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Citometria de fluxo aplicada ao

diagnóstico das leucemias.


PERGUNTAS

1- O que é a citometria de fluxo e quando ela foi introduzida?

2- É responsável pela introdução das células a serem estudadas circundadas por


uma solução isotônica, alinhando-se em fila única e em um fluxo contínuo. Essa
afirmativa corresponde a:
a- ( ) Sistema Óptico
b- ( ) Sistema eletrônico
c- ( ) Sistema fluído
d- ( ) Microcomputador
PERGUNTAS

3- Qual são os tipos de marcadores celulares?

4- Quais os materiais utilizados na imunofenotipagem pela citometria de fluxo?

5-A imunofenotipagem é uma técnica capaz de identificar antígenos presentes


em diversos compartimentos celulares. Quais são eles?
ARTIGO
LEUCEMIA
A leucemia é um conjunto de neoplasias malignas complexas e diferentes
entre si originada a partir de células precursoras encontradas na medula
óssea.
O diagnóstico desse grupo é feito com base em vários parâmetros celulares,
entre eles imunofenotipagem.

Promielócito Metamielócito Mielócito


IMUNOFENOTIPAGEM

A imunofenotipagem pela citometria de fluxo no diagnóstico diferencial das


leucemias, tem contribuído nas orientações terapêuticas, prognóstico e
detecção da doença residual mínima dos pacientes.

É uma técnica rápida e multiparamétrica, permitindo que o diagnóstico


diferencial seja obtido num curto espaço de tempo, tornando mais rápido o
início do tratamento beneficiando o paciente.
CITOMETRIA DE FLUXO

A citometria de fluxo
é uma técnica que
permite através da as informações obtidas A citometria de fluxo, foi
imunofenotipagem, correspondem a uma introduzida na metade
análise individual, célula e não a valores do século XX, mas era
rápida e médios da população utilizada apenas para
multiparamétrica das total. contagem e
células sanguíneas. diferenciação das células.
CITOMETRIA E SEUS SISTEMAS

O citômetro de fluxo analisa eletronicamente os sinais gerados pelas células


em suspensão;
As células estão interceptadas por um feixe de luz(laser) contendo
comprimentos de onda específico;
Essa passagem da célula pelo laser promove uma dispersão de luz em todas
as direções;
Ligadas a um padrão que depende do tamanho, forma e estrutura celular;
CITOMETRIA E SEUS SISTEMAS

As moléculas marcadas com fluorocromo são excitadas e fluorescem;


A dispersão é coletada por detectores e dividida por refletores para tubos
fotomultiplicadores separados;
Estes tubos convertem os fótons emitidos ou resultantes do
emparelhamento, em pulsos eletrônicos que serão amplificados e
digitalizados;
CITOMETRIA E SEUS SISTEMAS

Para que ocorra a análise celular pelo citômetro de fluxo é necessário que este
seja composto pela combinação de quatro sistemas principais:
Sistema fluído:É responsável pela introdução das células a serem estudadas
circundadas por uma solução isotônica, alinhando-as em uma fila única e em
um fluxo contínuo.
Sistema óptico:É responsável por gerar e coletar sinais de luz.
Sistema eletrônico:Coleta e converte os sinais em pulsos eletrônicos.
Microcomputador:Controla todas as operações instrumentais, armazena,
apresenta e analisa todos os dados coletados pelo sistema eletrônico.
IMUNOFENOTIPAGEM NAS
LEUCEMIAS
Através da utilização de anticorpos monoclonais especificamente produzidos
contra determinantes antigênicos organizados em grupos de diferenciação,
denominados como CD (cluster differentiation) é possível caracterizar e
diferenciar as populações de células normais das anormais, além de definir
seu fenótipo e percentual das células anômalas na amostra;

Detecção da ligação antígeno/anticorpo: anticorpos monoclonais são


conjugados a substâncias fluorescentes (fluorocromos), as quais ao
passarem pelo laser produzirão uma fluorescência detectada pelo citômetro
de fluxo.
METODOLOGIA

Materiais utilizados na imunofenotipagem pela citometria de fluxo: amostras


de aspirados de medula óssea e sangue periférico;
Outros materiais que também podem ser analisados: biópsias de medula
óssea, gânglios ou tumores;
Análise: material poderá ser coletado com EDTA ou heparina
(anticoagulantes) e mantido em temperatura ambiente (analisar até 24 horas
após coleta);
Promover a lise das hemácias (cloreto de amônio), antes ou após a incubação
com anticorpos monoclonais.
METODOLOGIA

A marcação com anticorpos monoclonais pode ser realizada por duas


técnicas:
*Direta- utilizados anticorpos monoclonais previamente conjugados com
fluorocromos;
*Indireta- necessidade de realizar uma segunda incubação com anticorpos
contra imunoglobulina de camundongo, os quais, deverão estar marcados com
fluorocromo;
Tendo em vista que é a porção Fab da imunoglobulina que proporciona
especificidade ao anticorpo, é necessário que ocorra, em ambas as técnicas,
o bloqueio da porção Fc, com a finalidade de que não haja ligação
inespecífica da imunoglobulina.
HISTOGRAMA

Os dados coletados pelo


citômetro de fluxo são
apresentados como histogramas.

Para a interpretação do
histograma é considerado o
tamanho celular (FSG) e a
granulosidade citoplasmática
(SSC).
PERGUNTAS

1- O que é a citometria de fluxo e quando ela foi introduzida?


Foi introduzida na metade do século XX, era uma técnica usada somente na
contagem e análise do tamanho das células.

2- É responsável pela introdução das células a serem estudadas circundadas por


uma solução isotônica, alinhando-se em fila única e em um fluxo contínuo. Essa
afirmativa corresponde a:
a- ( ) Sistema Óptico
b- ( ) Sistema eletrônico
c- ( X ) Sistema fluído
d- ( ) Microcomputador
PERGUNTAS

3- Qual são os tipos de marcadores celulares?


Antígeno específicos para linhagem mielóide, antígeno específico para linhagem
linfóide, Antígenos específico para células NK, marcadores das células
precursoras.

4- Quais os materiais utilizados na imunofenotipagem pela citometria de fluxo?


Amostras de aspirados de medula óssea e sangue periférico.

5-A imunofenotipagem é uma técnica capaz de identificar antígenos presentes


em diversos compartimentos celulares. Quais são eles?
Superfície, citoplasma e núcleo.
REFERÊNCIAS

Animação Citometria de Fluxo. , 8 Jun. 2018. Disponível em:


<https://youtu.be/Mitt61jn1TE>. Acesso em: 18 nov. 2022

MARTINS, D. M.; GAGLIANI, L. H. Importância da citometria de fluxo no


diagnóstico diferencial das leucemias. UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 5,
n. 8, p. 5–24, 2013.
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Citometria de fluxo aplicada ao
diagnóstico das leucemias.

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