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Anamnse

Avaliação
1. Queixa Principal:
1. Dor;
2. Diminuição da Amplitude de Movimento;
3. Crepitação;
4. Falseio;
5. Incapacidade Funcional.

2. História do Trauma;
3. Atividades com efeito na queixa principal.
2. 2. História de Trauma:
1. A quanto tempo;
2. Qual o mecanismo do trauma;
3. Houve Edema / Hemartrose;
4. Houve som audível;
3. Atividades com efeito na queixa principal. 4. ”

Tipo de trauma
Os traumas axiais e angulares produzem fraturas com maior frequência,
enquanto os traumas rotacionais provocam lesões meniscoligamentares, em
especial do LCA. A lesão do LCP costuma ser causada por queda de joelho ou
por trauma direto anterior com o joelho fletido.

Força em Valgo – Lesão LCM, Cápsula Póstero-Medial, Menisco Medial e LCA;


Hiperextensão – Lesão LCA e Lacerações Meniscais;
Flexão com Translação Posterior – LCP;
Força em Varo – Lesão L. Colateral Lateral.

 Aumento de volume  A hemartrose, ou seja, o derrame imediato por


sangramento, acontece em 75% dos casos em consequência de lesão do LCA e
associa-se a lesões meniscais ou osteocondrais em 50% das ocorrências. Nas
luxações agudas, a hemartrose é muito frequente e, em geral, volumosa.

Dor
A dor de início imediato precedida de estalido é comum nas lesões ligamentares.
Se estas forem graves, em geral, doem pouco após o trauma inicial.

Atitude após o trauma


A atitude em flexão é muito comum em lesões intrínsecas, ocorrendo, em geral,
por espasmo muscular. Os desvios angulares são frequentes após fraturas.

Avaliação
1. Queixa Principal:
2. História do Trauma;
3. Atividades com efeito na queixa principal. ( FR. Noyes, GH McGinniss & lA
Mooar, Sports Med. para pessoas ativas;

 Inspeção Estática e Dinâmica


Vista Anterior;
Vista Posterior;
Vista Lateral.
Palpação
A palpação demonstra os pontos dolorosos e a presença ou não de derrame
articular. Os pontos dolorosos podem evidenciar geograficamente o local da lesão,
porém são pouco específicos quanto ao diagnóstico etiológico da dor.

Amplitude de Movimentos
Testes Especiais
Testam os ligamentos e meniscos diretamente e indiretamente a superfície
articular. A pesquisa é mais sensível no momento imediato do trauma inicial ou 2 a
3 dias após, pois o espasmo muscular dificulta a avaliação nas primeiras horas
após a lesão.

Teste de Lachman anterior e posterior


Com o joelho em flexão de 20 a 30 graus, é realizada tentativa de anteriorização
ou posteriorização da tíbia em relação ao fêmur.
1. 28. Teste da gaveta anterior e posterior  Com o joelho em flexão de 70 graus, é
feita a análise da anteriorização ou da posteriorização da tíbia em relação ao
fêmur.
2. 29. Teste da gaveta anterior e posterior  Com o joelho em flexão de 70 graus, é
feita a análise da anteriorização ou da posteriorização da tíbia em relação ao
fêmur.
3. 30. Teste de estresse em varo ou valgo  Realizada em extensão e flexão de 30°.
 A abertura em valgo/varo em 30° sem abertura em extensão demonstra lesão
moderada do compartimento examinado.  A ocorrência de positividade do teste
em extensão indica lesão grave de todo o complexo analisado, com provável
lesão do LCP.  A presença de dor no ângulo da articulação (compartimento
oposto ao testado) pode indicar fratura ou lesão meniscal.
4. 31. Testes rotacionais  Realizados por meio da rotação da tíbia em relação ao
fêmur, associada à flexão-extensão.  Tais manobras sugerem presença de
lesões meniscais ou osteocondrais no compartimento contrário ao sentido de
rotação da tíbia.  Fixando-se, com a mão do examinador, o pé do paciente na
posição de rotação da tíbia em relação ao fêmur, a flexão e a extensão são
realizadas.
5. 32. Testes da integridade das aletas patelares  O estresse da aleta patelar
medial, feito por meio da lateralização da patela com o joelho em 5 a 10 graus de
flexão, é fundamental como rotina de exame, pois a luxação aguda da patela
comporta-se clinicamente como a maioria dos traumas do joelho no que se refere
às informações da história clínica.  A pesquisa de lesão da aleta medial e de
eventual desinserção do vasto medial demonstra a luxação da patela, que é
sempre no sentido lateral.
6. 33. Testes de Força
7. 34. LesõesTraumáticas  As lesões traumáticas e suas consequências
representam 80% das patologias do joelho. Os acidentes automotivos e esportivos
são os principais responsáveis pelas variadas lesões que a articulação do joelho
sofre.
8. 35. Linhas Gerais  Proteção das estruturas lesadas;  Manutenção do
condicionamento cardiorrespiratório;  Ganho completo da amplitude de
movimentos;  Prevenção da atrofia muscular;  Manutenção da função
proprioceptiva;  Melhora da força muscular e do endurance;  Retorno à agilidade
para diferentes atividades;  Retorno às atividades laborárias e ao esporte.
9. 36. Protocolo Prego  Proteção: uso de muletas.  Repouso: ausência de esforço
sobre a articulação.  Exercícios: iniciados imediatamente após o trauma, para a
manutenção do tônus muscular.  Gelo: em 3 a 4 sessões de 20 minutos, por 3 a
4 dias. O gelo, usado assim, tem a função de agir como analgésico e anti-
inflamatório.  Observação: é o acompanhamento do paciente. Os sinais clínicos
podem se tornar positivos durante a evolução, após cessar o espasmo da
musculatura. Os pacientes devem ser acompanhados, já que aproximadamente
metade das lesões agudas do LCA não produz hemartrose.
10. 37. PREGO  Entorse de joelho, sem hemartrose e sem sinal clínico de
instabilidade;  PREGO 16 a 21 dias;  Entorse de joelho com hemartrose e sem
sinais clínicos de instabilidade;  PREGO 16 a 21 dias;  Os pacientes em
atividade esportiva evoluem duas vezes mais para instabilidade anterior do que
aqueles que praticavam esportes de forma esporádica.  Portadores de lesão do
LCA e varismo evoluem com maior frequência para instabilidade anterior. 
Entorse do joelho com sinais clínicos de instabilidade medial ou lateral, sem
hemartrose;  Prego 21 dias  Entorse do joelho com sinais clínicos de
instabilidade em varo ou valgo, com hemartrose;
11. 38. PREGO  Entorse do joelho com hemartrose e sinal clínico de instabilidade
anterior;  PREGO 21 Dias  Entorse do joelho com ou sem hemartrose e com
sinais de instabilidade posterior;  PREGO 21 dias  Lesões Meniscais;  PREGO
21 dias  Lesões do aparelho extensor;  Lesões complexas do joelho.
12. 39. Organograma
13. 40. Síndrome Patelofemoral  É definida como uma dor difusa retro ou peripatelar
tipicamente desencadeada ou agravada pela subida e descida de escadas,
agachamentos ou períodos prolongados na posição sentada. A etiologia da dor
femoro-patelar é multifatorial, englobando uma combinação de variáveis como: 
anomalias ósseas e/ou alterações biomecânicas do membro inferior;  disfunção
muscular e de tecidos moles;  sobresolicitação.
14. 41. Síndrome Patelofemoral  O diagnóstico correcto requer um conhecimento
aprofundado da anatomia, biomecânica e comportamento funcional da articulação
femoro-patelar. O tratamento conservador é o tratamento de eleição, na maioria
dos casos, com bons resultados, apenas com uma pequena proporção de doentes
requerendo tratamento cirúrgico.
15. 42. Síndrome Patelofemoral  Causa mais frequente de dor no joelho afetando
25% população;  Sexo feminino - 2 x 1;
16. 43. Síndrome Patelofemoral  Instabilidade Patelar;  Desalinhamento; 
Síndrome da Plica;  Tendinite Patelar;  Bursite;  Condromalácia.
17. 44. Síndrome da Plica  Plica é uma banda sinovial derivada de restos
embrionários do septo intrasinovial que persiste até a idade adulta. São
conhecidos 3 tipos de plica sinovial: suprapatelar, inferior e medial.
18. 45. Síndrome da Plica  Certos fatores como estresse mecânico, uso excessivo,
trauma e inflamação intra-articular alterão as características destas estruturas
móveis e dobráveis em espessas e fibrosas. Os efeitos destas alterações,
causam dor ao redor do lado medial, o que é corroborado pelo exame físico
através do deslocamento da patela para o lado medial.
19. 46. Tendinite Patelar  A Tendinite Patelar, também conhecida como “joelho do
saltador”, é uma patologia do tendão patelar normalmente relacionada às
atividades esportivas que demandam saltos e desacelerações bruscas.  Se não
tratada adequadamente pode se tornar crônica e diminuir consideravelmente o
rendimento. Em casos extremos pode até ser completamente rompido.
20. 47. Tendinite Patelar  Fatores predisponentes incluem maior peso corporal,
joelho varo ou valgo, um ângulo Q do joelho aumentado, patela alta, diferença no
comprimento do membro, encurtamento das cadeias musculares, principalmente
da posterior (isquiotibiais), desequilíbrio muscular e alteração do tipo de pisada.
21. 48. Tendinite Patelar  Fase 1 – dor apenas após a atividade, sem prejuízo
funcional.  Fase 2 – dor durante e após a atividade, embora o paciente ainda é
capaz de executar satisfatoriamente em seu esporte.  Fase 3 – prolongada
durante e após a atividade, com a dificuldade crescente na realização de um nível
satisfatório.  Fase 4 – Ruptura completa do tendão exigindo reparação cirúrgica.
22. 49. Bursite  A bursite do do joelho pode ser causada por uma pressão contínua,
por um trauma direto, por microtrauma repetitivo ou por a repetição prolongada de
certos gestos e movimentos.
23. 50. Bursite  Dor;  Edema;  Limitação de movimentos  O paciente se queixa de
pontadas intensas.  Se a inflamação também é acompanhada por uma infecção,
o joelho tem a pele vermelha e quente.
24. 51. Condromalácia  O termo condromalácia significa "amolecimento da
cartilagem".  Ela ocorre por um excesso de pressão entre a cartilagem da tróclea
femoral e a cartilagem da patela.  É uma doença de evolução lenta. Muitas vezes
o joelho incha sem a pessoa sentir dores, ocorre devido a uma hiperpressão entre
a patela e o fêmur durante o movimento de flexo extensão do joelho.
25. 52. Sinovite  Caracterizada por um aumento na produção associada a alterações
bioquímicas do líquido sinovial.  Os sintomas decorrentes da sinovite são dor,
edema de pequenas a grandes proporções, aumento da temperatura, limitação de
movimentos (extensão e flexão máxima limitadas), dificuldades para caminhar e
correr.  O edema pode aparecer após a realização de exercícios ou mesmo no
repouso, dependendo da condição causadora da sinovite.
26. 53. Cisto de Backer  É geralmente o resultado de uma patologia intrarticular do
joelho, como artrite, artrose, lesão na cartilagem, lesoes meniscais ou
ligamentares. Essas doenças podem levar o joelho a uma maior produção de
líquido sinovial (sinovite), essa sinovite leva a formação do Cisto de Baker.
27. 54. Cisto de Backer  O cisto é repleto de líquido articular, o que provoca uma
saliência e uma sensação de desconforto atrás do joelho. A dor pode piorar
durante a flexo-extensão do joelho ou em momentos de maior atividade.
28. 55. Artrite / Atrose  Fase inicial;  Fase de dor diária;  Fase com edema
permanente;  Fase com deformidade e dor incapacitante.
29. 56. Capsulite Adesiva  Trata-se de uma inflamação na cápsula que envolve e
protege o joelho, tornando-a mais espessa e fibrosa;  Sua origem é autoimune,
assim como ocorre com a artrite reumatoide
30. 57. Desequilíbrios Biomecânicos  Largura da pelve;  Joelho Valgo;  Rotação
externa do fêmur;  Pé pronado;  Desequilíbrio muscular VMO/VML, Core,
Rotadores Externos do Quadril, Abdutores e Adutores;  Retração da banda
Iliotibial, músculo bíceps femoral ou retináculo lateral da patela;  Frouxidão
ligamentar;

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