando a localização do centro de gravidade
do corpo (NORKIN;LEVANGIE, 2001).
ter origem em várias regiões: em estruturas da própria coluna, em estruturas viscerais; pode
ainda ter origem vascular ou origem psicogênica (ALENCAR, 2001).
Segundo Sampaio et al, 2005, todas as estruturas que compõem a unidade
anatomofuncional da região lombar apresentam inervação nociceptiva do sistema nociceptor;
excluindo o núcleo pulposo e as fibras internas do anel fibroso (disco intervertebral).
Nociceptores são pequenos terminais nervosos livres, localizados em vários tecidos corporais.
Portanto, a atuação de fatores nocivos, como estímulos térmicos, mecânicos ou químicos
intensos sobre essa estrutura, ativam a sensação de dor.
A dor é decorrente de forças excessivas, sejam externas ou internas, são consideradas
forças excessivas as atividades repetidas como extensão, flexão, e/ou rotação excessivas de
um segmento corporal, e as forças internas que enfraquecem a função
neuromusculoesquelética, portanto consideradas excessivas ou inadequadas, entre elas a
fadiga, a depressão, stress e falta de motivação, a ansiedade podem ser decorrentes de fatores
psicogênicos e psicossociais (ALENCAR, 2001).
4. Tratamento
A avaliação e o tratamento serão baseados nos seguintes autores: Maitland et al., 2007 e
Corrigan: Maitland, 2000) :
tratamento por movimentos passivos será necessário que examine os movimentos isolados do
paciente em detalhes, fazendo com que os dados se encaixem.
A técnica de avaliação escolhida deve ser usada suavemente, sem provocar dor; os
sintomas e sinais do paciente são reavaliados, a amplitude de movimentos que são
comparadas com as que existiam antes; se os achados clínicos estiverem inalterados, a mesma
técnica pode ser repetida com maior firmeza.
Devem ser utilizadas técnicas suaves, de modo a não produzir exacerbação dos sintomas e
sinais. Qualquer alteração no grau de dor, espasmo e rigidez, ou qualquer mudança em sua
posição dentro da amplitude de movimento, devem ser constantemente avaliadas durante a
sessão de tratamento e antes da sessão seguinte. A profundidade de mobilização é guiada pela
dor e pelo espasmo.
a) Gravidez: Nos últimos meses de gestação, pois a gravidez apresenta problemas mecânicos
e funcionais. Porém, se a dor tem origem claramente definida, na coluna vertebral, não existe
impedimento para a manipulação, desde que sejam tomadas as devidas precauções.
b) Doença da medula espinhal ou cauda eqüina: Qualquer pressão sobre a cauda eqüina ou
sobre a medula espinhal é uma verdadeira contra-indicação para qualquer forma de
mobilização ou manipulação.
c) Comprometimento arterial: Antes de realizar qualquer mobilização ou manipulação do
pescoço, é indispensável perguntar especificamente sobre qualquer sintoma que sugira
problema da artéria vertebral, particularmente vertigem ou distúrbio da visão, com a posição
da cabeça. O fisioterapeuta deve rodar gentilmente o pescoço do paciente, em ambas as
direções e manter por alguns segundos, para estar certo de que isto não produz sintomas, antes
de tentar qualquer movimento, por mais suave que seja.
d) Doenças vertebrais: Uma classificação de causas vertebrais para dor espinhal inclui muitas
desordens patológicas bem conhecidas. Freqüentemente, há um parâmetro de mudanças
degenerativas básicas que é, algumas vezes, agravada por esforço ou traumas menores.
e) Espondilolistese: É uma contra-indicação para a manipulação forçada, porém, o tratamento
é freqüentemente bem-sucedido quando dirigido à medida da dor, originada em um ponto
mais alto na coluna.
f) Osteoporose: Esta restrição se aplica também às condições que possam causar fraturas.
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5. Discussão
6. Conclusão
7. Referências Bibliográficas