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Traumatologia

Fratura Trocantérica

Descrição da Fratura
 Classificação das fraturas
 Estáveis – fratura em dois ou mais fragmentos sem desvio
 Instáveis – fratura em dois ou mais fragmentos com desvio

Fatores de Risco
 Sexo feminino
 Mobilidade reduzida
 Baixa densidade óssea (osteoporose)
 Histórico de trauma recente
 Traumas de alta energia  jovens
 Traumas de baixa energia  idosos

Quadro geral
 Dores e diminuição da amplitude de movimento articular no quadril
Tratamento
 Conservador
 Principalmente em jovens
 Repouso
 Imobilização
 Tração esquelética (depende do grau da fratura)  alinhar o osso na posição
correta para ajudar na cicatrização
 Fisioterapia  melhora da força muscular e mobilidade após a cicatrização da
fratura
 Cirúrgica
 Principalmente em idosos  necessidade de evitar longos períodos de
imobilidade
 Condutas pré cirúrgicas:
 Exames de imagem  raio-x ou ressonância magnética se houver
necessidade de uma imagem mais precisa (fraturas ocultas)
 Analgesia
 Uso de anticoagulantes
 Fraturas estáveis
 Osteossíntese
 Evita a perda sanguínea
 Reduz os níveis de dor
 Menor chances de precisar de uma órtese adicionais para deambulação
 Fraturas instáveis
 Artroplastia  prótese
 Melhora da dor
 Melhora da funcionalidade
 Menos taxas de reoperação
 Fisioterapêutico
 Reabilitação pós-operatória imediata
 No hospital
 Duração média de 15 dias
 Colocar o paciente em ortostatismo e deambulação precoce  evitar
complicações respiratórias
 Mobilização no dia seguinte da cirurgia
 Início da fisioterapia nos primeiros 7 dias, pelo menos 2 horas ao dia
 Pós alta
 Duração de 6 a 9 meses
 Treino de marcha e exercícios que simulem atividades diárias
 Alta taxa de abandono do tratamento em pessoas idosas
Fratura Proximal de Úmero

Descrição da Fratura
 Fraturas de baixa energia  idosos
 Fraturas de alta energia  Jovens
 50% das fraturas mais comuns
 Mais prevalente em idoso  osteoporose
 Mais comum no sexo feminino

Incidência da fratura
 80% das fraturas não têm nenhum dos 4 segmentos principais deslocados 
mantidos juntos pela fixação dos tendões do manguito e pela cápsula articular
 15 a 20% das fraturas proximais de úmero têm um ou mais segmentos principais
deslocados  lesão de partes moles associada

Quadro Clínico
 Dor
 Limitação nas AVDs
 Redução na qualidade de vida

Tratamento
 Cirúrgico
 Fixação interna da placa umeral proximal  boa redução e estabilidade da
fratura
 Hastes intramedulares  manter o osso alinhado e estável, otimizando a
recuperação óssea devido ao pouco desgaste dos tecidos moles, levando a
cicatrização mais rápida da fratura
 Artroplastia reversa de ombro  alto risco cirúrgico
 Fisioterapêutico
 Pós-operatório
 Imobilização
 Controle da dor
 Cuidados com a cicatriz cirúrgica
 Uso de tipoia
 TENS
 Subagudo
 Exercícios pendulares de ombro  exercícios de Codman
 Exercícios metabólicos
 Exercícios de amplitude de movimento de cotovelo, punho e mão
 Depois da 2ª semana
 Exercícios da articulação do ombro  flexão ativa e passiva, extensão,
abdução, rotação externa e interna
 Final do tratamento  6ª semana
 Fortalecimento progressivo dos músculos umerais e dos MMSS
 Alongamento da cintura escapular
 Controle postural
 Mobilidade de ombro
 Exercícios orientados à tarefa

Fratura de Extremidade Distal de Úmero

Principais fatores envolvidos


 2% de todas as fraturas
 33% de todas as fraturas de úmero
 Trauma de grande energia  jovens
 Trauma de baixa energia  idosos
 Afeta mais homens jovens
 Afeta mais mulheres idosas

Quadro Clínico
 Dor intensa
 Inchaço
 Limitação de amplitude de movimento de cotovelo
 Dependendo do grau da fratura
 Hematomas
 Laceração de pele (fratura exposta)
 Paralisia nervosa
 Lesão neurovascular

Tratamento
 Conservador
 Raro
 Utilizado em casos de pouco desvio ou em pacientes com risco cirúrgico muito
alto
 Imobilização do membro  grandes períodos de imobilização podem causar
rigidez articular
 Cirúrgico
 Fixação interna de redução aberta
 Artroplastia total de cotovelo
 Fisioterapêutico
 Pós-operatório
 Imobilização e controle da dor
 Cuidados com a cicatriz cirúrgica
 Analgesia  crioterapia e laser
 Subaguda
 Exercícios ativos assistido e passivos de flexão, extensão, supinação e
pronação do cotovelo
 Final do tratamento
 Fortalecimento progressivo
 Bíceps braquial
 Braquial
 Braquiorradial
 Exercícios orientados à tarefa

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