Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
𝑂+𝑒 ⇌𝑅
Para uma transferência eletrônica sem
transformação química:
1. Difusão 1. Difusão da espécie do seio da solução para a
𝑂∗ 𝑂∞ região de interface
𝑘𝑑,𝑂 • Coeficiente de transferência de massa: 𝑘𝑑
2. Rearranjo da atmosfera iônica (~10-8s)
Eletrodo
∆𝐺 ‡
𝑘= 𝐴′𝑒 − 𝑅𝑇
0‡
∆𝐺𝑐
0‡
∆𝐺𝑎 𝐹
𝑘𝑐 = 𝐴′𝑐 𝑒 − 𝑅𝑇
𝑒 −𝛼𝑓(𝐸−𝐸 0 ) e 𝑘𝑎 = 𝐴′𝑎 𝑒 − 𝑅𝑇
𝑒 1−𝛼 𝑓(𝐸−𝐸 0 ) 𝑓=
𝑅𝑇
Termo independente do
potencial aplicado (𝐸)
Equilíbrio Dinâmico
𝑘𝑐
𝑂+𝑒 ⇌𝑅
𝑘𝑎
Considerando a reação acima como uma etapa elementar, no equilíbrio:
Para uma situação específica em que o equilíbrio é atingido com [𝑂]∗ = [𝑅]∗
𝐸 = 𝐸 0 e 𝑘𝑐 = 𝑘𝑎 = 𝑘0
Constante de velocidade padrão ou intrínseca: medida da cinética do par redox
0) 0)
𝑖𝑐 = 𝑛𝐹A𝑘0 [𝑂]∗ 𝑒 −𝛼𝑓(𝐸𝑒𝑞 −𝐸 e 𝑖𝑎 = 𝑛𝐹𝐴𝑘0 𝑅 ∗ 𝑒 (1−𝛼)𝑓(𝐸𝑒𝑞 −𝐸
𝑖 𝐸𝑒𝑞 −𝐸 0 0
𝐼 = = 𝑛𝐹𝑘0 ( 𝑂 ∗ 𝑒 −𝛼𝑓 − 𝑅 ∗ 𝑒 (1−𝛼)𝑓(𝐸𝑒𝑞−𝐸 ) )
𝐴
Equação de Butler-Volmer
Corrente de Troca (𝑖𝑜 e 𝐼0 )
No equilíbrio a corrente catódica e anódica se igualam: 𝑖𝑐 = 𝑖𝑎 e 𝑖 = 0
Corrente de troca (𝑖0 ): 𝑖0 = 𝑖𝑐 = 𝑖𝑎
∗ −𝛼𝑓(𝐸𝑒𝑞 −𝐸 0 ) ∗ 1−𝛼 𝑓(𝐸𝑒𝑞 −𝐸 0 )
𝐹𝐴𝑘0 [𝑂] 𝑒 = 𝐹𝐴𝑘0 [𝑅] 𝑒
𝑖0 = 𝐹𝐴𝑘 0 𝐶 e 𝐼0 = 𝐹𝑘 0 𝐶
Densidade de corrente de troca
Curva Corrente x Sobrepotencial
A vantagem de trabalhar com a corrente de troca (𝑖0 ) é que a corrente pode ser
descrita em termos do quanto o potencial se desvia do equilíbrio
Sobrepotencial: 𝜂 = 𝐸 − 𝐸𝑒𝑞
0 ′
∗ −𝛼𝑓 𝐸−𝐸 𝑓(𝐸−𝐸 0′ )
𝑖 [𝑂] 𝑒 − [𝑅]∗ 𝑒 1−𝛼
=
𝑖0 [𝑂](1−𝛼) [𝑅]𝛼
𝛼 −(1−𝛼)
𝑖 [𝑂]∗ −𝛼𝑓(𝐸−𝐸0′ ) [𝑂] [𝑅]∗ 1−𝛼 𝑓(𝐸−𝐸 0′ )
[𝑂]
= 𝑒 − 𝑒
𝑖0 [𝑂] [𝑅] [𝑅] [𝑅]
−𝛼
−𝐸 0′ ) [𝑂]
𝑒 −𝛼𝑓(𝐸𝑒𝑞 =
[𝑅]
𝑂+𝑒 ⇌𝑅
𝛼 = 0,5
𝑇 = 298𝐾 Corrente limitada pela difusão
Curva 𝑖 𝑥 𝜂 na Ausência de Efeitos de Transferência de Massa
Quando a solução está em constante agitação ou a densidade de corrente é muito
baixa, a concentração das espécies na superfície do eletrodo não é muito diferente do
seio da solução
[𝑂]∗ [𝑅]∗
• Quando e assumem valores entre 0,9 e 1,1:
[𝑂] [𝑅]
𝑖 = 𝑖0 𝑒 −𝛼𝑓𝜂 − 𝑒 1−𝛼 𝑓𝜂
Efeito da Corrente de Troca
Na ausência de processos de transferência de massa, o sobrepotencial associado a uma
determinada corrente é apenas a energia de ativação necessária para ocorrer a reação
heterogênea na velocidade relacionada com esta corrente elétrica.
−𝜂 1 𝑅𝑇
= =
𝑖 𝑖0 𝑓 𝑖0 𝐹
𝑅𝑇
𝑅𝑐𝑡 =
𝑖0 𝐹
Limitações impostas
pela reação inversa
TRANSPORTE DE MASSA
Transporte de Massa
𝜕𝑥 𝜕2𝑐
=𝐷 2 (para sistemas unidimensionais)
𝜕𝑡 𝜕𝑥
𝜕𝑐
𝐼 = 𝑛𝐹𝐽 = −𝑛𝐹𝐷
𝜕𝑥
𝜕[𝑅] 𝜕[𝑂]
𝐼 = 𝑛𝐹𝐷 𝐼 = −𝑛𝐹𝐷
𝜕𝑥 𝜕𝑥
Corrente Limitada por Difusão
Para determinar como o corrente limitada por difusão varia com o tempo, utiliza-se a
Segunda Lei de Fick 2𝜕𝑐 𝜕 𝑐
=𝐷 2
𝜕𝑡 𝜕𝑥
Condições de contorno:
𝑡 = 0; 𝑐 ∗ = 𝑐 (não há reação de eletrodo, sem gradiente de concentração)
𝑡 ≥ 0; lim 𝑐 ∗ = 𝑐 (interior da solução)
𝑥→∞
𝑡 > 0 e 𝑥 = 0; 𝑐 ∗ = 0 (corrente limitada pela difusão, 𝐼𝑑 )
𝑘𝑑,𝑂 𝑘𝑐 𝑘𝑑,𝑅
𝑂 + 𝑛𝑒 → 𝑅 𝑂∞ ⇄ 𝑂∗ ⇄ 𝑅∗ ⇌ 𝑅∞
𝑘𝑎
[𝑂]∗ 𝑓 𝐸−𝐸 0
𝑛𝑅𝑇 [𝑂]∗
= 𝑒 ou 𝐸 = 𝐸 0 + ln
[𝑅]∗ 𝐹 [𝑅]∗
Relação de equilíbrio descrita pela Equação de Nerst
Solução A B C
𝑘𝑐,1 𝑘𝑐,2
Eletrodo 𝐴∗ + 𝑒 𝐵∗ +𝑒 𝐶∗
𝑘𝑎,1 𝑘𝑎,2
Caso 1
O segundo passo ocorre em potenciais muito mais negativos que o primeiro
𝑘𝑐,2 − 𝑘𝑎,2 ≪ 𝑘𝑑,𝐵
Ocorre uma redução de 1 elétron, até que o potencial aplicado seja suficientemente
negativo para a redução do segundo elétron
Duas ondas voltamétricas separadas
Caso 2
O primeiro passo é o determinante da velocidade
𝑘𝑐,2 − 𝑘𝑎,2 ≫ 𝑘𝑑,𝐵 𝐴+𝑒 →𝐵 passo determinante da velocidade
𝑘𝑐,2 ≫ 𝑘𝑎,1 𝐵+𝑒 →𝐶 rápido
A forma da onda voltamétrica é a mesma que para 𝐴 + 𝑒 → 𝐵, mas com o dobro da
corrente
Caso 3
O segundo passo é o determinante da velocidade
𝑘𝑐,2 − 𝑘𝑎,2 ≪ 𝑘𝑑,𝐵 𝐴 + 𝑒 → 𝐵 pré-equilíbrio
𝑘𝑎,1 ≪ 𝑘𝑐,2 𝐵 + 𝑒 → 𝐶 passo determinante da velocidade
Devido ao pré-equilíbrio, a onda voltamétrica é mais íngreme
O complexo ativado é mais sensível a variações no potencial e está situado a meio
caminho entre B e C
Reação Inversa
𝐶 →𝐵+𝑒 →𝐴+𝑒
Supondo que a redução siga o Caso 2:
𝐴+𝑒 →𝐵 passo determinante da velocidade
𝐵+𝑒 →𝐶 rápido
Pode ocorrer que a oxidação siga um mecanismo diferente do inverso da redução:
𝐶+𝑒 →𝐵 passo determinante da velocidade
𝐵+𝑒 →𝐴 rápido
As reações direta e inversa podem ocorrer em diferentes potenciais (energias
eletrônicas diferentes
Nunca pode-se supor que o contrário de uma reação de passos múltiplos siga o
mesmo mecanismo no sentido inverso
Reações Homogêneas Acopladas
Há reações em que a transferência de carga está associada a reações homogêneas
em solução
Ex.: A redução/oxidação de compostos orgânicos envolve a adição ou remoção de
hidrogênio
Processo CE
𝑘1 𝑘−1
Passo Químico (C): 𝐴2 ⇌ 𝐴1 𝐾=
𝑘−1 𝑘1
Passo Eletroquímico (E): 𝐴1 ± 𝑒 → 𝐴3