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República de angola

Governo da Província de Luanda


Instituto Superior Politécnico do Bita
(ISPOB)

TRABALHO DE TECNOLOGIA BASICA ESTRUMENTAL

TEMA: IMUNOLOGIA

Luanda, 2023

1
Integrantes do Grupo
 Juliano Restino

 Bruno Manuel

 Cândido Pedro

 Joaquina Quicola

 Hermenegilda dos Santos

 Marinela Soares

 Maria Gonçalves

 Denílson Zuzu

 Juliana Balanga

 Jéssica Paulino

 Áureo Costa

 Rosa Paquete Junior
Introduçã o
A imunologia é a ciência que estuda as respostas do organismo que fornecem
imunidade como protecção contra doenças. A imunologia clínica estuda as doenças
causadas por problemas de desorganização no sistema imunitário.
Já os imunologistas clínicos são responsáveis pelo diagnóstico e discussão de estratégias
de tratamento em pessoas com doenças imunológicas. Este profissional trabalha com
pesquisas especializadas para desenvolver novas terapias ou técnicas de diagnóstico
com base em dados clínicos. Os imunologistas também têm a função de desenvolver
vacinas para prevenir doenças em escala mundial.
Desenvolvimento
As doenças causadas por problemas de desorganização no sistema imunitário podem
ocorrer motivados por falhas, activação anormal ou crescimento maligno ou
cancerígeno dos elementos celulares do sistema. Também é responsável pelo estudo de
vacinas e outros agentes que alteram a reacção imune aos micróbios. O sistema
imunológico é dividido em duas partes, antígenos e anticorpos. Ou seja, é tudo isso que
a Imunologia se atenta a estudar e desenvolver pesquisas.

No final do Século XIX Robert Koch conseguiu provar que as doenças infecciosas eram
causadas por microrganismos patogénicos, cada um responsável por uma determinada
enfermidade ou patologia. Hoje em dia, os microorganismo podem ser classificados em
quatro grandes classes: os vírus, as bactérias, os fungos patogénicos e os parasitas.

As descobertas de Koch e outros pesquisadores do século XIX permitiram o


desenvolvimento da imunologia, estendendo a vacinação para outras doenças. Por volta
de 1880, Louis Pasteur projectou com sucesso uma vacina contra a cólera aviária e
desenvolveu uma vacina anti-rábica, também bem-sucedida na inoculação de uma
criança mordida por um cão raivoso. Tantos triunfos práticos resultaram na busca pelos
mecanismos de protecção imunológica

No início da década de 1890, Emil von Behring e Shibasaburo Kitasato descobriram


que o soro de animais imunes à difteria ou ao tétano continha uma “actividade
antitóxica” específica que poderia conferir uma protecção a curto prazo contra os efeitos
das toxinas de difteria ou tétano em pessoas. Esta actividade deve ao que agora
chamamos de anticorpos, que se ligam especificamente a toxinas e neutralizam suas
actividades.

Laboratório de Imunologia

Um dos sectores técnicos dos laboratórios de análises clínicas mais importantes é a


imunologia. Neste local, são realizados testes sorológicos para identificar doenças
relacionadas a alterações na capacidade de defesa do organismo (imunidade) e resposta
contra infecções.
Para realizar os exames, são utilizados métodos específicos com técnicas de
enzimaimunoensaio, fluorimetria, soroaglutinação, quimioluminescência e
imunofluorescência. Toxoplasmose, hepatites, rubéola, HIV, citomegalovírus, testes de
gravidez e marcadores tumorais são alguns exemplos.
Exames Laboratoriais
Exame laboratorial é o conjunto de exames e testes realizados em laboratórios de
análises clínicas visando um diagnóstico ou confirmação de uma patologia ou para um
check-up (exame de rotina). Um exame laboratorial deve ter as seguintes etapas:

1) Fase pré-analítica: o paciente-cliente é orientado, é realizado a colecta de


material biológico, a manipulação e conservação do material que posteriormente
será analisado. É nesta fase onde ocorrem a maioria dos erros. Os fluidos mais
comuns para exame são: sangue, urina, fezes e expectoração. No entanto em
ambiente hospitalar poderá ser encontrado ainda: liquido sinovial, pleural,
Céfalo-raquidiano, pus, entre outros.
2) Fase analítica: é realizada através de aparelhos automatizados de alta tecnologia
e que garantem um maior percentual de acertos e alto número de exames
realizados ao mesmo tempo (ganhos de escala). Este fato permite uma análise
em maior escala e propicia aos clínicos uma resposta mais breve do estado
fisiológico do paciente, possibilitando uma intervenção mais ágil, aumentando
assim a possibilidade de salvar mais vidas humanas.
3) Fase pós-analítica: Emissão de laudo.

Tipos de Exames
Transaminases

Esses são os tipos de exames laboratoriais que se referem à saúde do fígado, são
enzimas responsáveis pela metabolização das proteínas e se encontram em maior
quantidade nas células do fígado. Se os exames vierem com níveis elevados de TGP ou
de TGO isso pode indicar um problema hepático. Outro dado importante é quando
apenas o TGO está elevado, o que pode indicar uma lesão cardíaca. Isso porque o TGO
também está presente nas células do músculo e do coração.

As principais doenças que elevam as transaminases e a TGP e a TGO são: cirrose;


hepatites virais ou autoimunes; esteato-hepatite; lesão do fígado devido a bebidas
alcoólicas, drogas e medicamentos; isquemia do fígado; câncer de fígado; Doença de
Wilson; hemocromatose.
Normalmente, TGO e TGP acima de 150 U/L indicam doenças do fígado, necessitando
de exames complementares para se definir quais são. Se os valores estiverem acima de
1000 U/L, o indicativo é para hepatites virais, isquémicas ou por drogas (por exemplo,
intoxicação de Tylenol.

O exame de TGO é um exame de sangue convencional, em que o técnico responsável


irá colectar uma amostra de sangue venoso, geralmente do braço. A colecta é feita em
segundos e depois o paciente será liberado.

Em geral, para a realização do exame de TGO, pede-se que o paciente esteja em jejum
por algumas horas e que não realize exercícios físicos intensos no dia anterior, pois isso
pode elevar os níveis de TGO. No entanto, o médico solicitante pode recomendar algum
preparo especial, por isso é importante que essa e outras informações sejam confirmadas
ao agendar o exame.
TSH e T4 livre

São os principais tipos de exames laboratoriais para analisar o funcionamento da


tireoide. Se o TSH estiver elevado, pode ser indício de hipotireoidismo, ou seja, de que
a tireoide não está funcionando como deveria. Normalmente o hipotireoidismo é
diagnosticado com níveis de TSH acima de 10 mU/L e baixos níveis de T4 livre.
Caso o TSH esteja alto e o T4 livre também, o problema pode estar na hipófise, um tipo
de hipotireoidismo mais raro, mas que também pode acontecer.

Nos casos de TSH abaixo do limite normal, o caso é de hipertireoidismo, com aumento
do T4 livre. Se o TSH e T4 livre estiverem menores que o normal, o caso pode ser de
hipertireoidismo central.

O exame T4 livre consiste em um exame de sangue simples, em que o técnico


responsável retira uma pequena amostra de sangue da veia do paciente e envia para
análise em laboratório.
Em geral, para realizar este exame, pede-se jejum, de no mínimo oito horas, ou de
acordo com as recomendações do médico responsável pelo pedido. O local onde será
realizado pode confirmar as informações de preparo.

Glicemia

Esse tipo de exame laboratorial é muito importante tanto para a detecção do diabetes,
como para o controle da doença. Porém, é fundamental que o paciente respeite as 8
horas mínimas de jejum antes de fazer a colecta de sangue.

Os resultados indicam:

glicemia normal: quando ela está abaixo de 100 mg/dl;


pré-diabetes: quando a taxa está entre 100 e 125 mg/dl;
diabetes: quando o nível está acima de 126 mg/dl.
Lembrando que, embora o exame de glicemia seja muito importante, ele não é o único
na hora de diagnosticar o diabetes. Os resultados também podem estar alterados
dependendo da dieta do paciente no dia anterior.
Faz-se da seguinte forma:

Lavar as mãos e secar correctamente;


Inserir uma fita de teste no aparelho de glicemia;
Espetar o dedo com a agulha do aparelho;
Encostar a fita de teste à gota de sangue até preencher o depósito da fita de teste;
Esperar alguns segundos até que o valor de glicemia apareça no monitor do aparelho.
Conclusã o
Depois de uma pesquisa feita de acordo aos parâmetros correctos estalecidos, o grupo
nº7 concluiu que visto que no sector de Imunologia são realizados diversos exames
correlacionados a algumas patologias provocadas por distúrbios ou activação do sistema
imunológico, detectando certos componentes que integram o sistema imune, os quais
são evidenciados devido a algumas respostas provocadas mediante a um possível
desequilíbrio ou perturbação fisiológica no organismo. Tais alterações podem surgir
devido a alguma patologia, crónica ou aguda, doenças auto-imunes, deficiência do
próprio sistema imune dentre inúmeras outras doenças que podem afectar o
funcionamento imunológico do Indivíduo. O diagnóstico correcto dessas patologias
pode salvar varias vidas.
Bibliografia
ABBAS, A. K. ; LICHTMAN, A. H. ; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 6.ed.
Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.

ABBAS, AK; LICHTMAN, AH; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 7° ed.,


Elsevier,
2012. Disponível em: <
http://books.google.com.br/books?
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%C3%B3citos+defensinas&source=bl&ots=JvcRh2j8jr&sig=7e904yFBMlaxjGogExO
CM
RlbT0s&hl=ptBR&sa=X&ei=ROUYU8GiDMWHkQe4xYCwDg&ved=0CEMQ6AEw
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se>. Acesso em: 28 de Janeiro de 2023

JANEWAY, C.; TRAVERS, P.; WALPORT, M.; SHLOMCHIK, M. J. Imunobiologia.


O
sistema imunológico na saúde e na doença. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

- Mayer, G; Tradução: Myres Hopkins. Imunidade inata (não específica). Disponível


em:
http://pathmicro.med.sc.edu/portuguese/immuno-port-chapter1.htm. Acesso em 28 de
Janeiro de 2023.

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