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TREPONEMA PALLIDUM

Docente: Márcia Almeida Lana


Discentes: Ana Lucia Pereira, Danemare Santos, Taislei Andrade
TREPONEMA PALLIDUM - SÍFILIS
• A sífilis (T. pallidum) é uma doença infecciosa crônica, que desafia
há séculos a humanidade. Acomete praticamente todos os órgão e
sistemas, e, apesar de ter tratamento eficaz e de baixo custo, vem-
se mantendo como problema de saúde pública até os dias atuais.
TREPONEMA PALLIDUM - SÍFILIS
• A sífilis é causada pelo espiroqueta Treponema pallidum. T. pallidum.
• Gram -, helicoidal (formato);
• São bactérias móveis;
• Muito fininhas (coloração e microscopia ineficazes);
TREPONEMA PALLIDUM

https://acikgunluk.net/treponema-pallidum-treponema-pallidum-vozbuditel-sifilisa/
• Não tem fatores de virulência evidentes;
• DST;
• Carga infectante muito baixa (precisa de poucos microrganismos para pessoa se
infectar e desenvolver a doença);
• Mundial.
ESTÁGIO PRIMÁRIO
• Estágio primário da sífilis
• Caracterizada pela lesão ulcerada, cancro duro, pequeno, de base, que aparece no
local da infecção de 10 a 90 dias após a exposição – em média cerca de 3 semanas.
• Cancro indolor, e um exsudato seroso forma-se no centro. Fluido altamente
infeccioso.
• Exame de microscopia de campo escuro mostra muitas espiroquetas
• Regride em 4 e 5 semanas sem cicatriz;
https://grupososvida.wordpress.com/2015/10/24/sifilis-sintomas-e-tratamento/
ESTÁGIO SECUNDÁRIO
• Disseminação da bactéria por todo o organismo;
• Erupção cutânea de aparência variável, distribuída na pele e nas membranas mucosas,
visível nas palmas das mãos e sola dos pés;
• Perda de tufos de cabelo, mal estar e febre branda;
• Algumas pessoas podem apresentar sintomas neurológicos e hepatite;
• As lesões de erupção contem muitas espiroquetas e são muito infecciosas.
https://prezi.com/hkf1-0lehlpr/aula-de-hoje-sifilis/
ESTÁGIO SECUNDÁRIO
• Transmissão por contato sexual pode ocorrer durante os estágios primário e
secundário.
• Dentistas e outros profissionais de saúde ao entrarem em contato com o fluido
oriundo dessas lesões podem se tornar infectados pelos espiroquetas que penetram
por minúsculas fissuras na pele.
• Sintomas desaparecem, normalmente, dentro de 3 meses.
PERIODO LATENTE
• Os sintomas da sífilis secundária desaparecem com ou sem tratamento, e a doença
entra em um período latente, não apresenta sintomas mas pode ser transmitido
principalmente pela transmissão transplacentária.
ESTÁGIO TERCIÁRIO
• A sífilis terciária só acontece se a pessoa infectada não receber
tratamento anteriormente.
• Em torno de 15% das pessoas com sífilis sem tratamento avança
para o estágio terciário.
• Isso pode acontecer dentro de alguns anos e até tão tardiamente
quanto 20 anos ou mais depois da infecção.
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ESTÁGIO TERCIÁRIO
• No estágio terciário a doença pode danificar o siatema cardiovascular e
nervoso.
• cérebro, nervos, olhos, coração, vasos sanguíneos, fígado, ossos e
articulações.
• Esses danos podem ocasionar problemas nos nervos, paralisia, cegueira,
demência, e outros problemas de saúde, e em alguns casos pode levar ao
óbito.

https://semdst.wordpress.com/2014/10/01/diga-nao-a-sifilis-2/
SÍFILIS CONGENITA
• A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica T.
pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada
para o concepto por via transplacentária (transmissão vertical).
• Os principais fatores que determinam a probabilidade de transmissão
são o estágio da sífilis na mãe e a duração da exposição do feto no
útero.

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SÍFILIS CONGENITA
• A contaminação do feto pode ocasionar abortamento, óbito fetal e morte
neonatal em 40% dos conceptos infectados ou o nascimento de crianças
com sífilis.
• As lesões da sífilis congênita precoce podem estar presentes desde o
nascimento, as mais comuns são exantema maculoso na face e
extremidades, lesões bolhosas, condiloma latum, fissuras periorais e anais
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TRANSMISSÃO
• Transmitida pela via sexual (sífilis adquirida);
• Verticalmente (sífilis congênita) pela placenta da mãe para o feto;
• O contato com as lesões contagiantes (cancro duro e lesões secundárias).
• Outras formas de transmissão mais raras e com menor interesse
epidemiológico são por via indireta (objetos contaminados, tatuagem) e
por transfusão sanguínea.
DIAGNÓSTICO

• CLINICO - reconhecimento das lesões, primárias, secundárias e terciárias.

• LABORATORIAL – Inspeção Microscópica visual


Testes sorológicos treponêmicos
Testes sorológicos não treponêmicos
DIAGNÓSTICO
• Os testes microscópicos são importantes para a triagem da sífilis primária, uma vez
que os testes sorológicos para esse estágio não são confiáveis; os anticorpos levam de
1 a 4 semanas para se formarem.
• No estágio secundário, quando as espiroquetas já invadiram já invadiram a maioria
dos órgão do corpo, os testes sorológicos são reativos. Os testes sorológicos não
treponêmicos são assim denominados por serem inespecíficos; eles detectam
anticorpos do tipo reagina, e não os anticorpos produzidos contra a espiroqueta em
si.
DIAGNÓSTICO
• Esses teste detectam aproximadamente 70 a 80% dos casos de sífilis primária, mas
detectam 99% dos casos de sífilis secundária.
• Um exemplo de teste não treponêmico é a lamina de aglutinação, o teste de VDRL.
Teste rápido de reagina plasmática RPR (rapid plasma reagin).
• O mais novo teste não treponêmico é um teste de ELISA que utiliza o antígeno
VDRL.
DIAGNÓSTICO
• Teste sorológico tipo treponêmico que reage diretamente com a espiroqueta.
• Teste com base em ensaios imunoenzimáticos (EIA).
• Teste diagnóstico rápido (RDT rapid diagnostic test), que pode ser feito a partir de
uma gota de sangue coletada do sangue coletada do dedo do paciente.
• Nenhum desses testes distinguirá uma infecção previa de uma infecção ativa, e testes
confirmatórios serão necessários.
DIAGNÓSTICO
• Somente teste do tipo treponêmico são utilizados com teste onfirmatórios. Um
exemplo é o teste de absorção de anticorpo treponêmico fluorescente, ou teste
FTA-ABS ( fluorescente treponemal antibody absorption test), um teste de
anticorpo fluorescente indireto.
• Os testes treponêmicos não são utilizados para triagem, uma vez que cerca de 1%
dos resultados será falso-positivo, no entanto um teste positivo realizado realizado
com ambos os tipos de ensaio, treponêmico e não treponêmico, é altamente
especifico.
DIAGNÓSTICO

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https://www.tuasaude.com/o-que-causa-sifilis/
TRATAMENTO

• Antibióticos: PENICILINA
• AZITROMICINA, DOXICICLINA E A TETRACICLINA.

https://www.tuasaude.com/o-que-causa-sifilis/
REFERÊNCIAS

• TORTORA, F. C. Microbiologia: 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017


• https://acikgunluk.net/treponema-pallidum-treponema-pallidum-vozbuditel-
sifilisa/(imagem).
• https://pinegreenwoods.blogspot.com.br/2015/01/montessori-biology-phylum-
spirochatae.html (imagem).
• http://cienciaestranha.blogspot.com.br/2010/05/sifilis-e-uma-doenca-infecciosa-
causada.html (imagem).
REFERÊNCIAS
• http://peebmsp20102.blogspot.com.br/2010/07/sifilis.html (imagem).
• http://reidhosp.adam.com/content.aspx?productId=39&pid=5&gid=00070
3&print=1 (imagem)
• http://profilaxia-pragmatica.blogspot.com.br/2009/07/sifilis.html (imagem).
• http://slideplayer.com.br/slide/4003634/ (imagem).

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