Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Relatório 2:
Estudo cinético de uma reação e aplicação da Lei de
Arrhenius
2. INTRODUÇÃO TÉORICA
Seja a reação:
aA → bB+ cC (1)
(3)
Sabemos que:
(4)
(5)
(6)
(7)
(8)
dρ dv
Observação: tem sinal contrário a porque ρ e v são inversamente
dt dt
proporcionais.
A ordem de uma reação é a soma dos expoentes aos quais estão elevadas as
concentrações, na equação de velocidade. A ordem em relação a uma espécie é o
expoente da concentração dessa espécie na equação e, é chamada de ordem parcial.
Assim, por exemplo, a reação cuja lei de velocidade é v = k[X][Y]2 é dita de primeira
ordem em relação a X, de segunda ordem quanto a Y e, portanto, de terceira ordem
global.
Sendo:
V0 = velocidade inicial;
Vm ∞ 1/Δt (12)
Sendo:
tiossulfato, pois ele reduz o iodo, voltando a existir o iodeto. Enquanto existe iodeto a
Para que não tenha formação de I2, a velocidade da reação secundária tem que
Logo:
Δ [ S 2 O−2
8 ] 1 Δ [ S2 O 3 ]
−2
(14)
=
Δt 2 Δt
Ou,
1 (
Δ [ S2 O−2
8 ]= Δ [ S 2 O 3 ]
−2
2
15 ¿
para o iodeto:
2−¿
¿
2−¿ K 1 Amido I 2+2 S O 4
→
−¿ +S 2 O ¿8
¿
2I
2−¿
¿
S 2 O8
¿
−¿
I¿
¿ (16)
2−¿
S 2 O¿8
¿
¿
¿
d¿
−¿
2−¿
¿
S2O 8
1
Δ[ ¿ )
Δt
¿
−¿¿ (17)
I
[ ¿ ¿)
log K ’+n log¿
¿
log ¿
2−¿
S2 O¿8
onde,
¿
K ’=¿
2−¿
¿
S2 O 8
onde, Δ [ ¿) .
¿
α =−log K '−log¿
−¿
¿
I
¿
A equação ¿ é uma reta com coeficiente linear α e
1
log =α −n log ¿
Δt
coeficiente angular n. Plotando-se o gráfico e encontrando-se esses valores, encontra-se
a ordem para o íon iodeto. Realiza-se o mesmo procedimento matemático para
determinar-se a ordem do íon persulfato, e logo, a ordem global da reação.
A constante de velocidade é calculada no equilíbrio da reação, quando a
expressão cinética,
Δ [ S 2 O−2
8 ] 1 Δ [ S2 O3 ]
−2
= (21)
Δt 2 Δt
ou,
1
Δ [ S2 O8 ]= Δ [ S 2 O3 ]
−2 −2
(22)
2
é verdade. Assim, pela lei de velocidade da reação, encontra-se o valor de K1.
−¿
¿
I
¿
¿ (23)
−Δ [ S 2 O 8 ]
−2
=K 1 ¿
Δt
−r A=k C aA C bB
(24)
k =A T e m RT (25)
Onde:
E 1
ln k A =ln A− ( )
R T
(26)
1
Pode-se observar que um gráfico de ln k A versus deveria produzir uma
T
reta cuja inclinação é proporcional a Energia de Ativação (Ea).
3 MATERIAIS
Béqueres;
Pipetas graduadas;
Cronômetro;
Água destilada;
Amido;
4 METODOLOGIA
1 10 1 4 1 8,6 0,4
2 10 1 4 2 8,6 0,4
3 10 1 4 3 8,6 0,4
Tabela 3 - Dados do becker B
Tabela 2 - Dados do becker A
Combinações s
Tempo (s)
A-B
105
1 459 1 113 35
2 163 tmédio= 109
3 83 118
4 78 2 126 40
5 370 tmédio= 122
6 313
7 252 100
8 168 3 188 45
tmédio= 144
Tabela 4 - Dados do primeiro experimento
Tabela 5 - Dados do segundo experimento
Ensaio Tempo (s) Temperatura (°C)
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO DO EXPERIMENTO
Combinaçõe
[I-] (mol/L) [S2O82-] (mol/L)
s
1 0,15 0,002
2 0,15 0,004
3 0,15 0,006
4 0,15 0,008
5 0,006 0,05
6 0,012 0,05
7 0,018 0,05
8 0,024 0,05
Tabela 6 - Valores de concentração para I- e S2O82-
-2
-2.3 -2.2 -2.1 -2 -1.9 -1.8 -1.7 -1.6 -1.5
-2.1
-2.2
log (1/Dt)
-2.3
f(x) = 0.52x - 1.44
-2.4
-2.5
-2.6
log (I-)
Combinaçõe
log(1/Dt) log(S2O82-)
s
1 -2,66181 -2,69897
2 -2,21219 -2,39794
3 -1,91907 -2,22184
4 -1,89209 -2,10127
Tabela 8 – Dados do gráfico do persulfato
0
-2.8 -2.7 -2.6 -2.5 -2.4 -2.3 -2.2 -2.1 -2
-0.5
-1
log (1/Dt)
-1.5
f(x) = 1.36x + 1.03
-2
-2.5
-3
log (S2O82-)
Ensai
ln K 1/T
o
- 0,0032
1
4,18 5
- 0,0031
2
4,30 9
- 0,0031
3
4,47 4
Tabela 10 - Dados do gráfico ln K x 1/T
-4
-4.05
-4.1
-4.15
-4.2 f(x) = 2615.38x - 12.67
-4.25
-4.3
-4.35
-4.4
-4.45
-4.5
0.00312 0.00314 0.00316 0.00318 0.00320 0.00322 0.00324 0.00326
Gráfico 3 - ln K x 1/T
−Ea
a= ⇒ Ea=−aR (27)
R
b
b=ln A ⇒ A=e (28)
KJ
E=−aR=−( 2615,4 ) ( 8,314 )=21,74
mol
b −12,668 −6 −1 −1
A=e =e =3,15 x 10 KJ . L mol s
6. CONCLUSÃO
O experimento foi realizado com sucesso e foi possível experimentar uma forma
clássica de determinação da energia de ativação, muito comentada na literatura
específica. O efeito da temperatura foi realmente constatado como fator de grande
relevância no valor da constante específica, já que para temperaturas maiores, teve-se
uma maior constante específica e, logo, uma maior velocidade de reação. As
observações empíricas foram constatadas, dessa forma, nesse experimento.
7. ANEXOS
−¿
S2 O 3 ¿
¿
−¿
S2 O 3 ¿
¿
Δ¿
Δ [S2O 8 ] 1
−2
= ¿
Δt 2
0,0005
=K 1 ( 0,002 ) ( 0,15 ) ⇒ K 1=0,0153
109
0,0005
=K 2 ( 0,002 ) ( 0,15 ) ⇒ K 2=0,0137
122
0,0005
=K 3 ( 0,002 ) ( 0,15 ) ⇒ K 3=0,0116
144