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Revisão
SÍFILIS
1. Definição
Doença infecciosa causada pelo Treponema pallidum, de caráter sistêmico,
caracterizada por episódios de doença ativa (sintomáticos), interrompidos por
períodos de latência.
2. Epidemiologia
3. Fisiopatologia
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Resumo de Sífilis 2
4. Clínica
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Resumo de Sífilis 3
• Sífilis secundária: quadro clínico geralmente surge entre seis semanas e seis
meses após a infecção e duram, em média, entre 4-12 semanas; podem ocorrer
erupções cutâneas em forma de máculas (roséolas) e/ou pápulas,
principalmente no tronco, lesões eritemato-escamosas palmo-plantares (forte
indicação de sífilis secundária), placas eritematosas branco-acinzentadas nas
mucosas, lesões pápulo-hipertróficas nas mucosas ou pregas cutâneas
(condiloma plano ou lata), alopecia em clareira, madarose, febre, mal-estar,
adinamia e mal-estar generalizado; nesse estágio, há presença significativa de
resposta imune, com intensa produção de anticorpos contra o treponema.
• Sífilis latente: se caracteriza pela ausência de manifestações clínicas e pode
durar de 3 a 20 anos; o diagnóstico só pode ser feito por testes sorológicos; é
dividida em recente (evolução < 1ano) e tardia (evolução > 1ano).
• Sífilis terciária: ocorre em, aproximadamente, em 30% das infecções não
tratadas, após um longo período de latência, podendo surgir entre 2-40 anos
depois do início da infecção; a sífilis nesse estágio se manifesta na forma de
inflamação e destruição tecidual. As principais lesões são as seguintes:
➢ Cutâneas: gomosas e nodulares, de caráter destrutivo.
➢ Ósseas: periostite, osteíte gomosa ou esclerosante, artrites, sinovites e
nódulos justa-articulares.
➢ Cardiovasculares: aortite sifilítica, aneurisma e estenosa de coronárias.
➢ Neurológicas: meningite aguda, goma do cérebro ou da medula, atrofia do
nervo óptico, lesão do VII par, paralisia geral, tabes dorsalis (degeneração
lenta dos neurônios sensitivos) e demência.
5. Diagnóstico
• Pesquisa direta: pode ser feita através de microscopia de campo escuro
(sensibilidade de 74 a 86%), imunofluorescência direta, exame de material
corado, biópsias.
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Resumo de Sífilis 4
6. Tratamento
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Referências bibliográficas
1. Goldeman L, Schafer AI. Goldman’s Cecil Medicine. 25th ed. Philadelphia: Elsevier
Saunders, 2016.
2. Kumar V, Abbas A, Fausto N. Robbins e Cotran – Patologia – Bases Patológicas das
Doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
3. Fauci AS, Braunwald E, Kasper DL, Hauser SL, Longo DL, et al. Harrison – Medicina
Interna. 17ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção
Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília, 2015.
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Resumo de Sífilis 6
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