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Estuda as velocidades das reações enzimáticas e a A evolução das curvas depende essencialmente do pH,
forma como esta varia com diversos fatores: temperatura, polaridade, tipo de substrato e da
concentração de enzima.
• Temperatura
• Concentração Na situação observada observamos várias situações que
• pH podem contribuir para que não exista a formação
• Presença de Ativadores e inibidores global de + de 1 produto ao longo do tempo (equilíbrio-
velocidade nula). Por este motivo em laboratório
Na prática -> medem-se as velocidades da reação em evitamos trabalhar perto do equilíbrio, sendo medidas as
diferentes condições velocidades em condições de velocidade inicial.
Teoricamente -> constroem-se modelos matemáticos Modelo Michaelis-Menten:
que se ajustem aos resultados experimentais. Estes
modelos possuem parâmetros que têm significado
físico.
A infirmação recolhida pode: 4 variáveis = 4 concentrações: [S], [P], [E], [ES]
• Ser útil do ponto de vista experimental 4 parâmetros = 4 constantes de velocidade
• Usada para estabelecer mecanismos catalíticos
2 constantes de 1ª ordem (k1 e k2) -> uni. s-1
e identificar os aa envolvidos na catálise
2 constantes de 2ª ordem (k1 e k2) -> uni. M-1 s-1
Curvas de evolução temporal S ou P em função de t
Só se pode comparar constantes com as mesmas
A velocidade da reação é obtida através do cálculo do
unidades-> transforma-se as constantes de 2ª ordem
declive das curvas de evolução de S diminui com o
em constantes de pseudo-primeira ordem
tempo até se atingir o equilíbrio:
4 equações diferencias -> descrevem a variação
ⅆ[𝑆] ⅆ[𝑃]
𝑣=− = temporal das 4 espécies
ⅆ𝑡 ⅆ𝑡
2 equações de balanço de massas:
Substrato [S0] = [S] + [ES] + [P]
Enzima [Et] = [E] + [ES]
Hipóteses Restritivas:
Do ponto de vista laboratorial existem situações que
tem de ser validadas e só nessas condições podemos
A reação inversa torna-se predominante com a aplicar a equação de Michaelis – Menten -> pode ser
acumulação dos produtos utilizada para interpretar dados e determinar
parâmetros cinéticos:
No equilíbrio a velocidade de conversão em S e em P
iguala a velocidade de conversão de P e S v=0 • VM (velocidade máxima)
A enzima torna-se instável no decurso da reação • KM (constante de Michaelis-Menten)
• KI (constante de inibição)
O grau de saturação da enzima pelo substrato diminui à
medida que o substrato é consumido Condição de velocidade inicial (v0) -> as velocidades são
determinadas a partir da tangente na origem da curva
Os produtos da reação inibem a enzima de evolução temporal [P] vs tempo -> nestas
Qualquer combinação dos fatores anteriores condições é possível desprezar a reação de conversão
de produto em ES porque a concentração de produto
é muito baixa
Velocidades iniciais, v0
Determinação experimental: Balanço de Massas:
No início da reação S -> P ~ 0 [𝑠0 ] = [𝑠] ([𝑆] ≫ [𝐸𝑇 ])
A reação inversa é desprezada (é anulado qualquer [𝐸𝑇 ] = [𝐸] + [𝐸𝑆] -> aqui temos a conservação total
efeito dos produtos e a enzima mantém-se estável) de enzima
equilíbrio
Nas deduções estão contempladas as hipóteses
restritivas
ⅆ[𝑃]
𝑣0 = ( ) , 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 Velocidade inicial
ⅆ𝑡 0
ⅆ𝑒 [𝑆 (ℎ𝑖𝑝𝑒𝑟𝑏𝑜𝑙𝑒)] Estado
Estacionário
Estado Estacionário
2. Inibição Incompetitiva
2. Linearizações da equação:
Transportadores de eletrões:
Nicotinamida Adenina Dinucleótido (NAD+/NADH),
transportador de e- na oxidação dos nutrientes
(catabolismo)
Nicotinamida Adenina Dinucleótido Fosfato (NADPH);
transportador de e- na biossíntese (anabolismo)
NAD(P)+ + 2H+ + 2e- NAD(P)H + H+
Reação Global
M3H
𝑇 → 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 (25º) 𝑠ã𝑜 298𝐾
M2H2 𝑃 = 1𝑎𝑡𝑚
𝑅 = 1.987 ∗ 10−3 𝑘𝑐𝑎𝑙 ∗ 𝑚𝑜𝑙 −1 ∗ 𝐾 −1
MH3
M4
Convenção Q-F: substancias puras a:
Tetrâmero com subunidades H e M pH= 0 -> 𝛥𝐺 0
H4 + dominante no musculo cardíaco pH= 7 -> 𝛥𝐺 0
′
𝛥𝐺′ = 𝛥𝐺 0′ + 𝑅𝑇 ln(𝐾′𝑒𝑞) 1 𝑅𝑇 𝑑𝑜𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑒−
𝐸 ′ = 𝐸 0 − (𝑛𝐹) ln (𝑎𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑒−)
1 –Hidrólise provoca uma separação de cargas aliviando Localização: citoplasma de células cerebrais, músculos
a repulsão electroestática entre 4 cargas negativas do esqueléticos, eritrócitos
ATP Objetivo: produção de energia e de intermédios para a
2 – Fosfato inorgânico (Pi) libertado é estabilizado por biossíntese
formas de ressonância 1. Fosforilação dos intermédios
3-ADP ioniza-se libertando um p+ para o meio de baixa A carga negativa impede a saída da célula -> não há
[H+] (pH = 7) difusão através da membrana não se gasta energia a
Ex: Hidrólise do fosfoenolpiruvato (PEP) -> reacção de manter os compostos no seu interior
hidrólise é seguida por uma tautomerização espontânea do G -> G6P permite manter o gradiente de
produto. Ocorre também por ressonância do Pi
concentração
Hidrólise da fosfocreatina -> quebra da ligação P-N na
Os grupos fosforilo ativados são muito importantes na
fosfocreatina dá origem a creatina e Pi. Ambos os produtos
são estabilizados por ressonância conservação da energia metabólica (composto de
elevada energia)
Reações de Oxidação-Redução
A presença dos grupos fosfato aumenta a
Os e- armazenados sob a forma de poder redutor nos especificidade das enzimas. Os sítios ativos são
compostos NADH, NADPH, FADH2 são transferidos para específicos para os complexos de Mg2+ -> nucleótidos
espécies com + afinidade a e- -> produzindo energia (ATP)
(ATP e ADP)
Potenciais de redução (Medida de Afinidade para e-)
Os potenciais de redução são medidos relativamente ao 2. Intermédios fosforilados são convertidos em
elétrodo padrão de hidrogénio (H2) ao qual foi por compostos com elevado potencial de
convecção atribuído o valor de 0 V a pH=0. O padrão do transferência do grupo fosforilo.
elétrodo de H2 é pH= 7 é 0.414 V sendo designado E0
O potencial depende da natureza das espécies e da sua 3. Reações exergónicas são acopladas à síntese
concentração em solução por ATP por fosforilação a nível do substrato
Equação de Nernts -> relaciona o potencial de redução de
uma solução (E) com o potencial de redução padrão (E0’) e
a concentração das espécies oxidada e reduzida.
3 Fases:
2CO2 2 Acetil-
CoA
4CO2 + 4H2o
Condições aeróbias
Animais, Plantas e muitos microrganismos Piruvato -> Glucose A
A gluconeogénese não é o inverso da glicólise ->
A Glicólise nos glóbulos vermelhos:
passos irreversíveis da glicólise são contornados~
Há uma alteração da capacidade de transporte de O2,
1. Piruvato é convertido em fosfoenolpiruvato
pelo sangue em glóbulos vermelhos deficientes nas
passando por oxaloacetato (enzimas piruvato
enzimas hexocinase ou piruvato cinase.
carboxilase e fosfoenolpiruvato carboxicinase)
Ciclo de Krebs
(ciclo do ácido cítrico ou dos ácidos tricarboxílicos)
É o caminho final comum para a oxidação completa das
moléculas que fornecem energia (açucares, ácidos
gordos, aminoácidos)
são de precursores para a biossíntese (aminoácidos,
bases aromáticas, colesterol, porfirinas)
Localização:
O O2 não intervém diretamente nas reações do ciclo,
Ciclo dá-se na:
mas é necessário para reoxidar as moléculas de NADH
e FADH2 -> o ciclo do ácido cítrico só funciona em Matriz mitocondrial
condições aeróbicas
O ATP é formado na cadeia respiratória como
resultado da reoxidação dos cofatores reduzidos (NADH
e FADH2)
As reações anapleróticas
Balanço energético do ciclo de Kreps Regulação piruvato desidrogenase (PDH)
O complexo piruvato desidrogenase é:
1. Regulado alostéricamente: inibido pelos
produtos da reação, acetil-coenzimaA e NADH.
2. Inibido quando a carga energética é elevada e
os intermediários para a biossíntese abundantes
3. Inibido por modificação covalente, por
Cada unidade acetato dá origem a 10 ATP fosforilação: a cinase que catalisa a fosforilação
Os cofatores reduzidos, NADH e FADH2, são da PHD é inibida por piruvato e ATP
reoxidados na cadeia respiratória; a energia produzida é
aproveitada para formar ATP por fosforilação oxidativa:
10 NADH -> 25 ATP
2 FADH2 -> 3 ATP
-Balanço global: 1 glucose -> 6CO2
28 ATP (fosforilação oxidativa)
4 ATP (fosforilação a nível do substrato)
Em condições aeróbicas formam-se 32 ATP na
oxidação completa de uma molécula de glucose
(em condições anaeróbicas 2 ATP)
Regulação do ciclo de Krebs:
O ciclo do ácido cítrico é controlado em vários pontos
(reações irreversíveis):
1. Isocitrato desidrigenase:
Ativação alostérica por ADP e inibição por
NADH e ATP
2. α-cetoglutarato desidrogenase
Inibição por succinilCoA, NADH e ATP
Cadeia Respiratória:
Os transportadores de electrões
2. . Citocromos (Fe2+/Fe3+)
3. Proteínas de Ferro-enxofre (FeS): o ferro pode transferência de electrões do citocromo c para o
estar Fe3+ ou Fe2+ aceitador final (O2)
Contagem do ATP formado na oxidação completa da
glucose
4. Proteínas de Cobre
REACÇÕES CATALISADAS PELOS COMPLEXOS Neste caso 1 NADH citoplasmático origina 2.5 ATP
TRANSPORTADORES DE ELECTRÕES
Complexo I (principal ponto de entrada de electrões na
cadeia respiratória)