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1- Descrição da empresa

O Laboratório Escolar de Análises Clínicas da Instituição de Ensino Universidade Paulista —


UNIP dispõe de recursos para que O universitário tenha a chance de desempenhar vários
procedimentos correlacionados às práticas laboratoriais, aprendendo em vários setores; entre
eles são: Hematologia, Imunologia, Parasitologia, Microbiologia, Uroanálise, Bioquímica e
Coleta. Proporcionando conhecimento na área aos estudantes, para que assim, sejam
devidamente preparados para o mercado de trabalho, onde iram desenvolver atividades
semelhantes.

2- Fluxograma das rotinas vivenciadas

Início com
introdução
teórica em
biossegurança

Hematologia
&
Imunologia

Microbiologia Bioquímica

Uroanálise Coleta

Parasitologia
3- Produção mensal da empresa / setor

São processados diariamente em media 15 amostras por setor, resultando o total de 75


amostras por dia no laboratório e 375 semanalmente.

4 - Técnicas utilizadas em exames ou execução de serviços, de forma


Detalhada

O Laboratório Escolar de Análises Clínicas da Instituição Universidade Paulista — UNIP


possui produtos permanentes, consumos (KITS) e equipamentos exclusivos para cada setor:

• HEMATOLOGIA/IMUNOLOGIA:

No laboratório de hematologia contamos com 7 microscópios; 1 homogeneizador de sangue;


1 suporte de Westergreen (utilizado para exames como VHS); 1 centrífuga; cerca de 20
contadores de células sanguíneas; geladeira (armazenamento de amostras e reagentes);
agitador eletrônico; Kits de coloração rápida (mais utilizado em hemograma); Kits tipagem
sanguínea (contendo soros anti- A, anti-B, anti- AB e anti-D para diferenciação do tipo
sanguíneo); imuno-latex; Kit NAT HIV/HCV/HBV (utilizado em exames de HIV e hepatite);
entre outros.

• PARASITOLOGIA/MICROBIOLOGIA:

No laboratório de parasitologia/microbiologia contamos com 7 microscópios; estufa (cultivo de


células ou esterilização de materiais); geladeira (amostras); capela (manipulação de produtos
tóxicos à inalação); cabine de segurança (além de manipulação de produtos tóxicos à
inalação, protege a amostra de contaminantes externos); centrífuga; kit de coloração gram
(visualização de bactérias gram posiítivas ou negativas e suas morfologias); kit de Ágar
(utilizado para realização de meio e cultura);

• UROANÁLISE:

No laboratório de uroanálise, contamos com centrifuga; geladeira (amostra); fitas reagentes


(analise bioquímica da urina); cerca de 15 câmaras de Neubauer; 7 microscópios; pipetas;
entre outros.
• BIOQUÍMICA:

No laboratório de bioquímica, contamos com banho maria; geladeira (amostras);


espectrofotômetro (mede absorbância de soluções); Kit reagentes (proteína, albumina,
glicose); autoclave; tubos de ensaio; pipetas; entre outros.

• COLETA:

No laboratório de coleta contamos com seringas; tubos de coleta (azul — citrato de sódio;
vermelho — com ou sem ativador de coágulo; amarelo — ativador de coágulo + gel; verde
— heparina; roxo — EDTA; cinza — fluoreto de sódio + EDTA); garrotes; algodão; álcool
(assepsia); esparadrapos; entre outros.

5- Técnicas utilizadas em exames ou execução de serviços, de forma


detalhada

Hematologia:
• CONFECÇÃO DO ESFREGAÇO SANGUÍNEO:
O esfregaço de sangue é usado para avaliar a serie vermelha e as plaquetas e fazer a
contagem diferencial de leucócitos. Determina a porcentagem do número de neutrófilos,
linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. As células são contadas com o auxílio de um
microscópio e uma câmara de Neubauer das quais também são feitas as observações
morfológicas e verificação da coloração.
• . CONTAGEM DE RETICULÓCITOS:
Determina seu percentual entre as hemácias no sangue, e indica a velocidade de produção
de hemácias na medula óssea. Em um tubo de ensaio é adicionado 100ul de amostra
sanguínea do paciente e 100ul de Azul Cresil Brilhante, depois de homogeneizado é levado
ao banho maria à 37º C por 15 minutos. Depois é feito o esfregaço com a amostra
homogeneizada e depois de seca é observada em microscópio.
• DOSAGEM DE HEMOGLOBINA:

É um exame feito para medir a quantidade de hemoglobina encontrada em 100ml de sangue


total. A concentração de hemoglobina está estreitamente relacionada com a contagem de
glóbulos vermelhos, pois a hemoglobina é o principal componente dos eritrócitos.

• HEMATÓCRITO:

Consiste em determinar em porcentagem concentração de eritrócitos em uma amostra de


sangue centrifugado, ou seja, divide a parte sólida da parte liquida.
• CONTAGEM DE LEUCÓCITOS:

Consiste na determinação de leucócitos por mm³ de sangue total. Estas são células incolores
do sangue circulante, e seus precursores no tecido hematopoiético.

• ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS:

Os índices hematimétricos acompanham o resultado do hemograma. São de grande


importância no diagnóstico das anemias.

VCM: É volume corpuscular médio. Avalia o tamanho médio dos glóbulos vermelhos (GV)

HCM: É a hemoglobina corpuscular média. Avalia a concentração média de hemoglobina nos


glóbulos vermelhos (verifica se os parâmetros de coloração dos glóbulos vermelhos:
hipocromia ou hipercromia).

CHCM: É o índice que avalia a concentração de hemoglobina corpuscular médio (verifica se


os parâmetros de coloração dos glóbulos vermelhos: hipocromia ou hipercromia).

• CONTAGEM DE PLAQUETAS:

Consiste na determinação do número de plaquetas por mm³ no sangue.

• TIPAGEM SANGUÍNEA:

Se baseia na utilização da amostra Sanguínea do paciente ao contato com reagentes que


diferem o tipo sanguíneo a partir da aglutinação.

Microbiologia:

• COLORAÇÃO GRAM:

Técnica utilizada na microbiologia baseada na capacidade das paredes celulares de bactérias


gram positivas reterem o corante Cristal Violeta no plasma. Consiste na preparação da lâmina
com a função esfregaço. O primeiro passo é cobrir o esfregaço com violeta de metilina por 1
minuto e lavar em filete de água corrente; depois deve-se cobrir com Lugol para gram por 1
minuto e lavar em água corrente; em seguida preencher com álcool por 30 segundos para
descolorir a lâmina e lavar em água corrente novamente; por último é preenchido com
Safranina (fucsina fenicada com gram) por 30 segundos e lavar em agua corrente; após todo
o procedimento, deve-se deixar a lâmina secar suavemente, ou usar um auxílio de papel Filtro
limpo e visualizar no microscópio. As amostras gram positivas terão coloração roxa, e as
negativas coloração rosa.
• MEIO DE CULTURA - ÁGAR CHOCOLATE:

É amplamente utilizado para o cultivo de microrganismos exigentes, embora cresçam neste


meio quase todos os tipos de microrganismos.

• MEIO DE CULTURA - MACCONKEY:

O cristal violeta inibe o crescimento de microrganismos Gram positivos especialmente


enterococos e estafilococos. A concentração de sais de bile é relativamente baixa em
comparação com outros meios, por isso não é tão seletivo para Gram negativos, por exemplo,
o Ágar SS.

• MEIO DE CULTURA - ÁGAR SANGUE:

O meio de Ágar sangue, usando uma base rica como abaixo descrita, oferece ótimas
condições de crescimento a maioria dos microrganismos. A conservação dos eritrócitos
íntegros a formação de halos de hemólise nítidos, uteis para diferenciação de Streptococcus
spp. e Staphylococcus spp. Usado para isolamento e quantificação de microrganismos
presentes em amostras de urina. A deficiência de eletrólitos inibe o véu de cepas de Proteus.

• MEIO DE CULTURA - ÁGAR THAYER-MARTIN:

É um meio rico e superior a outros meios de cultivo destinados para o isolamento de Neisseria
gonorrhoeae e Neisseria meningitidis, pois contem em sua formula antibióticos que inibem o
crescimento de Neisserias saprófitas e outras bactérias, quando em amostras colhidas de
sítios contaminados.

• MEIO DE CULTURA - MUELLER HINTON:

Ágar padronizado por Kirby e Bauer e pelo NCCLS que oferece condições de crescimento
das principais bactérias. Meio utilizado para a realização do teste de avaliação da resistência
aos antimicrobianos pelos métodos de difusão em disco e E-test para enterobactérias, não
fermentadores, Staphylococcus. Enterococcus sp.

• MEIO DE CULTURA - ÁGAR MULLER HINTON SAGUE:

Ágar padronizado por Kirby e Bauer e pelo NCCLS que oferece condições de crescimento:
das principais bactérias. Meio utilizado para a realização do teste de avaliação da resistência
aos antimicrobianos pelos métodos de difusão em disco e E-test de cepas de Estreptococcos
Pneumoniae e estreptococos beta-hemolíticos dos grupos A, B, C e G conforme instruções
do NCCLS.
Bioquímica:

• DOSAGEM DE GLICOSE - LABTEST:

A determinação da glicose em amostras de sangue é útil na avaliação do metabolismo de


carboidratos. Sua determinação em líquidos biológicos auxilia na distinção entre processos
inflamatórios e infecciosos. É utilizado como base na realização do exame o
espectrofotômetro para analisar a absorbância, realizar cálculos, e exige muita precisão em
sua execução, pois a quantidade de amostras e reagentes pode alterar o mínimo de resultado.
Tem como finalidade o sistema enzimático para determinação da glicose no sangue, líquos e
líquidos ascético, pleural e sinovial por método cinético ou de ponto final.

• DOSAGEM DE ALBUMINA - LABTEST:

A determinação da albumina em amostras de sangue é útil na avaliação do estado nutricional


da função hepática, renal e na avaliação de doenças crônicas. É utilizado como base na
realização do exame o espectrofotômetro para analisar a absorbância, realizar cálculos, e
exige muita precisão em sua execução, pois a quantidade de amostras e reagentes pode
alterar o mínimo de resultado. Tem como finalidade o sistema para determinação da albumina
em amostras de soro por reação de ponto final.

• DOSAGEM DE PROTEÍNA - LABTEST:

A determinação das proteínas totais em amostras de sangue e outros líquidos biológicos é útil
para avaliar o estado nutricional e as alterações proteicas nas doenças. É utilizado como base
na realização do exame o espectrofotômetro para analisar a absorbância, realizar cálculos, e
exige muita precisão em sua execução, pois a quantidade de amostras e reagentes pode
alterar o mínimo de resultado. Tem como finalidade o sistema para determinação colorimétrica
das proteínas totais em amostras de sangue e líquidos pleural, sinovial e ascético por reação
de ponto final.

Uroanálise:

• URINA 24h:

É útil quando deseja-se investigar quantitativamente uma determinada substância. É coletado


todo o volume urinário ao longo de um dia, começando pelo descarte da primeira urina da
manhã e coletando todas as outros ao longo do período em um coletor maior. É feita a
inspeção física e química e a pesquisa de elementos presentes na urina. O procedimento
consiste em centrifugar 10ml de urina, pipetar 50ul na câmara de Neubauer e observar no
microscópio.
• Urina tipo 1

Conhecido como exame EAS (sigla para Elementos Anormais do Sedimento) ou parcial de
urina, é um exame que visa identificar alterações no sistema urinário e renal. O trato urinário,
formado por rins, ureteres, bexiga e uretra, é responsável por filtrar toxinas e impurezas do
nosso organismo, expelindo-as por meio da urina. Se esses órgãos não funcionam como
deveriam, muito do que deveria ser filtrado e expelido acaba se acumulando, o que pode ser
indicativo de problemas.

O exame EAS é feito com base na primeira urina da manhã, que é a mais concentrada. Com
base nela, são analisados o pH da urina e a presença de elementos estranhos — os
chamados sedimentos — que podem ser proteínas, nitritos, leucócitos, cetonas, entre outras.

A coleta da urina para o exame pode ser feita em casa e não necessita de jejum, mas deve
ser levada ao laboratório em até 2 horas para que seja analisada. O exame de urina do tipo 1
é um dos exames mais solicitados pelo médico, pois informa vários aspectos da saúde da
pessoa, além de ser bastante simples e indolor

Imunologia:

• TESTE DE HIV:

Por fase sólida, é uma técnica rápida de imunologia que possui a forma de um pente com 12
dentes, onde cada um possui uma área com anticorpos anti-imunoglobina humana para o
controle da reação, uma área com anticorpos HIV-1 e uma com antígenos HIV-2. O dente é
colocado em um recipiente que contém a amostra. As imunoglobulinas da amostra dos
exames falso negativo em teste de gravidez, após colhida, a amostra deve ser entregue ao 6
laboratório e ser analisada de 1 à 2 horas. No exame macroscópico é observado o volume,
aspecto e odor. No físico-químico é utilizado as teias reagentes, onde analisamos pH,
proteína, glicose, cetona, sangue, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, leucócitos e densidade.
No microscópio é feito a observação de no mínimo 10 campos de menor e maior aumento. À
identificação é contagem de todos os elementos presentes.

• Teste de Gravidez (hCg Látex)

HCG Látex é um teste (método direto) qualitativo para detecção de gonadotrofina conônica
(hCG) na urina, o hCG presente na amostra de urina não diluída reage imunologicamente com
anticorpos monoclonais anti-hCG.
• Proteína C Reativa

O teste baseia-se na aglutinação das partículas de látex sensibilizadas com anticorpos anti-
PCR humana (antígeno), quando misturadas com soro de pacientes contendo uma
concentração de Proteína C Reativa (PCR) igual ou superior a 5mg/L, que é uma proteína de
fase aguda.

• ASLO (Antiestreptolisina)

O teste de ÁEO baseia-se na aglutinação das partículas de látex sensibilizadas com


estreptolisina O (antígeno), quando misturadas com soro de pacientes contendo anticorpos
específicos devido à infecção por estreptococos P-hemolíticos dos grupos A e C produtores
de estreptolisina O.

• Fator Reumatoide

O Látex FR é um teste bastante sensíveis, que utiliza partículas de látex revestidas com 19G
humana altamente purificada, que quando misturadas com soro de pacientes contendo fatores
reumatoides ocorre a indicação de positivo através da aglutinação.

• Sífilis — VORL

Reação de floculação entre a suspensão antigênica do VDRL (antígenos não treponêmicos)


e as reaginas presentes na amostra analisada. À suspensão e antigênica do VDRL é
constituída de lecitina, colesterol e cardiolipina e tem semelhança imunológica com os
antígenos do Treponema pallidum.

Coleta:

• VENOPUNÇÃO:

Pode ser coletada em seringa e agulha descartável, ou com sistema a vácuo e coleta múltipla.
Os tubos utilizados são identificados como: roxo (anticoagulante EDTA), amarelo (separado
com ativador de coágulo), azul (citrato de sódio), vermelho (siliconado sem anticoagulante), e
cinza (fluoreto de sódio + EDTA). Na coleta o paciente deve estar em condições de mobilidade
normais, sentado confortavelmente com descanso para braço, o coletador deve higienizar os
braços, colocar luvas, identificar os tubos e encaixar a agulha na seringa com o auxílio de
uma pinça inspecionar o ponto da agulha e mover o embolo da seringa. Se a coleta for feita
a vácuo, deve-se rosquear a agulha no suporte com o auxílio de uma pinça, inspecionar as
vias cuidadosamente e verificar o mais adequado para punção. Fazer a assepsia do local e
puncionar a via.
Parasitologia:

• MÉTODO DE HOFFMAN:

Para pesquisadores de ovos e larvas de helmintos, deve-se fazer a homogeneização das


fezes com uma pequena quantidade de amostra e água em um recipiente pequeno com o
auxílio de uma espátula descartável para ocorrer suspensão, depois deve-se peneirar a
amostra homogeneizada com uma peneira descartável diretamente em um cálice e adicionar
água, e deixar em repouso de 2 à 24h. Com o auxílio de uma pipeta descartável, é retirada
uma pequena porção da amostra e depositada em uma lâmina, onde será analisada no
microscópio depois de adicionar uma gota de Lugol e lamínula.

• MÉTODO DE FAUST:

Para pequenos protozoários e ovos de helmintos, utiliza-se centrifugação. Deve-se diluir 10g
da amostra de fezes em 200m! de água, e filtrá-la em um cálice, depois colocar em um tubo
com tampa e centrifugar a 2500rpm por 2 minutos e descartar o sobrenadante, adicionar 2 ou
3ml de sulfato de zinco 33% no sedimento, tampar o tubo e agitar até suspender o sedimento
e centrifugar a 2500rpm novamente. Com o auxílio de uma alça, deve-se pegar a camada
superficial e depositar em uma lâmina adicionando Lugol e lâmina para depois observar em
microscópio.

• MÉTODO DE BAERMANN-MORAES:

Utilizado na pesquisa e isolamento de larvas de Strongyloides sp. de fezes e de larvas de


nematoides do solo.

• MÉTODO DE KATO KATZ:

Utilizado principalmente na pesquisa de ovos de S. Mansoni e outros helmintos. Utilização do


Kit (quantitativo — OPG).

• MÉTODOS DE RICHIE:

O Método de Ritchie (1948) é uma metodologia eficiente para diagnóstico parasitário em


matrizes ambientais, porém apresenta como desvantagem o uso do éter etílico e formaldeído,
reagentes toxicológicos para a saúde ambiental e ocupacional. Utilizado na pesquisa de cistos
de protozoários.

• MÉTODO DE WILLIS:

Utilizado na pesquisa de ovos de helmintos. Tem como fundamento a flutuação de ovos de


helmintos e cistos de protozoários em uma solução saturada de NaCl em água a 30%. É
indicado na pesquisa de ovos de helmintos e cistos de protozoários. É um método ainda
usado, mas devido à alta possibilidade de contaminar todo o local de trabalho, deve ser
abandonado. Deveria ser imediatamente proibido em hospitais, mesmo se forem empregadas
fezes preservadas. É substituído em grandes vantagens, pelos outros métodos de rotina
(sedimentação e Ritchie).

• PESQUISA DE SANGUE OCULTO:

A presença de sangue oculto nas fezes geralmente é recomendada anualmente a partir dos
40 anos de idade, em associação ao exame de toque retal, e baseia-se na observação de que
pequenos sangramentos de tumores do cólon podem causar perda crônica de sangue (em
alguns casos provocando anemia por deficiência de ferro), sendo, portanto, bastante útil como
método de triagem do carcinoma colorretal. Pode ser derivado também do trato
gastrointestinal alto, bem como do intestino delgado e do cólon.

6- Análise crítica mencionada no item anterior

OBS :CADA ALUNO DEVE FAZER SUAS PROPRIAS CRÍTICAS

7- Boas práticas de laboratório: normas e rotinas existentes

• Cuidados com o paciente: caso haja contato com o paciente, sempre tratar com
cordialidade e respeito, ouvindo atentamente suas queixas e proporcionando o suporte
necessário;
• Cuidados com a amostra: cautela no manuseio de amostras, sempre utilizar EPIS
(luvas, jaleco, máscara, etc);
• Possíveis riscos para o profissional: riscos físicos, biológicos, ergonômicos, mecânicos
e químicos;
• Comparação da eficiência e possíveis erros nos exames manuais para automatizados:
atentar-se aos calibradores e pipetagem para evitar erros analíticos;
• Durante a rotina, deve-se manter atenção ao roteiro tendo-o sempre próximo a você.
Pode ser efetuada marcação com caneta sob cada item realizado do experimento de
forma a não se perder durante a execução. Ler sempre o roteiro antes de iniciar a
prática e mesmo antes das explicações do supervisor/professor;
• Observar a localização do material e equipamentos de emergência (chuveiro, lava
olhos, etc);
• Não abrir qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo;
• Não tentar identificar um produto químico pelo odor e nem pelo sabor, e nem deixar
de utilizar os EPIS;
• Não adicionar água aos ácidos, e sim ácidos às águas.
• Sempre identificar o conteúdo presente nos frascos ou tubos utilizados no experimento
com caneta para vidros, facilitando seu descarte de forma adequada;
• Não utilizar sandálias, chinelos ou sapatos abertos e de salto dentro do laboratório.
Caso tenha cabelos longos, deve-se mantê-los presos e/ou utilizar uma touca;
• Sempre identificar o conteúdo presente nos frascos ou tubos utilizados no experimento
com caneta para vidros. Facilitando seu descarte adequado;
• Sempre manter os solventes em recipientes adequados e devidamente tampado, bem
como materiais inflamáveis longe de fontes de calor (bico de Bunsen);
• Utilizar a capela sempre quando manipular algum reagente ou solvente que libere
vapores;
• Conhecer as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de empregá-las
pela primeira vez no laboratório. Caso haja dúvidas, deve-se sempre consultar ao
supervisor/professor.

8- Nomas ligadas ao meio-ambiente e segurança: normas e rotinas


existentes

O laboratório deve implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde


(PGRSS) atendendo aos requisitos da RDC/ANVISA nº 306 de 07/12/2004, suas
atualizações, ou outro instrumento legal que venha substitui-la. O laboratório deve manter e
disponibilizar a todos os funcionários instruções escritas de biossegurança, contemplando no
mínimo: normas e conduta e segurança biológica, química, física, ocupacional e ambiental;
instruções de uso para os equipamentos de proteção individual (EPI) e de proteção coletiva
(EPC); procedimentos em caso de acidentes; manuseio e transporte de material e amostra
biológica.

O responsável técnico pelo laboratório deve documentar o nível de biossegurança dos


ambientes e/ou áreas, baseando-se nos equipamentos, microrganismos envolvidos e
procedimentos realizados, adotando as medidas de segurança cabíveis.

O laboratório deve possuir instruções de limpeza, esterilização e desinfecção das superfícies,


instalações, equipamentos e materiais. Os saneantes e os produtos usados nos processos de
limpeza e desinfecção devem ser utilizados segundo as especificações do fabricante e
estarem regularizados com junto a ANVISA/MS, de acordo com a legislação vigente.

Deve ser identificado o nome do funcionário que efetuou a coleta ou que recebeu a amostra
de forma a garantir rastreabilidade. A amostra de paciente deve ser transportada e preservada
em recipiente isotérmico, higienizável, impermeável, garantindo a sua estabilidade desde a
coleta até a realização do exame, identificado com a simbologia de risco biológico, com os
dizeres “Espécimes para Diagnóstico” e com nome do laboratório responsável pelo envio. As
cópias dos laudos de análises bem como dados brutos devem ser arquivados pelo prazo de
5 anos. O laboratório deve garantir a recuperação e disponibilidade de seus registros críticos
de modo a permitir a rastreabilidade do laudo liberado.

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004


dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

O gerenciamento do RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão,


planejados e implementados a partir de bases cientificas, técnicas, normativas e legais, com
o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um
encaminhamento seguro de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores,
preservação da saúde pública, dos recursos naturais do meio ambiente.

O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos,


materiais e humanos envolvidos no manejo dos RSS.

Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde


- PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação constante do
Apêndice I, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS.

O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta,
transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos
órgãos locais responsáveis por estas etapas.

MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerência os resíduos em seus
aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as
seguintes etapas:

SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração,


de acordo com as caraterísticas físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e riscos
envolvidos.

ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar s resíduos segregados, em sacos ou


recipientes que evitem vazamento e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade
dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo
de resíduo.

IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas de permite o reconhecimento dos


resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos
RSS.
TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até
local destinado ao armazenamento temporário ou externo com a finalidade de apresentação
para a coleta.

ARMAZENAMENTO TEMPORARIO - Consiste na guarda temporária dos recipientes


contendo resíduos já acondicionados, em local próximos aos pontos de geração, visando
agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos
geradores e o ponto destinado a apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito
armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória
a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.

TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as


características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de
contaminação de acidentes ocupacionais ou de danos ao meio ambiente. O tratamento pode
ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas
nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador
e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem
ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e
são passiveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio
ambiente.

ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a


realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os
veículos coletores.

COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS - Consistem na remoção dos RSS do abrigo de


resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final,
utilizando-se técnicas que garanta a preservação das condições de acondicionamento e a
integridade dos trabalhadores na população e no meio ambiente, devendo estar de acordo
com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.

DISPOSIÇÃO FINAL — Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado


para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com
licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997.

8 - Considerações do aluno a respeito do Estágio 2

OBS: CADA ALUNO DEVE FAZER SUA ANÁLISE PROPRIAS DO ITEM ACIMA
9- Referências Bibliográficas

À Gov.br. Ministério da Saúde. RESOLUÇÃO Nº 302, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005.


Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2005/res0302 13 10 2005
Último acesso em 28 de abril de 2022

KASVI. Tubos de coleta a vácuo na análise de sangue: padrão de cores e benefícios.


Disponível em https://kasvi.com.br/tubos-de-coleta-vacuo-analise-sangue-cores-beneficios
Último acesso em 28 de abril de 2022

ANVISA. Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Boletim Brasileiro de


Avaliação de Tecnologias em Saúde, n. 6, p. 1-13, 2008

VALTER T. MOTTA. BIOQUÍMICA CLÍNICA PARA LABORATÓRIO: PRINCIPIOS E


INTERPRETAÇÕES. 5º Edição 2009. Brochura. 382 Páginas.

AUTOLAC. Setores técnicos do laboratório de análises clinicas. Acesso em


httos://autoclac.com. br/blog/setores-tecnicos-do-laboratorio-de-analises-clinicas. Último
acesso em 28 de abril de 2022

Gov.br Ministerio d Saúde. LABORATÓRIOS CLÍNICOS E VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Acesso


em https://lacen.saude.pr.gov.br/sites/lacen/arquivos. Último acesso em 28 de abril de 2022

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