Você está na página 1de 7

LABORATÓRIO DE ANALISES CERRO BRANCO LTDA– ANÁLISES CLÍNICAS

Código:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP - 017

SETOR DE HEMATOLOGIA Setores

1. OBJETIVO
Fazer a avaliação quantitativa e qualitativa dos elementos figurados do sangue. Sofre
alterações significativas tanto nas doenças hematológicas quanto em doenças das mais variadas
patogêneses, tendo, por isso, grande valor preditivo e diagnóstico.
É composto pelos seguintes parâmetros: Contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina,
determinação do hematócrito, volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média
(HCM), concentração hemoglobínica corpuscular média (CHCM) e amplitude de distribuição dos
eritrócitos (RDW) que compõem o eritrograma; contagem de leucócitos e fórmula leucocitária que
compõem o leucograma.

2. PRINCIPIO
Os hemogramas são realizados no aparelho de automação ABX MICROS 60, com
reavaliação microscópica. O funcionamento e medidas realizadas baseiam-se na impedância elétrica
para contagem de células, na fotometria para dosagem de hemoglobina, na integração numérica para
quantificação do hematócrito.
O aparelho ABX MICROS 60 tem a capacidade mínima de análise de 60 amostras/hora, em
tubos abertos com aspiração de 10ul. A limpeza é automática da ponteira aspiradora. A Identificação
pode ser alfanumérica, numérica ou seqüencial de amostras. Sua leitura mostra contagem total de
leucócitos, contagem de hemácias, dosagem hemoglobina, hematócrito, índices hematimétricos,
RDW, contagem de plaquetas, pequeno diferencial dos leucócitos, entre linfócitos, granulados e
monócitos.

3. COLETA DA AMOSTRA
A amostra deve ser colhida em sangue total anticoagulado com EDTA, em proporção 1 gota
para 2 mL de sangue.
A colheita pode ser realizada a qualquer hora, observando as recomendações do médico
assistente. Utilizar uma das veias da fossa antecubital (basílica, cubital média, cefálica ou cefálica
acessória).
A coleta em crianças pode ser dificultada pela sua anatomia mais frágil ou por
comportamento da criança. Assim, em crianças a coleta pode ser feita por capilar, ou seja, utilizando
tubos de capilar para hematócritos e lâminas, para colher gotas de sangue após a punção.

4. RECEPÇÃO DA AMOSTRA
O paciente é chamado pela coleta na recepção e seu rascunho de exame de hemograma é
deixado no setor de hematologia. Deve-se colher no mínimo 2mL de sangue e levado imediatamente
ao setor, onde é colocada em frascos numerados com uma gota de anticoagulante EDTA e
confeccionada a lâmina e numerada de acordo com numeração do frasco.
Na coleta em crianças será colhido um tubo de hematócrito, lamina e se possível tubo
pequeno de sangue, que deve ser transferido para o frasco numerado com o EDTA. A leitura da
amostra será feita manualmente caso não tenha material necessário para leitura em automação.

5. REAGENTES E MATERIAIS
Reagente coloração: Corante de May-Grünwald-Giemsa.
Reagentes da automação:
- Detergente enzimático para limpeza e manutenção;
- Solução hemolisante para contagem diferencial de leucócitos e determinação quantitativa de
hemoglobina.
- Solução diluente para contagem e distribuição de células sanguíneas.
Materiais:
- lâminas de vidro,
- extensora para distenção de esfregaços;
- lápis para numerar lâminas;
- frascos numerados
- anticoagulante EDTA;
- tubo capilar sem e com heparina.
- Microscópio para leitura lâminas.
- Contador de células.

6. PROCEDIMENTOS PARA LEITURA DAS AMOSTRAS

CALIBRAÇAO AMOSTRA CONTROLE.


- Uma amostra deve ser escolhida entre pacientes diários com valores considerados normais e
dento dos padrões.
- A amostra deve ser passada antes da rotina diária, após preparo do aparelho, e comparada
valores do dia anterior.
- Os valores devem ser comparados com auxilio da tabela de valores, considerando seus
valores de desvio padrões para cima ou para baixo.
- Após a comparação a rotina diária deve ser iniciada no aparelho.

Leitura Automação ABX MICROS 60:


 Pegar frasco numerado com a amostra e seu respectivo rascunho;
 Homogeneizar por alguns minutos, retirar a tampa e colocar na agulha de sucção do
aparelho, apertando a placa que possui atrás da agulha.
 A agulha irá sugar a amostra e se recolher para interior do aparelho.
 O aparelho fará duas leituras da amostra e mostrará no seu visor todos os parâmetros.
 Os parâmetros devem ser copiados na ordem do rascunho.
 Caso tenha dúvida de algum resultado, repita o processo para confirmação dos resultados.
 Após é realizada a leitura da lâmina no microscópio.

Leitura Manual:
Hematócrito:
 Pegar o tubo capilar de hematócrito, levar ao fogo para selar uma das suas pontas, e colocar
no aparelho de micro-hematócrito para rodar. Deixar rodar por 3 minutos.
 Retirar do aparelho e ler na escala o valor de hematócrito da amostra.

Contagem Global de leucócitos:


 Caso tenha sido colhido alguma quantidade de sangue, a leitura dos leucócitos é feita
manualmente.
 Utiliza-se o liquido de Turk para a diluição. (0,4mL do liquido e 20µl de sangue) homogeneizar
bem.
 A leitura é feita na câmara de Neubauer. Uma lamínula é colocada sobre a câmara, e com
auxilio de uma micropipeta coloca-se a diluição abaixo dessa lamínula, cuidando para não
formar bolhas. Esperar 5 minutos a fim de que os leucócitos de depositem.
 Observar em microscópio primeiramente com a objetiva d emenor aumento, ate chegar a
objetiva de 40X. Fazer a contagem dos quadrantes e no final multiplicar por 50.
Leitura lamina
 A leitura da lamina é feita normalmente, analisando assim as plaquetas, que devem ser
contadas por campo e multiplicadas. Ver contagem diferencial de leucócitos.
7. ESFREGAÇOS E COLORAÇÃO DE LÂMINAS
O esfregaço sanguíneo é uma parte importante da avaliação hematológica.
Para obter esfregaços satisfatório, é indispensável que se tome certas precauções:
- lâminas devem estar limpas e desengorduradas;
- a gota de sangue não deve ser muito grande. Quanto maior a gota, mais espesso o
esfregaço. O ideal é uma gota de 20 microlitros.
- Colocar uma gota de sangue no final de uma lâmina apoiada em uma superfície plana.
- Com o polegar e o indicador, segura-se o final da lamina de extensão contra superfície da
primeira lâmina. Empurra-se a extensora a uma velocidade moderada para frente até que o
sangue tenha sido espelhado. Após com o lápis deve ser numerada no final do esfregaço de
acordo com o rascunho.
- As lâminas devem secar a temperatura ambiente e depois coradas para análise ao
microscópio.

Coloração lâminas:
 Colocar as lâminas no suporte sobre a pia em ordem numérica.
 Colocar algumas gotas do corante de May-Grünwald-Giemsa sobre a lâmina de modo
que cubra a mesma.
 Sobre o corante colocar a água destilada com cuidado para que não escorra todo o
corante, cobrindo toda a lâmina.
 Deixar corar durante 10 minutos. Lavar com água corrente e deixar secar.
 Observar em microscópio com objetiva de imersão.

8. DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
 O diferencial é feito em contador de células, onde cada botão corresponde a um tipo
de leucócito.
 A leitura deve ser feita em microscópio com objetiva de 40X e analise de hemácias,
avaliação de inclusões, granulações citoplasmáticas em objetiva de imersão.
 A contagem dos leucócitos deve-se iniciar pela borda lateral penetrando no corpo da
lâmina em movimento ziguezague. Contar 100 leucócitos classificando-os. Atentar para
características morfológicas, tintoriais e atípicas.
 Avaliar a série vermelha focando campos da cauda da distensão onde os eritrócitos
não se sobrepõem. Observar a forma, dimensão, coloração e empilhamento dos eritrócitos.
Verificar se os dados numéricos do resultado fornecido pelos equipamentos de automação
são comparáveis aos vistos ao microscópio. As hemácias podem apresentar diferenças de
tamanho, chamada de pecilocitose com presença de micrócitos ou de macrócitos. A diferença
de cor é vista pela falta de hemoglobina na célula em casos de anemias, chamada
hipocromia.
 Avaliar as plaquetas quanto ao número e morfologia independentemente de terem
sido solicitadas ou não.

9. VELOCIDADE DE HEMOCEDIMENTAÇÃO (VHS)


É a velocidade com o qual os glóbulos vermelhos vão para o fundo do tubo. Os glóbulos
vermelhos sedimentam por sua densidade ser maior que a do plasma, variando a velocidade de
sedimentação com alguns fatores.
Procedimentos:
- Pega –se pipeta de Westergren e a estante.
- Homogeneizar bem os 2mL de sangue com EDTA.
- Completar a pipeta até a marca 0 (zero) e colocar exatamente na vertical na estante a
temperatura ambiente, sem vribraçoes ou exposição direta À luz solar.
- Marcar no relógio marcador 60 minutos.
- Após o tempo, registra-se a distancia do topo da coluna em milímetros até a marca das
hemácias sedimentadas.

10. CELULAS LE (Lupus Eritematoso)


Um anticorpo presente na fração globulina gama do soro dos pacientes de LES, o fator “LE”,
reage com a nucleoproteína dos núcleos dos leucócitos. Nas células “LE” a estrutura da cromatina é
substituída por massa arredondada, homogênea de coloração púrpura, de tamanho variável, mas
maior que a hemácia.
Procedimentos:
- É utilizado sangue total sem anticoagulantes.
- Deixa-se em banho Maria a 37ºC por 2 horas.
- Depois com o coagulo realiza-se um esfregaço espesso e observa-se no microscópio.

11. CONTAGEM DE RETICULÓCITOS


Os reticulócitos são células vermelhas imaturas não nucleadas que contem RNA e continuam
a sintetizar hemoglobina apos a perda do núcleo.
O sangue incubado rapidamente em solução de azul cresil brilhante ou azul de metileno. No
RNA é precipitado como um complexo corante ribonucleoporteinas. Este complexo é que vai aparecer
microscopicamente como uma rede azul escura ou grânulos azuis escuros que permitem a
identificação e contagem de reticulócitos.
Procedimentos:
- Utiliza-se 100 microlitros de sangue total com uma gota de azul cresil brilhante.
- Faz-se o esfregaço sanguineo. Conta-se o numero de retoculocitos em 10 campos diferentes.
- 10 campos = total /10 = número de reticulocitos %.

Valor de referência:
0,5-2,0%

12. LIMPEZA APARELHO DE AUTOMAÇAO


- Com as setas colocar no item 4 SERVICE.
- Abrir a porta do aparelho.
- Com as setas colocar item 2 DREAT CHAMBERS.
- Clicar duas vezes em cima do mesmo para drenagem total das câmaras.
- Com auxilio de uma seringa colocar 3ml de hipoclorito nas duas câmaras.
- Ir na opção 1 BECK FLUSH.
- Voltar na opção 2 para drenar novamente as câmaras, duas vezes mais ou menos ate que
drene todo o hipoclorito.
- Após vai ate o item 8 AUTO CLEAN.
- Esperar o tempo do aparelho, e após o termino voltar até o menu principal utilizando tecla
ESC.
- Apertar o botal Stand by para o desligamento do aparelho.
- Após seu termino, desligar no botão ON/OFF.

13. CALIBRAÇAO DE COEFICIENTES APARELHO DE AUTOMAÇAO.


- Em menu principal ir em calibração
- Clicar item 2 COEFICIENTES.
- CLICAR EM 1 CALIB COEFICIENTES.
- COLOCAR O PASSOWORD : 123 ENTER.
- Abrirá lista dos coeficientes, com as setas colocar no coeficiente desejado, colocar ENTER.
- Digitar na primeira linha o fator a ser modificado, de acordo com valor já existente,
aumentando-o ou diminuindo-o.
- Após a modificação coloca ESC pra sair ate a pagina principal.
- Passar a amostra controle e verificar os índices modificados.

14. SIGNIFICADO CLÍNICO

Hemograma é um exame que avalia as células sanguíneas de um paciente, ou seja, as da


série branca e vermelha, contagem de plaquetas, reticulócitos e índices hematológicos.1 O exame é
requerido pelo profissional de saúde para diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença. Um
hemograma é constituído pela contagem das células brancas (leucócitos), células vermelhas
(hemácias), hemoglobina (Hb), hematócrito (Ht), índices das células vermelhas, e contagem de
plaquetas. Hemograma Completo consiste do hemograma mais a contagem diferencial dos
leucócitos.
As células circulantes no sangue são divididas em três tipos: células vermelhas (hemácias ou
eritrócitos), células brancas (ou leucócitos) e plaquetas (ou trombócitos).
O sangue do indivíduo é colhido com anticoagulante (EDTA) ou mistura de Paul-Heller, para se
evitar sua coagulação. Após a coleta com seringa descartável, o sangue é transferido para um tubo
de ensaio de vidro, que deverá ser rotulado com o nome do paciente e lacrado com tampa. Não é
necessário jejum, mas recomenda-se 24 horas sem prática de exercícios físicos e 48 horas sem
consumo de bebida alcoólica. Deve-se perguntar ao paciente se faz uso de algum medicamento, ou
se fez uso nas horas antecedentes ao exame, pois alguns remédios podem interferir nos resultados
do exame.
O exame pode ser ealizado por procedimentos manuais ou automatizados. As contagens
manuais do número de hemácias, plaquetas e leucócitos podem serem feitas em câmara de
Neubauer, após uma diluição prévia do sangue. O método dificilmente é usado, sendo usado em
poucos casos de dúvidas da metodologia automática .
O esfregaço de sangue é usado para fazer uma diferenciação entre os leucócitos, isto é, fazer
uma contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, chegando-se a
uma porcentagem de cada célula encontrada, processo usado também para avaliar a série vermelha
e as plaquetas. É feito com uma pequena gota de sangue posta sobre uma lâmina de vidro onde o
técnico fará um esfregaço, arrastando a gota de sangue com outra lâmina para formar uma película.
O sangue tem que ser homogeneizado antes de se fazer o esfregaço para que as células estejam
bem distribuídas. O esfregaço é corado com Leishman ou Giemsa e observado em microscópio.
A vantagem de se fazer um esfregaço é que algumas células podem ser contadas erradamente
pelos processos automáticos. Alguns aparelhos não contam células imaturas e podem levar a um erro
quanto a um diagnóstico de leucemia.
Hoje em dia o hemograma é feito em aparelhos que usam uma pequena quantidade de
sangue. Há dois sensores principais: um detector de luz e um de impedância elétrica.
As células brancas, ou leucócitos, podem ser contadas baseando-se em seu tamanho ou
avaliando-se suas características. Quando a contagem é baseada no tamanho das células, o
aparelho as diferencia por 3 tipos: células pequenas (linfócitos), células médias (neutrófilos,
eosinófilos e basófilos) e células grandes (monócitos). Esse primeiro tipo de aparelho requer uma
contagem manual de células, pois não diferencia as células de tamanho médio, podendo omitir uma
eosinofilia, por exemplo.
Em relação a série vermelha, o aparelho mede a quantidade de hemoglobina, o número de
hemácias e o tamanho destas, realizando cálculos para chegar ao valor do hematócrito e os outros
índices hematimétricos. As plaquetas também são contadas por aparelhos.
O Eritrograma é o estudo da série vermelha (eritrócitos ou hemácias).
Os resultados a serem avaliados são:
 Número de glóbulos vermelhos: Os valores normais variam de acordo com o sexo e com a
idade. Valores normais: Homem de 5.000.000 - 5.500.000, Mulher de 4.500.000 - 5.000.000.
Seu resultado é dado em número por mililitro (ml).
 Hematócrito: É um índice, calculado em porcentagem, definido pelo volume de todas as
hemácias de uma amostra sobre o volume total desta amostra (que contém, além das
hemácias, os leucócitos, as plaquetas e, é claro, o plasma, que geralmente representa mais
de 50% do volume total da amostra). Os valores variam com o sexo e com a idade. Valores:
Homem de 40 - 50% e Mulher de 36 - 45%. Recém-nascidos tem valores altos que vão
abaixando com a idade até o valor normal de um adulto.
 Hemoglobina: é considerado anemia quando um adulto apresentar Hb < 12,5g/dl, uma
criança de 6 meses a 6 anos Hb < 11g/dl e crianças de 6 anos a 14 anos, uma Hb < 12g/dl.
 VCM (Volume Corpuscular Médio): é o índice que ajuda na observação do tamanho das
hemácias e no diagnóstico da anemia: se pequenas são consideradas microcíticas (< 80fl,
para adultos), se grandes consideradas macrocíticas(> 96fl, para adultos) e se são normais,
normocíticas (80 - 96fl). Anisocitose: é denominação que se dá quando há alteração no
tamanho das hemácias. As anemais microcíticas mais comuns são a ferropriva e as
síndromes talassêmicas. As anemias macrocíticas mais comuns são as anemia
megaloblástica e perniciosa. O resultado do VCM é dado em fentolitro.
 HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): é o peso da hemoglobina na hémácia. Seu
resultado é dado em picogramas. O intervalo normal é 26-34pg
 CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média): é a concentração da
hemoglobina dentro de uma hemácia. O intervalo normal é de 32 - 36g/dl. Como a coloração
da hemácia depende da quantidade de hemoglobina elas são chamadas de hipocrômicas (<
32), hipercrômicas (> 36) e hemácias normocrômicas (no intervalo de normalidade). É
importante observar que na esferocitose o CHCM geralmente é elevado.
 RDW (Red Cell Distribution Width): é um índice que indica a anisocitose (variação de
tamanho), sendo o normal de 11 a 14%, representando a percentagem de variação dos
volumes obtidos. Nem todos os laboratórios fornecem o seu resultado no hemograma.
O Leucograma é o estudo da série branca (ou leucócitos), faz-se uma contagem total dos
leucócitos e uma contagem diferencial contando-se 100 células. O adulto normalmente apresenta de
5.000-10.000 leucócitos por 1 mm³ de sangue.
Na Contagem diferencial de leucócitos de um paciente normal as células encontradas são:
Monócitos (aumentados em infecções virais, leucemia mielomonocítica crônica e após
quimioterapia); Linfócitos (predominante em crianças, em adultos o aumento é indicio de infecção
viral ou leucemia linfocitica); Eosinófilos (aumento em precessos alérgicos ou parasitoses);
Basófilos (encontrado em uma célula somente em individuo normal, aumenta em processos
alérgicos; Neutrófilos (célula mais encontrada, aumento indica infecção bacteriana, mas pode estar
aumentada em infecção viral.
As Plaquetas são observadas em relação à quantidade e a seu tamanho. Seu número
normal é de 150.000 à 400.000 por microlitro de sangue. A contagem de plaquetas é feita pelo
método automático. A maioria dos laboratórios usam aparelhos cuja contagem de plaquetas se faz no
mesmo canal de contagens de hemácias, sendo que a diferenciação de ambas se dá pelo volume
(plaquetas são menores que 20 fl e hemácias maiores que 30 fl). Os erros mais comuns em uma
contagem automática são: aparelhos mal calibrados e problemas na coleta do sangue. A coleta
correta é muito importante. Uma coleta muito lenta, agitação errada do sangue colhido, entre outros
problemas, podem fazer com que as plaquetas se agrupem e, ao realizar a contagem em aparelhos,
seu número se torne diminuído. O agrupamento de plaquetas não é um sinal clínico.

Revisado por : CATIUSCIA SILVA DA SILVA CRBM:3002


Data: 10/11/2022.

Você também pode gostar