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GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

4º SEMESTRE

DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Avaliação / PROF.: Marcio Costa


Anatomia Aplicada
• Articulação esternoclavicular:
– É uma articulação sinovial em forma de sela com 3 graus de
liberdade;

• Articulação acromioclavicular:
– É uma articulação. sinovial plana que aumenta a amplitude de
movimento do úmero;
– A artic. esternoclavicular e a acromioclavicular habilitam o
úmero a mover-se através de 180° de abdução;
Anatomia Aplicada
• Articulação escapulotorácica:
– Não é uma articulação verdadeira mas é parte integrante do
complexo do ombro.

• Articulação glenoumeral:
– É uma articulação sinovial multiaxial bola-e-soquete e possui
três graus de liberdade;
História Clínica
• Histórico “padrão” ordenado (identificação, anamnse, HPMA,
exames complementares).
• Qual é a idade do paciente?
• O paciente sustenta o membro superior em uma posição
protegida?
• Se houve uma lesão, qual foi o seu mecanismo?
• Movimentos que causam dor? Qual o comportamento da dor?
• Há quaisquer atividades que causem ou aumentem a dor?
História Clínica
• O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente?
• Há quanto tempo o problema vem pertubando o paciente?
• Há qualquer indicação de espasmo muscular, deformidade, atrofia,
parestesia?
• O paciente se queixa de uma sensação de fraqueza e peso no
membro depois da atividade?
• Há qualquer indicação de lesão nervosa?
• Qual das mãos é dominante?
Inspeção
• O ombro deve ser examinado nas vistas anterior, posterior e
lateral;

• Determinar alterações posturais;


Vista Anterior:
• Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a artic.
esternoclavicular, a clavícula e a articulação acromioclavicular e o
processo coracóide
Inspeção
Vista Posterior
• Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a coluna
torácica, a escápula, a artic. acromioclavicular e as estruturas de
tecidos moles, incluindo a parte superior do músculo trapézio,
músculos supra-espinal, infra-espinal, redondo maior e menor e
deltóide;

• Posição da escápula.
Retração / Protração
Depressão / Elevação
Palpação
• Palpação das estruturas e de referência óssea;

• Palpar os tendões do manguito rotador, além do tendão da porção


longa do bíceps braquial.
Palpação do Tendão do Bíceps
Mobilidade dos Segmentos
• Triagem para amplitude de movimento:

– Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento articular,


deverá ser realizado um teste goniométrico específico para se obter um
quadro das restrições, estabilização e registro das limitações.
Mobilização
• Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada
por um indivíduo sem qualquer auxílio.

– Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade,


coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo.

• Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo


examinador sem o auxílio do indivíduo.

– A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a


integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula
articular, ligamentos e músculos.
Movimentos Ativos e Passivos
• Articulação Esternoclavicular: elevação e depressão, protração e
retração;

• Articulação Escapulotorácica: elevação, depressão, abdução,


adução, rotação para cima e para baixo;

• Articulação Glenoumeral: flexão, extensão, abdução, adução,


rotação medial e lateral, abdução e adução, circundução.
Movimento Ativo
• O fisioterapeuta deve observar:

– Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;


– Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
– A quantidade de restrição observável;
– O padrão de movimento;
– O ritmo e a qualidade do movimento;
– O movimento das articulações associadas;
– Qualquer limitação e sua natureza.
Movimento Ativo - Flexão do Ombro
Arco de dor
Movimento Passivo
• O fisioterapeuta deve observar:

– Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;


– Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
– O padrão de limitação do movimento;
– A sensação final do movimento;
– O movimento das articulações associadas;
– A amplitude de movimento disponível.
Movimento Passivo - Flexão do Ombro
Goniometria
• Método para medir os ângulos articulares do corpo;

• É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos


ângulos articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica mais
adequada e, ainda documentar a eficácia da intervenção.

– Abdução: 180º
– Adução: 45º
– Flexão: 180º
– Extensão: 45º
– Rotação Interna: 55º
– Rotação Externa: 40 – 45º
TESTES ESPECIAIS
• TESTE DE YERGASON

• TESTE DE QUEDA DO BRAÇO

• TESTE DE APREENSÃO

• TESTE DE SÍNDROME DO IMPACTO


GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

4º SEMESTRE

DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Avaliação / PROF.: Marcio Costa


Anatomia Aplicada
• Articulação ulnoumeral ou troclear:
– É uma artic. sinovial classificada como uma articulação em dobradiça
uniaxial;
• Articulação radioumeral:
– É uma artic. sinovial classificada como uma articulação em dobradiça
uniaxial;
• Articulação radioulnar superior:
– É uma artic. sinovial classificada como uma articulação de eixo uniaxial;
História Clínica
• Qual é a idade e a profissão do paciente?
• Qual foi o mecanismo de lesão?
• O paciente sentiu um “estalido” quando ocorreu a lesão?
• Há quanto tempo o paciente tem o problema?
• Quais são os locais e limites da dor do paciente?
• Há quaisquer atividades que aumentem ou diminuem a dor?
• Há quaisquer posições que aliviam a dor?
• Há qualquer indicação de deformidade, equimose, atrofia ou espasmo
muscular?
• Há movimentos prejudicados?
• O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente?
• O paciente tem qualquer histórico de lesão por excesso de uso ou
trauma?
Inspeção
• Exame das faces anterior medial e lateral do cotovelo;
• Contornos ósseos e de tecidos moles do braço e antebraço devem
ser comparados em ambos os membros superiores, e qualquer
desvio deve ser observado;
• Observar qualquer tumoração ou derrame articular localizado;
• Verificar alterações vasomotoras, sudomotoras, pilomotoras e
tróficas;
• Observar posição normal de função do cotovelo: é de 90° de
flexão com o antebraço entre a supinação e a pronação;
• Observar o ângulo de carregamento e deformidades.
Posição de Função do Cotovelo
Palpação
• Face Anterior (fossa cubital, artéria braquial, tendão do bíceps,
processo coronóide e cabeça do rádio);
• Face Medial (epicôndilo medial, ligamento colateral medial e o
nervo ulnar);
• Face Lateral (epicôndilo lateral, ligamento colateral lateral);
• Face Posterior (processo do Olécrano, músculo tríceps).
Testes Clínicos Especiais
• Teste ligamentar (teste para instabilidade ligamentar);
• Teste para epicondilite lateral;
• Teste para disfunção neurológica (sinal de Tinel).
Teste Ligamentar: Varo
Teste Ligamentar: Valgo
Cotovelo de Tenista
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

4º SEMESTRE
Anatomia Aplicada
• Articulação Radioulnar Distal
– É uma artic. de eixo uniaxial que possui um grau de liberdade;
• Articulação Radiocarpal (punho)
• Articulações Intercarpais (Articulação do Carpo)
– Incluem as articulações entre os ossos individuais da fileira proximal de
ossos do carpo e as artic. entre os ossos individuais da fileira distal de
ossos do carpo;
• Articulações Mediocarpais
– Formam uma articualção composta entre as fileiras proximal e distal de
ossos do carpo com exceção do osso pisiforme;
• Articulações Carpometacarpais
– No polegar, a artic. carpometacarpal é selar com 3 graus de liberdade,
• Articulações Intermetacarpais / Metacarpofalângicas / Interfalângicas
– As articulações Intermetacarpais planas têm somente uma pequena
amplitude de movimento de deslizamento entre elas enão incluem a
articulação do polegar to a 2 º a 5º artic. carpometacarpais são planas;
História Clínica
• Qual é a idade do paciente?
• Qual é a profissão do paciente? Qual o mecanismo de lesão?
• O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente?
• Quando é que ocorreu a lesão ou seu início, e quanto tempo o
paciente esteve incapacitado?
• Qual é a mão dominante do paciente?
• O paciente alguma vez lesou o antebraço, punho ou mão?
• Que parte do antebraço, punho, ou mão está lesada?
Inspeção
• Exame das faces palmar e dorsal da mão;
• Contornos ósseos e de tecidos moles do antebraço, punho e mão
devem ser comparados em ambos os membros superiores, e
qualquer desvio deve ser observado;
• Estão presentes as pregas normais da pele;
• Observar qualquer atrofia muscular, tumoração localizada;
• Derrame articular e espessamento sinovial são mais evidentes nas
faces dorsal e radial;
• Verificar alterações vasomotoras;
• Observar qualquer hipertrofia dos dedos;
• Observar deformidades rotacionais ou anguladas dos dedos;
• Observar as unhas.
• Teste de Phalen
• Teste de tínel
• Teste do nervo ulnar
• Teste do nervo mediano
• Teste do nervo radial
CIF DEFINIÇÃO DESCRIÇÃO
b28014 Dor no membro Sensação desagradável sentida em um ou nos dois membros superiores, inclusive
superior nas mãos, que indica lesão potencial ou real de alguma estrutura
b28016 Dor nas Sensação desagradável sentida em um ou mais articulações, inclusive nas
articulações pequenas e grandes articulações, que indica lesão potencial ou real de alguma
estrutura

b2803 Dor irradiada Sensação desagradável localizada em áreas e pele inervada pela mes,ma raiz
nervosa, que indica lesão potencial ou real de alguma estrutura
b289 Dor Sensação de dor, outras especificadas e não especificadas
b7100 Mobilidade Mobilidade de uma única articulação
b7101 Mobilidade Mobilidade de várias articulações
b7102 Mobilidade Mobilidade generalizada das articulações
b7108 Mobilidade Funções relacionadas à mobilidade das articulações, outras especificadas
b7150 Estabilidade Estabilidade de uma única articulação
b7150 Estabilidade Estabilidade de várias articulações
b7150 Estabilidade Estabilidade generalizada das articulações
b7150 Estabilidade Funções relacionadas à estabilidade das articulações, outras especificadas
b7202 Mobilidade Mobilidade dos ossos do carpo
b7300 Força Força muscular isolada ou de gruo de músculos
b7301 Força Força dos músculos de um membro
CIF DEFINIÇÃO DESCRIÇÃO

s7200 Ossos Ossos da região do ombro

s7201 Articulações na região de ombro

S7202 Músculos da região do ombro

S7203 Ligamentos e fáscias da região de ombro

s7208 estrutura da região do ombro, outra especificada

S7300 Estruturado braço

S73001 Ossos da região do ombro

S73002 Articulações na região de ombro

S73003 Músculos da região do ombro

S73003 Ligamentos e fáscias da região de ombro

S73008 estrutura da região do ombro, outra especificada


CIF DEFINIÇÃO DESCRIÇÃO

S73010 Ossos Ossos do antebraço

S73011 Articulação Articulações do pulso

S73012 Músculos Músculos do antebraço

S73013 Ligamentos Ligamentos e fáscias do antebraço

S73018 Estrutura Estrutura do antebraço, outra especificada

S7302 Estrutura Estrutura da mão

S73020 Ossos Ossos da região da mão

S73021 Articulação Articulações da mão e dedos

S73022 Músculos Músculos da mão

S73023 Ligamentos Ligamentos e fáscias da mão

S73008 Estrutura estrutura da mão, outra especificada


CIF DEFINIÇÃO DESCRIÇÃO
d410 Mudar a posição básica
d4101 Deitar-se
d4104 Levantar-se
d4300 Levantar e carregar objetos
d4301 Carregar nas mãos
d4302 Carregar nos braços
d4400 Pegar
d4401 agarrar
d4402 manipular
D4450 Puxar
d4451 Empurrar
d4452 Alcançar
d4453 Girar outorcer as mãos
d5100 Lavar partes do corpo
d5101 Lavar todo corpo
d5102 Secar-se
D5200 Cuidado da pele
D5201 Cuidado dos dentes
D5202 Cuidado com os pêlos
d5203 Cuidado com as unhas
CIF DEFINIÇÃO DESCRIÇÃO

D5400 Vestir-se

D5401 Despir-se

D5402 Calçar

D5403 Tirar calçado

D550 Comer

d560 Beber
DÊ UMA MÃOZINHA A QUEM PRECISA... SOLIDARIEDADE NUNCA É DEMAIS...
NÃO SE ENVERGONHE DE SUAS LIMITAÇÕES... SÃO ELAS QUE TE FARÃO EVOLUIR...
FAÇA COMO UM RIO... SUPERE OS OBSTÁCULOS DO CAMINHO... E CHEGUE NO MAR...

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